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Capítulo 7

"E com toda essa bagagem, a vida é uma viagem. O destino é você quem escolhe. Não demore"

Eu parei para pensar em tudo o que aconteceu nos últimos meses. Cada detalhe, sem deixa passar absolutamente nada. Se eu fosse uma pessoa mística, provavelmente eu diria que o destino resolveu agir me guiando até o amor, apresentando-me ao Alex. O fato de tudo se encaixar, de sempre por algum motivo eu e Alex estarmos juntos sem nada estar planejado. Qualquer pessoa diria sermos predestinados um para o outro. Porém, depois de acreditar em tantas coincidências como situações inexplicáveis, ou como uma conspiração do universo a meu favor, e me enganar, cheguei a conclusão de que o destino seria mais um armadilha da sociedade de manipular corações indefesos. Por causa disso, abraçando a ideia ser mera coincidência, eu entendi que a minha ligação com Alex era puramente psicologia, ou nada além de biologia. Talvez eu estivesse carente, ou com certo medo de morar fora do país e pensei até que fosse a minha mania absurda de se apegar às pessoas, as quais eu estabeleço uma rotina.Eu sempre fui esse tipo de pessoa, apegada à rotina e com medo do novo. Mas era um medo que eu precisava enfrentar, e então eu decidi morar fora. Nada nem ninguém iriam mudar essa minha ideia, ela estava firmada na minha cabeça.

A minha relação com Alex teria que ser puramente atração e eu aprenderia a me desapegar dele com o tempo. E se fosse atração eu tinha duas opções: deixar acontecer e me livrar de uma vez desse sentimento, ou afastar cada vez mais e tentar controlá-lo o máximo possível para não aflorar qualquer outro sentimento que pudesse surgir. Fiquei com a segunda opção, embora Alex fosse quase irresistível, ou totalmente.

O dia da entrevista havia chegado e u estava completamente ansiosa para começar logo, mais ainda, para o que os meses passassem e eu pudesse me livrar da apresentação. Cheguei ao escritório do Doutor Philips, um grande escritório, o qual ele dividia com alguns membros de sua família. Ele deveria ter uns quarenta anos, nada mais que isso, usava óculos, com a barba por fazer e, apesar dos cabelos ainda escuros, havia uns pelinhos brancos que insistiam em aparecer. Era um homem simpático e engraçado, deixando toda aquela situação mais descontraída.

Fui para a sua sala e com certeza, se eu chegasse a abrir um escritório, minha sala seria como a dele. Fiquei encantada com a disposição dos móveis, toda a decoração, cada material era de extrema qualidade. Sua mesa era de mogno, mas não era uma mesa qualquer, ela tinha um brilho surpreendente. Nela havia alguns porta-retratos que eu julguei ser de sua família, sua esposa e dois filhos pequenos.

Estava sentada à mesa admirada com toda aquela decoração, quando ele me desperta.

- Gostou da minha sala? - ele pergunta.

- Oh me desculpa, nem dei atenção direito ao senhor. - estendo a mão. - Sou Elizabeth, muito prazer. – Doutor Philips aperta minha mão e sorri:

- Não precisa de toda essa formalidade. Vejo que gostou da minha sala. - ele observa.

- Ela é linda, muito bonita. O contraste entre o vidro e a madeira realmente fica incrível. E essa estante cheia de livros, eu ia ficar louca. - digo toda animada.

- Para quem é da área do direito, se interessa bastante por decoração.

- Eu trabalho numa empresa de ambientes planejados, então estou sendo influenciada de algum jeito, mas o direito é a minha paixão. Ele sorri novamente.

-Minha decoração foi toda planejada pela Becker's planejados. – informou. Dou um engasgada não acreditando.

- Pois é lá que eu trabalho.

- Esse mundo é mesmo pequeno demais. Mas me diga, por que ainda não está fazendo um estágio? - questionou Doutor Philips.

- Eu até tentei, mas hoje em dia está muito difícil de achar estágios sem uma indicação, ainda mais no meu caso sem qualificação, experiência ou coisas do tipo.

- Entendi. - respondeu ele. - Já sabe em que área vai atuar?

- Quero ser advogada, trabalhar na área cível e incluir família.

- Interessante. - ele se aproxima. – Mas vou lhe contar um segredo, direito empresarial é o melhor ramo. - diz ele rindo.

- O senhor não me leve a mal, mas não dou muito bem com Direito Empresarial. Inclusive reprovei nessa matéria. – reviro os olhos, constrangida.

- Pois então vamos à entrevista e eu vou tentar lhe mostrar que empresarial não é tão difícil assim. Além do mais vou te ajudar a conseguir nota máxima nesse seu trabalho.

...

- Muito obrigada Doutor, com certeza vai ser a melhor apresentação. - afirmo com um sorriso satisfeito.

- Elizabeth, eu conheci um pouco de você, e você me parece ser uma garota muito esforçada. Meu irmão está precisando de uma estagiária no período da manhã, e por coincidência da área de família, gostaria de fazer uma experiência?

- Seria o máximo. - respondi animada. - Mas na quarta e na quinta eu tenho aula de manhã. – aviso um pouco decepcionada.

- Tudo bem, a estagiária dele sairá em Junho, até lá tenho certeza que você já concluiu suas aulas.

- Sim claro. Se for assim, eu aceito, o que eu tenho que fazer? - pergunto parecendo uma pessoa que acabara de ganhar na loteria.

- Entregue um currículo a seu currículo a meu irmão e espere ser chamada. Pode entregá-lo por e-mail se preferir.

- Irei mandar hoje mesmo, doutor, mais uma vez obrigada.

Eu trabalharia em dois empregos e ganharia um pouco mais podendo assim, juntar minhas economias para viver bem na Alemanha. Tudo estava se ajeitando e por mais que em alguns momentos pendiam para um lado oposto o qual eu estava disposta a seguir, eu sabia das minhas escolhas e eu iria me agarrar a elas com todo o meu coração.

Antes de chegar em casa eu resolvi dar uma passada no mercado, estava precisando fazer umas compras para abastecer a geladeira. Por ser sozinha, não costumava a cozinhar com frequência, embora adorasse. Provavelmente deveria ter puxado a Dona Branca, seu gosto por cozinhar era de se ficar admirado. Resolvi comprar o trivial, arroz, feijão, ovos, batatas, macarrão, e carne, coisas as quais não podem faltar. Alex tinha assanhado meu estômago, e eu fiquei com uma vontade enorme de comer macarrão com molho vermelho, mas pelo horário, eu teria que deixar para uma outra ocasião.

Na fila do caixa eu encontro Peter parado logo atrás de mim. Eu não notado a sua presença, apenas quando ele me chamou.
- Como vai Liza?
- Vou bem e você?
- Ótimo. - Peter responde. Dou um sorriso um pouco tímido e ele continua:
- Vai ao acampamento? - ele pergunta.
- Ah, claro, com toda a certeza. Eu e as meninas estamos muito animadas e ansiosas. – confirmo enquanto coloco as compras na esteira.
- Pois então o destino será generoso comigo mais uma vez e me dará a honra de ter a sua presença no acampamento. - ele diz. Eu sorrio para ele completamente sem graça:

- Até parece. – Reviro os olhos fazendo a modesta.

A moça do caixa então embala as minhas compras e eu me despeço de Peter.

-Bom, eu já vou indo, a gente se vê.
- Espera! Eu te acompanho. - diz enquanto passa a sua compra.

Fomos indo em direção ao estacionamento sem dizer uma palavra. Abri a porta de trás para guardar as mercadorias e fechei a porta abrindo a do motorista na tentativa de me despedir de Peter.

- Então. A gente se vê.
- Está com pressa? - pergunta.
- Um pouco. - respondo. E de fato eu estava, precisava arrumar tantas coisas entes de ir para o trabalho.
- Tudo bem, não irei atrapalhar.
Ameaço entrar no carro, mas ele fecha a porta.
- Sai comigo qualquer dia desses?
Olho para o nada tentando procurar uma resposta. Encontros me davam agonia. Eu sabia para o que eles levavam e eu definitivamente não estava disposta.
- Claro. - dou um falso sorriso, sem a mínima vontade.
- Sábado ás oito? Como eu sei que você não vai me dizer seu endereço a gente marca um encontro pode ser?
Mordo o lábio em sinal de dúvida:
- E se eu tiver um imprevisto? Me passa seu telefone e então eu te ligo.
- Ótimo. - exclama.
Assim que termino de anotar seu número tento novamente entrar no carro, mas ele insiste segurando a porta. Peter se aproxima e deposita um beijo no canto dos meus lábios.

- Parece que o destino nos quer juntos. – ele conclui.

"Não, se depender de mim".

Finalmente consigo ir embora. É muito difícil ser legal quando a sua vontade era dizer "não, eu não quero sair com você, não gosto de encontros formais".
Peter era um bom rapaz, mas infelizmente se eu lhe correspondesse seria mais um o qual eu teria que lidar.

Coloco o carro no estacionamento do prédio e pego minhas compras, subo até a portaria para checar a correspondência e dou de cara com Alex segurando uma sacola.

- O que faz aqui? - pergunto surpresa. Ele olha as minhas sacolas.
-Fez compras? – deduz. Faço que sim com a cabeça e ele se aproxima pegando as sacolas de minhas mãos.
- Vem. Eu te ajudo. – Sem que eu pudesse dizer alguma coisa ele foi entrando no elevador.

- Não precisava ter pegado as sacolas, era pouca coisa. - digo enquanto ele as coloca na mesa.
- Não foi nada demais.
- E então?
- Ah claro. Eu, bem. - ele começa um pouco receoso. - Fiz macarrão e resolvi trazer. É com molho vermelho, eu não sabia qual era o seu preferido.

Eu levanto uma sobrancelha enquanto tento digerir o que ele acabara de me dizer. Ele estava a minha frente esperando loucamente por uma resposta.

- Você fez macarrão? – duvido.
- Fiz. Pode não parecer, mas eu sei fazer algumas coisas. Toma. – Alex me entrega as sacolas. - Pela hora deve estar um pouco frio. E se não se importa eu gostaria de ficar para ver o seu caso de amor com ele. - Alex ri.
- Tudo bem. - respondo ainda surpresa.

Coloquei o macarrão no microondas e Alex me ajudou a guardar as compras me dizendo coisas aleatórias e em seguida me ajudou a arrumar a mesa. Parecíamos dois casais recém-casados. Na hora eu nem estava me importando, apenas concentrada demais no macarrão que estava delicioso.

- Tem certeza que foi você quem fez? - Acho que foi a Naná. – o olho, desconfiada.
Ele ergue uma sobrancelha:
- Está duvidando dos meus dotes culinários?
- Eu? - aponto para mim. – Imagina. Eu jamais faria isso. - ironizo. Ele então solta uma risada.
- Confesso que não tenho costume de cozinhar. Pra falar a verdade sei fritar ovos muito bem. Confesso que pedi ajuda a Naná, mas eu fiz questão de fazer a maior parte. - ele sorri envergonhado. Eu desvio o olhar direcionado a ele e volto a me concentrar no macarrão. Meu rosto estampava que eu tinha ficado sem graça.
- Obrigada. Você meio que leu meus pensamentos.
- Como assim? - pergunta limpando a boca.
- Estava pensando em fazer hoje, mas pela hora não iria dar tempo. Alex me olha e começa a rir. E eu fico preocupada se há algo errado.

- Está sujo aqui. - ele indica e começa a limpar. - Eu não lembro ter feito lambança quando comi estrogonofe - brinca.
Abaixei o rosto que eu sentia pegar fogo. Senti um frio percorrer a espinha, mas logo dei uma risada:
- Com toda certeza você é pior
- Não sou eu que de sujei a boca.
Olhei para ele e vi que havia algo errado em sua camisa:
- Nem fui eu quem sujou a camisa.

Alex a olha frustrado e um pouco irritado.
-Droga, eu ia com essa camisa trabalhar.
Não aguentei e dei risada, ele também acabou rindo.
- Faz o seguinte, tira a camisa, a gente lava a mancha com detergente e depois seca com secador de cabelo.
Aqueles olhos verdes me olham com certa dúvida.
- Vem! – chamo-o levantando da mesa. - Vai funcionar, eu prometo.
Fomos para a lavanderia e Alex começou a tirar sua camisa. Enquanto desabotoava a camisa, passava ideias nem um pouco castas em minha cabeça. A malícia havia invadido meus pensamentos, e quando chegou ao último botão, desviei o olhar tentando afastar meus devaneios. Alex entregou a camisa a mim e involuntariamente eu reparei seu corpo. Começo a pensar na minha reflexão do dia e cogito a possibilidade de me contentar com a primeira opção, de me entregar de uma vez e de apagar todo o fogo que me consumia quando eu estava perto dele. "Pense bem no que irá fazer. O arrependimento é um castigo muito ruim e sem volta".
Pego sua camisa e a levo ao tanque, jogo um pouco de água na mancha e a esfrego com um pouco de detergente. Alex acompanha tudo de perto, como sempre muito interessado. Aos poucos a mancha vai saindo, enxaguo delicadamente para não molhar a roupa inteira. Viro a camisa em sua direção e a entrego para que Alex a segurasse.
- Vem! Vou pegar o secador.
Levei Alex até o meu quarto e peguei o secador de cabelo, pedindo para que ele a deixasse reta enquanto eu a esticava e começava a secar.

- Viu. Eu disse que ia dar certo.

Ele nem liga para camisa e me olha com um sorriso malicioso no rosto. "Droga, esquece que está sem camisa, que está no meu quarto. Finge que essa cama não existe e pare de ler meus pensamentos, obrigada".

Alex deixou a camisa cair e eu tinha certeza que era de propósito, pois a mesma caiu perto dos meus pés. Ele se aproximou para pega-lá e quando levantou, estávamos apenas alguns centímetros, longe um do outro. Encarávamos e nossos olhos pareciam dançar num ritmo descompassado, meu coração já estava dando piruetas e meu corpo inteiro paralisado. "É agora, já era, está tudo perdido".

O telefone tocou fazendo os meus sentidos voltarem a funcionar normalmente. Afastei-me para atendê-lo e por ironia era engano.
"Valeu telefone, te devo uma".

Um mix de arrependimento e alívio tomou conta de mim. Jurava que o telefone não tocasse, provavelmente estaríamos nos aventurando em cima da minha cama. Definitivamente teria que aprender a controlar mais meus instintos.
Alex se ofereceu para me dar carona mais uma vez, mas eu insisti em ir com meu carro. Alex e eu sozinhos era uma passagem incrível para pensamentos maliciosos e nem um pouco comedidos.

Contei para as meninas na faculdade tudo o que havia acontecido no meu dia e como já era de se esperar, ficaram bobas com um sorriso no rosto achando que tudo aquilo era obra do destino.

-Liza, Liza! Isso é o destino dizendo que Alex será o pai dos seus filhos, aceita que dói menos. - disse Back.
- Eu não acredito em destino, você sabe muito bem disso. Essas coisas são bobagens pra nos deixarem iludidas.
- Ai Liza, vai me dizer que você não sente nada quando está perto do Alex? - pergunta Kate.
-Não, não sinto absolutamente nada, só raiva. – minto.
- Para que eu sei muito bem que vocês se entenderam. - lembrou Sam.
- Tá, mas não, obrigada. Eu vejo Alex todos os dias. Isso poderia me levar a sentimentos que eu não quero.
- Liza, não da pra lutar contra seu coração, nem com o seu corpo. Pelo menos não por muito tempo. - avisou Sam.
-Vocês estão dizendo muitas bobagens, podemos mudar de assunto?
Kate então toma a posição:
- Gente! Acho que estou apaixonada.
- Oh Meu Deus! Uma iludida. - digo revirando os olhos
- Cala a boca Liza! - repreende Back.
- Liza, não seja estraga prazer. - Kate fez bico.
Faço sinal com as mãos de redenção.
- O Mat e eu saímos. Ele foi tão fofo, tão carinhoso comigo. Me levou para jantar e depois... - ela dá uma pausa e suspira. Eu sabia muito bem o que acontecera depois.
- Você foi a sobremesa. - concluo a interrompendo.
- Liza, como você é insensível. - afirmou Sam.
- E vocês são todas iludidas, isso sim. – retruquei.
- Um dia você vai encontrar alguém que irá te deixar iludida também tá. - Kate profetizou.
- Eu já encontrei. - elas me olham surpresa. - Sete por falta de um. E agora eu sou a insensível da história. - digo com um certo nó na garganta, mas tento disfarçar.
As meninas permanecem em silêncio. Elas sabiam parte do meu passado, e o quanto isso me magoara. Porém eu preferia simplesmente ignorar e não ficar remoendo. Mas tocar no assunto às vezes me incomodava.

Não queria que minhas amigas fossem como eu. Pelo contrário, eu torcia para que diferente de mim, elas pudessem encontrar alguém que cuidasse delas e as respeitassem. Mais ainda, que não as fizesse sofrer. Por mais que eu tentasse negar, elas tinham razão, não dá pra controlar o coração, mas eu tinha que deixar minha cabeça funcionando para meu corpo não padecer. Eu deveria tomar uma atitude, rápido, e seria na festa de Daniel.

...

Olá pessoas, como vão? Estão gostando do livro? Não deixem de votar e comentar, a opinião de vocês é muito importante. Beijooos

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