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|| Capítulo 46 ||

Feliz Aniversário @_FamiliaJeon_ !

E para todos os anjinhos que fazem aniversário esse mês!

Jimin on.


— Estavam atrás de você! — de mim? — Por isso o Jungkook está daquele jeito, e a Polina está chamando gente para vir fazer a segurança, vão fechar ao redor da casa. A coisa está feia, Jimin!

— Não entendi o porquê de estarem atrás de mim. — pensei. — Onde estão os corpos?

— Jimin, precisa ver isso. — Juan me chamou.

Seguimos ele.

Até os fundos da casa.

— Olha bem a cara de quem você estrangulou. — cheguei perto para olhar.

— Merda!

— Merda é pouco. — eu sei.

— Não entendi. — Peter falou.

— Neném. — Jungkook chegou, me abraçou. — Você está bem, né?

— Sim, e você? — negou.

— Estão atrás do meu neném. — sussurrou.

— Vou ficar bem, Kook! — tenho certeza.

Nos afastamos.

— Agora explica Jimin. — Juan querendo roer as unhas.

— Quando fomos treinados no norte da Rússia, a parte mais fria. — é um gelo, puta que pariu! — Nosso último teste foi matar três super assassinos americanos que estavam na Rússia de passagem, eu matei dois e o Juan um.

— Continua. — Jungkook querendo saber.

— O que o Juan matou, era um Zé ninguém, sem família, ou amigos. — não sentiram falta. — E eu matei os herdeiros da maior máfia da América. Minha cabeça foi colocada a prêmio.

— Por que não contou isso, neném? — Jeon perguntou.

— Ele não podia. — Juan respondeu. — Os mestres disseram que só poderia contar, caso fizessem algo.

— E eles fizeram, colocaram gente atrás de você. — Peter falou. — Porra!

— Neném, você vai para a Rússia com os meus avós. — não vou.

— Quero ficar com você! — falei.

— Não, eu vou para os Estados Unidos, ninguém coloca a sua cabeça a prêmio e sai vivo. — me abraçou. — Nada vai te acontecer, neném.

— Não mesmo, esse neném é meio psicopata. — ouvi Peter falando.

— Meio, se tivesse visto ele matando os herdeiros, cara, eles ficaram como peneira. — exagerado.

— Peter coloca fogo neles. — Jeon falou.

— Nem vem chefe, lavei meu cabelo e não vou deixar ele cheirando fumaça de morto. — negou.

— Vou chamar o Jake. — é, ele é bom para isso.

Voltamos para dentro.

Jake foi colocar fogo nos corpos, reclamando muito, mas foi.

Peguei Peter como tradutor, fui até a Micaela. Está tremendo, a irmã dando água com açúcar.

"Diga que sinto muito por tudo que aconteceu".

— O Jimin sente muito por tudo que aconteceu.

— Tudo bem, Jimin! Eu só estou assustada, nunca tive uma arma apontada para minha cabeça. — eu já. — Vou ficar bem! Obrigada por salvar a minha vida, sei que iriam me matar!

— É, obrigada Jimin! — Milena concordou.

— O que ajuda tirar esse sangue? — Mirela perguntou. — Já passei pano e não sai.

"Alvejante".

— Alvejante. — Peter falou. — Como sabe? — perguntou. — Esquece, não me conta.

Tá!

Melissa entrou com Caleb e o Gui.

— Que clima pesado é esse? E por que tem sangue no chão? — perguntou.

— Peter e Mike? — Caleb já foi chamando os namorados.

— Tô aqui! — Peter levantou a mão.

— Cadê o Mike? — ele está olhando tudo.

— Aqui! — veio da cozinha.

— Jake? — entrou atrás dele. — Por que está com esse cheiro?

— Pergunte a eles, eu preciso de um banho, odeio ficar cheirando morto. — subiu.

— O que aconteceu aqui? — Melissa perguntou.

Polina fez ela sentar, começou a contar o que aconteceu.

— Meu casamento. — resmungava. — Como que tem casamento após isso? — tá chorando tadinha, arruinaram o casamento dela.

— Jimin. — Tae chegou desesperado. — O Jin desmaiou.

Eu sabia que ele não estava bem porra nenhuma.

— Polina, avisa a família que o casamento será amanhã, não tem clima para casar hoje. — levantou e secou as lágrimas. — Vamos ajudar o Jin!

Subimos e fomos até o quarto, Jin desacordado.

— É melhor levar para o hospital. — Melissa falou. — Ainda mais pelo bebê, ver se está tudo bem.

— Precisamos de um carro. — Gui falou.

— Eu consigo isso. — Melissa disse. — Tae, venha com o Jin.

Nós descemos, Melissa chamou o Jungkook, ele aceitou dirigir.

Fomos todos para o hospital.

Atenderam ele bem rápido.

— É minha culpa, Kook. — sussurrei para o meu noivo, me abraçou mais forte.

— Não é sua culpa, neném. — eu sinto que é. — Logo isso acaba.

Espero que sim.

Ficar na sala de espera foi o mais difícil, Tae inquieto andando de um lado para o outro.

Melissa, está mexendo no celular, marcando tudo para amanhã.

Caleb sendo acalmado por Peter e Mike, outro que não pode ficar nervoso.

Gui quieto, apenas pensando.

Juan ficou ajudando Polina a organizar a segurança da casa.

— Parentes de Kim Seok-jin? — um médico, que fala inglês chamou, levantamos todos. — O mais próximo.

— Sou o namorado e pai do bebê. — Tae se manifestou. — Eles estão bem?

— Sim, o bebê está ótimo. — maravilha. — Ele passou por algum susto?

Pode se dizer que sim.

Ouvir um disparo e pensar que Tae morreu.

— Evite, ele precisa de um ambiente tranquilo até o nascimento do bebê. — concordo. — Não teve sangramento, o que é excelente! Mas tome cuidado com ele.

— Podemos vê-lo? — Melissa perguntou.

— Apenas dez minutos, depois só o pai fica. — okay.

Entramos todos, Jin acordado.

— Desculpa por preocupar vocês. — Tae ficou ao lado dele.

— Fique tranquilo! — Caleb falou.

— E o seu casamento, Melissa? — perguntou, ela olhou para mim, neguei devagar.

— Só amanhã, Polina está organizando a segurança, não terminam hoje, então vamos casar amanhã. — explicou. — Já vai poder estar lá!

— Nem que eu fuja daqui. — não duvido.

— Não vai fugir! — Tae, você não consegue impedir.

— Eu vou! — sei disso. — O bebê está bem?

— Sim, Jinnie! Vocês estão bem. Só vai precisar ficar em ambiente tranquilo, sua mãe vai proibir os pássaros de cantarem perto do seu quarto. — concordo Tae. — Não teremos outro susto desse.

— Não mesmo. — Jungkook ainda está com muita raiva.

— O que aconteceu? Me contem. — curioso esse Jin. — Pode contar, eu tomei um negócio que estou bem tranquilo.

— Então eu conto. — Peter começou a contar com riqueza de detalhes.

— Fofoqueiro. — Mike resmungou.

Coisa da sua cabeça.

— Aí pode se perguntar, por que estavam atrás do Jimin? — sempre com detalhes. — Esse anjinho, matou dois herdeiros da máfia na América, colocaram a cabeça dele a prêmio, por isso estavam lá.

— Você está terrível, Jimin! — que nada.

— O que você vai fazer, Jungkook? — Gui perguntou.

— Matar todos. — imaginei. — Não sabem com quem mexeram.

— É, não mesmo. — Mike concordou. — Haverá um banho de sangue na América.

— Se arrependeram disso. — assustador Kook, bastante mesmo.

— Já podem sair! — o médico avisou.

Nos despedimos do Jin, e voltamos.

O tanto de gente armada que tem agora.

A família da Melissa sem entender nada, já a família da Polina bem tranquila.

— Onde acharam essas pessoas? — perguntei ao Jungkook.

— Pessoas da máfia que vieram para o casamento, agora vão trabalhar. — ah! — Amanhã cedo chegam mais.

Umas armas enormes, quero uma dessa!

— Neném, como soube que eram os americanos atrás de você? — Jungkook perguntou.

— Quem eu estrangulei é primo dos herdeiros. — respondi. — Quando você vai para os Estados Unidos?

— Após te deixar na Rússia. — não quero ficar longe.

— Por que não posso ir junto? Eu poderia ajudar. — não sou indefeso.

Não mais.

— Para mim, você sempre será um neném. — percebi. — Eu não quero te levar para o território do inimigo.

— Mas eu fui lá. — soltei, ele me encarou.

— O que foi fazer lá, neném? — difícil explicar. — Quando e com quem?

— Na época do treinamento, e com o Juan, fiquei uma semana lá. — contei. — Agora o que fui fazer, você não pode saber.

— Segredos, neném? — perguntou, confirmou. — Isso não é bom para o nosso relacionamento.

— Fazemos assim, eu te conto o que fui fazer lá, e você me conta o que fez com treze anos, aceita?

— Você é uma cobra, neném! — é o que dizem. — Nem queria saber.

— Claro. — está doido para saber.

Não foi uma família antiga que matou o Caleb.

Eu montei todo um plano para a morte dele, e tive que me unir a quem é inimigo da máfia russa, essa aliança nunca pode ser descoberta.

Não pela parte da máfia russa, porque é algo familiar.

O outro lado da moeda é o problema, se descobrirem que um dos chefes fez aliança comigo, esposo/noivo do Jungkook, vão pensar que foi uma traição.

Nessa máfia quando há traição, eles matam os dois lados.

Iriam atrás do Jungkook, não posso colocar a vida dele em risco após ele salvar a minha tantas vezes.

Então, ele não pode nem sonhar em saber.

Dessa forma que quase quebrei o braço do Juan, se ele ousasse me trair e contar para alguém, o fim dele seria trágico.

— Você está tenso, neném. — balancei a cabeça, tirando esses pensamentos da cabeça.

— Eu te amo! — falei.

— Eu te amo mais! — me abraçou. — Vamos ficar bem!

— Vamos! — mesmo que eu...

Deixa para lá.

Ajudei a Melissa com a mudança do casamento para o dia seguinte, sorte que dinheiro tem bastante.

Micaela teve que tomar calmante, e dois, assim ela conseguiu dormir.

Mike não saiu mais da cola do Caleb, protegendo o grávido. É fácil, Caleb só fica na cozinha comendo.

Peter estava na liderança de uma equipe, foram dar busca ao redor da casa.

Gui foi responsável por tranquilizar os parentes da Melissa.

Jake ainda está de molho na banheira, Gui contou que ele juntou todos os sabonetes disponíveis.

Polina e Jungkook sumiram.

— Como Polina me deixa sozinha? — Melissa se perguntou.

— Ela está te rastreando. — apontei o bolso dela, enfiou a mão e viu o mini rastreador.

— Que saudável! — segurança, colocou de volta no bolso. — Jimin, eu sei o que vai fazer.

— O que? — nem eu sei.

— Jungkook vai te deixar na Rússia e ir para os Estados Unidos. — sim. — Você não ficará na Rússia, vai ir atrás.

— Não vou. — mesmo.

— Sério? — confirmei. — Jurava que você iria.

— Melhor não, já causei confusão demais. — muita mesmo.

— Ainda não acredito que ninguém te gravou matando eles, eu queria ver! — sinceramente, doida! — Já fui em duas missões, infelizmente com a Polina, não me deixa matar ninguém, não vou mais com ela.

— Está te protegendo! A primeira vez que você mata, é inesquecível. — até hoje eu lembro.

— Qual foi sua primeira morte? — perguntou. — Peter e o Gui já tem o dedo mole, Caleb fica cuidando do dinheiro então nem mexe com arma.

— Minha primeira... — respirei fundo. — Foi durante o treinamento, não era para ninguém morrer, mas Juan caiu em uma armadilha, se eu não matasse os dois, teriam matado ele. — contei.

— Quem matou? — perguntou.

— Dois policiais. — respondi. — Eram corruptos, mas tinham família, é a única coisa que me fez ficar triste.

— Fez o que para as famílias? — me conhece bem.

— Sumi com a corrupção, as crianças não saberão o que seus pais eram, não precisam de mais um trauma. — já causei trauma suficiente nelas. — Não fique ansiosa para matar, Melissa, quando começar, é difícil parar.

— Peter tem razão, você é meio psicopata. — não acho. — Só não é, porque sente culpa e empatia.

Exatamente!

— Neném. — Jungkook ao lado da Polina, me chamou.

Claro que Melissa veio atrás.

— Essa é a família? — Polina me mostrou a foto, confirmei. — Jeon, você não vai conseguir permissão para matar eles.

— Por quê? Ameaçaram, tentaram roubar, quase matam minha prima do coração, sem falar que fizeram o Jin passar mal, e se acontece algo com o bebê? A culpa seria deles, vai matar sim! — Melissa falou.

Concordo.

— Sem falar do meu casamento. — vamos nem entrar nesse ponto. — Vai mais quatro milhões por mudar a data.

Caro.

— Estão vendo esse homem? — ela deu zoom num homem de idade. — O patriarca da máfia, e ele apesar de não ser amigo da máfia russa, já foi melhor amigo do Abramovich.

Merda.

— Se respeitam pela antiga amizade. — Polina explicou. — Caso o Jeon atacar no território deles, acabou o respeito, por isso não vão permitir.

— Eu vou ligar para o meu avô. — Jeon ligou.

No viva voz.

— Mas ele não está no hotel? — Melissa perguntou.

— É longe. — Jungkook respondeu.

Preguiçoso.

— Oi, Jungkook. — vovô.

— Oi, vovô. — muito fofo! — Sabe aquele seu melhor amigo, que agora vocês apenas se respeitam?

— Sim, o que tem ele? Por que essa pergunta de repente? — perguntou.

— O Jimin enquanto estava sendo treinado, matou os dois filhos dele, os herdeiros. — citar essa parte era desnecessário. — Ele colocou a cabeça do Jimin a prêmio, e...

— Ele fez o quê?! — fui ameaçado vovô.

— Colocou a cabeça do Jimin a prêmio. — repetiu. — E um primo mais alguns capangas vieram até aqui atrás do Jimin...

— Mate a família inteira! — sou amado! — Não é para sobrar nenhum dessa escória.

Vovô tá puto.

— Se ficar um vivo, vai se ver comigo. — desligou.

— Pronto, autorizado! — Melissa comemorou. — Falou o nome do Jimin, eles deixam tudo, mimado!

Coisa da sua cabeça!

— Infelizmente a Polina não vai. — Jeon falou.

— Por quê? — Melissa perguntou.

— Nossa Lua de Mel, Shokolad. — Polina a lembrou. — Estaremos longe dos Estados Unidos durante essa guerra.

— Realmente, eu vou estar na Rússia, você vai ajudar na guerra! — se ferrou Polina! — Não quero ficar curtindo, enquanto sei que você poderia ajudar, temos o restante de nossas vidas para fazer muitas Luas de Mel.

— Eles não vão precisar de mim. — Polina não quer ir, ou é impressão minha?

Deve tá doida pela noite de núpcias.

Cutuquei o Jungkook, pelo olhar houve comunicação.

— Nós vamos sim! — ele falou, Polina quase chorando já.

— Você está com medo de morrer? — Melissa perguntou.

Esse não é o problema, Melissa.

Ela olhou para nós, depois para a noiva.

— Para de ser safada, Polina, ainda teremos a noite de núpcias, só não vamos viajar. — aí a russa sorriu.

— Agora eu vou. — eu disse que o problema era perder a noite de núpcias.

— Já reservei um lugar para nós, é aqui na ilha. — Melissa sempre preparada.

— Hora do jantar. — ouvi uma tia da Melissa falando. — Comida vai tirar esse clima pesado.

— Eu ouvi comida? — lá vai o Caleb.

— Sim, vem gravidinho. — a tia levou ele, Mike foi atrás.

— Até o final da gestação, vai ter virado bolinha. — Melissa falou.

Ele virou e mostrou a língua para ela, mostrou de volta.

— Deixa o grávido, Melissa. — a tia repreendeu a sobrinha.

Nós jantamos, aliviou a tensão que estava.

Depois fomos para a nossa casinha sobre o mar. Tomei banho, limpei meu piercing, passei creme no corpo, escovei os dentes por último.

Vesti um pijama, saí do banheiro.

Deitei na cama, cansado já.

A cara enfiada no travesseiro, bunda para cima.

— Neném. — deitou ao meu lado, virei a cabeça para o lado dele.

— Não vai tomar banho? — perguntei.

— Já tomei. — quando que eu não vi? — Estava no SPA.

Ah!

— Está melhor? — perguntou.

— Sim. — respondi. — Vou tentar dormir, e esquecer o que aconteceu à tarde.

— Não precisa esquecer, neném, só não deixe que as lembranças te afete. — verdade.

Ainda bem que na próxima semana eu tenho terapia. Semana passada foi rápido demais, só meia hora, mais para situar ela do que aconteceu.

Disse para eu não fazer mais isso, concordo!

Apesar de evoluir minha mente durante o treinamento, eu preciso curar coisas do passado que só com a terapia vou conseguir isso e me libertar totalmente das sequelas que traumas deixaram.

Entender que tenho o controle da minha mente foi excelente, e vai me ajudar na terapia.

Agora é se preparar, começar a mexer em uma ferida antiga para ela se curar, vai doer, mas é necessário! Não posso viver para sempre com feridas abertas, tenho que seguir em frente completamente curado.

— O que está pensando, neném? — tantas coisas.

— Eu tenho terapia essa semana, vai ser bom. — falei.

— Com certeza, neném. — abraçou meu corpo. — Agora dorme, seu dia foi longo.

Fez carinho no meu cabelo até eu dormir.

[...] Dia seguinte.

Antes do almoço, fomos ao hospital buscar o Jin e o Tae.

Mas os pais do Jin já estavam lá, assim como os pais do Tae.

— Oi, Jimin. — a mãe do Jin me abraçou. — Obrigada por cuidar dele.

Ele já cuidou bastante de mim.

O pai dele também me abraçou, cumprimentei com um aperto de mão os pais do Tae. A mãe dele é legal, e o pai dele é um dos conselheiros da máfia.

A mãe é coreana, o pai é um russo bem branco, alto, que dá medo.

Palavras do Caleb sobre o medo.

— Família, aqui está o paciente, com a alta. — Jin ao lado do Tae.

— Mãe e pai, o que fazem aqui? — perguntou aos pais dele.

— O que fazemos aqui? Você nos deu um susto bebê, assim que Tae ligou nós pegamos o avião particular e viemos. — muito rico.

Apesar que a família Jeon também tem um avião.

Deus obrigado!

— Obrigado mãe e pai! — olhou quem mais está aqui. — Sogros, não acredito que Tae chamou vocês também.

— Não chamou querido, viemos por conta própria. — a mãe do Tae falou. — Ver com os próprios olhos que vocês estão bem.

— Eu espero que quem fez meu genro grávido parar no hospital, não esteja mais respirando. — esse foi o pai, olhou para o Jungkook.

— Com certeza não está, Jimin acabou com eles. — boca de sacola esse Peter.

Puta que pariu!

Caleb deu um tapa nele.

Bate mais!

— Morreram? — a mãe do Jin perguntou.

— Não, foram mortos, tem diferença. — cala a boca Peter.

— Ainda bem. — não era isso que eu esperava do pai do Jin, mas tudo bem.

— Podemos ir? — Melissa perguntou. — Minha tia avisou, que o almoço está pronto.

— Isso, me recuso almoçar nesse hospital. — Jin faltou sair correndo.

Fomos todos para a casa, assim que chegamos fomos direto para a sala de jantar.

Melissa apresentou quem o povo não conhece.

— Vou colocar mais lugares na mesa. — mais quatro lugares nessa mesa gigante.

Almoçamos todos juntos, Jin e Micaela estavam bem.

Depois do almoço, os pais do Jin com os sogros, foram para o hotel.

— Jimin, advinha quem está chegando. — eu tô sentado no sofá, e a Melissa na porta.

— Não sei. — levantei e fui até ela. — O que eles estão fazendo aqui?

— Sei não, e a sua irmã é uma fofura. — ela é. — Gente, venham ver a irmã do Jimin.

Juntou o bando todo na porta.

Jungkook saiu para ficar ao meu lado.

— Kook. — minha irmã correu até ele, ele pegou ela no colo.

A traição vem dos de perto.

Roubando minha irmã.

Você tem a sua!

Que me prefere, e faz o mesmo, mas ainda assim.

Fui até meus pais, com o Hoseok.

— Por que ele está fora da cama? — perguntei.

— Seu irmão quase foi preso. — criatura.

Eu que sou mafioso, não fui preso, e o Hoseok querendo ficar atrás das grades.

— Ele entrou no sistema do hospital, ilegalmente, viu que o médico que atendeu ele tinha uma identidade falsa, então o diagnóstico dele para o Hoseok teve que ser visto por outros médicos. — olhei o terrível. — A polícia bateu na nossa porta.

— Fiquei em uma sala de interrogatório e tudo, foi demais! — falou.

— Demais nada, está de castigo! — seria até estranho se não ficasse.

— Mas a parte boa é que o médico errou, ele não fraturou a costela, uma notícia ótima! — Vittorio falou. — Porém, foi quase, ele ainda está de atestado e não pode carregar peso ou se esforçar.

— Como se ele fizesse isso antes. — chutou minha canela, dei um peteleco na testa dele. — Respeita que sou mais velho.

— Chato! — eu sei. — Cadê o Juan?

Olhei a porta, meus amigos ao redor do Jungkook, que não deixou ninguém pegar minha irmã.

Vai ser um pai ciumento, misericórdia!

— Acredito que está com a Polina.

— É a que vai casar com a Melissa, né? — confirmei, ficou aliviado.

— Não tem hétero solteiro aqui Hobi, a família da Melissa é um grande arco-íris, só as tias são héteros e todas casadas. — pode ficar feliz, besta apaixonado. — Pela parte da Polina, ou são lésbicas, ou estão em algum relacionamento, então, Juan não tem nenhuma opção para ficar.

— Deus ouviu minhas orações! — doido!

— Entrem gente, ainda tem comida, se o Caleb não comeu tudo. — Melissa chamando, Caleb saiu comendo, mas fruta.

— Nem comi muito. — hoje.

— Claro. — nós entramos.

Jungkook com a Ayana, jogando para cima e ela rindo.

É a única criança aqui, os primos da Melissa são todos adultos, ou adolescentes acima dos quinze.

— Jimi... — Mirela vinha falando até ver meus pais. — Quem são?

— Pai e padrasto do Jimin. — Melissa falou. — E o entre eles, é o irmão, quem está no colo do Jungkook, a irmã.

— Família bonita. — ela falou. — Os filhos são lindos, assim como os pais.

Realmente.

— Sua prima Melissa? — Vittorio perguntou, ela confirmou. — Se parecem.

— Sendo xingada no dia do meu casamento. — foi fazer drama.

— Cadê o Juan? — e eu vou saber?

— Ele está lá nos fundos, na piscina. — Mirela respondeu. — Eu te levo lá.

— Hoseok, não faça nada que me obrigue bater no Juan. — Vittorio avisou.

Tadinho do Juan.

— Concordo vida. — meu pai apoiou.

— Você gosta dele? Tem quantos anos criatura? — ouvi Mirela perguntando.

— Sim, tenho quinze. — respondeu.

— Oh dó! Gostar de alguém mais velho, que furada! — sim.

— O que é furada? — não tá acostumado com os dizeres do Brasil.

— Jimin, seus pais? — a tia perguntou, confirmei. — Venham comigo, a comida ainda está quente.

— Ayana, vamos comer. — grudou no Jungkook negando.

— Você precisa comer, princesa. — ele falou.

— Mas você vai comigo? — cada coisa.

— Claro que vou, princesa. — nem falo nada.

Bem na hora, os avós do Jungkook entraram, Kiara na frente.

Mais uma criança.

Olhando o irmão com outra criança no colo.

Foi na direção do irmão mais velho, puxou sua camiseta, Jungkook olhou para baixo.

Kiara de braços cruzados batendo o pé no chão.

Que fofura.

— Oi, maninha! — falou com a menina, virou as costas e veio até mim, levantou os braços.

Peguei a pequena ciumenta.

"Quem é o papai dela?" Perguntou, apontei para meus pais. "Eles são legais?", confirmei. "São seus pais?" Isso. "Me desce".

Desci ela, foi até o Vittorio, pediu colo, Vittorio pegou.

As duas se encarando.

— Meu papai. — apontou.

E você está com o irmão dela.

— Crianças. — a vovó falou.

Foram comer.

Eu nem ia comer, mas fui junto, assim como meus amigos, só para ver o embate das meninas.

Ayana com meu noivo, e Kiara com Vittorio.

O ciúmes é de família!

— Vocês vão comer de novo, meninos? — negamos.

Continuamos assistindo, as duas comendo e se encarando.

— Na luta, quem ganha? — Peter sussurrou.

— Kiara tem o irmão líder da máfia Rússia, e Ayana tem o pai líder da máfia Italiana, seria uma luta incrível! — Gui sussurrou.

— Eu aposto na Kiara! — Caleb falou também sussurrando. — Tem a mesma cara de brava do Jungkook.

— Eu aposto na Ayana! — Jin falou. — Está ficando igual ao Vittorio.

Deu empate entre eles.

— Jimin, sua vez de apostar. — olhei as duas.

"Seria empate, nenhuma vence".

Vão virar amigas até o final do dia.

Melissa chamou e tivemos que subir, o quarto todo montado, vão começar a arrumar uma das noivas.

— Tô um pouco nervosa! — um pouco? Está até tremendo.

— Calma, vai dar tudo certo! — sim. — Respira fundo.

Ela fez a unha novamente, assim como todos nós, até o Peter.

Eu e o Gui pintamos de azul clarinho, Jin quis só base, Caleb também, Peter foi base, mas colocou letra no polegar, M e C.

Gado.

Abriram uma champanhe, Caleb e Jin tomaram suco.

— A Melissa! — brindamos.

— Melhores amigos que eu poderia ter. — lá vai ela chorar de novo.

— Melissa, vai ficar com o rosto inchado. — Jin lembrou.

— Não posso chorar. — olhou o teto. — Chamar as maquiadoras.

— Eu não vou passar maquiagem, podem estragar meu belo rosto. — convencido esse Peter.

— Também não. — Jin.

— Eu sim. — Caleb.

— Também. — Gui.

— Aceito. — falei.

— Então coloquem isso. — Melissa deu máscara de hidratação para os dois.

— Chamando nosso rosto de ressecado na cara dura. — Peter comentou com o Jin.

— Cobra! — terríveis!

Primeiro tomamos banho, vestimos o roupão de padrinho da noiva.

Teve foto e tudo, Melissa ama essas coisas.

Aí começaram a nos maquiar, Jin e Peter com uma máscara rosa, sentados e comendo.

Não demorou tanto, só a maquiagem da noiva.

Agora foi nosso cabelo, nessa o Gui pulou fora, não deixa ninguém tocar nos cachinhos dele.

Recebi uma mensagem do Jungkook, é uma foto, Kiara e minha irmã brincando juntas de fazer castelo na areia.

Eu disse.

Mostrei aos outros.

— Jimin, será que seus pais deixam a sua irmã ser uma florista? — Melissa perguntou. — E os avós do Jungkook, deixam a Kiara ser mais uma?

"Acredito que sim".

— Pede para eles?

"Mas é seu casamento".

— Por favor! Ainda tenho medo do vovô bravo. — medrosa.

Mas ele realmente dá medo se você não conhece.

— Para quem dizia não ter medo do Jungkook, agora tem medo de um idoso. — Jin provocou.

— Nem vem com essa, você também tem medo. — devolveu.

— Lógico.

Mandei mensagem ao meu pai, e a vovó.

— Então Jimin? — fiz sinal positivo. — Isso, aquelas adolescentes insuportáveis não vão mais entrar.

— Quem? — Gui perguntou.

— Duas primas minhas. — respondeu.

— Vamos ver se está bom. — a moça que está responsável pelo meu cabelo.

Tirou a touca.

— Ficou bom? — confirmei.

Mais meia hora, ela estava passando chapinha.

— Terminei! Veja se gostou. — peguei o espelho, me olhei no espelho.

Loiro novamente.

— Jimin, se você ficar mais bonito que a noiva, Melissa não te deixa entrar. — Peter falou e eu ri.

— Eu deixo sim. — ela se pronunciou. — Mas todo coberto.

Aprovado meu cabelo.

— Jimin não fica feio, né? — Caleb falando e me olhando. — Acredito que nem se raspar a cabeça.

Em alguma vida isso aconteceu, mas não nessa.

— Ele fica mais bonito loiro oxigenado, do que eu que sou natural. — quase chora.

Os hormônios.

A mesma moça que fez as tranças no cabelo da Melissa, fez o penteado, um coque baixo de lado, com alguns pontos de luz.

— Como eu estou? — perguntou.

Elogiamos a noiva.

Jungkook me mandou outra foto, agora é ele, de frente a um espelho.

Calça azul-claro, camisa social branca, e uma pequena flor azul-claro no bolso.

Cabelo está solto, minha perdição.

Perfeito Kook!

Muito lindo!

Ele é padrinho da Polina, assim como o Jake, Tae, Selina, e o Mike.

Tenho uma surpresa para você!

Meu Emo
Qual?

É surpresa, não posso contar.

Meu Emo
Você é mal, neném!

— Melissa, consegui os vestidos. — a cerimonialista entrou, mostrou os dois.

— Obrigada! Você é maravilhosa! Pode entregar para as duas únicas crianças da casa, devem estar com os responsáveis. — saiu do quarto. — Pagarei a mais.

— Hora de vestir o vestido, Melissa. — quem está arrumando ela falou.

Mais fotos antes.

Ela foi vestir seu vestido, e nós fomos liberados para também se vestir, mas voltar a esse quarto.

Fui até o quarto do Jin, deixei meu terno lá.

— Não sabe o que eu descobri. — Jin falou assim que fechei a porta.

— O que? — perguntei.

— Teve treta na piscina. — Hobi. — Uma amiga da prima da Melissa brigando...

Não seja com o Hobi.

— Com o... — Hobi não. — Juan.

Deus obrigado!

Espera.

— Seu irmão entrou na defesa, acredita que ele pagou para uma prima da Melissa bater na menina? — claro que o Zé treta estaria no meio. — Advinha qual prima?

— Milena? — negou. — Mirela?

— Micaela, deve ter descontado o que sentiu ontem tudinho na menina. — fiquei até com dó.

— Mas por qual motivo ela brigou com o Juan? — perguntei.

— Ele sentou na espreguiçadeira que ela estava guardando para uma amiga. — sinceramente. — A menina já chegou gritando com o Juan, seu irmão, ou melhor, miniatura do Vittorio.

A convivência faz essas coisas.

— Levantou apontando o dedo na cara dela, e falando mais alto, "a espreguiçadeira não é sua, puta, quer guardar? Enfia no cu".

Eu não ensinei isso.

Mas parabéns!

— Esse Hoseok. — é uma cobrinha. — Como sabe com tantos detalhes?

— Mike viu, contou ao Caleb que me contou. — ah, tá explicado.

Vestimos os ternos, a calça e o terno azul-claro, camisa social branca, tênis branco.

Passei desodorante e perfume, bem pouco.

Voltamos ao quarto, ficamos esperando Melissa sair do closet.

A mãe dela está lá com ela, ajudando com o vestido.

Ela saiu ao lado da mãe.

— Então, o que acharam? — perguntou.

"Está deslumbrante, não terá outra noiva tão linda quanto você!" Elogiei.

— Obrigada Jimin! — ela está se segurando para não chorar.

Elogiaram ela.

— Eu vou casar! — você vai doidinha.

— Minha filha, vai me abandonar. — a mãe dela também está linda, um vestido azul-escuro.

Já perceberam que a paleta de cores é azul, né?

— Mas estou muito feliz, que está casando com uma pessoa que vai cuidar de você, melhor que eu e seu pai. — beijou a testa dela. — Estou muito orgulhosa de você, filha!

— Obrigada mãe! Não posso chorar. — espero que a Polina não faça discurso, Melissa pode desabar.

A cerimonialista entrou, avisou que a Polina já entrou e os padrinhos dela também.

Descemos, Vittorio falando com a Ayana e a vovó com a Kiara, as duas com cestas cheias de pétalas brancas e azuis.

O pai da Melissa foi ao encontro da filha, os dois vão levar a filha ao altar.

Um fotógrafo registrando tudo, e alguém filmando.

A cerimonialista abriu a porta da casa.

Dá para ver o caminho que leva até o salão de vidro.

O sol se pondo, e uma música muito bonita sendo trilha sonora.

Caleb e Gui foram os primeiros a sair, com rosas brancas nas mãos.

Ganhei minha rosa branca, ela liberou.

Eu saí e fui andando calmamente, como no ensaio.

Entrei no salão de vidro, está cheio.

Polina lá na frente do lado direito, os padrinhos dela, Jungkook me olhando.

Continuei andando e sorrindo até chegar no meu lugar, ao lado do Gui, Jin e Peter entraram.

Ficaram após eu.

Começaram a tocar outra música, minha irmã e minha cunhada vinham com seus vestidos azuis.

Ao entrar no salão, começaram a jogar as pétalas, pararam no meio para fotos, depois seguiram até perto da Polina.

Lindas!

A música que Melissa escolheu para ela.

O casamento é na praia, fica fácil saber que a Melissa gosta da Princesa Ariel.

Então a música é Part of Your World, piano e violino.

Melissa saiu da casa com a sua mãe e pai, caminhando devagar.

Polina se fazendo de forte, não dou um minuto e ela está chorando.

Mas está realmente lindo e emocionante!

Ela entrou no salão.

Lágrimas saíram dos olhos da Polina, Selina entregou um lenço.

A russa secou devagar.

Ai do Jungkook se ele não chorar quando eu entrar, nem caso.

Polina foi até onde Melissa está, na primeira fileira de cadeiras.

O pai beijou a testa da filha e entregou sua mão para a mãe, que entregou para a Polina.

— Cuide bem da minha bebê. — falou com a Polina.

— Nossa bebê. — o pai corrigiu.

— Irei cuidar muito bem dela. — bom mesmo.

Polina beijou a mão da Melissa, as duas seguiram juntas até a juíza de paz.

Começou o discurso, graças a Deus a Melissa é apressada e disse para não ser longo.

— Agora os votos. — primeiro a Polina.

— Shokolad. — Melissa não chora. — Eu não imaginava que me casaria com a mulher, que o Jungkook disse que Jimin queria que eu conhecesse.

Eu que fui o cupido, já sabia.

— Mas assim que coloquei os olhos em você, gritando em um jogo dos seus amigos, me apaixonei à primeira vista.

Que primeira impressão!

— Com seu jeito tímido. — eu segurei o riso assim como o Caleb e o Gui, as duas cobras riram na hora.

— Shiu, cobras! — Melissa falou, e o povo rindo. — Continua amor.

— Continuando, com seu jeito tímido me encantou, até eu descobrir que de tímida, você não tinha nada. — concordo. — Mas me apaixonei mais, por cada característica sua, seu jeito direto, nunca faz rodeios quando quer a resposta de algo.

Verdade.

— Sem eu perceber estava amando a mulher que passarei o resto da minha vida, te fazendo feliz! — lindo! — Eu amo tudo em você, Shokolad! Até o que você vê como falha, eu vejo como o detalhe mais lindo.

Não posso chorar!

— Eu te amo! E passarei o resto da minha vida, te mostrando isso.

Jin, Caleb, e eu chorando.

Sequei minhas lágrimas com o lenço.

Melissa desabou obviamente.

Agora é a vez dela.

— Você sempre sabe como me fazer chorar. — de felicidade. — Meus votos?

Tirei do bolso e entreguei para ela.

— Obrigada! — voltei ao meu lugar. — Cerejinha.

Pelo cabelo vermelho.

— Quando Jimin, me mostrou a sua foto, pensei "ela nunca se interessaria por mim". — a autoestima dela precisa ser estudada. — Mas você se interessou, e eu fiquei muito feliz desde o nosso primeiro encontro pela forma que me tratou, como uma princesa.

A forma de tratar faz toda a diferença.

— Não fazia muito tempo que meu coração tinha sido quebrado, então tive medo de me decepcionar mais uma vez. — o medo é terrível. — Você se mostrou totalmente diferente, e logo eu estava te amando loucamente!

Melissa falava com a voz embargada.

— Cerejinha, você é a mulher da minha vida! Obrigada por ter paciência comigo, respeitar minhas fases e momentos, essas atitudes me fizeram te amar cada vez mais. — e como ama. — Eu também te agradeço por me fazer mais feliz, e me amar como nunca fui amada, eu te amo! Vamos ficar juntas até estarmos bem velhinhas!

Polina secando as lágrimas.

Eu também.

Quem entrou com as alianças, foram as avós das duas, foi muito fofo!

— Melissa Batista, você aceita, Polina Andropov, como a sua legítima esposa, para amar, respeitar, cuidar, em todos os momentos da vida, até que a morte as separe? — perguntou a Melissa.

— Sim, aceito. — claro que aceita.

Colocou a aliança na Polina.

— Polina Andropov, você aceita, Melissa Batista, como a sua legítima esposa, para amar, respeitar, cuidar, em todos os momentos da vida, até que a morte as separe? — diga não, e eu te mato.

— Sim, aceito. — colocou a aliança na Melissa.

As duas assinaram.

— Pelo poder concedido a mim, diante de Deus e dos homens, vocês estão casadas! — finalmente. — Podem se beijar!

Polina beijou a Melissa.

Aplaudimos.

Minha amiga casou!

As duas se separaram, pensei que não ia mais.

Foram as primeiras a sair, muitas pétalas sendo jogadas nelas.

Os pais da Melissa, depois da Polina.

As avós, e as floristas.

Agora os padrinhos da Melissa, tô no meio.

Saímos.

Enquanto todos os convidados se dirigiram até o local da festa, vamos tirar mais fotos.

Primeiro só das noivas em frente ao pôr do Sol, depois com os padrinhos.

— Eu vi um vídeo no Instagram, e nós vamos fazer. — Melissa falou. — A maioria aqui é casal.

Sim.

— Vão fazer uma fila com o seu noivo ou namorado, menos Caleb e a Selina. — Caleb fez bico. — Ela não pode ficar sozinha, e não tem como você beijar os dois.

— Tem sim. — detalhes demais!

Nós já vimos que isso é possível.

— É mesmo. — Melissa parou uns segundos só para lembrar. — Mas agora não.

Caleb e Selina primeiro, lado a lado, Gui e Jake, eu e o Jungkook, Jin e o Tae, Mike e o Peter, enfim as noivas.

— É só um selinho, viu, bando de safados! — Melissa lembrando. — Principalmente vocês, Jimin e Jungkook.

Nem somos safados.

Pouco.

Caleb e Selina se afastaram, Gui e Jake deram o selinho e se afastaram, fizemos o mesmo, seguiu até chegar nas noivas.

Polina segurando a Melissa, uma mão na perna e outra nas costas, as duas se beijando.

Uma safadeza fora do limite.

— Gravei! — o responsável pela filmagem falou.

Quem disse que se separaram?

— Melissa, já pode parar. — Jin chamando.

— Agora é foto só das noivas, vocês estão liberados. — Deus é bom.

Minhas bochechas já estão doendo de tanto sorrir.

Fui saindo, até sentir um corpo abraçando o meu.

— É meu loirinho, de novo. — Jungkook, já tinha reconhecido o perfume. — Você é lindo, neném!

— Obrigado, Kook-ah! — tô lindo mesmo. — Você também está, mas tinha gente te olhando demais, não gostei.

— Também vi gente te secando, não gostei. — ciumento. — Arrancar os olhos de todos.

Talvez um pouco possessivo, mas coisa mínima também, não dá nem para notar.

— Você é doido, Kook!

O local da festa, é ao lado da casa principal, tendas transparentes e muitas luzes, a decoração na mesma paleta de cores, azul-claro e branco.

Achamos nossa mesa, Melissa colocou o bando todinho junto.

— Tem o nome nas cadeiras. — Caleb falou. — Eu tô aqui. — sentou Peter e Mike, um de cada lado.

— Esse é o meu. — Jin sentou, Tae ao seu lado.

Olhei, e achei a minha, sentei, Jungkook ao meu lado.

— As nossas, coração. — Jake puxou a cadeira para o Gui e se sentou também.

— Mas ainda tem, três cadeiras. — Jin que está perto de uma das cadeiras vazias, leu um nome. — Uma é do Juan.

Olhamos ao redor, Jin chamou e ele veio sentar.

— Agora tem mais duas. — De quem é?

— Melissa e Polina tem a mesa delas. — Gui comentou.

— Oi. — Selina. — Melissa disse que vou sentar com vocês, posso?

— Claro, senta aí. — Jin permitiu. — Agora falta uma.

Ouvi gente me chamando.

— É a Micaela, neném. — ah!

Levantei e fui até onde ela está, mais as irmãs.

— Jimin, você é um cupido e tanto, nos apresenta para quem disse que está solteira? — claro.

Olhei ao redor procurando as meninas, achei elas na mesa com outras pessoas da escola.

Fomos até a mesa.

— Jimin, você está muito lindo! Fiquei até te imaginando como noivo. — nem falo nada.

— O Caleb agora namora três? Será que não me aceitam também? — uma obcecada por mim, e outra pelo Caleb.

"Os três são gays".

— Não tá fácil ser mulher. — difícil né?

— E quem são essas gracinhas com você? — a loira perguntou.

"Primas da Melissa", respondi. "Essas duas estão interessadas em vocês".

— Sentem aqui. — passou a usar inglês.

— Valeu Jimin! — esse é o meu trabalho.

— Minha vez, Jimin. — Micaela veio ao meu lado. — Até pedi para a Melissa me colocar ao lado dela.

Ah, então é você.

Fomos até nossa mesa, vi Selina encarando desde que estávamos nos aproximando.

— Ela está me encarando. — sussurrou.

Ela consegue ser intimidadora quando quer.

Quem foi treinado por ela, que o diga.

"Selina, essa é a prima da Melissa, Micaela, e ela gostou de você".

— Não revelou demais né? — jamais menina.

Selina levantou, é maior que a Micaela.

E maior que eu, mas não entraremos em detalhes.

— Olá Micaela, sou Selina Ibrahim, prazer te conhecer. — estendeu a mão.

— O prazer é meu. — apertou a mão da Selina.

Fui para o meu lugar, sentei.

As recém casadas entraram, aplaudimos elas.

Dei uma olhada no cardápio, eu como de tudo que tem aqui.

Meus amigos nem disfarçam, ficam olhando as duas conversando, ainda vão me matar de vergonha.

— Ela fala coreano? — Selina me perguntou, neguei. — Eu vou casar com ela!

— Mafioso é tudo emocionado, puta que pariu! — Gui falou.

— Coração, você é mafioso. — Jake lembrou o brasileiro.

— Está me chamando de emocionado? — Jake se ferra tão facilmente. — Tô brincando, mas você é a mais tempo, então, sou menos que você.

Foi bastante comida servida, comi quase tudo, serviram um peixe assado com molho, mas o cheiro estava forte então eu não quis.

Quem também não comeu, Caleb e Jin, os dois sentiram ânsia.

Não tô grávido!

Eu não posso estar!

O restante eu comi tudo.

Melissa e Polina já estavam na mesa do grande bolo, mais fotos.

Cortaram um pedaço, Polina dando na boca da Melissa.

— Logo somos nós. — Jeon sussurrou e beijou minha bochecha.

— Casando? — confirmou. — Vamos casar na Coréia, ou na Rússia?

— Onde você quiser, até na Lua, neném. — esse Jungkook. — Não importa o lugar.

— Então que tal, Costa Rica? O Juan tem uma ilha particular lá. — é lindo!

— Foi lá? — neguei.

— Vi em fotos. — é realmente muito bonito.

O bolo chegou, massa branca com recheio de chocolate, delícia!

Comi três pedaços, mais os docinhos.

Chegou a hora da primeira dança, ficamos ao redor da pista assistindo as recém casadas dançando.

Melissa está muito feliz!

Ainda lembro do dia que ela foi traída na frente da escola inteira, quis bater nos dois, Peter a segurou e depois matamos aula. Foi o dia que percebi que Peter não sairia mais de perto.

E não saiu.

Como ele era medroso, misericórdia.

Quer dizer, ele é até hoje.

— A pista de dança está oficialmente aberta! — a cerimonialista falou no microfone após as duas terminarem.

— Me concede uma dança, príncipe? — Jungkook perguntou.

— Sim, cavalheiro!

Começamos a dançar, outros casais também.

— Não disse o que achava sobre casar na Costa Rica. — comentei.

— Falei sim. — falou nada. — Não importa o lugar, só quero me casar com você!

Difícil segurar o sorriso.

— E como pela máfia já estamos casados, também teve aquele baile longo para me apresentar como seu esposo. — vou chegar onde quero. — Não precisamos convidar esses mafiosos só por cortesia. — o que achou péssimo.

— Então quer um casamento pequeno? — perguntou.

— Não, podemos ter um casamento grande, mas com pessoas que realmente gostamos e querem nos ver felizes. — expliquei. — O que acha?

— Tudo bem, mas os conselheiros tem que ir. — isso eu sei. — Então vamos casar na Costa Rica.

Sim.

— Em novembro. — completei. — Nossa Lua de Mel?

— Decidimos isso depois. — por mim, seria agora. — Neném, sabe que falta apenas um mês, né?

Um mês?

— Sim, você voltou do treinamento na última semana de setembro, e já estamos em Outubro. — meu Deus!

— Vai ter como planejar o casamento em um mês? — perguntei preocupado.

— Claro neném, somos ricos. — é mesmo.

— Agora tô ansioso. — e muito.

— Vai dar tudo certo!

— Vou casar com dezenove, sendo que o plano original era vinte, culpa sua! — ele sorriu.

— Logo te convenço ter um filho. — nem me lembre disso.

— Sonha, Kook! — isso, continue sonhando.

Continuamos dançando, até eu querer mais bolo.

Aí fiquei sentado comendo, olhando ele dançar com a irmã, e a minha irmã.

Jin sentou ao meu lado, com um prato cheio de docinhos.

— Aproveitar que Tae está distraído, vive me negando doces. — reclamou.

— É pela saúde do bebê! — falei.

— O que está olhando? — apontei o Jungkook. — Nem parece um mafioso sanguinário desse jeito.

Eu sei.

— Tae me disse que você mudou o Jungkook. — para mim ele continua igual. — Não com você, com os outros.

Entendi, continue.

— Disse que após a morte dos pais, ele se fechou totalmente, só demonstrava sentimentos com a irmã, o restante do mundo não. — é, foi difícil para ele. — Mas depois que você chegou, ele mudou.

Notei poucas mudanças.

— Ele é ótimo com crianças. — parem de falar essas coisas. — Vai ser um bom pai.

— Hum. — gravidez não, gravidez não.

— Jimin, seu irmão. — olhei. — Juan vai ficar com alguém.

Levantei e fui até o meu irmão, entrei na frente dele, estava apenas parado.

— Eu já vi, hyung. — cheguei tarde. — Tudo bem, é normal ele ficar com meninas, ele é hétero.

Quero saber quem era aquela menina, não tinha héteros na casa.

Ah, o hotel, boa parte dos convidados estavam no hotel.

— Você está bem? — perguntei, ele confirmou, mesmo que esteja prestes a chorar, abracei ele. — Vai ficar bem!

— Por que sou tão novo? E por que ele é hétero? — não sei maninho.

Fomos até onde estou, Jin dividiu docinhos com ele.

— Disso que me avisou, né? — confirmei. — Você está certo!

Eu sei.

— Hyung. — prestei atenção. — Você acha que se o Juan se descobrisse bissexual ou pan, ficaria comigo?

— Quando for de maior? — confirmou. — Tenho certeza que sim.

— Mas até você ser de maior, mantenha seu coração longe do hétero fingido. — Jin alertou.

— Não vamos colocar ele como da comunidade, ele pode ser realmente hétero. — falei, Hobi fez bico. — É a dura realidade Hobi.

— Eu não quero ouvir a dura realidade após ver ele ficando com aquela puta. — a coitada nem é puta.

— Hobi, não a chame de puta, você nem a conhece. — repreendi o adolescente. — Ela pode ser legal.

— É mesmo? — sim. — Eu acho coisa de puta ficar mandando beijinho para um homem que tem uma aliança de compromisso. — hein? — Juan está no bar, ela está mandando beijinho para o Jungkook.

— Puta! — olhei.

— Mas ela pode ser legal, hyung! — bati nele. — Isso doeu.

— Era para doer mesmo, quietinho! — levantei e fui até o Jungkook.

— Que foi, neném? — perguntou, pegou a irmã e a minha no colo, uma em cada braço.

"Sua avó está te chamando" falei para a Kiara, desceu do colo e foi procurar a avó. "Papai está te chamando".

Minha irmã fez o mesmo.

— Estavam? — perguntou.

— Por que eu tinha que me apaixonar justo pelo bonito? Se fosse feio isso não estaria acontecendo. — é difícil.

— Acontecendo o que, neném? — lerdo.

— Tem mulher dando em cima de você! — a aliança quase reluzindo, e continua mandando beijo, na hora que eu grudar sua boca na areia vai parar.

— Neném, só tenho olhos para você. — isso eu sei, mas não é nada confortável essa situação. — Eu nem vi.

— Nem vai ver. — segurei sua mão, voltamos para a nossa mesa.

— Por que seu irmão está assim? — Hobi com a cara na mesa.

— Viu Juan ficando com a mesma que deu em cima de você. — contei.

Dei um toque em Melissa, ela veio até mim, não está mais com o vestido longo, é um curto agora.

— Quem é aquela convidada que fica dando em cima de homem comprometido? — apontei a sonsa.

— Convidada da Polina, amiga de infância eu acho. — falou.

— Já aviso, se der em cima do Tae, ela morre. — Jin avisou, bebeu mais de seu suco.

— Ela está fazendo pior que isso. — Melissa comentou, olhamos.

— Nossa, morreu. — falei, Hobi até levantou a cabeça para ver.

— Vai virar estampa de camisa. — hein?

— Dar em cima do Jake, acredito que isso é suicídio, tentou contra a própria vida. — Jungkook disse olhando também.

— O Gui vai bater nela? — Hobi perguntou.

— Não. — respondemos juntos. — Ele vai pagar para alguém bater nela.

— Se eu não estivesse como noiva, aceitava. — Melissa gosta de um barraco.

— Pegou uma das suas primas. — Jin observou.

Logo começou o barraco, a prima da Melissa descendo o cacete na oferecida.

— Rússia versos Brasil, quem ganha? — Jake já vai fazer aposta.

— Brasil, Brasil, Brasil, Brasil. — vai Brasil.

Óbvio que o Brasil ganhou!

E a oferecida foi convidada a sair da festa.

Isso!

Um garçom passou com os docinhos, fui atrás dele, peguei mais e voltei.

A festa foi até muito tarde.

Quer dizer, eu saí ainda estava rolando música alta, bebidas, e comida.

Mas eu já tinha cansado.

Meus pais com meus irmãos foram embora meia-noite, precisam dormir cedo.

Eu e Jungkook do jeito que chegamos, deitamos e dormimos.

Melissa e Polina se foram antes da uma hora.

Jin também foi cedo, já o Caleb não.

Quando amanheceu o dia, Jungkook estava arrumando as coisas para irmos para a Rússia.

Eu levantei morrendo de preguiça, fui até o banheiro. Tomei banho para despertar, vai ajudar.

Escovei os dentes, passei protetor solar.

Saí do banheiro, após vestir roupa, também comecei a arrumar minha mala.

— Bom dia, neném! — me abraçou por trás.

— Bom dia, Kook! — espero que seja uma guerra rápida, quero passar mais tempo com ele. — Já arrumou tudo seu?

— Sim, só falta você. — okay!

Terminei de arrumar as minhas coisas. Mala, bolsa, tudo certo.

Dei uma última conferida.

— Podemos ir? — confirmei.

Fomos de táxi até o aeroporto, e fomos direto para o avião da família Ornov.

Tirando Melissa e Polina que vão depois, o restante do bando estava lá.

Não foi nem quinze minutos e o avião estava no ar.

Longas horas dentro do avião, uma parte eu dormi e a outra fiquei agarrado com o Jungkook.

Quero aproveitar bem esse tempo com ele, para compensar esses dias que ficaremos afastados.

O avião pousou em Moscou às 18:00h, que cansativo!

Descemos do avião, pegamos nossas malas e saímos. Os carros esperando, nos levou para a sede da máfia.

Abraçado com o Jungkook, assistimos o avião sendo carregado com armas.

Esse é o avião de combate.

— Kook, promete que volta inteiro? — estendi o dedinho.

— Prometo, neném! — tô com medo. — Vou ficar bem!

Não larguei por um segundo, querendo morar ali.

— Hora de ir senhor. — um soldado avisou.

— Neném. — grudei mais nele. — Tenho que ir.

— Você pode ficar aqui comigo! — sou super a favor dele fazer isso e esquecer essa guerra.

— Seria um prazer, mas tenho que te proteger! — desnecessário. — Para seguirmos tendo um pouco de tranquilidade na vida.

Me beijou, esse beijo vai fazer falta, assim como tudo nele.

Quase esqueceu que estamos em um lugar público, mas uma tosse fez nos recobrar a consciência a tempo de não fazer besteira.

Assim ele me deixou para ir matar quem está tentando me fazer mal.

Acenou para mim de dentro do carro, e foi embora.

Ele escolheu quem levaria, além de muitos soldados, a Kitty está indo junto.

Dó deles.

Peter também foi escolhido, Tae, até o Jake que não costuma se envolver muito nessa parte.

— Caleb tem sorte em ter dois namorados, um foi para a guerra, mas um ficou. — Gui comentou. — Por que eu também não fui escolhido?

— Jake pediu para o Jungkook não te escolher. — contei. — Está te protegendo!

— Agora ele chora. — Jin falou.

Chorou mesmo.

— A Selina também foi? — Caleb perguntou.

— Sim. — confirmei.

— Que dó deles! — concordo.

— Dó? Ela é um amor! — rimos.

— Dormindo deve ser mesmo, em uma sala de treinamento, o diabo senta para aprender. — Gui descreveu perfeitamente.

Cada um seguiu para a casa do namorado.

Eu fui para a minha, com meus seguranças. Entrei em casa com a minha mala, subi ao segundo andar, e ao meu quarto, deixei a mala no closet.

Tomei banho, e desci para a lavanderia. Coloquei as roupas sujas para lavar.

Em seguida procurei algo para comer, ainda tem as coisas da despensa e armários, só a geladeira que eles esvaziaram para nada estragar.

Comi, e voltei à lavanderia. Fiquei ali até a roupa estar limpa e seca, subi com elas. Guardei no closet, tenho roupas aqui, não levei todas para a Coréia.

Deitei na cama, peguei meu celular.

Tem ligação perdida do Juan, liguei para ele.

— Oi, Juan! Por que me ligou? — perguntei.

— Oi, Jimin! Porque o Jungkook me ligou. — qual motivo?

— Onde você está? — perguntei.

— Perto da sua casa. — já?

— Tudo bem, estarei te esperando. — ele desligou.

Por que o Jungkook ligou para ele?

Falando nele, sinto falta!

Mas logo ele está de volta, ficaremos juntinhos de novo.

Casar em um mês.

Olhei o calendário, tem duas datas que gostei, quando o Jungkook voltar, nós escolhemos.

Fui procurar umas coisas, comidas para ser servida, coisa de decoração, cores que gostamos.

Ele é o preto, e eu gosto de várias.

Pensei em uma que gosto mais atualmente, vermelho.

Ouvi a campainha, levantei e tive que descer, abri a porta.

— Entra. — ele entrou com a mala. — Por que meu noivo te ligou?

— Bom, ver você matando mafiosos treinados não foi suficiente, para ver que sabe se defender, então... — sério isso?

— Pediu para você ficar na minha cola? — confirmou.

— Pediu? Ele mandou, e como eu tenho medo, obedeço. — outro Peter, só que maior.

— Medroso!

— Não, eu gosto de viver, tem diferença. — claro. — Ainda nem conheci a mulher da minha vida.

Iludido!

— Pois é. — sorte que o Hobi não está aqui, ele chorava.

O coitadinho foi traído pelo namorado que entregou sua virgindade (isso foi péssimo), agora se apaixona por um "hétero".

Às vezes fico meio besta do Yoongi ter traído o Hobi, mas ele deve estar pagando por um pecado da vida passada.

Se plantou vai colher, nessa vida, ou na próxima.

E o Yoongi está pagando, porque o Hobi é inocente!

— Jimin? — passou a mão na frente do meu rosto. — Pensando em que, escorpião?

— Meu irmão, drago. — fechei a porta.

Apesar de ser treinado mais pelo mestre Lobo, eu me sobressai como um escorpião e o Juan como dragão.

— Ele estava meio triste na hora de ir embora da festa, você sabe o que aconteceu? — perguntou.

— Sei. — e saí andando.

— Me conta Jimin? — não. — Por favor? Eu me importo com o Hobi.

— Por que? — olhei para ele, cruzei os braços.

— Já disse, tenho ele como um irmão mais novo. — ai.

— Hobi não tem sorte, puta que pariu. — resmunguei e voltei a andar.

O namorado trai, e quem ele gosta o vê como irmão.

Hobi, você era o carrasco que chicoteou Jesus?

— Pois saiba que esse irmão é meu, arrume outro para você. — veio atrás de mim com a mala.

— Não vai me contar? — curioso.

— É... — fingi pensar. — Não.

— Tu é mal, Jimin. — acho não.

— Sou um anjo. — falei.

— Se os mortos falassem... — ainda bem que não falam.

— O seu quarto é esse. — abri a porta. — O meu é aquele. — apontei. — Já comeu?

— Sim. — Deus obrigado.

— Então até amanhã. — empurrei ele para dentro e fechei a porta.

— Tão amoroso! — aprendi com o Jungkook.

Só comigo ele é carinhoso.

Voltei ao meu quarto, deitei. Fiquei olhando as coisas do casamentos até dormir.

No dia seguinte eu não estava com a mínima vontade de sair da cama, preguiça.

Fiquei no quarto por horas, só levantei para escovar os dentes e beber água, tem filtro no quarto, Jungkook é preguiçoso e colocou.

Mas agora fez sentido.

Olhei a hora no celular, quase meio-dia.

Continuei olhando ideias de coisas para casamento. Chegou uma mensagem do Jungkook, ele prometeu que mandaria um ponto e uma vírgula, indicando que ainda não acabou, um ponto final para quando estiver voltando.

Respondi dizendo que amava ele, e para se cuidar.

Voltei ao outro aplicativo, fiquei mais um bom tempo olhando.

— Jimin. — batidas à porta.

— Viajou. — falei.

— Eu sei que está aí, Jimin. — tenho noção disso. — Entendo que não quer sair, mas seu pai está aí, é o mafioso.

Vittorio está aqui?

Levantei rápido e fui até o closet, troquei de roupa, corri para o banheiro, lavei o rosto.

Calcei minha pantufa e saí do quarto.

— Ele está mesmo aqui? — confirmou. — Só ele?

— Não, sua irmã também, e o Hobi. — pai amado.

Desci com o Juan, Vittorio sentado no sofá com a Ayana no colo, e o Hobi em pé no meio da minha sala olhando tudo.

— Oi, Jimin! — Ayana falou do colo, acenei para ela.

— Vai brincar com o Hobi. — Juan levou os dois para a cozinha.

Sentei no sofá.

— O que fazem aqui na Rússia? — perguntei.

— Tô indo para a Itália. — mas nem faz parte do caminho. — Seu pai finalmente pegou um caso grande, ele estava rejeitando trabalho só para ficar em casa.

Grude.

— Vou levar a Ayana para conhecer os avós e o tio, por parte do Jeong ela já conhece. — minha avó deve ter amado.

— Que bom! — o que ele está fazendo aqui? — A Rússia não é caminho para a Itália.

— Eu sei! — excelente.

Por que eu tô sentindo que tô prestes a ouvir um sermão?

— Jimin, eu recebi a notificação que sua cabeça estava valendo dez milhões. — sabia. — O que você andou fazendo? Sem falar que hoje, a máfia russa atacou a americana sem um aviso prévio, o que está acontecendo?

— Então... — nem sei por onde começar. — Sabe que fiquei isolado do mundo por dois meses em treinamento, né?

— Sim, continua.

— Nesse tempo, uma parte do treinamento envolveu matar três pessoas, Juan matou uma e eu duas. — tem que ser do início. — Dois herdeiros da máfia americana, então o patriarca não ficou feliz e colocou minha cabeça a prêmio.

— Quem matou os dois herdeiros, foi você? — sim. — Mas eles são assassinos profissionais.

— Eles eram. — corrigi. — Enquanto estávamos na casa que Melissa alugou, no sábado que seria o dia do casamento, o primo dos herdeiros mais os capangas invadiram me procurando, mas depois foram assaltar.

Só piora.

— Fizeram a Micaela de refém, só assim para conter aquele tanto de mafioso. — contei. — Estava no segundo andar com o Jin quando ouvimos um disparo, coloquei ele dentro da banheira, protegendo a barriga e fui ver o que estava acontecendo.

Nada de bom.

— Após matar todos, não reconheci que quem eu estrangulei era o primo dos herdeiros. — mas logo isso mudou. — Após Juan reconhecer, sabíamos que eu não estava mais seguro. — grande novidade. — O Jungkook precisava da autorização do conselho para iniciar uma guerra, e não iria conseguir porque o patriarca já foi um amigo do Abramovich, mantinham o respeito entre as famílias.

— Mas se a guerra está acontecendo.

— Jungkook ligou para o avô, e ele disse "mate todos, não é para sobrar um dessa escória", permissão concedida, por quem manda no conselho. — simples. — Agora eu tô aqui na Rússia, e o Jungkook matando gente na América.

História comprida.

— Não está bravo comigo, né? — perguntei.

— Bravo? Eu fiquei preocupado com você, se alguma coisa te acontece, eu matava o Jungkook. — o coitadinho já tem medo do meu pai por viver ameaçando a existência dele, agora tem o Vittorio. — Você está bem?

— Sim, na medida do possível. — quero meu Kook!

— Converse com a sua psicóloga, não fique guardando nada. — okay! — E o que não puder contar a ela, sabe que estou sempre disponível para você, né?

— Sei, obrigado! — agradeci. — Por que o Hobi veio junto?

— Ele quer ficar com você. — comigo né? — Nem o julgo, casei com um homem mais velho, a diferença é que eu já era de maior. Hobi vai precisar esperar.

— Torcer para o Juan ser bi ou pan. — pode começar a orar. — Então o Hobi vai ficar?

— Sim. — maravilha! — Ayana Park.

Levantamos, eles vieram.

Ayana se despediu de mim, muito fofa!

Perguntou do Jungkook, disse que ele estava muito ocupado.

— Cuida do seu irmão, Jimin, e se comporta terrível! — calúnia contra esse anjo.

— Tudo mentira, Juan, sou um docinho! — que peste!

Dei um peteleco nele.

"Não abra mais o bico".

Meu pai e minha irmã foram embora.

— Vem Hobi. — subimos para ir ao quarto. — Não trouxe mala?

— Iria dar trabalho para arrumar, odeio fazer isso, compro roupas para usar aqui. — esnobe. — E tem as suas, uma parte serve em mim.

Claro!

— Esse é o seu quarto, pequeno lobo. — age como um lobo.

— Quero tomar banho! — fomos ao meu quarto, ele escolheu que roupa iria usar e foi tomar banho.

Calcei um tênis e esperei ele sair.

— Por que aqui é tão frio? — perguntou.

— Aqui é a Rússia, querido irmão. — saímos. — Vamos ao mercado comprar umas coisas que estão faltando.

Chamei o Juan, logo saiu arrumado.

O motorista irá nos levar, durante o caminho meu celular tocou, Caleb.

— Oi, Caleb! — falei.

— Oi, Jimin! — não tá mastigando, milagre! — O Mike pediu para te falar que precisam de você aqui, é urgente!

— Não posso. — tô com o Hobi.

— É urgente mesmo, Jimin, precisa vir. — eu discordo. — Vou colocar no viva voz.

— Jimin, o Jungkook está nos Estados Unidos, quem assume quando ele está fora é você, precisa vir aqui. — detestei!

— Tirei do viva voz. — Caleb. — Irá vir?

— Sim, logo tô aí. — desliguei, olhei o Hobi.

— Vai onde? — perguntou.

— Hoseok, nós vamos em um lugar, e você não pode abrir o bico para ninguém do que vai ver lá. — ficou assustado. — Se contar para alguém, essa pessoa vai morrer.

— Tá! — deixar bem assustado para ele não contar.

— Juan, avisa o motorista que vamos para a sede. — ele foi até a divisória, abriu.

— Mudança de rota, vamos para a sede. — o motorista mudou o caminho.

— Sede do quê? — o curioso perguntou.

Levando meu irmão na sede da máfia, que exemplo eu sou.

— Vai ver.

Em vinte minutos estávamos entrando no caminho com árvores, Hobi segurou meu braço, tá com medo.

Vimos o grande portão e o muro alto.

— Para quê essa segurança toda? — apontou o motorista passando a retina no leitor.

— Calma.

Os portões abriram, entramos na sede da máfia, tem pessoas armadas para todo lado.

E não são pistola, são metralhadora, arma de longo alcance, fuzil, coisas básicas.

— Jimin, que lugar é esse? — perguntou.

— Hobi, eu sou da máfia russa, e nós estamos na sede da máfia. — falei de uma vez, o bichinho ficou pálido.

— Já não bastava o Vittorio, você também. — ele sabe do Vittorio?

— Como sabe do Vittorio? — perguntei.

— Eu jogo com pessoas do mundo inteiro, acabo aprendendo outras línguas, inclusive o italiano. — ah. — Não é o único gênio da família, hyung.

Percebi.

— Irmão e padrasto criminoso, que sorte a minha! — para você ver.

— Juan também é. — aproveitei para contar.

— Jura? Pensei que a tatuagem dele no braço de máfia fosse de filme. — dei um peteleco pelo sarcasmo.

— Não abra o bico para o pai.

— Jimin, o pai já deve saber. — hein? — Irmãozinho, ele dorme ao lado de um mafioso italiano, sem falar que o Vittorio não casaria com o pai sem contar algo assim.

É mesmo.

O Vittorio disse que contaria após voltar da Itália.

— Mas se ele não falou nada, é porque não se importa, o que é bem estranho já que ele é advogado. — disse pensativo.

— Advogado de divórcio, não criminalista. — tem diferença. — Mas é estranho mesmo.

Só está entrando mais teorias naquilo que eu era um possível candidato a casar com o Jungkook.

E se eu sou neto de mafiosos, o meu pai é filho, se ele é filho, ele também era desse meio.

Meu Deus!

Eu preciso de provas.

— Venha. — o motorista abriu a porta, saímos do carro.

— Tu levou seus amigos para o mal caminho, Jimin. — viu eles com armas nas mãos.

Coisa da sua cabeça.

— O Jin, é? — neguei. — Pelo menos um se salvou.

— Mas está grávido do Tae, que é um mafioso. — Juan contou.

— Então não se salvou. — não mesmo.

Entramos no prédio.

Melissa e Gui se aproximaram.

— Oi Hobi! — falaram com ele, acenou para os meus amigos.

— Jimin, por que seu irmão está aqui? — não faz pergunta difícil.

— Longa história. — falei. — Leva ele para andar, tenho que resolver algo.

— Sim, chefe. — os dois levaram Hobi, e Juan veio comigo.

Subimos, fomos até a sala do Mike. Bati à porta, ouvi a permissão para entrar, adentrei a sala com Juan.

Caleb está deitado no sofá chupando pirulito, e Mike na mesa com muitos papéis.

— Oi, Jimin e Juan! — preguiçoso.

— Não está ajudando seu namorado? — Juan perguntou.

— Ele não deixa, disse que só posso ficar deitado. — respondeu. — Já que insiste, eu obedeço.

Claro.

Caminhamos até a mesa.

"Qual é o problema urgente?" Perguntei.

— Está vendo essas pilhas de papéis? — confirmei. — Você precisa analisar todos, decidir o que vai assinar, colocar a sua assinatura e me devolver.

"O Jungkook faz isso?" Não é possível.

— Sim, eu mando por e-mail para a Coréia, a Polina passa para ele, após estar assinado volta para a Rússia. — por que meu Deus? — Quer começar por qual?

Peguei qualquer uma e levei até a mesa de reuniões, sentei.

Analisei todas as cinco pilhas, separei o que iria ser assinado, e comecei a assinar, minha mão chegou a suar.

Não sabia que seria tão difícil ser líder com o Jungkook.

— Terminou? — confirmei. — Tivemos um recente problema com os cigarros, pode resolver?

Tudo eu.

"Qual?".

— Estão reclamando do gosto. — me entregou o maço, abri e tirei um.

Jungkook só fuma desse cigarro.

"Tira o Caleb daqui".

— Bebê, vai precisar sair. — Caleb saiu.

Acendi e entreguei ao Juan.

— Só uma tragada. — falou, senti o cheiro da fumaça.

"Pode apagar" fez em seguida. "Misturaram coisas no fumo, o cheiro está diferente, ou ameaça os fornecedores para voltar à fórmula antiga, ou troca de fornecedor".

— Não temos outro fornecedor em mente. — peguei um dos papéis que não assinei, e entreguei. — Então pode assinar.

Assinei, é uma proposta para fornecerem os cigarros.

— Agora é cancelar os cigarros com Cuba, deixar apenas os charutos. — sim.

"Precisa de mais alguma coisa?" Perguntei.

— Era só isso. — foi tão pouco, né?

"Então tchau!".

Saímos da sala, descemos no elevador, foi fácil achar meu irmão.

Com algum soldado que não conheço, Melissa e Gui perto, tão ensinando meu irmão a atirar.

É umas coisas que eu vejo.

— Jimin, seu irmão é bom de mira. — Melissa falou. — O que me preocupa é a cara no alvo.

Olhei, a ex do Yoongi e o Yoongi.

— Já vamos? — confirmei, deixou a arma e tirou o fone.

Agradeceu o soldado em russo e veio para perto de mim.

Me despedi dos meus amigos antes de ir até o carro, entramos.

— Jimin, por que eu ouvi a Melissa e o Gui falando que logo te passa o cargo, que cargo? — perguntou.

— Quem você acha que é o líder disso tudo? — Juan perguntou.

— O Jungkook é o líder da máfia russa? — confirmei. — E você vai se tornar?

— Eu já sou, fui recebido na máfia como um igual a ele, então somos líderes! — contei. — Por que colocou a cara do seu ex e da atual dele no alvo?

— Pura diversão, não vou matar eles, fica tranquilo. — bom mesmo.

— Vou avisar Vittorio do que fez, ficar de olho em tu. — só por garantia.

— Tá!

No caminho para o mercado, os dois ficaram conversando e eu mexendo no celular.

— O que estava vendo? — perguntou quando saímos do carro.

— Coisas do meu casamento. — respondi.

— Eu vou entrar como florista? — agora vai.

Se eu falar não, ele chora.

— Vai. — confirmei.

Peguei um carrinho, que ele quis empurrar, deixei.

Fui pegando o que achava necessário, nem enchi. Caminhamos até um caixa vazio, era o mesmo que quem deveria estar seria a moça que já ficou com o Jungkook, mas não está aqui.

"Pergunte de quem ficava nesse caixa".

— Cadê quem ficava nesse caixa? — falei com Juan, mas Hobi que perguntou em Russo.

Tenho que aprender alguma língua que o Hobi não saiba.

— Mexeu com o esposo de um mafioso. — contou.

Então o Jungkook deu fim nela.

Paguei pelas coisas, Juan carregou as sacolas até o carro. Seguimos para casa, assim que chegamos, entramos.

Hobi pegou uma bolacha para comer, primeiro achou estranho o gosto, depois se acostumou e continuou comendo.

— Quando vai fazer a janta? — perguntou.

— Janta? Está comendo bolacha. — apontei o pacote na mão dele enquanto colocava a comida na geladeira.

— Isso é café da tarde, quero saber da janta. — fominha.

— Quem falou em janta? — Juan entrou perguntando.

— O Jimin vai fazer para nós. — vou?

— Não, o Jimin não vai, peçam pizza. — me recuso.

— Dá o dinheiro? — entendeu a mão, entreguei o cartão. — Te amo!

— Interesseiro.

— Para que me caluniar, hyung? — falso. — Gosta de pizza do que, Juan?

— Qualquer uma. — continuei guardando enquanto os dois decidiam o que iriam pedir.

Assim que terminei, subi para o meu quarto. Tomei banho, e vesti um pijama. Cuidei da pele e do piercing, evitar problemas.

Olhei minhas tatuagens no espelho, não tinha nenhuma em janeiro, agora em outubro já tem quase vinte.

Esse ano está passando tão rápido, mas mesmo com algumas dificuldades, é o mais feliz.

Fiz amigos, namorei e noivei, meu pai se casou com uma pessoa excelente, tenho uma irmã.

Que me trocaria facilmente pelo Jungkook? Sim, mas isso não vem ao caso.

Me tornei uma máquina de matar humana, palavras do Juan.

Evolui muito em questão da mudez seletiva, muitos traumas foram curados!

Tive uma festa de aniversário enorme, fui capitão do time, popular na escola, até entre os professores por ser o melhor.

— Gibi sorridente. — eu ouvi o bocó chegando. — A pizza chegou.

— Pediu só uma? — negou.

Acompanhei ele.

— Cadê o Juan? — perguntei.

— Estava pegando os refrigerantes. — descemos a escada. — Amanhã é meu último dia aqui, vai me levar para conhecer a cidade.

— Sim, e depois te despachar para a Coréia. — no primeiro voo.

— Me chama de mala de novo que conto para o pai...

— Disse que ele já sabia sobre o que eu sou. — falei. — Vai contar o quê?

— Isso não, contar que fez sexo sem camisinha. — quem te contou praga? — Eu vi a caixa de pílula do dia seguinte na ilha do quarto, você só toma se fez sem, e ela está aberta.

— Você é uma cobrinha! — menino terrível!

— Irmãos mais novos seguem o mais velho, aprendi com você. — tô doando, quem quer?

Comemos  pizza juntos, eu só observando os dois conversarem sobre algum jogo idiota. Assim que terminei, fui para a cozinha, lavei o que sujei e deixei no escorredor do armário.

Ao sair fiz sinal que estaria de olho nos dois, vou ir dormir.

Confio em deixar o Hobi com o Juan de olhos fechados. Mesmo se o Juan não for hétero, e se apaixonar pelo Hobi, sabe que ao tocar no meu irmão, eu o mato sem sentir remorso.

Ele sabe que o Jimin que entrou na casa de treinamento, naquele lugar isolado de todos, não é o mesmo que saiu.

O Juan e os mestres são os únicos que realmente sabem o que sou capaz de fazer.

Matar aqueles capangas que vieram atrás de mim, não foi nada.

Subi para o segundo andar, entrei no quarto. Escovei os dentes antes de deitar, me cobri e liguei o aquecedor.

Mandei mensagem para o Jungkook, mesmo não sabendo se ele irá ver. Dormi abraçado com o travesseiro dele, tem o seu perfume após eu espirrar.

Tinha planos para acordar um pouco mais tarde, mas às oito horas, Hobi invadiu meu quarto para me acordar.

Às vezes eu entendo Caim.

Levantei e fui me arrumar, escovei os dentes, lavei meu rosto e passei creme na pele, protetor labial também.

Entrei no closet, vesti uma calça de couro bem quente, e cropped branco de manga comprida.
Calcei uma bota e vesti o sobretudo preto.

Me perfumei, e arrumei meu cabelo que estava um ninho.

Fico lindo loiro, mas dá trabalho manter bonito.

Peguei uma bolsa, coloquei meu celular, cartão, identidade. Abri a gaveta da mesa de cabeceira, tem três armas.

Casa de mafiosos, tem arma até no banheiro.

— Você vai levar arma para quê? — perguntou, estou olhando se está carregada.

— Nossa segurança. — respondi.

Coloquei no cós da calça, atrás, sobretudo escondendo.

— Mas o Juan está aqui para isso. — arrumei a cama.

— Ele está aqui para a minha segurança, eu estou levando arma, para a sua. — expliquei.

— Você pode portar arma? — perguntou enquanto eu abria as cortinas.

— Sim, tenho porte de armas. — tudo dentro da lei.

— Mafioso que segue as leis, diferente. — para você ver.

— Hobi, todos na máfia russa precisam do porte de armas.

— Vai entender.

Saímos do quarto e descemos, Juan encostado no sofá mexendo no celular.

— Onde quer ir, Hobi?

Por quê eu fui perguntar?

Andei o dia inteiro com esse menino, conheço oficialmente Moscou.

Na última parada foi para jantar, depois para casa, onde Vittorio já está esperando por ele.

Quando chegamos, Hobi subiu para tomar banho e guardar tudo que ele comprou hoje em uma mala.

Fiquei conversando com o Vittorio, Ayana estava dormindo no sofá.

— Hobi sabe sobre nós. — contei.

— Como?

— Advinha quem sabe outras línguas por causa do jogo? — o terrível.

— Inteligente! — sim.

Pensei em algo, mas não sei se pergunto.

— O meu pai sabe? — perguntei olhando o chão.

— Sobre mim, ou sobre você? — perguntou.

— Os dois.

— Sabe. — por que ele não falou nada?

— Por que ele aceitou facilmente o filho ser da máfia e o esposo? — uma dúvida sincera.

— Jimin, ainda é cedo para você saber isso, pode acabar se machucando. — eu aguento.

— Pai, já tentaram abusar de mim, três vezes, tenho certeza que não será pior que isso. — sabe quando você sente o ar pesando pelo o que a outra pessoa está sentindo?

— Quem fez isso com você? — perguntou.

— Eles estão mortos, Jungkook matou todos. — tem nenhum vivo. — É pior que isso?

— Não, mas não quero arriscar, você está muito bem, não vamos mudar isso com coisas do passado. — que pena!

Por que pena? Eu vou arriscar.

— Vamos? — Hobi apareceu com a mala dele sendo segurada pelo Juan.

Nem namoram e já é escravo.

Hétero, sei.

Mas por enquanto, se mantenha hétero.

— Vamos, se despeça do seu irmão. — me abraçou.

— Se cuida, cobrinha! — falei.

— Vou me cuidar. — bom mesmo.

Me despedi do Vittorio também, agora Ayana está no colo dele.

— Tchau, Juan! — acenou para o meu amigo, fomos até a porta com eles, foram embora.

Fechei a porta.

— Jimin. — olhei para ele. — Como soube que gostava de meninos?

Era só o que me faltava.

— Eu raramente pensava que me casaria, mas quando pensava nunca era uma menina que estava em meus pensamentos. — contei. — Os meninos chamavam mais a minha atenção, e você sente no coração que irá amar apenas alguém do mesmo gênero que você, no meu caso, o Jungkook.

Sinto falta dele!

— Por que está perguntando isso? — alguma desconfiança que não seja hétero? — Não tem mais certeza da sua sexualidade?

— Só estou um pouco confuso. — é assim que começa.

— Preste atenção no seu coração, ele que vai te ajudar a saber quem você realmente é. — simples.

— Obrigado, Jimin! — agradeceu.

— Por nada!

Subimos, cada um entrou em seu quarto.

Tomei banho, escovei meus dentes, quase deitei só de roupão. Vesti um shortinho do pijama e camiseta do Jungkook, passei só desodorante, sem cheiro.

Deitei, apaguei a luz, vou dormir!

Ficar acordado me lembra que estou longe do meu Kook.

Quero muito estar com ele novamente!

Espero que essa guerra acabe logo, para eu tê-lo comigo, ficar horas em seus braços.

Advinha quem foi dormir chorando?

Jungkook, volta logo para casa!..................


































































































































Roupa da Polina, vestido da Melissa e o cabelo.


Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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