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|| Capítulo 43 ||

Quem quiser alegrar minha manhã, comentando muito, fique à vontade!

Jimin on.


Chegar até o meu destino, não foi fácil.

Eu saí da cidade de carro, e no meio do nada, só neve para todos os lados, um helicóptero me buscou.

Até onde um avião esperava, aí fiquei seis horas dentro. No final, mais uma hora de carro.

Subimos uma montanha bem alta, cada vez ficando mais frio.

Eu olhava pela janela lá embaixo. Misericórdia cair.

Quando o carro parou, esperei que abrissem a porta, aí eu saí.

Uma casa enorme, que sinceramente, parece um templo.

Tem três colunas. Na primeira um escorpião, a segunda com um lobo, e a terceira um dragão.

Com as minhas malas eu me aproximei, ao ouvir o barulho do carro, virei só para ver e voltei a andar.

Me assustei, tinha três pessoas na frente da porta.

Roupas escuras, mas não parece ser desse século.

Uma mulher e dois homens.

São mais novos do que pensei que seriam.

— Se aproxime Jimin. — quero correr? Muito, mas fui.

Me aproximei mais.

— Eu sou a mestra, Aldara. — estendeu a mão, apertei.

— Eu sou o mestre, Drago. — deve ser o que representa dragão.

Apertei sua mão.

— E eu sou Bronislav. — pelo jeito não é só as roupas que não é desse século, os nomes também não são.

— Vamos entrar. — com certeza, estou congelando.

Entrei com eles.

— O levarei até o seu quarto. — fui com a mestra.

Um quarto bem grande, amplo, sem televisão.

Ainda bem que eu trouxe livros.

— Fique à vontade! — claro. — Logo eu venho te chamar.

Saiu do quarto fechando a porta.

Fui até a janela, olhei lá fora, neve e mais neve.

Eu comecei a organizar minhas roupas no closet.

Ouvi batidas, me dirigi a porta, abri.

Não é nenhum dos mestres, é um rapaz.

— Oi, sou o Juan Gonzalez, fala espanhol né? — confirmei e apertei sua mão. — Eu sou quem vai assumir a Costa Rica, quando minha mãe se aposentar.

Incrível, ele não sabe que eu sou ( por enquanto) incapaz de falar com ele.

— Sei que não consegue falar com estranhos, baixinho. — ei, eu nem sou tão pequeno. — Mas temos algo em comum, sou um gênio como você. Posso aprender algo em uma velocidade que um humano normal não consegue, mas eu aprendi em espanhol então espero que saiba.

"Eu sei. Muito prazer em conhecer você Juan".

O nome dele se pronuncia como "Ruan", com o R bem marcado.

— Pensei que iria ficar sozinho com os mestres, mas que bom que veio alguém. Tudo bem que tenho medo do seu esposo, porém, você parece inofensivo. — deixa ele se iludir. — Podemos ser amigos?

"Claro".

Terei alguém para conversar, pensei que ficaria aqui só treinando.

— Meu quarto é aqui. — apontou a porta da frente.

"Você chegou hoje?" Perguntei.

— Sim, mas já faz uma hora, estavam esperando você chegar. — respondeu. — Temos que descer.

Descemos juntos, segui ele até onde os três mestres estavam.

— Vocês não foram mandados para cá. — a mestra falando. — Nós escolhemos quem trazer.

Eu fui escolhido.

— Durante esses dois meses, serão treinados para terem corpos que não falham e mentes mais fortes que o corpo. — precisava mesmo disso.

Porque eu vou ficar dois meses sem terapia, a psicóloga vai querer meu fígado quando eu voltar.

— Eu sou a mestra do escorpião. — imaginei.

— Eu sou o mestre do Dragão. — com o nome Drago é de se esperar.

— Eu sou o mestre do Lobo. — é o mais sério.

Dois meses sendo treinado afastado de todo mundo, me sinto em um filme de artes marciais.

— Foque Jimin! — jogou um palitinho de cabelo em mim, peguei antes de acertar meu rosto. — Muito bom! Você será o meu aprendiz.

Justo com o mais sério?

E todos tem cabelos enormes, mas a mestra do escorpião tem o cabelo branco.

— Falamos mais de 50 línguas, incluindo 15 de sinais. — maravilha.

— Não vão sentir o tempo passando, logo irão embora se lembrando apenas do que ensinamos. — passa logo dois meses. — Estão prontos?

— Sim, senhor! — Juan falou.

Eu apenas confirmei.

Sinto falta do meu Kook!

[...] Autora on.

Jungkook já sentia falta de seu neném, dormir sem o corpinho pequeno se aconchegando em si durante a noite foi pior.

Assim que amanheceu, se arrumou e foi para a sede. Notou que os amigos de seu noivo estavam todos juntos.

— Jungkook. — aproximou deles. — Cadê o Jimin?

— Ele está doente? — Caleb perguntou.

— Ele está bem? — Jin perguntou.

— Ele está bem! — respondeu. — O Jimin vai passar uns dias fora.

— Onde? — Melissa perguntou.

— Quanto tempo? — Gui perguntou.

— Eu não sei onde é, e é um mês. — ficaram de boca aberta.

— Como você não sabe? É noivo dele. — Peter contestou.

— E por que ele não se despediu de nós? — Caleb perguntou.

— Ele quase não se despede de mim, teve que implorar para conseguir isso. O Jimin iria sem ninguém saber. — sua avó e suas loucuras. — E eu não sei, porque não posso saber, ninguém pode.

— Quando ele foi? — Jin questionou.

— Ontem a noite. — respondeu. — Não se preocupem, em um mês ele está de volta aguentando vocês.

Se afastou indo para o elevador.

— O Jungkook vai ficar sem o calmante dele, estamos fudidos! — Peter falou o óbvio.

— Eu nem vou perguntar nada, sequer falar com ele, a chance dele me dar uma patada é grande. — Melissa contou sua estratégia.

— Como vou ficar sem meu melhor amigo? — Jin se afastou.

— O jeito que ele gosta de nos ignorar é lindo! — Peter negou.

— Ele está certo, como vamos ficar sem o Jimin? Todos nós somos mais próximos do Jimin, ele é a cola do nosso grupo. — Melissa concordou com o grávido.

— Verdade! — Gui concordou também. — Todos nós quando temos algum problema ou queremos conselhos, vamos até o Jimin.

— É mesmo. — Caleb também concordou.

— Se nosso grupo se separar, o Jimin vai juntar de novo. — Peter concluiu.

Jeon em sua sala olhava a foto dele com o azulado, ficou admirando o mais novo.

— Sinto sua falta, neném! — e se passou apenas um dia.

Com o passar dos dias, eles sentiam mais falta um do outro.

Mas Jimin, cada vez mais treinado, tinha quase o completo controle de sua mente, em relação a estar na direção do seu corpo.

Ficou muito próximo ao Juan, viraram grandes amigos.

Se destacavam por igual, sempre competindo entre si.

Quando completou um mês, Jungkook estava comemorando, e Jimin triste porque ainda faltava um mês.

O mais velho teve acesso ao vídeo no celular do menor, deu play.

— Oi, Kook-ah! — viu que ele estava dentro do carro quando gravou. — Quando ver esse vídeo estará fazendo um mês que estou fora. Peço desculpas por não te contar antes, mas ainda tem mais um mês pela frente antes de eu voltar. Sua avó me proibiu de contar o tempo real, sabia que você iria vir atrás de mim.

Jungkook ficou triste, mais um mês.

— Saiba que eu te amo muito, estarei louco para te ver! E não mate meus amigos. — falou. — Coma direito e não besteira, continue indo a academia, quero você bem forte para me carregar. — não vai tirar do colo. — Quando eu voltar, começaremos a planejar nosso casamento, te amo!

— Mais um mês, eu vou enlouquecer!

Tem dormido abraçado com as roupas do namorado, só assim para dormir, ou fica acordado

— Meu sogro vai me matar. — já sabe como fazer, pediu para Vittorio contar.

Jeong dessa vez desmaiou de verdade.

— Pronto Jeon! Agora vou acudir meu marido que acabou de desmaiar. — desligou a ligação. — Para de ser mole Jeong, ainda quer ser pai de menina.

Mais dias se passaram, semanas, um mês.

Jimin estava no avião, a caminho de Moscou. Coração tranquilo, um pouco nervoso, só quer ver quem ele ama.

Jungkook soube pela sua avó o horário para ir ao aeroporto, avisou os amigos do noivo, que foram no mesmo instante.

Estavam todos esperando próximo ao portão de desembarque.

— Que bom que o Jimin está chegando, preciso fazer meu chá revelação. — Jin falou alisando sua barriga já aparente. — E eu sinto falta do meu melhor amigo.

— Eu também, quero entregar logo o convite para ele ser um dos padrinhos do meu casamento. — Melissa falou empolgada.

— Quero contar que estou namorando dois. — Caleb falou. — E que estão me deixando maluco!

— Não fazemos nada. — Peter falou por ele e Mike.

— Graças a Deus! Eu não tenho nada para falar, só para perguntar. — Gui comentou.

Várias pessoas saíam de um portão, todos prestando atenção.

— Jungkook, se aquele que acabou de sair é o Jimin. — Melissa apontou. — Quem é o grandão gostoso que está ao lado dele, e fazendo o Jimin rir?

— Não sei. — respondeu.

— Ele emagreceu. — Caleb percebeu.

— Nem toquem no assunto. — Jin proibiu. — Quero saber quem é esse que ele está conversando tanto, falando abertamente.

Jimin parou de rir olhando ao redor, procurando seu noivo.

— Eu acho que aquele tatuado cabeludo quer me matar. — Juan sussurrou.

Olhou na direção.

— É o meu noivo. — deixou as malas.

Correu sorrindo para o mais velho.

— Sorria, ele ainda te ama e não te trocou pelo grandalhão bonito. — Melissa provocou.

Abriu os braços, Jimin pulou em seu colo, segurou o menor.

— Senti saudades! — sussurrou para o noivo. — Você sentiu?

— Todos os segundos. — beijou o pescoço do agora moreno. — Eu te amo!

— Eu te amo! — se afastou da curva do pescoço, beijou o noivo.

— Ainda bem que eu trouxe meu celular. — Melissa já estava gravando.

Jeon se surpreendeu do outro o beijar na frente de tanta gente, o aeroporto está lotado.

Mas amou ser beijado, sentiu falta da boca rosada.

Os dois quase esqueceram que estavam em público.

— Jimin, beija o Jungkook depois. — Jin chamou a atenção do amigo.

Se afastaram com selinhos.

— Senti muito a sua falta! — deu mais um.

— Trocaram você lá? — fez o menor rir.

— Não, continuo o mesmo, só que mais soltinho. — desceu do colo. — Amigos!

— Ah! Lembrou de nós. — Peter faz seu drama.

Se abraçaram em grupo, depois cada um individualmente.

— Jin, sua barriguinha está linda! — alisou. — Vou mimar muito meu sobrinho.

— Seu noivo já tem feito isso bastante. Ele deu uma Ferrari em miniatura para o bebê, que nem nasceu. — Jin comentou. — Mas aceitamos todos os tipos de presentes.

— E Jimin, quem é o bonitão? — Melissa perguntou, olhou para trás vendo Juan parado.

— Gente, esse é o Juan Gonzalez, meu novo amigo. — apresentou. — Esses são meus amigos, Melissa Batista, Caleb Waterford, Guilherme da Silva, Kim Seok-jin, Peter Baudin, e meu noivo Jeon Jungkook.

— Prazer conhecer todos, Jimin falou muito bem de vocês. — Jungkook com ciúmes.

— Ele vai assumir a máfia na Costa Rica quando a mãe dele se aposentar. — Jimin contou mais sobre seu novo amigo.

— O Jimin não faz um amigo com índole boa. — Jin falou. — Gui, mostre.

Puxou a manga de seu moletom, a tatuagem de escorpião.

— Você entrou? — confirmou. — Parabéns!

— Jimin, como você fala com ele em dois meses e nós demoramos mais que isso? — Peter cruzou os braços esperando respostas.

— Sou melhor que vocês. — levou um peteleco do Park.

— É mentira! Acontece que estou mais curado, e ele me conheceu menos traumatizado. — explicou.

— Sinto que ele vai dar certinho com o Peter. — Melissa falou. — Jimin, tenho tanta coisa para te contar.

Grudou o amigo o levando.

— Eu também tenho. — Caleb foi atrás.

— É mesmo, seu noivo nos ameaçou de morte viu Jimin? — Gui foi contar.

— Mentira, neném! — pegou as malas do menor.

Olhou Juan por inteiro e seguiu seu caminho.

— Ele não gostou de mim? — perguntou ao Peter.

— Não mesmo, se acostume com isso, levei dois meses para ele parar de me olhar com ódio. — respondeu. — Mas não vai te tratar mal, Jimin tem ele em rédea curta.

— Imagino, Jimin é assustador! — já percebeu que de inofensivo ele não tem nada.

— É nada, Jimin é um anjo! — Juan riu.

— Quando ver ele matar alguém com as mãos, vai mudar de ideia. — passou a andar.

— Como assim? — foi atrás de respostas.

— Então você vai se casar em uma semana? — Melissa confirmou. — Caleb está namorado dois? — confirmou. — Gui terminou com o Jake e entrou para a máfia, mas já voltaram?

— Sim, não vivo sem ele. — Gui falou.

— Por que terminaram? — perguntou.

— Jake quer filhos, e Gui não. — Melissa contou. — Você tinha que ver o dia que eles terminaram, que barraco! Porque tudo começou com um cara dando em cima do Jake, e depois dizendo "Fica comigo, te dou quantos filhos quiser", antes que Jake respondesse, Gui grudou no oferecido de um jeito, que se Jungkook e Tae não chegasse, o carinha tinha partido para outro plano.

— Aí Jimin, o Guilherme ficou possesso, sério, parecia que tava com o cão no corpo, falando que Jake estava gostando do outro dar em cima dele oferecendo algo que ele quer, já o Jake disse que ele só queria ficar com o Gui, nada mais que isso, com filhos ou sem. — Caleb falou. — Foi tão romântico!

Começou a chorar.

— Eu termino de contar, esse boca aberta agora vive chorando. — Melissa falou. — Aí o Guilherme falou "Você me quer porra nenhuma, está tudo acabado", aí o Jake perguntou "Você está terminando comigo?", e ele respondeu "Sim" e foi embora.

— Você é bem doido, né Guilherme? — o cacheado confirmou. — Jake é maluco por você.

— Agora ele sabe, mas foi sentir falta que voltou correndo para os braços forte do mafioso. — Melissa terminou de contar. — Durou um dia de término, desidratou de tanto chorar.

— Por que o Caleb está chorando? — Peter chegou perguntando, abraçou o loiro.

— O que você acha?

— Ah! O término entre Gui e o Jake, já disse para não contar perto dele. — Jimin rindo de seus amigos.

— Senti falta de vocês, meu grupinho de loucos. — muita. — Kook, pode chamar um carro para levar o Juan?

— Nesse instante. — não quer ele no mesmo carro, chamou. — Vai ficar onde? Tem hotéis excelentes aqui.

— Ele tem casa aqui. — Jimin respondeu.

Jungkook comemorou internamente.

— Vocês ficaram esses dois meses aqui na Rússia? — perguntou.

— Caleb voltou com Peter para ver a mãe, levaram Mike, conheceu os sogros. — Jin contou. — A mãe do Caleb enlouqueceu um pouco, mas aceitou, agora os pais do Peter...

— Não estou falando com meus pais. — Peter mesmo contou.

— Foi tão ruim assim? — perguntou.

— Ruim é apelido, foi péssimo! Peter brigou feio com o pai, o diretor, ainda mais que o Mike chefia a máfia aqui na Rússia, uma treta enorme! — Melissa respondeu. — O pai ofendeu o Mike, disse que não queria o filho dele com um criminoso, aí foi quando descobriu que o filho dele agora é criminoso. Jimin do céu, ele desmaiou.

— Como você sabe com tantos detalhes? — perguntou.

— Óbvio que eu fui junto. — respondeu. — Aí nós fomos embora, tadinho do Mike, ele ficou bem mal, como os pais do Peter são pessoas de alta classe ele se esforçou ao máximo para agradar, até agora ele ainda está meio pra baixo.

— Ótimo que você chegou Jimin, o que fazemos para ele ficar feliz de novo? — Caleb perguntou.

— Eu vou conversar com ele. — Jungkook olhando e sorrindo como um bocó, a forma que seu noivo resolve tudo ao seu redor. — Mais alguma treta?

— Agora é a melhor de todas, adivinha quem morreu por inventar mentiras? — Melissa perguntou.

— Não sei.

— O Caleb que inventou que você tinha dormido com ele, e que só não beijava o Jungkook, mas ele, você até mamou. — abriu a boca.

— Quem seria louco de inventar isso do Jimin? Tipo, olha quem é noivo dele. — Juan perguntou.

— Caleb, você não vai conhecer porque ele está morto. — Peter respondeu.

— Você matou, Kook-ah? — perguntou.

— Eu não, ele inventou mentira do esposo do chefe da família antiga nos Estados Unidos, americano, a cabeça dele foi colocada em uma haste de ferro. — contou. — Agora podemos ir?

— Calma. — olhou seus amigos. — Melissa, meu convite?

Tirou a caixa da bolsa e entregou ao amigo.

— Pensarei se aceito, tá? — fez bico. — Vou aceitar sim, outra chorona.

— Bom mesmo. — desfez o bico. — Vamos deixar os pombinhos matarem a saudade, assim Jungkook deixa de ser insuportável, porque ele estava o cão.

— Tudo mentira, neném, não acredita neles. — afastou o menor de seus amigos.

— Sei. — olhou Jungkook desconfiado. — Tchau, gente! Juan, se precisar de algo, tem meu número.

— Claro, vai lá.

Entrou no carro com seu noivo.

— Amanhã vou passar o dia com meus amigos, e hoje com você. — abraçou o outro.

— Você vai passar o dia com eles amanhã? — perguntou.

— Sim. — respondeu. — Por que?

— Nada neném. — é seu aniversário no dia seguinte, seu noivo esqueceu. — Como foi lá?

— Foi ótimo, eu aprendi muita coisa, sabia que agora posso matar usando apenas as mãos? — negou. — E eu consigo controlar quase 100% da minha mente.

— Que bom, neném! — como ele esqueceu meu aniversário? Se perguntava. — Quando é o aniversário do Juan?

— Dia dois de fevereiro. — respondeu. — Senti tanta a sua falta! Queria que estivesse lá comigo.

— Tinha o Juan lá. — falou enciumado.

— Meu Kook-ah tá com ciúmes? — negou. — Está sim! Juan é hétero, Kook.

— Hétero, sei, a Melissa também era, foi andar com você que agora vai casar com a Polina. — bom argumento.

— Quer dizer o que? Que eu faço as pessoas descobrirem sua real sexualidade? — confirmou. — Você é engraçado Kook! — riu do noivo. — Eu te amo muito! Não te trocaria por ninguém, principalmente pelo Juan, é muito santinho.

— Então gosta que eu sou um safado? — perguntou.

— Eu amo! Porque eu te amo por inteiro, até seu lado safado. — respondeu. — Agora deixa de ciúmes e me beija.

— Realmente mais soltinho. — o menor riu. — Sentia falta de ouvir sua risada.

— E eu de ver seu sorriso. — foi para o colo do noivo. — Não quero ficar longe de você tanto tempo.

— Eu não quero ficar tempo nenhum longe de você! — beijou o noivo.

Sabem que vão passar o dia grudados.

Ao chegar em casa, Jimin entrou primeiro, foi correndo para a cozinha.

Jungkook o achou com a boca cheia de morangos.

— Não tinha morangos lá? — negou, mastigou tudo.

— Chocolate não tinha, doces, eu emagreci sete quilos. — que pretende recuperar, suas bochechas foram embora. — Acha melhor eu assim, ou antes?

Perguntou tirando barras de chocolate da geladeira.

— Eu acho melhor a forma que você estiver feliz com seu corpo, sabe que não ligo para isso. — nunca ligou. — De qualquer jeito está um gostoso.

Bateu na bunda do menor.

— Você não mudou nada, safado! — mais duas caixas de morango.

— O que vai fazer, neném? — perguntou.

— Ganache, para eu comer com morangos. — esquentou o creme de leite e colocou o chocolate, foi mexendo até derreter tudo, provou. — Delícia!

— Neném, o que pretende falar com o Mike? — pensou.

— Depende do que ele responder, mas acredito que ele deve estar pensando em terminar com Caleb e Peter, isso definitivamente não vai ser bom para o Caleb. — respondeu.

— E o Peter. — Jeon completou.

— Mais o Caleb, tô desconfiado de uma coisa. — seu amigo está diferente. — Mas talvez eu esteja errado.

Começou a comer.

— Como que a Polina pediu a Melissa em casamento? — perguntou.

— Pediu com drones. Fez um show com luzes de drones e depois eles formaram "Quer casar Comigo, Shockolad?", Melissa chorou muito, até responder foram uns minutos, ainda mais que a Polina inventou de fazer discurso. — contou.

— Do jeito que Melissa esperava, algo grande e para muita gente ver, prefiro o meu. — falou. — O pedido de namoro entre Mike e o casal?

— Teve não, eles só apareceram namorando. — Jimin esperava mais. — Ou eles só não contaram.

— Eu tiro do Caleb. — sabe da sua capacidade.

Terminou de comer seus morangos e toda a ganache, passou o dedo tirando tudo.

— Está parecendo um neném. — continuou lambendo os dedos.

— Vou ir tomar banho, aí depois nós conversamos mais. — saiu da cozinha.

— Só conversar? — perguntou mais alto.

— Você sabe que não. — respondeu já subindo as escadas.

Jungkook sorriu.

— Isso! Finalmente sair da seca.

Subiu para levar as malas do noivo, colocou as duas no closet. Vai tomar banho em outro banheiro, sabe que Jimin demora no banheiro quando chega de viagem.

Quando o menor saiu de roupão, Jungkook estava sentado na cama de calça moletom e sem camisa.

— Kook-ah? — olhou o outro. — Fiz uma nova tatuagem, quer ver?

— Onde achou lugar para fazer? — perguntou. — Não foi o Juan que fez, né?

— Até parece, ele não sabe desenhar nem bonequinho de palito. — foi soltando a parte de cima do roupão. — Fugimos um dia para a cidade, eu queria comer doce e ele beber. Tudo bem que ficamos de castigo na pedra, mas valeu a pena.

— A tatuagem neném. — terminou de soltar, mostrou em sua barriga perto da pélvis a tatuagem de aranha.

— Então, gostou? — perguntou.

— Sim, linda em você, mais gostoso!

— E... — tirou o roupão da frente do seu umbigo. — Piercing.

— Não acredito. — tocou na jóia. — Seu pai vai querer me matar pensando que te influenciei.

— Vai não. — ele acha. — O que achou do meu piercing?

— Sua cara neném, e muito gostoso! — o menor escolheu uma cobra como jóia. — Que tal tirar o restante do roupão?

— Você é muito safado! — sentou no colo do maior. — Mas também senti falta.

— Sentiu? — confirmou. — Então vamos matar a saudade!

[...]

— Vamos mais uma? — pedi a quem estou cansando.

— Neném, você está com Incubus no corpo? — ri dele.

— Não, minha resistência corporal aumentou. — respondi. — Vai Kook, por favor, uma rapidinha no banheiro?

— Tudo bem! — isso!

Nossa rapidinha, foi uma hora e meia, no box, banheira, hidro, cada canto do banheiro.

Aí eu cansei.

Tomamos banho juntos, saímos limpos do banheiro e entramos no closet.

Limpei o piercing, tem que higienizar bem para não perder o furo, ou pior, infeccionar.

Vesti shortinho e cropped, passei desodorante e creme. Sequei meu cabelo, depois passei reparador.

Vou te pintar em breve cabelinho!

Durante a noite jantamos juntos, conversamos, rimos, fofocamos igual duas velhas sem o que fazer.

Após eu comer mais doces subimos, escovei os dentes, depois ele.

Deitamos, ainda ficamos conversando até tarde.

Ele dormiu primeiro.

— Te cansei, né? — beijei a bochecha dele. — Bons sonhos!

Levantei e fechei as cortinas, apaguei o abajur.

Peguei meu celular, mandei mensagem ao Vittorio avisando que estava de volta, ele deu graças a Deus porque meu pai está querendo vir me buscar.

Respondi as mensagens do grupo, e mandei mensagem para a minha psicóloga.

Jungkook deu a desculpa para ela que eu me isolei do mundo em um templo budista sem acesso a tecnologia.

Não é mentira a parte do se isolar e ficar sem tecnologia, mas templo budista?

Esse meu noivo é único.

Avisei que a sessão dessa semana está tudo bem, e que tô pronto para começar a mexer no passado.

É a hora!

Olhei as fotos que o Jungkook postou minha, que minha psicóloga não tem acesso, mas por garantia ele bloqueou ela.

Nas legendas ele colocava um emoji, meus amigos comentando concordando com a mentira, sei que o Hoseok mostrou todas as fotos ao meu pai.

Vi tudo, deixei o celular na mesa de cabeceira.

Dormi também, tranquilo por estar com ele de novo.

Eu dormi depois dele e acordei antes, ainda bem.

Fiz dez minutos de meditação, alinhando minha mente com meu corpo, parece idiota, mas me deixa bem calmo.

E agora que vou ter contato com quem me irrita bastante, vou fazer isso duas vezes ao dia se necessário.

Tô falando dos meus amigos.

Jungkook é tranquilo, tem seus momentos que me irrita, mas não dura muito.

No banheiro eu fiz minha rotina, voltei ao quarto, calcei a pantufa e saí.

Desci ao primeiro andar, fui à cozinha. Preparei o café da manhã.

Coloquei em uma bandeja e subi, entrei no quarto acendendo a luz com o cotovelo.

Ele levantou?

Saiu do banheiro, prendendo o cabelo.

— Por que está fora da cama? — coloquei a bandeja no rack da televisão.

— Eu costumo sair quando acordo neném. — respondeu. — Vai tomar café da manhã na cama?

— Você vai, é o seu aniversário! — ele ficou surpreso. — Pensou que eu tinha esquecido né?

— Sim.

— Jamais esqueceria o aniversário da minha alma gêmea. — abracei ele. — Feliz aniversário, Kook! Eu te amo, e não imagino minha vida sem você nela, quero passar muitos aniversários ao seu lado, te mimando igual você me mima o ano inteiro.

Não tem data, todo dia ele me mima.

— Você foi meu primeiro em tudo, e eu serei o seu último! — querendo ou não. — Meu grande protetor! Irei te amar em todas as vidas que te encontrar!

— Eu te amo, neném! — me pegou no colo.

— O certo é você ficar no colo hoje. — falei.

— Você vai me aguentar? — nem ferrando.

— Não. — quebro minha coluna, muito músculo. — Agora senta aí na cama, vou te alimentar!

— Vai ser sobremesa? — safado!

— Nada de sobremesa. — saí do colo dele.

Peguei a bandeja, e coloquei em cima de suas pernas.

— Escreveu "Feliz Aniversário" com mel? — confirmei.

— Você não quer bolo. — sentei na frente dele, peguei minha panqueca de chocolate recheada com Nutella e morangos. — Gostou?

— Sim, neném. — que bom!

— Sabe que se almoçar com seus avós e sua irmã, é impossível evitar o bolo, né? — confirmou. — Caso eles tenham feito, sorria e agradeça, Kook!

— Tudo bem. — comeu tudo que eu trouxe.

— Quer um morango? — passei na Nutella e coloquei em sua boca, quase perdi um dedo. — Meu dedo não, fominha!

— Parecia gostoso. — safado. — Agora vou correr.

— Vai não, você vai abrir seu presente. — levantei e fui até o closet, abri a mala e peguei a caixa, voltei e entreguei. — Espero que goste.

— Claro que vou gostar neném. — tirei a bandeja de perto dele.

Sentei e fiquei olhando ele abrir.

Tirou o primeiro item, foi abrindo.

Um moletom preto, na frente uma parte branca, mas preenchida com várias marcas de batom da minha boca.

— Sua boca? — confirmei. — Esse J.M no canto?

— A quem você pertence caso se perder. — ele riu.

— Obrigado neném, eu amei! — cheirou. — E tem seu cheiro de morango.

Eu não vivo cheirando morango, só boa parte do tempo.

— Agora a próxima coisa. — tirou de dentro. — Esquilinho.

Sim, um esquilo de pelúcia, como ele me chama por ficar com bochechas cheia de comida.

— Aperta a bochecha dele. — apertou.

— Te amo, Kook-ah! — minha voz.

— Ainda tem sua voz, eu amo seus presentes! — colocou com cuidado do lado, o último item.

Pegou e tirou, várias cartas juntas, presas por um elástico branco.

— Passar esses sessenta dias longe de você, foi horrível! E como eu não tinha como ligar, ou mandar uma mensagem, eu escrevi uma carta por dia. — foi o que me manteve calmo. — Para mim, eu estava contando para você, agora pode ler tudo que senti e vivi longe.

Ele tirou o elástico.

— Já vai ler? — perguntei.

— Claro.

— Dessa vez o príncipe que está dando cartas ao cavalheiro! — dei um selinho nele. — Boa leitura!

Vou ficar vendo não, desci com as coisas sujas.

Lavando bem devagar, ele ainda não deve ter terminado.

Subi e peguei minhas roupas sujas, fui lavar, na mão para demorar mais. Coloquei na secadora, secar eu já não posso fazer na mão.

Treinei luta, golpes mortais.

Vou ir tomar banho!

Tem várias cartas espalhadas pela cama,  e ele lendo mais, sorrindo.

Entrei no banheiro, tomei um banho quentinho. Ao terminar, já limpei o piercing no banheiro, passei creme no corpo e escovei os dentes.

Fui me vestir, calça cargo e cropped.
Apenas desodorante, tenho evitado perfume.

Meu nariz tá de pirraça, se eu passo perfume, ele tranca.

Ódio!

Estava passando hidratante labial quando fui abraçado por trás.

— Eu te amo!

— Está chorando, Kook? — virei e está mesmo. — Não chora!

— A culpa é sua! Fica escrevendo coisas profundas. — era o que eu estava sentindo.

"Kook, hoje é o meu trigésimo sétimo dia aqui, e pensei em desistir, não porque está difícil, mas sinto sua falta!

Queria estar nos seus braços, onde sei que tenho paz e estou seguro.

Ouvir sua voz agora dizendo para eu não desistir era o que precisava, mas não vou ouvir por um bom tempo.

Eu sinto tanto a sua falta que tenho medo de estar sozinho nessa, não quero pensar que pode ter encontrado outra pessoa.

Mas ainda não dominei minha mente nisso, e fico confuso, um pouco inseguro.

Escrevo isso com receio de estar escrevendo para alguém que não quis me esperar, mas tenho esperança que você está me esperando e sentindo minha falta.

Assim como o príncipe esperou pelo cavalheiro, é sua hora de esperar por mim!

E quando eu voltar, quero morar com você.

Que covarde da minha parte, escrever isso ao invés de falar pessoalmente, mas foi o único jeito que consegui.

Tudo bem se tiver desistido, sei que demorei para aceitar seu convite, mas se ainda estiver de pé, eu aceito.

Quero muito acordar todos os dias ao seu lado, seus braços ao meu redor, ficar conversando na cama, como os casais de filmes.

Eu te amo, e estou ansioso para te ver!"

Mas ele está assim pela última carta.

"Nunca pensei que o cara mais sério da sala se tornaria quem mais me faz sorrir.

Hoje é o último dia aqui, e tô contando as horas pra te ver, e sorrir novamente por sua causa.

Estava lembrando que em muitas noites sombrias que eu tive após te conhecer, o que me fazia não desistir de tudo era você.

Eu ainda nem entendia o que estava sentindo por você, mas sabia que não queria morrer até entender o que era.

E era amor.

Um amor tão forte que me fez voltar a ter vontade de viver, experimentar coisas novas, ser feliz, com coisas simples.

Isso que você causa em mim!

Eu quero que você se sinta assim comigo, que eu cause vontade de viver.

Escrever essas cartas foi o que me ajudou a não surtar e desistir de tudo, quando ler, lembre que escrevi todas em um momento frágil.

Essa eu escrevo chorando, estou até molhando a folha.

Tenho medo de amanhã você não estar me esperando no aeroporto, mas quero muito que esteja.

Estou louco para te grudar e não soltar mais!

Minha luz no fim do túnel!

Meu ponto de felicidade!".

— Eu nem sou bom escrevendo Kook. —  me acho péssimo. — Se fosse você escrevendo até faria sentido.

— Amo ler o que você escreve, porque você é totalmente sincero, não inventa e nem enfeita, é o que você está sentindo. — se ele diz. — Você também é a minha luz no fim do túnel!

Ficamos abraçados, e ele não quis me soltar mais.

— O que disse sobre morar comigo, é verdade? — perguntou.

— Só se você ainda quiser morar comigo, vai que desistiu. — ele riu.

— Nunca! Estou louco para morar com você! — que maravilha!

— Mas sabe que vou precisar preparar o terreno para o meu pai aceitar, né? — confirmou. — Vittorio vai me ajudar.

— Ainda não acredito que vai morar comigo. — pela voz e me apertar esquecendo que sou frágil, está muito feliz.

— Vai matar Kook. — afrouxou. — Te amo!

— Te amo mais! — nem discuto.

Me fez ficar na cama com ele até dar hora de ir almoçar com os avós.

Eu só coloquei um casaco e calcei uma bota.

Ele também foi rápido para se arrumar, ainda bem, porque estou com fome.

Descemos e fomos para fora, o carro esperando. Durante o caminho, fiquei com a cabeça em seu ombro, ele olhando o celular.

— Gostei das fotos que postou. — já fiz a publicação do aniversário dele. — Mas, qual o motivo da última ser apenas você?

— Não é só eu. — peguei o celular dele, aproximei no reflexo do vidro. — Olha você aí, sorrindo e me olhando, aparece mais eu porque a causa do meu sorriso era você.

— Você também é romântico, neném. — não tanto quanto você.

— Mas menos que você, estou aprendendo a ser assim, você veio de fábrica com a função romântico. — ele riu.

Chegamos a casa dos avós dele, saímos do carro. Ele que apertou a campainha, a funcionária abriu a porta.

Tiramos os sapatos, calçamos pantufas.

Estavam na sala de estar, Kiara me abraçou primeiro.

"Senti a sua falta, Jimin!" Muito fofa!

"Também senti a sua pequena!".

Cumprimentei o restante dos adultos, aí eles foram parabenizar o Jungkook.

Ganhou presentes. Uma moto, jaqueta, e uma bota.

Já dá para fazer uma coleção de botas.

Kiara deu um desenho que ela fez, ele gostou mais do desenho que das outras coisas.

Amo um homem humilde.

Depois fomos comer, minha barriga já estava fazendo barulho. Foquei na minha comida, enquanto eles conversavam.

Terminamos de comer e Kiara foi para a cozinha com a Rosa, voltaram com um bolo.

Sabia!

— Kiara passou a manhã fazendo esse bolo com a cozinheira. — Rosa contou.

— Obrigado minha princesa! — pegou ela no colo.

Cantaram parabéns em russo, é bem diferente.

Jungkook cortou o primeiro pedaço e deu a irmã dele, tirei uma foto dos dois.

Os olhos dela são iguais aos dele, grandes e escuros, a boca pequena.

Comi dois pedaços de bolo, estava gostoso, mas faltou doce.

Fiquei um tempo brincando com a Kiara, Jungkook foi conversar com o avô dele no escritório.

Demoraram para sair, e ele não deve ter gostado nada da conversa, achei ele fumando lá fora.

— Kook, não foi boa a conversa? — perguntei parando ao lado dele.

— Não. — vai me contar? — Meu avô quer que eu pegue a herança que meu pai deixou, mas eu não quero.

— Por quê? A casa é herança né? — já mora nela.

— A casa era da minha mãe, ela deixou para mim, meu pai deixou bilhões e um apartamento para a Kiara. — entendo. — O dinheiro que tenho, conquistei sozinho. Não quero o dinheiro do meu pai.

— Mas Kook, por que você não quer dinheiro do seu pai? Se ele deixou para você, é porque te amava. — eu acho.

— Quando eles morreram, eu estava brigado com meu pai, ele não aceitava minha sexualidade e queria me casar com a filha de um mafioso. — que maldade sogro! — Se estivesse vivo, teria feito de tudo para eu não estar com você.

— As pessoas mudam, Kook. — mesmo Jungkook pintando o pai dele como o cão, eu ainda penso que pode ter algo bom. — Mas só do seu avô querer que pegue o dinheiro ficou bravo?

— Não, ele me entregou uma carta que meu pai deixou, vou tacar fogo. — tirei da mão dele. — Devolve neném.

— Não Jungkook, você é um homem de vinte e um anos, aja como tal, não seja um adolescente que faz pirraça. — abri o envelope. — Se vai queimar, eu fico com ela.

Tirei o papel de dentro.

Comecei a ler, mas parei.

— Dê uma última chance ao seu pai, leia a carta. — entreguei na mão dele. — Depois me agradeça.

— Podemos ir para casa? — confirmei.

Voltamos e nos despedimos de todos.

Fomos para casa, enquanto eu subi para vestir algo confortável, ele ficou na sala lendo a carta.

Quando voltei ele já estava no verso.

Fui para a cozinha, peguei caixa de bombom na geladeira, caminhei de volta para a sala, sentei ao lado dele.

— Nossa. — é. — Não era com a filha de um mafioso, era o neto de uma família mafiosa antiga da Coréia.

Neto?

— Fala de onde eles eram? — perguntei.

— Onde seus avós moram, Busan. — respondeu olhando a folha. — Não conheço nenhuma máfia de Busan.

Sinto cheiro de algo, vou investigar.

— Diz algo mais sobre esse seu outro pretendente. — deu outra olhada.

— Sim, fala que eu conheci quando criança, brincamos juntos segundo a carta. — fiquei com a pulga atrás da orelha.

— Kook, você lembra de algum menino que brincou quando criança? — perguntei.

— Eu brinquei com vários, neném. — respondeu.

— Mas você lembra de algum que brincou mais, e de repente ele sumiu da sua vida? — estou perguntando segundo o que meu pai disse.

— Deixa eu pensar. — force a sua memória. — Sim, tem dois, mas tenho poucas memórias deles, e se tento lembrar, minha cabeça dói.

Tem algo muito estranho nessa história, e eu vou descobrir.

— Por que seu pai resolveu te casar com esse menino? Afinal ele não aceitava sua sexualidade. — preciso juntar uns pontos.

— Ele disse que não tinha mais como evitar, mesmo ele sabendo que traria sua morte. — e trouxe mesmo. — Falou que só não aceitava porque sabia que pessoas morreriam quando eu conhecesse esse menino, a forma de evitar foi não aceitando para eu ficar longe de quem quer que seja. Queria saber quem é esse menino.

— Acredito que já saiba quem ele é, e eu também. — subi com a minha caixa e ele veio atrás perguntando.

— Quem é neném? — perguntou.

— Preciso ter certeza antes de te contar Kook, não quero que se decepcione. — entramos no quarto. — Assim que eu juntar todos os pontos, será o primeiro a saber.

— Promete? — mostrou o dedinho.

— Prometo de dedinho. — passou tempo demais comigo.

Eu sentei e ele deitou ao meu lado.

— Posso tirar uma foto da carta? — ele deixou, tirei frente e verso. — Obrigado, Kook!

Durante a tarde ele dormiu com a cabeça no meu colo.

Ele não se lembra de mim, nem do Jin.

Só o Jin tem memórias disso, nós brincando juntos.

Liguei para ele.

— Oi, Ji! — falou ao atender. — Pensei que não falaria com você hoje, aniversário do Jungkook.

— Oi, Jin! Pensou errado. — eu não pretendia. — Jin, o que tanto você lembra de nós dois brincando com o Jungkook?

— Bom. — está comendo, parou para mastigar. — Eu lembro que você ficava boa parte do tempo correndo atrás dele, o chamando como faz agora, "Kook-ah isso" e "Kook-ah aquilo", também lembro que ele te protegia de tudo. Vocês eram um grude, não mudou nada após anos.

Mais uma pergunta.

— Jin, seus avós são de que cidade? — perguntei.

— Avós paternos são de Anyang, avós maternos são Estados Unidos e China. — legal.

Ou Jungkook brincou com outro menino, ou sou eu, e meus avós são mafiosos antigos de Busan.

— Por que está perguntando essas coisas? — perguntou.

— Quero saber mais do meu passado, e dos seus avós. — faz parte da minha investigação. — Não comente com ninguém que te perguntei isso.

— Eu abro minha boca só para comer e vomitar, não tenho tempo para contar. — voltou a mastigar. — Amanhã pode ir comigo em uma consulta?

— Tudo bem. — concordei. — Que horas?

— Oito horas. — que cedo! — Não se atrase!

— Claro! — me despedi e desliguei.

Como vou descobrir se minha família tem um segredo desse tamanho?

Parece que vou visitar meus avós em breve.

Tirei ele do meu colo, fui para o banheiro. Outro banho, acho que sou viciado em banho.

Ao sair fiz todo processo com o piercing, coloquei o pijama e saí do banheiro.

Jungkook ainda está dormindo.

No closet eu passei desodorante e creme, hidratante labial.

Passei tempo demais no frio.

Desci e fui preparar coisas para uma noite de filmes com o Jungkook.

Preparei uma massa de pizza, em formato de coração, fiz três.

Fritei batatas e frango crocante, fiz um molho simples misturando maionese, ketchup, bem pouca mostarda, e mel.

Tem sala de cinema nessa casa, eu disse que não era pequena.

Levei aos poucos para lá, preparando tudo, escolhi quais filmes ver.

Subi para chamar ele, mas já estava saindo do quarto.

— Seu pai. — me deu o celular.

— Oi, pai que amo tanto. — falei.

— Pai que ama nada, dois meses fora Jimin, era menos de uma semana, você está há dois meses e uma semana fora de casa. — sermão. — Hoje é quarta-feira, é bom que esteja aqui até domingo.

— Claro pai. — eu volto antes. — O senhor lembra da minha idade, né?

— Independente. — esse meu pai. — Venha logo, e o Vittorio quer falar com você.

— Oi, Jimin! — ouvi sua voz.

— Oi, pai! Não vai me dar bronca também né? — perguntei.

— Não, o pai chato é ele. — ótimo. — Tem alguém que quer te conhecer.

— Quem? — pensei.

— Terá que voltar para descobrir. — quanto mistério. — Se divirta nos seus últimos dias na Rússia.

— Com certeza! E já vai preparando meu pai, porque eu furei o umbigo. — gritou na minha orelha. — Quase fiquei surdo.

— Você e seu irmão são iguais, querem me deixar viúvo. — exagerado.

— Não tenho culpa se casou com alguém tão dramático. — a culpa é meio que sua na verdade. — E o Hobi é pior.

— Um anjo. — isso aí. — Vou desligar Jimin! Tchau, se cuida!

— Tchau! — desligou. — Estava tomando banho quando ouviu meu celular?

— Não, saindo do banheiro. — ah.

— Venha, vamos ter uma noite de filmes. — peguei em sua mão.

Descemos e fomos para a sala.

— O que achou? — perguntei.

— Perfeito, neném! — obrigado.

Sentamos no grande sofá.

— Que filmes assistiremos? — perguntou.

— Os seus preferidos. — dei play no primeiro, apaguei a luz.

Começamos a comer e a assistir.

Ficamos até quase meia-noite, aí decidimos subir.

Adivinha? Tive que tomar outro banho, estava sentindo cheiro de fritura na minha roupa.

Só aí consegui deitar, abracei o corpo dele.

— Gostou do seu aniversário? — perguntei.

— Sim, é o primeiro que passo com você. — agora será assim. — Para fechar, pode ter sexo de aniversário.

— Você é muito safado! — demais. — Como é seu aniversário, vamos fazer.

Sinto que vou dormir pouco.

[...] 7:30 AM.

— Quem ousa me acordar essa hora? — abri a porta, Jin.

— Não está arrumado, por quê? — perguntou.

— Arrumado para quê? — me deu um peteleco na testa.

— Ir à consulta comigo. — é mesmo.

— Eu me arrumo rápido, entra aí. — ele ficou sentado na sala, e eu subi.

Nunca me arrumei tão rápido, Jungkook apagado na cama.

Deixei mensagem no celular dele avisando.

Assim eu desci correndo.

— Vamos? — levantou.

Saímos de casa, o carro esperando.

— Tae já fica falando com a sua barriga? — perguntei depois que entramos.

— Desde o dia que contei. — respondeu. — Pai babão, eu sinto que ele vai estragar toda a educação do nosso filho, muito liberal.

— E você com medo dele não querer. — eu disse que ele ia gostar. — Está rolando aposta sobre o sexo do bebê?

— Com certeza. — imaginei. — Vai entrar?

— Não. — quero só fazer o chá. — Como vai querer descobrir?

— Algo grandioso. — imaginei. — Nível cena de filme.

— Okay! Alguma ideia, ou posso fazer tudo? — perguntei.

— Confio em você, faz tudo. — comecei a pensar. — Tu passou a noite transando né, safado?

— Sim. — nem tem como mentir mais.

— Bons tempos quando fazia isso, agora só consigo em uma posição, e eu odeio essa posição, então estou há dois meses sem sexo. — sofrido. — Mas a médica disse que após o enjoo passar, irei conseguir voltar a fazer.

— Eu li que passa após o terceiro mês, você já está com quase cinco. — comentei.

— É comum, mas não é com todos. — entendi. — Eu não tive nenhum desejo estranho até agora, só desejei comer bolo com sorvete, pizza com maionese, e brigadeiro com mousse.

Só diferente.

— Por que não engravida também? Nossos filhos crescem juntos. — tô fora.

— Estou bem assim. — ótimo! — Notou que o Caleb está diferente?

— Chorando muito, sensível, e se fica muito tempo longe dos namorados, ele chora. — contou. — Sem falar que está com um dragão na barriga, come muito, e um nariz.

— O que tem o nariz dele?

— Eu comi chocolate indo ao aeroporto, ele falando comigo perguntou "Você comeu chocolate, né? E ao leite", sabia até o tipo. — não tô ficando louco.

— Interessante.

Conversamos sobre outras coisas até estar na clínica. Ficamos na sala de espera, até chamarem ele.

— Papai Jin, hoje iremos ver se é uma menina ou um menino. — ou nenhum  deles.

A enfermeira ajudou o Jin, fiquei só olhando. O aparelho passando, o coração forte do bebê foi ouvido.

— Aqui está o bebê. — apontou. — Vamos descobrir agora o que é.

— Só ele vai saber. — Jin apontou para mim.

— Tudo bem. — foi passando. — Fale com o bebê, está fechando as perninhas.

É tão pequeno ainda.

Jin começou a falar com bebê, chorei, sou emotivo.

— Aí, descruzou, um bebê tímido temos aqui. — não puxou nenhum dos pais. — Consegui.

Ela fez o restante da ultrassonografia, o bebê está ótimo!

Imprimiu tudo.

— O resultado. — me entregou o envelope.

Logo saímos de lá.

— Vai ser na Coréia? — perguntei.

— Sim, os pais do Tae já aceitaram viajar para lá, assim como as irmãs dele. — ele tem irmãs? — Duas tias babonas. Sinceramente vou criar meu filho longe dos parentes, vão estragar ele.

Passamos na loja de coisas para bebês, comprou mais um monte de coisas.

Voltamos para a minha casa, depois ele foi para a dele.

Fui até a cozinha, tô morrendo de fome!

Jungkook estava muito suado, bebendo água, a regata no ombro.

— Bom dia, Kook! — olhou para mim.

— Bom dia, neném! — colocou o copo na pia. — Tem os resultados?

— Sim, por quê? — perguntou.

— Deixa eu ver? Se eu estiver errado, mudo para não perder a aposta. — bati na mão dele.

— Não vai ver. — trapaceiro. — Vai tomar banho.

— Neném chato! — faz parte.

Comi pizza no café da manhã, depois subi para esconder os resultados.

O que eu tenho que fazer hoje mesmo?

Primeiro, conversar com o Caleb.

Antes de sair novamente, escovei os dentes.

— Tô saindo, Kook! — no banho ainda.

— Onde? — perguntou.

— Conversar com o Caleb. — ele só não sabe.

— Cuidado! — sempre.

Aí eu saí, o motorista me levou até a casa do Mike, fizemos uma parada no caminho. O celular me impediu de sair, olhei e é o Vittorio.

Atendi, o que ele me falou foi muito interessante.

Depois eu saí do carro e fui até a porta, apertei a campainha.

Caleb abriu a porta, está comendo um pedaço de bolo enorme.

— Oi, Jimin! Entra. — entrei, tirei meu tênis e calcei a pantufa.

— Oi! Seus namorados estão em casa? — perguntei entrando mais na mansão do Mike.

É enorme!

— Não, Mike tinha coisas para resolver com o restante da cocaína, já que você cortou a máfia de vender. — sim.

Esse negócio de vender algo como cocaína, não, é demais.

Isso destrói famílias.

Bebida eu queria tirar, mas isso por enquanto está "aceitável".

Armas passamos a vender só para organizações criminosas.

— E o Peter foi treinar luta com o William, viraram amigos, acredita? — apontou um dos sofás enormes, sentei. — Eu ainda tenho um leve ranço.

— Eu também. — não vai ao meu casamento, palhaço!

— Quer bolo? — ofereceu.

— Não, eu tomei café da manhã antes de vir. — estou satisfeito. — Então, perdeu a virgindade né?

— Sim, foi incrível! Tipo, eles me trataram como um rei. — hein?

— Eles, Caleb? Perdeu a virgindade com dois? Ficou maluco? — ele foi se encolhendo. — Tudo bem. — respirei fundo. — Vai, usaram proteção?

— Sim. — excelente.

— Como foi que Mike entrou no namoro? — a pergunta que não quer falar.

— Então... É difícil contar. — peguei o prato dele.

— Agora vai ficar fácil, vai falando sem vergonha. — fazendo sexo com dois quer dar uma de tímido, não cola! — Ou fica sem bolo.

— Você é mal, Jimin! — Juan que o diga, já quase quebrei o braço dele.

— Rápido Caleb. — fiz que iria comer o bolo dele.

— Foi durante o sexo, agora me dá meu bolo? — viu como é fácil?

— Detalhes do pedido. — do pedido, posição sexual não.

— Peter estava, você sabe. — não sei. — No Mike, e o Mike em mim.

Detalhes demais!

— Três safados! — terríveis.

— Aí o Peter pediu, já tínhamos escolhido a aliança. — pai amado, era tão santo.

— Está tudo bem no relacionamento de vocês? — perguntei.

— Sim, tirando a parte que o Mike está mal há mais de um mês por causa do pai do Peter. — isso também vai mudar. — Mas eu tô amando namorar os dois.

— Isso está explícito! — na testa dele, como diz a Melissa.

— O que tem na sua sacola? — devolvi o bolo dele.

— Antes de falar. — é um presente. — Caleb, por que você tem chorado tanto, sido mais sensível, comendo mais?

— É o anticoncepcional. — respondeu.

Hein?

— Quando fomos à Coréia, minha mãe notou assim que me viu, que virgem era só o meu cabelo. — nossa! — Após surtar, me levou ao médico, e ele prescreveu o anticoncepcional, aí eu estou tomando, mas agora meu humor está uma droga.

— Deixa eu ver qual é? — se for o mesmo do Jin.

Estamos vendo como funciona.

— Vou pegar. — ele subiu, foi rápido em voltar, me entregou o frasco laranja.

Já estranhei a cor, costuma ser rosa ou roxo.

Sim, eu pesquisei caso eu queira começar a tomar.

— Deixa eu ler o nome. — na hora que eu li, quase ri. — Caleb, você chegou a ler, para que serve isso aqui?

— Não, por quê? Faz mal? Eu vou morrer? — dramático.

— Fica tranquilo, você está bem. — eu acho. — Continuou usando proteção após começar a tomar? Porque proteção não evita só filhos, mas doenças também.

— Eu fiz os dois passarem por exames, não iria perder a virgindade sem que apresentasse os exames limpos. — inteligente. — Mas só usamos raramente.

— Raramente quanto? — difícil isso.

Eu não deveria ter viajado.

— Duas vezes. — por isso que está assim.

— Deixa o bolo aí. — colocou na mesa. — Vem.

Levantamos.

— Ali é o lavabo? — confirmou, fomos até lá, ele entrou. — Faz todos esses testes de gravidez.

— Mas eu tomo...

— Shiu! Só faz. — fechei a porta. — E rápido.

— Mas eu não tô com vontade de fazer xixi. — difícil.

— Liga a torneira. — ligou, ouvi ela.

— Deu certo.

Eu sei que deu, você deu muito Caleb.

Já ajudei Jin com um vibrador, isso é moleza.

Após uns minutos ele abriu a porta.

— Tem que esperar cinco minutos agora. — dez testes em cima da pia, comprei o mais caro. — Por que eu fiz?

— O coreano da sua não é bom, tenho certeza que o médico entendeu que ela queria algo para te ajudar a engravidar, porque você está tomando isso. — abriu a boca. — Notou seu corpo mudando?

— Eu engordei dois quilos muito facilmente, mas pensei que fosse o "anticoncepcional". — respondeu. — Por isso o médico olhou minha ficha e perguntou "Mas ele só tem dezenove anos, não é cedo?", agora fez sentido.

Meu Deus!

— Que eu não esteja! — juntou as mãos e começou a orar.

— Oração de quem não usa proteção, Deus não escuta. — falei olhando os testes.

— Jimin, não atrapalha minha oração. — claro. — Deus, mesmo minha mãe tendo culpa, ela me mata se eu estiver grávido, pelo amor do senhor mesmo, que eu não esteja!

Só tenho amigo doido, puta que pariu!

— Amém! — como se fosse adiantar orar agora. — Mas se estiver, nem tem o que fazer também.

— Até tem. — olhei minhas unhas.

— Não tenho coragem. — não tem coragem de matar uma barata, imagina isso. — Acho que eu ficaria pensando pelo resto da vida como teria sido, arrependimento pode matar.

Realmente.

— Como desconfiou? — está óbvio.

— Jin estava igual, a diferença é que você está chorando, ele brigava até com as paredes. — briguento. — Você está comendo mais, nem é de comer muito.

— Concordo. — lógico. — Esses dias eu vomitei algumas vezes, mas escondi deles.

Pensou.

— Jimin, e se eu estiver? — aí você está, simples.

— Fica tranquilo! Teus namorados são podres de ricos. — essa é a parte mais difícil, dinheiro, tem de sobra.

— Não sei se é um bom momento para uma gravidez, tipo, o Peter está brigado com os pais dele, e o Mike está mal por isso. — está desesperado e nem sabe ainda.

— Calma, pequeno escorpião. — assim que meu mestre me chamava. — Eu resolvo isso.

— Mesmo? — confirmei. — Jimin, você é um grande amigo, o melhor!

Eu sei!

Mais dois minutos.

— Não quero nem ver. — virou de costas.

— Está aparecendo. — fui olhando de um em um. — Caleb, você quer a boa ou a má notícia?

— A boa.

— A boa é que o médico que sua mãe escolheu é muito bom! — falei. — A má é que você está com cinco semanas de gestação.

Eu diria boa.

Ele foi caindo, segurei ele a tempo.

— Sabia que ia desmaiar. — eu não aguento carregar, então o coloquei com extremo cuidado no chão.

Enquanto ele não acordava, marquei uma consulta na mesma clínica do Jin.

Após uns minutos ele despertou.

— Jimin, eu estava sonhando, né? — neguei.

— Não, aconteceu aquilo que a professora de educação sexual sempre falava, "fez sem camisinha é filho na barriguinha". — ela bem que avisou.

Eu fui o único a escutar, Jin entrou por um ouvido e saiu pelo outro, vou nem comentar do Caleb.

Toma algo e não lê para que serve.

Anos tomando remédio me ensinou algo, leia a porra da bula.

— O momento de me levar é agora Deus. — pai maluco que esse bebê vai ter.

— Vamos levantar. — ajudei ele a ficar em pé, pegou dois testes. — Parabéns!

— Obrigado! Minha mãe vai me matar! — aí ele chorou.

Foram vinte minutos chorando e repetindo "eu vou morrer!".

Depois trocou, "Nós vamos morrer".

Eu coloquei os testes na sacola novamente.

Ficamos na sala, ele se acalmou comendo bolo.

— E se o Jin achar ruim que estou no mesmo tempo dele? — perguntou preocupado.

— Que nada! Ele vai achar é bom. — conheço o Jin. — Agora vai se arrumar, vou te levar em uma clínica para ver como está o bebê, e você receber sua dieta e vitaminas para tomar.

— Okay! Como vou contar para eles? — perguntou.

— Resolvemos isso depois, uma coisa de cada vez. — subiu para se arrumar.

Voltou em quinze minutos.

— Tomei banho, e coloquei uma roupa confortável. — sentou.

Não deu dois minutos, ouvimos a porta abrindo, Mike apareceu.

Nossa, ele está triste mesmo, os olhos não mentem.

— Oi, Jimin! — acenei.

"Oi, vim conversar com você!", Caleb basicamente mudo.

— Da máfia? Eu já resolvi sobre a cocaína. — excelente.

"Também".

Levantei levando Caleb.

"Pode se despedir".

— Eu vou sair com o Jimin depois que vocês conversarem. — avisou, Mike olhou desconfiado. — Tchau!

— Tchau! Se cuida, bebê! — se beijaram na minha frente, falta de respeito.

Povo safado!

Ainda bem que não sou assim.

Levei Caleb até o carro, ele entrou.

Escrevi no celular e mostrei ao motorista que ficou do lado de fora.

Caleb está proibido de sair.

Voltei lá para dentro.

Mike estava sentado no sofá, sentei em outro.

— Então, é sobre o que aconteceu na Coréia, né? — óbvio.

"Fiquei sabendo do que fez".

— O que eu fiz? — perguntou.

"Entrou em contato com os pais do Peter, e disse que ficaria longe dele, mas para eles se aproximarem do filho novamente porque ele sente falta", se surpreendeu. "Também falou que ama o Peter, mas não quer separar ele da família, então deixaria os dois para que ficassem bem novamente".

Esse Mike.

— Como sabe disso? — perguntou.

"Realmente vai terminar com eles?" Ignorei a pergunta dele.

— Sim, antes de voltarem para a Coréia. — meu Deus! — Eu só causei problemas para eles, Caleb tinha uma relação boa com os sogros, e o Peter com os pais, eu acabei com tudo.

"Você não acabou, os pais do Peter só ficaram chocados demais na hora, e falaram coisas na hora da raiva, que afastou o Peter porque ele te ama, assim como o Caleb".

— Mas eles nunca vão aceitar Jimin, não consigo ficar com eles sabendo que destruí uma família. — Mike é melhor que eu, eu estaria tranquilo. — Deixaram bem claro que não querem o filho dele com um criminoso.

"Eles mudaram de ideia".

— É o que? — também fiquei assim.

"Quando você entrou em contato com eles para dizer que deixaria o Peter, viram que você é uma pessoa normal apesar de ser criminoso".

Mais normal que gente que segue as leis.

"Disseram que se você ficou disposto a deixar o Peter para ele ter os pais de volta, é porque ama muito ele, eles querem ter um almoço decente dessa vez e te pedirem perdão pelo comportamento de antes".

— Mentira, né? — neguei. — Como descobriu isso?

"O diretor está tentando falar com o Peter, mas ele deve ter bloqueado o pai, então ele foi atrás de mim na minha casa, só achou Vittorio, e Vittorio me ligou avisando que Peter tem que desbloquear o pai dele".

— Nossa! Então vou poder ficar com eles? — confirmei.

Viu? Resolvido.

— Tô tão feliz! — é nítido. — Obrigado, Jimin!

Eu nem fiz nada.

"Agora tenho que ir!".

— Aonde vai levar meu namorado? — perguntou.

"Um lugar, curioso!".

Saí da casa deles, e fui até o carro, entrei.

— Resolvido chorão, seu namorado está feliz de novo. — expliquei a história durante o caminho, e ele chorou.

Até o final da gestação vai desidratar.

Para fazer os exames foi rápido, tirando a parte que o Caleb tem medo de agulhas.

Tive que segurar ele, queria correr.

Mas para tatuagem nem chorou, a hipocrisia.

Autocrítica.

Enquanto esperamos, ficamos um tempo na sala de espera e outra parte do tempo nas lojas de coisa para bebê.

Ele olhando, e eu dando ideia de como contar.

Voltamos a clínica, em cinco minutos ele foi chamado. A mesma doutora do Jin, já me reconheceu.

É doutora, meus amigos esquecem o principal na hora do sexo, a camisinha.

— Senhor Waterford, vamos descobrir se está ou não grávido. — ele tá. — Como esse é seu amigo, deve estar.

Ei, não sou eu que ando ajudando não!

Abriu o envelope, os papéis, foi lendo.

— Parabéns! O senhor será papai! — não desmaia!

Ainda bem, não desmaiou.

Foi preparado já na maca, barriga à mostra. Passou o gel, começou a passar.

— Está com seis semanas. — o teste caro ainda errou uma semana. — Vai dar para ouvir o coraçãozinho.

Caleb também chorou ouvindo.

Nem me surpreende.

— Precisa beber mais água! — falou.

"Pergunta desse som mais fraco ao fundo?" Caleb perguntou.

Ela passou mais o aparelho.

— Parabéns, são gêmeos! — aí ele desmaiou.

Vou nem falar nada.

A enfermeira ajudou ele a acordar.

— Mas um tem dias a menos que o irmão, eles são gerados em bolsas diferentes, então não serão idênticos. — avisou. — São do mesmo pai? Como foi em tempo diferente, tenho que perguntar isso, e pelo formato da cabeça não parece ser do mesmo pai.

Vai Caleb, viu o que deu fazer com dois.

Está grávido dos dois.

— Não, eu tenho dois namorados. — colocar na minha lista de coisas para não fazer.

— Então dê os parabéns a eles, vai conseguir fazer os dois felizes com um filho de cada. — realmente. — Estão saudáveis!

Como?

— Mas pelo seu exame de sangue, diminua o açúcar. — sabia. — Faça exercícios para gestante.

Passou mais uma lista de coisas e vitaminas.

Ao sair, eu paguei por tudo.

— Vou bater neles, como me engravidam ao mesmo tempo? — tadinho, vítima né?

— Vamos Caleb, ainda tem que comprar as coisas para você contar a eles que serão pais. — cada um com o seu.

Compramos e voltamos para a casa deles.

Estavam os dois no sofá, se pegando.

— Ei, já disse para não fazer sem mim. — saia Incubus desse corpo que não te pertence, em nome de todos os santos!

— Foi mal, bebê! — eu segurando a sacola, com o lado da logo virado para mim.

— Tô de olho! — nós subimos.

Ajudei ele a arrumar as caixas, são duas.

— Ficou bonito! — falei.

Sapatinho, macacão, o teste, mais a foto do embrião.

— Você grava? Quero deixar registrado. — claro, isso significa que irei ficar para ver a reação. — Vou chamar eles.

Coloquei o celular para gravar, ouvi eles chegando.

— Para vocês. — Caleb falou após entrar.

— Por que o Jimin está gravando? — Peter perguntou.

— E hoje nem é aniversário de namoro. — Mike falou desconfiado.

— Abram logo. — isso.

Cada um pegou sua respectiva caixa, abriram juntos.

Eu filmando o rosto deles.

— É sério? Realmente está grávido? — ele está.

— Sim, eu fui na clínica com o Jimin, confirmado! — bem confirmado mesmo.

— Eu vou ser pai! — Peter colocou a caixa na cama e pegou Caleb, girando.

Mike ainda está processando.

— Pai? — é, você vai ser pai.

— Me põe no chão. — ou vai ficar zonzo.

Colocou no chão.

— Você não gostou? — perguntou com bico.

— É que ainda não fez sentido, você toma anticoncepcional.

— Depois explico isso, mas você gostou?

— Claro bebê! — bom mesmo, ou ia morrer.

— Vamos amar muito esse bebê. — Peter beijou a barriga do Caleb.

— Sobre isso. — a melhor parte.

Até dei zoom.

— São gêmeos. — só nisso Mike precisou sentar. — E é um seu Peter, e o outro do Mike.

— Minha visão está ficando um pouco escura. — Peter também sentou.

— Meu Deus! — Deus não, falta de camisinha mesmo.

O povo não usa camisinha e espera o que? Celular? É óbvio que vem filho.

Parei de gravar.

"Tô indo!"

Já estão voltando ao normal, Mike querendo aumentar a casa, e Peter disse que vai ensinar os bebês a dirigirem com meses.

Caleb disse que só por cima do cadáver dele.

Povo maluco!

Fui embora para a minha casa, contei ao Jungkook.

— Neném, todo mundo tendo filho e eu não.

Não conto mais.

— Até o Mike, que começou a namorar ontem, e já tem filho, sacanagem! — subiu bicudo.

Mafioso sanguinário, que piada!

Essa minha vida poderia virar uma série, é muito conteúdo.

[...] Coréia do Sul.

— Jeong, eu acho que deveria contar ao Jimin.

— Ele pode acabar me odiando, não quero perder meu filho.

— Jeong, se ele descobrir sozinho que você o mantinha longe do Jungkook, será muito pior!.................
















































































































































































Juan Gonzalez.

Piercing do Jimin.

Tatuagem do Jimin.

O moletom que o Jungkook ganhou.

O esquilo.

Não xinguem o Jeong, tudo tem um motivo.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!

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