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Capítulo 2


A festa estava lotada como já era de se esperar. Música tocando com o volume extremamente alto e bebida a vontade. Chegamos dando uma olhada geral para as pessoas que estavam, cumprimentamos algumas no meio do caminho e fomos direto ao bar.

- Uma dose de tequila. – pedi.

- Ei Liza, vai com calma. – pediu Sam. – Você está dirigindo, esqueceu?

- Relaxa Sam. É só uma tequila. E uma cervejinha, é claro. – disse virando uma dose e pegando a minha cerveja.

- Gente!Estou apaixonada. – Kate diz e eu reviro os olhos. Ela encarava três rapazes que estavam um tanto isolado. Desencosto-me da mesa do bar e olho para a direção em que ela estava olhando.

- Aquele ali é o Mateus. – falei.

- O moreno um pouco mais alto que eu, de camisa azul?

- Kate, qualquer um é mais alto que você. – brinquei. – Mas, sim, é ele mesmo.

- De onde conhece ele? Ele é demais. – Kate suspira e sussurra a última frase.

- Ele estuda de manhã. Faço empresarial com ele e inclusive é do meu grupo no seminário. – expliquei.

- Ele é bonito, Kate. – opinou Back.

- Me apresenta ele, Liza? Por favor. – Kate praticamente implorou com as duas mãos juntas.

- O que? Pra quê?

- Ora, pra eu conversar com ele. Não sei porquê, mas alguma coisa me diz que ele é o homem da minha vida. – ela diz animada.

- Kate, você diz isso de todos os rapazes que você acha bonito. – lembro-a e ela me olha brava.

- Eu sei, mas é diferente. Por favor, Liza.

- Kate, por Deus, você sabe o que vai acontecer depois, não sabe? Você vai ficar apaixonada e ele vai sumir na primeira oportunidade.

- Liza, deixa de ser insensível. – repreende-me Back.

- Não é questão de ser insensível, mas sim, realista.

- Quero correr o risco. – afirmou Kate enquanto eu bufava por ela ser tão ingênua.

Seguro sua mão e vou até onde Mateus se encontra e a medida que eu me aproximo ele me olha com um sorriso no rosto. Apresento as minhas amigas assim como ele apresenta o deles e começamos a conversar.

Durante esse tempo, eu percebo que um dos amigos de Mateus, Peter, não parava de me olhar. Ele era bonito, os cabelos bem pretos e os olhos cor de mel, com um leve sorriso no rosto. Senti-me um pouco desconfortável, mas decidi paquerá-lo também. Ele se aproximou de mim e começou a conversar comigo.

- Está gostando da festa?

- Eu acabei de chegar, não tem como dizer. – respondo.

- Eu também estou gostando, obrigada por perguntar. – Peter ironiza.

- Desculpa, não sei ser muito simpática com quem não conheço. – pressiono os lábios.

- Bem, eu sou o Peter, amigo de Mat, e você é Liza que faz aula de direito empresarial com Mat. Enquanto eu faço agronomia, e tenho vinte e três anos. Acho que dá pra você ser mais simpática comigo agora, certo? – dou um sorriso pela sua graça e tento ceder.

- Aproveita que hoje é o seu dia de sorte. – digo dando um último gole em minha cerveja.

- Já que me deu a honra de ser legal comigo, eu poderia lhe pagar uma bebida, o que você acha?

- Eu agradeço, mas no momento não. Eu preciso pegar leve.

- E que tal uma dança? – ele sugere.

- Eu não sei dançar. – dou um sorriso tímido.

- Eu também não. – Ele diz e nós dois rimos.

- Você iria se arrepender por isso. – o alerto.

- Eu quero correr esse risco. Por favor, eu estou indo embora, daqui a pouco.

- Por que? – questionei.

- Meu irmão precisa do carro. E então? – ele estende sua mão.

- Está bem. – digo relutante.

Com uma mão ele segurou a minha, e com a outra, foi direto a minha cintura, e num ritmo não muito lento, mas também não muito rápido, foi me conduzindo a dança. Peter havia mentido quanto ao não saber dançar, ele dançava muito bem o que me deixava ainda mais constrangida.

- Não tenha medo. Só... Sinta a música. – sussurrou em meu ouvido.

Consegui não cometer erros muito graves. Ele havia conseguido o inusitado que era me fazer dançar. Segurou as minhas mãos até o alto a fim de me girar e em passo contidos e um tanto perdidos, eu fui girando.

- Você é um completo mentiroso, sabia? – finjo estar brava.

- E você é encantadora. – ele diz e a música para. – Agora eu tenho realmente que ir.

- Oh, tudo bem.

- Certo. – ele se aproxima e deposita um beijo em meus lábios. – Só... pra me despedir. – ele sorri e sai.

Respiro fundo e percebo que estou perdida. Kate e Mat estavam aos beijos, o que me fez erguer as duas sobrancelhas surpresas. Sam e Back haviam sumido e eu tentava percorrer meus olhos por todo aquele terraço e não encontrava ninguém conhecido. Até que vi chegando um belo par de olhos verdes e cabelos encaracolados com um lindo sorriso no rosto que me fez perder os sentidos. Ele não parecia o típico rapaz que ia a uma festa e o meu conceito de pessoa caseira e sem humor, talvez estivesse equivocados.

Num estalo eu decidi me esconder dele, pois não queria que ele me visse. Apesar de lindo, ele era um idiota, e seja lá o que eu estivesse sentindo seria algo passageiro, uma atração, apenas.

Andei pelo terraço procurando pelas meninas ao mesmo tempo em que prestava atenção em Alex para ele não me ver e eu conseguir manter o máximo de distância possível. Aquele lugar era enorme, eu fazer duas coisas ao mesmo tempo era algo extremamente difícil para alguém sem coordenação como eu. Esbarrei em algumas pessoas, e tentava me abaixar quando os olhos de Alex ameaçavam me encontrar.

Fui encontrar com as meninas na piscina, praticamente quase um quarteirão de onde eu estava. Elas estavam conversando com três rapazes de bela aparência todos eles.

- Até que enfim eu achei vocês. Por que me deixaram sozinha?

- Liza, você não estava sozinha, estava era muito bem acompanhada. – Sam sorri irônica.

- Pegou o telefone dele Liza? – quis saber Back.

- Óbvio que não.

- Liza deixa passar as oportunidades boas da vida. – Sam revira os olhos. – Mas deixa eu te apresentar. Esse aqui é o Daniel, esse o Carter, e esse o Jhony.

Cumprimentei-os tentando ser o mais simpática possível.

- Liza, o Daniel é o dono da casa. – Contou Sam.

- Caramba. Sua casa é incrível. – Elogiei-a com sinceridade e surpresa.

- Muito obrigada. Faço festas aqui uma vez por mês, pelo menos, e você e suas amigas já estão convidadas para a próxima.

- Já gostei de você. – rio.

- Olha quem chegou finalmente. – diz Jhony.

- Alex, achei que não viria mais. – falou Carter.

Não poderia ser a mesma pessoa. "Que não seja ele", pensei. Ele então se vira após cumprimentar todos os seus amigos e olha para mim surpreso e com um sorriso murcho. Sabia que se olhasse muito eu não conseguiria parar, então dei um sorriso cínico e desviei minha atenção.

- Alex, essas são Sam, Back e Liza. – Daniel nos apresenta.

- Eu já conheço essa aqui. – diz ele num tom desdém.

- Sério? De onde? – Back pergunta. Ele estava a minha frente e por mais que eu tentasse não me importar com a sua presença aquilo era como imã.

- Da aula de direito empresarial. – limpo a garganta tentando me recompor. – Como vai Alex? – pergunto para aparentar educação diante do restante das pessoas, mas na me aproximo e nem estendo minha mão para cumprimentá-lo.

- Muito bem, Liza, e você? – ele pergunta no mesmo tom.

- Por favor, Elizabeth. – Corrijo-o. – Eu estou muito bem. – lanço mais um sorriso cínico.

- Ué, Liza, achei que você não gostasse que te chamassem pelo seu nome. – estranha Back.

- É uma situação a parte. – explico.

- Isso, Back, é porque ela está emburrada por eu não ter acatado as ideias dela no seminário. Avisa a sua amiga aí, que temos que aprender a perder e que a democracia prevalece.

- Por que não diz isso diretamente a mim? – pergunto sentindo a minha paciência se esgotar enquanto os amigos dele e as minhas amigas assistiam tudo em primeira mão.

- Porque ficaríamos aqui horas, ouvindo você dizer o quanto você está certa, o quanto as suas ideias estão corretas e blá, blá,blá. – Alex tem um tom debochado.

- Posso não estar correta em muita coisa, mas de uma eu tenho certeza. Você é um idiota. – falo sem nenhum sentimento de arrependimento e sem me importar com quem estava a minha volta.

- Liza! – repreendi-me Back. – Não liga não Alex. Liza é meio insensível assim, mas tem um grande coração.

- Em forma de pedra eu imagino. – ele constata.

- Não, a Liza é assim porque ela deve um desilusão amorosa. – Back sussurra, mas eu acabo ouvindo.

- Back, eu não te dei o direito. – grito completamente assustada.

- E quem é que aguentaria ficar com ela muito tempo? Sério, vocês são umas amigas e tanto.

Suas palavras me atingiram em cheio. Aguentar aquilo era demais para mim e eu não tinha argumentos, mas não queria ver em seu rosto todo o seu desdém e a sua graça, por ter dito algo que iria me ferir. Por mais que eu tivesse superado todas as minhas fraquezas, relembrar as cicatrizes, ainda era um peso. Saí de lá sentindo meus olhos arderem, mas eu não iria chorar. Fui até o bar e pedi outra dose de tequila, indo em seguida ao exterior da casa que estava menos cheia. A minha cena poderia ter sido ridícula e qualquer um diria que o meu comportamento era a de uma criança mimada e eu não tiraria a razão deles. Mas só eu sabia o que eu senti quando Alex proferiu tais palavras.

Tentei tirar todo o ar que me consumia, respirando com certa dificuldade. A minha intenção era ir embora dali o quanto antes, mas eu levaria as meninas em casa. Encostei-me em uma árvore e olhei as estrelas querendo me acalmar e esperar por alguma solução.

- Liza! – alguém me grita e eu me desencosto da árvore seguindo em direção àquela voz.

- O que está fazendo aqui? Achei que tinha ficado claro que pra você meu nome é Elizabeth. – faço questão de enfatizar meu nome.

- Tudo bem, Liza. Suas amigas ficaram preocupadas com você.

- Avisa a elas que eu não sou mais uma criança, consegue fazer isso? Sim, obrigada. – falo me virando.

- Engraçado, porque você acabou de agir como uma há algum tempo. - ele tem o cenho franzido e se aproxima. – Sabe o que meus amigos devem estar pensando da sua atitude, não sabe?

- Eu estou me lixando pelo o que seus amigos pensam ou deixam de pensar.

- Sabe, eu tenho que confessar que toda essa sua ideia de não ligar para a opinião dos outros é impressionante, mas não esqueça que você não é o centro do mundo. – ele grita.

- Dá pra parar de gritar comigo? Você é o que? Meu pai?

- Não, mas você está precisando levar umas boas palmadas. – diz em tom de graça.

- Sabe que eu posso te processar não sabe? – o ameaço.

- É mesmo? E vai me processar pelo o que? Por te dizer a verdade?

- Não. Caso... – olho para o nada. – Caso você pense em me bater. – ele ri descontroladamente. – Do que está rindo?

- Você viaja demais, sabia? – ele continua rindo.

- Certo, eu sou a rainha de gelo, o centro das atenções, uma criança mimada, e uma viajada, o que mais eu sou? – pergunto totalmente com raiva.

- Linda. – Alex diz seriamente e eu sinto minhas pernas fraquejarem. – Teimosa. – ele se aproxima cada vez mais e por mais que eu tentasse correr eu não conseguia.

- Não se atreva. – ele me ignorou.

- Briguenta. – mais um passo. – Tem um sorriso incrível. – Agora estávamos a poucos centímetros de distância um do outro. Tão próximo que era possível sentir sua respiração. Tão ofegante quanto a minha.

- Olha, se você ta pensando que eu vou cair nesse seu papinho de ficar me elogiando para voc...

Ele me beija antes de eu completar a minha fala e por mais que eu tente me esquivar, meu corpo inteiro parece me trair. Coloco minhas mãos em sua nuca o puxando ara sentir com mais intensidade o seu beijo e ele agarra a minha cintura como se segurasse de muito valor. Nos separamos por falta de ar e no mesmo instante o arrependimento ecoa em minha consciência.

- O que pensa que estava fazendo? Isso não podia ter acontecido. – coloco a minha mão na testa incrédula com a sua atitude.

- Era o único jeito de te fazer calar a boca.

- Não se acostume. – ordeno.

- E por que? Você gostou que eu sei. Você pode até negar, mas seu corpo te entrega.

- Ótimo! Quem está viajando agora é você. Esqueça o que aconteceu aqui, ok? – falo saindo e indo em direção a casa.

- Ótimo, então nunca aconteceu. – ele grita com um tom de amargura.

Antes de ir ao encontro de minhas amigas novamente parei em frente ao bar pensando seriamente em pedir mais um bebida, mas sabia que não deveria. Respirei fundo e subi em direção ao terraço encontrá-las. Elas estavam no mesmo lugar e conversando com os mesmos rapazes. Revirei os olhos e bufei caminhando até elas.

- Voltei. – dou um falso sorriso.

- Onde está o Alex? – Jhony pergunta.

- Eu não sei, por quê?

- Ele disse que iria te procurar. Pedir desculpas.

- Não o vi. – menti. E Sam tinha o olhar desconfiado. Eu nunca fui boa com mentira e minhas amigas já sabiam disso.

- E onde você estava? – Sam pergunta.

- Estava com sede, então fui beber...

- Tequila, óbvio.

- Acertou, Sam.

- Qual é o problema entre você e o Alex? – indagou Daniel.

- Digamos que ele é muito arrogante e eu sou muito teimosa. Deve ser isso. – digo me arrependendo de não ter bebido.

- Isso, é porque ele é loiro de olhos claros. Liza tem uma pira imensa por loiros de olhos claros. – entregou-me Back.

- Back, querida, você está falando bobagens.

- Não estou não. E Sam, que não para de olhar para Jhony. – nesse instante Sam estava vermelha e os olhos arregalados.

- Tudo bem, Sam não precisa ficar vermelha. A gente conversa mais tarde. – Jhony pisca pra ela que continua corada.

- Quer dizer então que a Liza gosta de loiros? – Alex chega me assustando.

- Calma Liza eu não vou te atacar. – Ele se aproxima. – Já fiz isso lá embaixo. – ele cochicha em meu ouvido provocando arrepios.

- Então. Vocês são amigos há muito tempo? Onde se conheceram? – queria mudar de assunto.

- Bem, eu e Alex nos conhecemos desde a infância. – respondeu Jhony. – Esses dois aí vieram depois. Nos conhecemos na faculdade.

- Nós também. – Back sorriu animada.

- Aguentar Alex durante uma vida inteira deve ser barra. – concluo.

- Quando se começa a trabalhar com ele então... – Jhony completa.

- Vocês trabalham juntos ainda? – fico realmente surpresa.

- Sim, a mãe de Alex tem uma empresa.

- Me lembre de te dar um troféu mais tarde. – rio.

- Sinceramente Jhony, achei que fosse meu amigo. – Alex finge de decepcionado para mim.

- Desculpa, mas seus amigos gostam mais de mim do que de você. – falo em tom de convencimento.

- Eles não conhecem você, por isso. – ele diz.

- O suficiente. – provoco.

- Ei, vocês dois. Podem parar de brigar agora. Poxa, Alex, achei que tinha ido atrás de Liza para conversar. – estranhou Daniel.

- Eu fui. – ele diz e eu lhe dou um beliscão nas costas. – Mas eu não a encontrei.

- Então quero que vocês peçam desculpas um para o outro e deem um abraço agora. – mandou Carter.

- O que? – eu rio e todos riem de seu comentário.

- Ah! Eu concordo com Carter. Se vamos ser amigos teremos que conviver em harmonia. – apoiou Daniel.

- Vai ser divertido! – observou Jhony.

- Vocês estão brincando né? Não somos crianças. – tento negar o máximo que posso achando aquilo um verdadeiro absurdo.

- Enquanto se comportarem como uma, farão o que mandarmos. – Sam também não ficou de fora.

Olhei para Alex com os olhos penetrantes e com raiva. Ele olhou para mim com um sorriso de lado que poderia amolecer qualquer coração, mas ele teria um trabalho extra no meu caso e se dependesse de mim sem nenhum sucesso.

- Aproveita pra tirar uma casquinha, Liza. – Alex provoca. Semicerro os olhos sentindo meu sangue ferver. Ele puxa minha mão e me abraça sem que eu pudesse contestar ou coisa do tipo. A sua respiração em contato com meu pescoço me faz engolir seco e meu coração gritar. Todo efeito que ele tinha sobre mim era algo inexplicável o qual eu jamais havia sentido.

- Isso, muito bem. – vibrou Carter.

- Satisfeitos. – afasto-me de Alex,

- Eu ia pedir pra vocês dizerem que se amam, mas seria humilhação demais. – Carter ri.

- Liza jamais diria isso. – informou Sam.

- E por que?- Estranhou Alex.

- Ela não acredita no amor. – Sam dá de ombros.

- Deve ser por isso que é tão fria. – Alex zomba. – Desculpa. – ele pede fingindo arrependimento. – Nem tão fria. – ele tem um olhar malicioso. Eu sei muito bem o que a deixa molinha.

IS

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