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|| Capítulo 40 ||

Feliz aniversário LuciaMalfoy16!

E para todos os outros anjinhos que fazem aniversário nesse mês!
(Inclusive eu mesma)

Comentem bastante por gentileza, deixando a autora que vocês amam, feliz.

Jimin on.



Abri os olhos, o quarto está tão claro.

Jungkook não fechou as cortinas, só a clara está fechada, a que bloqueia a luz está aberta.

Sinto dedos passando pelas luas nas minhas costas.

O edredom só cobre da cintura para baixo.

Eu dormi após o sexo?

— Bom dia, noivo. — virei apenas a cabeça olhando para ele sorrindo.

— Bom dia, noivo. — ainda não caiu a ficha. — Eu dormi após terminar?

— Não, você apagou, tentei te acordar para tomar banho, mas você nem se mexia. — cansei. — Eu cansei você né neném?

— Um pouquinho. — mexi meu corpo. — Ai.

— Remédio. — me entregou o comprimido, e água, sentei e tomei. — Limpei você dormindo.

— Obrigado! — assim que eu não sentir dor ao pisar no chão, tomo um banho. — Por que não me vestiu?

— Você não deixou, estava embaixo do edredom, e não soltava por nada. — faz parte. — Está sentindo mais alguma dor?

— Não, só um incomodo na garganta. — eu espero que as paredes desse hotel sejam grossas.

— Vou pedir um chá para você. — pegou o telefone do hotel e ligou pedindo.

— Kook. — me olhou esperando. — Eu fui bem?

— Foi neném, por mim você faria isso por horas, mas iria cansar sua boquinha. — fez carinho na minha bochecha.

Tô rosa!

— Nós vamos tomar café na casa dos meus avós. — sério? Queria dormir mais. — Receber o presente de noivado.

— Tudo bem. — depois eu durmo. — Vou ir tomar banho.

Segurando o edredom eu levantei, enrolado nele.

— Você é encantador neném. — sei que sou.

Peguei uma roupa na mala e segui até o banheiro, entrei, depois joguei o edredom para fora, fechei a porta.

Tomei um banho na água morna, e lavei meu cabelo. Hidratei ele, o coitadinho levou algo nele que não se deve passar no cabelo.

Escovei os dentes ao sair, sequei meu rosto, passei creme.

Jungkook já tirou o papel filme do meu braço, o adesivo ainda não pode tirar.

Só amanhã ou depois

Sequei o restante do meu corpo, passei creme.

Olhei no grande espelho.

— Jungkook filho da puta. — tô todo marcado.

Como não sinto minha bunda doendo onde ele bateu bastante, sei que passou pomada.

Vesti a cueca depois uma calça jeans preta, blusa de gola alta.

Saí do banheiro, a cama está arrumada.

— Seu chá. — peguei a xícara.

— Obrigado! — não está tão quente então bebi bem rapidinho. — Eu disse para não me marcar tanto, e estou cheio de marcas.

— Você pediu. — bati nele. — Pediu sim.

— E você atendeu meu pedido por quê? — cada coisa.

Não se escuta pedido de gente excitada.

— Porque faço tudo que meu neném pedir. — mentiroso.

— Cínico. — entreguei a xícara para ele.

Sequei meu cabelo, um reparador em seguida. Passei desodorante e perfume.

Escolhi tênis, calcei e vesti um casaco bem pesado de lã bege.

— Tô pronto! — falei, passei hidratante labial.

— Um minuto. — vestiu um sobretudo por cima da jaqueta de couro.

Saímos do quarto, e entramos no elevador, ele apertou para descer.

Segurou minha mão, entrelaçando os dedos.

Em segundos a pronta abriu, saímos do hotel.

Entrei no carro primeiro, Jungkook em seguida.

— Meu celular. — falei. — Esqueci no quarto.

— Não. — tirou do bolso e me entregou.

— Te amo! — fui olhar minhas mensagens.

Melissa no grupo contando que quase o plano dela de perder a virgindade após o casamento foi para o brejo.

Melissa
O beijo estava tão bom, mãos em todos os lugares, se ela não parasse, hoje eu não seria mais uma menina pura.

Peter
Pura você já não é, só não seria virgem, safada até o último fio de cabelo.

JinJin
Me assiste transando e quer ser pura, que piada!

Gui
Melissa, trate de se guardar até o casamento ou iremos perder dinheiro.

Caleb
Não acredito que apostaram sobre isso.

— Você está nessa aposta? — perguntei.

— Lógico, é bom a Melissa se segurar, ou vou perder dez mil. — cada coisa.

Eles apostam sobre tudo Caleb.

Peter
Pode perder antes Melissa, não tem problema, a carne é fraca.

Melissa
Quem apostou que eu vou esperar até o casamento?

JinJin
Eu.

Gui
Eu, Jake, Tae, Jungkook, Mike e a sua mãe.

Melissa
Até minha mãe? Vou conversar sério com ela sobre não falar com vocês, tudo má influência para a minha mãezinha.

Melissa
Jimin, Caleb e Peter apostaram que eu não vou conseguir?

Não estava sabendo dessa aposta.

Caleb
Nem eu.

Peter
Eu apostei que você não vai conseguir, então pode ir perdendo antes do casamento, irei ganhar setenta mil.

— Ela vai se guardar de pirraça agora, fica vendo. — falei.

Melissa
Você vai pagar setenta mil, eu vou me guardar até o casamento, de pirraça agora.

— Eu disse. — sempre tenho razão.

Com quem eu falo sobre entrar na aposta?

JinJin
Quem você acha?

Jake.

Gui
Ele mesmo.

Gui
Jimin, eu vou te ligar.

Melissa
Não, fala aqui mesmo.

Curiosa!

Meu celular começou a vibrar, atendi.

— Oi Jimin! — ele tá rouco.

— Oi, por que você está rouco? — ontem não estava.

— É porque eu transei. — ah tá! — Você tinha razão.

— Sobre o que? — perguntei.

— Das algemas serem péssima ideia. — são mesmo. — Ele estourou as algemas, Jimin.

— É, ele foi treinado para conseguir fazer isso, mas em situações de sequestro, vejo que funciona também quando seu namorado te algema. — Jeon olhando, olhei a janela. — Jungkook faz isso também.

Eu vi quando ia na sede, Tae algemou ele, estourou as algemas e correu atrás do Tae.

Aquele dia eu tenho certeza que Tae quase fez xixi na calça, porque o tanto que Jungkook o xingou.

E Jungkook pegou ele.

Só digo algo, quase que Jin fica sem o brinquedinho particular.

— Você algemou ele? — perguntou.

— Até parece, não sou doido a esse ponto. — gosto de andar. — Mas foi tudo bem?

— Tirando que estou rouco, e andando mancando, sim, foi ótimo! — acontece nas melhores famílias. — Se eu não aparecer no baile, é porque a dor piorou.

— Vou te passar o nome de um remédio, é perfeito para essas dores. — passivos se ajudam.

Porque o ativo está pleno querendo mais.

Ódio!

— Jake vai ir comprar. — falou após eu dar o nome. — Rapidinho, você que me deixou assim.

— Calma baby! — ouvi Jake.

— Então Jimin, quero te alertar de algo. — ai misericórdia. — Tem um dos soldados, baixinho, cabelo escuro, uma tatuagem de dragão no braço e a morte no pescoço, que estava devorando o Jungkook com os olhos, eu e Jin achamos que seu namorado já dormiu com ele, porque para você, ele olhou com ódio.

— Jungkook, você já dormiu com um cara baixinho, de cabelo escuro, dragão tatuado no braço e a morte no pescoço? — ele pensou.

— Já, por quê? — fiquei bravo. — O que?

— Puto! — ficou sem entender. — É Gui, ele dormiu.

— Sabia! Eu falei para o Jake, que se qualquer ficante antigo dele vier querer arrumar briga comigo, invoco o espirito de três brasileiros barraqueiro e mato no soco. — eu já vi a Melissa e ele brigando com outras pessoas, não duvido disso. — Não importa se é da máfia ou não, se me relar vai ficar sem dente.

— Vou passar a fazer isso, quem sabe me deixem em paz. — Jeon cachorro sem vergonha.

— Mata um de aviso, a fama que você mata ex do Jungkook vai correr, rapidinho param de te provocar. — boa ideia.

— É, vou fazer isso. — Jungkook me olhando querendo saber o que vou fazer.

— Preciso desligar, minha mãe está me ligando. — falou. — Até a noite, Jimin!

— Até Gui! — desligou. — Seu ex ficante está me olhando com ódio, se relar eu vou matar.

— Tão gostoso, todo ciumento. — olhei bravo para ele. — Parei, pocinho de estresse.

Guardei o celular.

Permaneci quieto durante o caminho, encostado no Jungkook. Assim que chegamos, saímos do carro.

Caminhamos até a porta, a funcionária abriu a porta.

Tiramos os sapatos, calçamos pantufas e ela levou nossos sapatos embora.

— Devem estar na sala de jantar. — fomos para lá, sentados.

— Bom dia, meninos! — a avó falou ao nos ver. — Sentem.

Sentamos.

"Oi, Jimin" Kiara falando comigo.

"Oi, princesa!" Falei.

— Nós já nos servimos, pode se servir Jimin. — peguei o que já me acostumei na casa do Jungkook.

— E eu vô? — fique com fome.

— Pode olhar a gente comendo. — viu? — Pegue logo menino dramático.

Foi um café da manhã tranquilo, Rosa com problemas em fazer Kiara ficar quieta, quer brincar e comer ao mesmo tempo.

Depois fomos para o escritório na casa, fiz minha caminhada diária, lugar longe.

Sentamos nas cadeiras em frente a mesa, os dois nas cadeiras atrás da mesa.

Pegaram duas caixas, uma menor que a outra.

— Esse é o primeiro presente. — entregou a maior na mão do Jungkook e a menor para mim. — Pode abrir, meninos.

Esperei para ver o que o Jungkook ganhou.

Um uísque, e pela forma da garrafa, não é menos de um milhão.

Abri a minha, o meu é mais caro que o do Jungkook.

Um colar e uma pulseira, ouro branco, com uma pedra azul, e diamantes ao redor.

"São lindos! Muito obrigado!" Agradeci.

Onde que usa algo assim?

— É, obrigado! — Jungkook agradeceu.

— Agora como noivos, quando vierem para cá não será necessário ficar em um hotel, estamos dando uma casa para vocês. — quase abri a boca, mas me contive.

— Não quero meus netos em um hotel, terão um lar para ficar. — ganhei um avô. — Aqui as chaves, podem ir para lá, já que vocês vão ficar mais duas semanas.

Hein? Quem disse?

Jungkook pegou as chaves.

"Obrigado pelo presente inestimável, somos muito gratos!".

— Não agradeça Jimin, só estamos cuidando de vocês. — isso merece agradecimento. — Seu carro já está lá.

— E os meus? — você tem mais de um carro aqui?

— Também, Taehyung e Jake levou eles. — são quantos?

— Só não abastecemos os armários e a geladeira, então precisam fazer compras. — conhecer o mercado da Rússia.

Conversamos mais uns assuntos da casa, que já tem seguranças lá vigiando.

A segurança é extremamente levada a sério.

Saímos de lá, Jungkook segurando as caixas.

— Mais duas semanas, iria me contar quando, Kook? — perguntei quando entramos no carro.

— Hoje, mas meu avô foi mais rápido. — nem notei.

— Na hora que meu pai souber, ele vai querer te matar. — para o meu pai eu serei para sempre o bebê puro e inocente que segurou o dedo dele no berçário do hospital.

— Vai mesmo. — já aceitou seu triste fim. — Com essa de mais duas semanas,  Polina, Jake, e Tae vão para os seus apartamentos.

— Por que eles foram para o hotel? — perguntei.

— Seria mais fácil. — não sei como.

— Então Peter e Caleb são os únicos que ficaram no hotel? — confirmou. — Podemos chamar eles para nossa casa? Sua avó disse que tem oito quartos, tirando o nosso.

Por que? Ela disse que depois quer que coloque um bisneto em cada quarto.

Nem pagando!

— Pode chamar, neném. — peguei meu celular, mandei mensagem para o Caleb.

Arrumem as malas, vocês serão realocados.

Caleb
Para onde?

Depois te explico.

Não demorou para estarmos passando pelas portas do hotel, subimos.

Eu peguei tudo que me pertencia no banheiro, e coloquei na mala. Jungkook fez o mesmo, assim nós já saímos.

Peter e Caleb esperando no saguão, Melissa, Jin, e Gui, também.

Jungkook foi até a recepção, e o motorista entrou levando nossas malas.

Eles se aproximaram.

— Para onde você vai levar Peter e Caleb? — Melissa perguntou.

— Vocês não vão voltar antes de nós, né? — Gui perguntou.

— Se estão voltando, eu vou também. — Jin falou.

— Não estamos voltamos, pelo contrário, vamos passar mais duas semanas aqui na Rússia. — informei. — Melissa, Jin, e Gui, vossos namorados os levarão para os próprios apartamentos.

— Então também temos que arrumar as malas? — confirmei. — E você está levando esses dois para onde?

— Os avós do Jungkook nos deram uma casa como presente de noivado, estamos indo para lá, como Peter e Caleb não tem apartamento aqui, eles vão ficar na nossa casa. — expliquei.

— Jimin, não precisa se preocupar em nos levar para a casa de vocês, podemos ficar no hotel. — Caleb falou e Peter concordou.

— Vocês vão, não tem outra escolha. — cada coisa. — É mais confortável casa do que hotel.

— Jimin usando a voz de esposo do líder. — Melissa falou. — Eu ia, pelo jeito a outra opção é ser exportado para fora da Rússia.

Exagerada!

— Tudo certo, neném, fechei a conta dos dois quartos. — parou ao meu lado. — Vamos?

— Sim! Vamos Peter e Caleb, tchau gente! — acenei para eles.

Saímos do hotel.

— Quer ir para casa primeiro, depois fazer compra, ou o contrário? — perguntou.

— Compra, manda as malas para casa e vamos em outro carro. — ele mandou um carro com as malas.

Em outro carro entramos todos.

— Já sabe o que vai usar Jimin, para o baile? — Caleb me perguntou, quando os outros dois começaram a falar de armas.

— Não faço ideia, eu vou saber só à tarde. — infelizmente. — E você?

— Trouxe da Coréia, minha mãe quando soube que eu participaria de um baile de máscara envolvendo a família do Jungkook, mandou fazer minha roupa e a máscara. — não espero menos dela, é uma mulher de muita classe, não mandaria o Caleb com qualquer terno.

— E o Peter?

— Você sabe como ele é, muito exibido para usar qualquer coisa, não me mostrou, só disse ser da alta classe da França, um estilista que não faz roupa para lojas, é ocasião única. — isso é a cara do Peter. — Agora a máscara, o pai dele o ajudou encontrar alguém que fizesse.

Se eu fosse me arrumar sozinho, Vittorio me mandaria para a Itália para a roupa ser feita lá.

— Sua mãe pesquisou sobre a família Jeon? — perguntei.

— Sim, mas antes ela veio me contar que o garoto que me perseguia tinha sido morto por algum assassino de aluguel, falou que ele devia estar envolvido com gente errada. — explicou. — Eu só confirmei.

— Ela te perguntou se você contratou? — negou.

— Minha mãe achou que estava muito vago sobre quem tinha o matado, e como temos dinheiro, foi fácil para ela achar algo. — já até imagino. — Contratou um investigador.

Nossa!

— Mas assim que ele viu algo, disse que não iria investigar mais nada. — mexeu no celular. — Ele viu pessoas da máfia russa amedrontando os detetives do caso, que logo colocaram fogo na viatura e foram embora.

Virou o celular para mim.

— Quem ele viu. — é o Jake, Tae, e o Jungkook. — Minha mãe reconheceu na hora, quem levava você na minha casa, aí ela veio me perguntar porque eu estava andando com mafiosos.

Merda!

— Ela nem esperou eu responder, ficou me encarando uns cinco minutos em silêncio. — isso não é bom. — Até soltar do nada, "Você entrou para a máfia russa Caleb Waterford".

Inteligente.

— Começou a falar dos riscos que eu corria. — são vários. — Depois ficou quieta de novo, agora encarando as fotos.

O que vem dessa vez?

— Do nada novamente, ela fala "Apesar que você ficou mais seguro andando com mafiosos, não teve mais bullying, nem gente doida te perseguindo, professores irresponsáveis, esses mafiosos até acertam contas antigas", eu suei frio. — contou. — Ela me fez prometer que se em algum momento ficasse perigoso demais, era para sair, tranquilizei dizendo que posso acabar cuidando mais da papelada. Agora qualquer notícia da máfia que passe na televisão ela fala "A máfia que você faz parte está tocando o terror, filho".

A mãe dele é demais.

— Ela pesquisou sobre os Jeon depois, e a única coisa que ela prestou atenção foi em um casaco que a Stlevana estava usando, me fez prometer que iria perguntar onde ela comprou. — até tenho uma ideia de qual seja. — Pelo menos ela já sabe.

Sim, pelo menos ela sabe.

— Jimin, qual vai ser sua arma principal? — Peter perguntou.

— Glock 9mm 19 disparos. — respondi.

— Quase como do Jungkook. — neguei, enfiei a mão entre as costas do Jeon e o banco, peguei a arma.

— A arma que ele usa é uma 38, com menos disparos, mas... — peguei a que fica na canela. — Usando as duas são trinta e dois disparos.

— Te desarmou numa facilidade. — eu posso né?

— Só ele consegue isso, outro que tentar perde a mão. — não duvido disso. — As armas, neném.

Devolvi.

— Segunda-feira todos vocês vão tirar o porte de arma. — contou.

Sim, a máfia russa é tão organizada que todos tem que ter o porte de arma registrado, se o psicólogo não te liberar para ter uma arma, eles não colocam nem sequer uma faca na sua mão.

— E começam a ser treinados. — já tô ansioso.

O carro parou, olhei pela janela, estacionamento de um grande mercado.

O motorista abriu a porta, eu fui o primeiro a sair.

Fomos até o mercado, entramos e Jungkook pegou um carrinho.

— Vamos ir andar. — Caleb avisou.

— Querem algo? — perguntei.

— Não queremos incomodar. — esse Caleb.

— E não vão, querem algo? — pensaram.

— Eu não quero nada. — Peter concluiu após pensar.

— Também não. — Caleb negou.

— Se lembrarem de algo, nos procure. — foram conhecer o mercado. — Eu tenho uma lista, vamos Kook!

Fomos atrás do que coloquei na minha lista, não encontramos duas coisas, então tive que substituir.

— Agora alimentos perecíveis como verduras, frutas e legumes, tem que ser menos. — fomos até essa parte. — É mais caro que na Coréia.

— Porque aqui temos menos lugares para plantar, e a terra não é fértil. — ah! — Você disse que era menos, colocou cinco caixinhas de morango.

— É pouco. — pouquíssimo.

Seguimos colocando no carrinho, depois fomos pegar carnes.

— Nada de carne estranha Kook, na Coréia eu já não como, não vou comer na Rússia. — me recuso. — Se quiser leva para você, mas terá que fazer.

— Então não. — pegamos para menos de duas semanas, para não estragar nada.

— Vamos para o caixa. — fomos até o caixa, tinha vários vazios.

Jungkook foi colocando as coisas e eu conferindo se não esquecemos nada.

— Jeon? — o moço reconheceu ele. — Lembra de mim?

— Não. — bicho grosso.

— Nós ficamos juntos no início do ano. — parei de conferir e cruzei os braços.

— Não me lembro disso. — pois vai lembrando para se explicar.

— Você me levou para jantar, depois para um hotel, na semana que passou aqui ficamos juntos. — a falta que uma arma agora não faz.

— Ah! — lembrou né?

— Se quiser podemos repetir. — não tá me vendo filho da puta?

— Não quero, eu estou noivo. — Jungkook me apontou, não precisa me mostrar, ele já me viu, esse oferecido.

— Mas se quiser eu tô disponível. — olha a putaria.

Fiquei fervendo de raiva.

Saímos do mercado com o carrinho cheio de sacolas.

— Eu não tenho culpa, neném. — tem sim.

— "Se quiser podemos repetir". — imitei o puto. — Te degolar igual galinha, filho da puta oferecido.

— Calma neném. — olhei para ele. — Ou não.

— "Para muitos eu sou feio Jiminsinho". — imitei o sonso. — Quem dera fosse. — seria tão mais fácil. — Tu e ele são iguais, dois putos, você por dormir com qualquer um e ele por dar em cima de homem comprometido.

Que ódio!

— Ainda hoje eu mato um, tô sentindo. — a veia na minha testa tá pulando.

Chegamos no carro, Caleb e Peter estavam encostados.

— Por que tem fumaça saindo da cabeça do mini boi? — Peter perguntou.

Vi Jungkook fazendo sinal de silêncio.

— Mini boi teu cu Peter. — entrei no carro.

Caleb entrou.

— O que aconteceu? Estava tudo bem antes. — perguntou.

— Estava, um puto se oferecendo para o Jungkook na minha frente, contando de quando dormiram juntos. — respondi.

— E para você o Jungkook tem culpa? — ele tem.

— Se ele não fosse um cachorro, isso não aconteceria. — pensou.

— É mesmo. — viu, eu tô certo. — Peter também tem culpa!

Ouvi o porta-malas fechando, fechei a porta e tranquei.

Tentaram abrir.

Abri um pouco o vidro.

— Neném, abre aqui. — não.

— Vocês vão correndo. — fechei novamente. — Fala para o motorista ir, Caleb.

Se aproximou da divisória, bateu e abriu.

— Pode ir. — ele viu pelo retrovisor, Jeon e o Peter.

— Eles não vão? — dentro desse carro não.

— Eles querem correr um pouco. — exatamente Caleb.

— São vinte quilômetros. — melhor ainda.

— Não tem problema, pode ir. — achou estranho, mas não contestou.

— Sim, senhor. — fechou a divisória e ligou o carro.

Abrimos as janelas, cada um em uma, acenamos para eles.

— Boa corrida! — Caleb falou alto. — Você é igual a ele Peter!

— Isso não me parece bom. — li os lábios do Peter.

E não é.

Peguei meu celular e tirei uma foto.

Voltamos para dentro do carro e fechamos as janelas.

Mandei a foto no grupo dos passivos.

Deixamos eles no estacionamento, vão correr vinte quilômetros.

— Você sabe que vão ficar furiosos, né? — Caleb me perguntou.

— Sei. — não ligo.

Todos responderam.

Melissa
Independente do que fizeram, eu apoio vocês!

Gui
Exatamente, vocês certos, e eles errados.

JinJin
Mas o que as duas antas fizeram?

Mandei um áudio, mais fácil.

— Aí deixamos os dois para trás por serem dois putos que dormiam com qualquer um. — último áudio.

Os dois áudios foram ouvidos.

Melissa mandou um áudio de trinta segundos rindo, no final dizendo.

— Bem feito, otários!

JinJin
Continuo apoiando vocês.

Gui
Qual o problema desses ativos? Por que antes de nos namorar só dormiam com gente faltando um parafuso?

Melissa
Verdade, Polina já saiu com cada uma, que eu olho e penso "dívida de jogo, certeza".

JinJin
Vou nem falar do Tae, enfiava o pau em qualquer buraco.

Mal de ativo.

Vinte quilômetros depois o motorista passou por um grande portão, na hora que o carro parou, tive que esperar ele abrir a porta.

Saímos, olhei para a casa.

— Jimin, você disse que era uma casa. — Caleb falou. — Por que é uma mansão?

— Não deixa de ser casa.

Fomos até a porta, que estava aberta, nós entramos.

Vi as malas todas perto da parede.

Tiramos os sapatos e calçamos as pantufas.

— Vai conhecer a casa? — confirmei.

Fomos conhecer cada parte.

É realmente grande.

— Temos que fazer comida. — falei.

Ao chegar na cozinha, as compras estavam em cima da ilha.

— Quer ajuda para guardar? — confirmei.

— Eu posso arrumar os armários, e você a geladeira. — sugeri e ele concordou.

Limpamos primeiro, depois guardamos.

Decidimos o que seria feito para o almoço.

Começamos a fazer, nada difícil.

A porta fez barulho.

— Eles chegaram! — sussurrei para o Caleb.

Apareceram na cozinha, cada um com um buquê bem grande.

Jeon se aproximou de mim, com medo de uma concha voar.

— Para você, neném! — peguei o buquê, nunca vi essa flor. — Me perdoa por ser um sem vergonha antes e isso atrair gente te deixando desconfortável?

— Perdôo, mas da próxima vez faça mais que dizer que está noivo. — pode matar. — Isso te deixa mais atraente, tudo puta.

— Agora sou todinho seu. — me deu um selinho.

Peter pelo jeito se deu bem.

— Tem oito quartos. — Jeon falou, se afastaram.

— Reconciliação é assim mesmo. — Jungkook se me beijar desse jeito, você apanha.

Ainda mais na frente deles.

Quando isso começa, termina comigo curvado na bancada.

Falei demais.

— Vieram correndo? — perguntei.

— Não, eu pedi por outro carro. — era para vir correndo. — Queria que eu corresse vinte quilômetros, neném?

— Sim. — se iria chegar aqui, eu não sei, mas seria engraçado.

Peguei duas jarras no armário, coloquei água, uma passei ao Caleb.

Tirei as flores do papel e coloquei dentro da jarra.

As duas ficaram em cima da ilha.

— Vão ficar aqui olhando? — perguntei.

— Não, vamos dar uma olhada na casa. — saíram da cozinha.

— Foi fofo! — Caleb falou.

— Sim.

Terminamos de fazer o almoço, arrumamos a mesa na sala de jantar.

— Onde será que eles estão? — Caleb perguntou.

— Vou olhar a sala. — saí da sala de jantar, não estão aqui. — Não estão lá.

Ouvi o ronco de um motor.

— Garagem. — fomos até lá por dentro da casa, abri a porta.

O capô levantado, Jungkook olhando e Peter dentro acelerando.

— Acelera de novo. — Peter acelerou. — Já sei onde está o problema.

Peter saiu e foi olhar, os dois mexeram em algo.

— O almoço está pronto, se isso interessa os dois mecânicos. — falei.

— Já vamos neném, cinco minutos.

Voltamos para dentro, e fomos para a sala de jantar.

Sentamos, esperar os dois.

— Amanhã vai ter uma corrida, você vai? — perguntei ao Caleb.

— Sim, Peter está querendo participar. — imaginei. — Quero saber com que carro, o carro dele está na Coréia.

— Jungkook não me deixou participar, disse ser muito perigoso. — eu não acho. — Carro ele consegue fácil, é só pedir ao Mike.

— Não vou dar essa ideia, vai que ele leva a sério. — algo que pode acontecer.

Passou-se os cinco minutos e os dois apareceram.

— Tem algo preto na sua bochecha Kook. — passou a mão e piorou. — Deixa como está depois eu limpo, já lavaram as mãos?

— Sim. — sentaram.

Eu fui o primeiro a pegar, depois Caleb, aí os dois lutando por uma concha.

— Me dá isso. — coloquei para os dois. — Parecem crianças.

— Igual. — Caleb reprovando o namorado.

Começamos a comer.

Eu vou dar um jeito de participar, Jungkook querendo ou não, e ainda vou ganhar.

Fiquei pensando em jeitos, até que encontrei um.

Peguei meu celular e vi quanto tinha na minha conta.

Quase seis milhões, não quero usar tudo, vou pedir dinheiro a quem eu sei que vai dar sem fazer muitas perguntas.

Vittorio.

Mandei mensagem, não demorou e ele respondeu.

Vittorio
Em um minuto está na sua conta, mas depois você vai me falar para quê quer tanto dinheiro.

Viu?

Se fosse o senhor drama, ele iria perguntar um monte, sem falar que talvez pensaria que era para comprar uma casa e ir para longe dele.

Pais né? Todos são iguais.

Chegou a notificação, abaixei a barra para ver.

— Por que o Vittorio está te enviando doze milhões? — Coloquei o celular de lado.

— Noé. — agradeci ao Vittorio.

— Quem é noé? — perguntou.

— Noé da sua conta. — Peter falou rindo. — Aprendeu com a Melissa.

— Neném agressivo que esconde as coisas. — lógico, quer me impedir de participar. — Espero que não tenha a ver com a corrida de amanhã, porque você não vai participar.

Vou sim.

— Viajou Kook, você já disse que eu não vou porque meu pai te mataria, e eu te amo muito para ir contra, vai que você morre mesmo. — meu Deus, como pode mentir tanto? — É para algo que não te envolve.

— Então me fala o que é, neném? — curioso.

— Não é da sua alçada. — levantei com o prato.

— Alçada? — perguntou.

— Ele disse que não é da sua conta de forma chique. — Caleb traduziu e levantou também.

— Está muito agressivo, neném. — coisa da sua cabeça.

— Vocês ficam com a louça. — falei.

— Aaa não. — resmungaram juntos.

— Sim, nós fizemos, vocês lavam. — duvido que achem a máquina de lavar louça.

Levamos para a cozinha, colocamos na pia.

— Mas tem máquina. — Caleb sussurrou.

— Não vão achar nem se a vida deles dependesse disso.

Subimos, Caleb foi achar o quarto que Peter colocou as malas.

Eu já sabia onde estavam as minhas, no nosso quarto.

Entrei e fui até o closet, quatro malas. Abri todas no chão, e comecei a organizar no closet.

Deixei separado a sacola de pano que está com as roupas sujas.

O restante guardei, assim como sapatos.

Nas malas do Jungkook fiz o mesmo, achei uma caixa, abri e está cheia de camisinhas.

— Safado! — levei para o quarto e coloquei na gaveta da mesa de cabeceira.

Voltei e terminei de organizar, as roupas que estavam sujas, levar para a lavanderia e lavar.

Quando saí, Caleb também saiu com uma sacola parecida.

— Também estava organizando? — perguntei.

— Sim, a mala do Peter já está parecendo um ninho, estando todas penduradas, ele mantém mais organizado. — descemos juntos.

Passamos pela cozinha, os dois lavando a louça.

Saímos e rimos.

— Eu disse que não achavam. — fomos até a lavanderia.

Tem duas máquinas, e duas para secar, esse clima tão ensolarado exige uma para secar.

— Onde estão os produtos? — Caleb perguntou.

— Acredito que dentro desse armário. — abri e era o armário de vassouras, rodos, e robôs que limpam a casa sozinho. — Está ali.

Apontei em cima da prateleira.

— Como que pega? Nenhum de nós dois alcança. — bom ponto.

— Tem uma escada. — abrimos ela, balançava demais.

— Eu não subo nisso nem pagando. — muito menos eu.

— Eu também não. — fechamos e guardamos. — Já sei. — falei. — JUNGKOOK!

— Boa ideia. — eu sei.

Ele apareceu.

— Por que está gritando neném? — perguntou.

— Preciso de um favor, pega aqueles produtos. — apontei.

— Claro toquinho. — pegou todos sem dificuldade, colocando na bancada. — Vou pedir para alguém abaixar essa prateleira.

— Obrigado Kook! — saiu da lavanderia. — Agora podemos lavar.

Algumas roupas vou lavar na mão, medo de colocar na máquina e sair um trapo, já aconteceu antes.

Três peças eu lavei na mão, Caleb foi apenas uma jaqueta do Peter.

— Ele usa e eu que lavo, o fim do mundo. — indignado.

— Faz parte. — já estou me preparando para o casamento.

— Você tirou o anel para mexer com esses produtos, né? — perguntou.

— Sim, está no bolso. — a aliança eu tirava, imagina um anel que pode comprar casas. — Mike veio me perguntar sobre você ontem.

— Mesmo? — não demonstre tanta empolgação Caleb.

— Sim, ele disse que Peter está sendo seu primeiro em tudo. — confirmou. — Aí ele perguntou se você deixaria ele ser o segundo.

— Que fofo! — meu Deus!

Eu fico igual um bocó com o Jungkook?

— Você disse o que? — perguntou.

— Que sim. — respondi. — Agora o restante é com vocês. — lembrei de algo. — O que vocês conversaram ontem enquanto o Peter foi tatuado?

— Bom... — fiquei até com medo. — Bastante coisa.

— Detalhes Caleb. — pensa que vai esconder.

— Ele primeiro perguntou coisas simples, dos meus gostos, filmes, música, comida, estilo, é como se eu estivesse sendo conquistado novamente, mas não pelo Peter, agora é pelo Mike. — exatamente. — Aí ele começou a perguntar sobre uns negócios.

— Que negócios, Caleb? — está me enrolando igual os baseados do Taehyung.

— Me perguntou se eu e o Peter já fizemos sexo. — ah. — Fiquei tão vermelho que ele já entendeu, deu um sorrisinho malicioso e falou "Então esse bebê aqui ainda é virgem, bom saber".

— Como diz a Melissa, ele quer te passar para o papo. — essa menina fala cada coisa. — O que mais ele falou?

— Falou sobre levar eu e Peter para conhecer a cidade domingo, e a cama dele. — Caleb só olha a jaqueta que ele está lavando.

— Esse Mike é uma máquina de flerte. — safado! — Tirando domingo, vocês vão sair com ele? Corresponder aos flertes? O que farão?

— Peter disse que iria chamar ele, mas acredito que Mike será mais rápido nisso. — com certeza. — Porque eu não tenho coragem, falar com ele já é difícil, vivo ficando vermelho.

Eu sei como é, Jungkook faz isso.

"Todo rosado meu neném" consigo ouvir ele falando.

— Pense pelo lado bom, você vai mandar em dois. — não apenas um.

— Onde isso é bom? Espero que Mike não seja igual o Peter, terrível. — deve ser pior. — E com um passado menor, só conheço um que ele namorou, graças a Deus esse morreria por você, os outros devem ser como?

— Ciumento! — falei.

— E você não é né? — jamais! — Como minha mãe vai reagir?

— Ela te aceitou na máfia, com um namorado a mais deve ser mais fácil. — eu acho.

— Um namorado que lidera a máfia na Rússia, ela vai falar por uma hora, certeza. — isso são detalhes.

— Percebeu o que falou?

— O quê? — pensou, arregalou os olhos.

— É meu amigo, deixa o Mike saber que você já fala dele como namorado, te pede em casamento. — facilmente, povo emocionado esses russos.

— Não fala para ele, Jimin. — ri do desespero dele.

— Eu não vou falar, fica tranquilo. — quero me divertir mais vendo o Mike flertar com os dois.

— Você sabe se ele é gay? — perguntou.

— Sim, ele é gay. — respondi. — Por que?

— Só perguntando. — sei. — Droga.

— O quê? — tirou a caixinha com fones do bolso da jaqueta.

— Eu falo para ele não deixar essas coisas nos bolsos, agora vou ter que comprar outro para ele. — vai mesmo.

— Jungkook usa mais fones em casa, não costuma sair com eles. — se eu chamo e ele não escuta, já sei que está de fones.

— Quem dera Peter fosse assim. — esse levava até para os treinos.

Assim que terminamos colocamos na secadora, e saímos da lavanderia. Passamos pela cozinha, estão secando e guardando.

Jungkook ainda com a bochecha manchada.

Fui até o lavabo, peguei um lenço e voltei. Segurei seu queixo virando para mim, limpei a bochecha dele.

— Estão cheirando a graxa e gasolina. — meu nariz sensível sentiu.

— Mexemos no carro que eu vou correr amanhã. — parece uma criança empolgada.

— Só vão tomar banho antes de mexer com fogo, não quero ninguém em chamas. — os sorrisos morreram.

Saíram correndo, o medo de pegar fogo.

— Ainda bem que já terminaram. — apenas sequei a pia.

Saí da cozinha, Caleb sentado no sofá.

— Por que correram? — perguntou.

— Foram tomar banho, mexeram com gasolina e eu alertei que poderiam pegar fogo. — a campainha tocou.

Fui até o visor, Mike está aqui, liberei o portão.

— Quem está aí? — Caleb perguntou ouvindo o ronco do motor.

— Seu namorado. — pensou em levantar. — Se correr eu levo ele até o quarto.

— Maldoso! — sou não.

Bateu à porta, eu abri.

— Oi, Jimin! — falou sorrindo.

"Oi, Mike" veio atrás dos seus namorados?

— Melissa me disse que você trouxe Caleb e Peter para cá. — outra que está doida para ver os três juntos.

"Sim, Caleb está na sala e Peter lá em cima"

Dei espaço para ele entrar, tirou o tênis.

— Isso é para você e o Jungkook. — me entregou uma sacola.

Olhei dentro, duas caixas de vinho, coloquei na mesa da entrada.

"Obrigado!" Agradeci, "Pode calçar qualquer pantufa".

Ele calçou e me seguiu.

"Ali quem você quer" apontei Caleb, "Fique à vontade! Logo o Peter aparece".

Acenei para o Caleb e subi, sorrindo muito.

Boa sorte aí!

Entrei no meu quarto e fechei a porta, Jungkook ainda no banho.

Fui para o closet, troquei de roupa e voltei ao quarto, deitei na cama.

Tô cansado!

Tenho duas horas para dormir até ir me encontrar com a avó e ver minha roupa.

Me aconcheguei embaixo do edredom e fechei os olhos.

E logo adormeci, mesmo dormindo senti o corpo quente do Jungkook me abraçando.

[...]

— Anda mais rápido Kook. — demora para colocar uma calça e uma blusa.

— Já tô indo neném. — saiu do closet terminando de vestir o moletom.

Saímos do quarto e descemos, Mike conversando com Caleb e Peter.

— Estamos indo, só nos veremos no baile, um carro vem buscar vocês. — Jeon avisou.

— Jimin, onde tem um ferro de passar roupa? — Caleb me perguntou.

"Ferro eu não sei, mas vaporizador tem no nosso closet, pode pegar lá" respondi.

— Obrigado! — eu andei e Jungkook ficou parado olhando desconfiado para os três.

— Se sujarem o sofá, vão comprar outro. — aí ele veio.

Concordo!

Fomos para a casa dos avós, Kiara estava correndo da Rosa que queria dar banho nela.

Jungkook pegou ela subiu a levando no ombro, igual um saco de batata.

— Ainda bem que ele chegou, já estava ficando sem ar. — Rosa sentou, pegou um sino pequeno e balançou, uma funcionária apareceu. — Por gentileza, o leve até a senhora Ornov.

— Sim senhora. — Rosa vai descansar um pouco. — Por aqui senhor.

Acompanhei ela e fomos até um quarto grande, Stlevana conversava com um homem da minha altura, mas preto e com vários cachinhos, como Peter e Guilherme.

— Jimin. — eu mesmo. — Esse é Charles Roche, o estilista que fez a sua roupa e do Jungkook.

Francês como o Peter.

— Um prazer te conhecer Jimin. — apertei sua mão. — Vamos experimentar a sua, e ver se precisa de algum ajuste, eu fiz a medida através das suas fotos no Instagram.

Ele é bom.

Tirou o que cobria o manequim menor, minha roupa é linda!

— Onde está o Jungkook? — Stlevana me perguntou.

"Foi levar a Kiara para tomar banho".

— Vou buscar ele, não temos tanto tempo. — realmente.

Ela saiu do quarto.

— Então Jimin, você pode se vestir aqui, ou levar a calça para o banheiro e eu te ajudo com o restante. — pensei. — Fui contratado por saber me comunicar com você, mas em inglês.

"Que ótimo!".

Vou roubar a avó do Jungkook.

"Pode ser aqui mesmo".

Há seis meses, se dissessem que eu ficaria apenas de cueca na frente de uma pessoa estranha, iria rir.

Mas um novo Jimin nasceu.

Tirei o moletom e a calça.

— Belas tatuagens! — são lindas mesmo. — Aqui, veste a calça.

Vesti, ficou certinho, no meu ponto de vista.

— Podemos apertar mais um centímetro, é o que fiz sobrando. — neguei. — Quer comer bastante no baile?

"Sim, aí é bom ter espaço".

— Agora é só colocar o terno. — tem em várias línguas a palavra "área" em dourado, no terno branco e na calça.

Vesti, ele ajeitou tudo, e eu fui para frente do espelho.

— Então, você gostou? — olhei tudo.

"Eu amei! Muito obrigado!".

— Pode tirar, eu vou ajustar seu terno. — okay.

Tirei e coloquei a roupa que usava, Jungkook entrou.

— Você deve ser o Jungkook? — confirmou. — Fiz de acordo com o que sua avó pediu.

— Isso não é bom. — tirou o que cobria o manequim.

Eu amei.

— Tem como tirar esse negócio dourado e deixar só o básico? — Jungkook é chato para roupa que misericórdia.

— Não vai tirar nada. — entrou falando. — Deixe como está Charles, experimenta Jungkook.

— Tá vovó. — tirou o moletom e a calça, vestiu a calça branca.

Virou de costas para pegar a camisa.

— O que é isso nas suas costas, Jeon Jungkook? Você está todo arranhado. — e ela está bem na porta para ele não fugir.

Fiquei olhando meus pés.

— Não é nada. — exatamente, nadinha de nada.

Que vergonha!

— Ah! Já entendi. — eu disse para ele passar mais pomada, não quis.

Cada espaço que não tem tatuagem tem a marca das minhas unhas.

— O que achou neném? Se você não gostar, pode falar que eu não irei usar. — olhei.

"Está lindo, eu amei!" Quase chorou.

— Essa não era a resposta que eu queria, neném. — eu sei. — Pode apertar a calça?

— Sim, o terno está bom? — confirmou. — Já pode tirar.

Tirou e vestiu a outra roupa.

— Liberados meninos. — saímos do quarto.

— Você vai passar mais pomada, olha a vergonha que eu passei.

— Mas as minhas costas que estão arranhadas. — falou.

— E quem arranhou? Quem? Fui eu! — descemos. — Não faço mais isso.

— Faz sim, gosto quando me arranha. — bichinho safado.

— Nem falo nada. — o silêncio é melhor. — Temos que ficar aqui?

— Não, quer andar a cavalo? — confirmei. — Você sabe né?

— Meus avós tem fazenda, esqueceu? — o lembrei. — Vamos.

Saímos da casa, e andamos um tempo até o celeiro afastado. Entramos e já ouvimos os cavalos.

— O celeiro tem aquecedor? — aqui dentro está quentinho.

— Sim, para os cavalos não morrerem de frio. — vida boa.

Passamos na frente de cada estábulo, vi um com uma égua linda, toda branca.

— Qual o nome dela? — perguntei.

— Blanca. — me aproximei devagar, a mão, ele encostou a cabeça. — Gostou de você.

Fiz carinho nela.

— Vem, vou te apresentar o meu. — fomos até o último estábulo. — Veloz. — chamou o cavalo, que saiu da parte escura.

— Por que seu cavalo é bem maior que eu? — assustador.

— A Blanca é maior que você neném, os únicos aqui que não são é os potros. — bati nele. — É a verdade.

Nem sou pequeno.

— Veloz, esse é o meu noivo, Jimin. — me apresentou ao cavalo. — Dê a mão para ele cheirar.

— Se arrancar a minha mão, você morre. — tremendo, mas deixei ele cheirar minha mão, passou a cabeça na minha mão. — Ele é manso?

— Até demais, às vezes acho que ele é gay. — cavalo gay, essa é boa. — É sério, já tentaram fazer ele acasalar com as éguas, não quis nenhuma, mas ama ficar perto dos outros cavalos.

— Gay, com certeza gay. — até o cavalo do Jungkook é gay e ele não.

Agora é, gay por mim.

— A Blanca é o quê? — perguntei.

— Talvez bissexual, já foi mãe, mas agora fica perto das outras éguas. — entendo. — Vai querer montar ela.

— Sim. — ele preparou os dois cavalos.

— Quer ajuda para subir?

— Muito engraçado, está me matando de rir, panaca. — foi rindo subir no Veloz.

Subi na Blanca, saímos do celeiro.

— Me acompanhe se puder, neném. — deu a ordem e o cavalo correu.

Idiota.

— Blanca, sei que pode correr mais que ele, vamos lá lindinha. — ela correu.

Alcancei o bocó, galopando juntos pela neve.

Quando ele fez o Veloz ir parando, também parei a Blanca.

— Consegue ver o fim dessa neve? — perguntou, neguei. — Até onde seus olhos não alcançam é propriedade dos Ornov.

Fiquei mais rico!

— Te amei mais agora. — ele riu.

— Pequeno interesseiro. — não, sou visionário, é diferente.

Ouvimos o celular dele, atendeu.

— Não pode resolver isso sozinho? — perguntou. — Então te vejo em quinze minutos.

Quem?

— Vai ser ótimo te ver, vi o trabalho que fez no Jimin. — é o Tae. — Agora é tarde, vou ir de qualquer jeito.

Desligou.

— Já disse que está proibido de tocar no Tae. — lembrei.

— Você acaba com a graça de ser mafioso, neném. — tô aqui para isso.

— Vamos voltar. — disparei com Blanca na frente.

Não demorou para ver o celeiro, descemos dos cavalos.

— Pode ir, eu coloco eles no estábulo. — falei.

— Certeza? — confirmei. — Em uma hora eu estou de volta. — me deu três selinhos e se foi.

Levei primeiro a Blanca, depois o Veloz, tirei a cela e limpei a neve de suas patas.

— O que está fazendo mexendo nos cavalos? — virei na direção da voz, um homem levemente assustador.

Sempre dá merda comigo quando o Jungkook se afasta, vou me colar nele, porque puta que pariu.

O povo caça jeito de morrer.

— Não vai falar? Está querendo perder a língua?

Eu bem que queria falar agora, mas ter fala seletiva me impede, sua anta.

— Senhor Ornov vai gostar de saber que matei um invasor. — olhei ao redor procurando uma arma.

Vai ser esse rastelo.

— Que invasor? — ouvi a voz do vovô.

Deus obrigado.

Entrou no celeiro e me viu.

— Iria matar o noivo do meu neto? Ficou maluco?! — ele ia.

"Disse que eu ia perder a língua por não responder ele".

— Vai para dentro da casa, Jimin. — com toda certeza.

Saí e ele fechou os portões do celeiro.

Será que vai sair vivo?

Não ligo!

Caminhei para dentro, tornei a colocar as pantufas.

— Jimin? — fui até a sala de jantar. — Vamos tomar café.

Sentei ao lado da Kiara, está comendo bolo de chocolate, toda suja ao redor da boca.

Também peguei bolo e chá, eles fazem especialmente para ela que não come nada da culinária russa.

— Onde está o Abramovich? — perguntou a uma funcionária.

"Ele está no celeiro" respondi.

— Fazendo o que? — então.

"Tampa os olhos dela" pedi a Rosa, colocou a mão nos olhos da criança.

"Ele está batendo em alguém que ameaçou me matar" respondi.

— Como era o homem? — ela perguntou.

"Grande, com tatuagem nos dedos, e uma cicatriz na testa".

Ela levantou e saiu apressada.

Rosa tirou a mão dos olhos da Kiara, voltou a comer.

Estranho isso que a Stlevana fez.

Fiquei pensando enquanto comia, resolvi deixar para lá, já tenho meus próprios problemas para resolver.

Os dois voltaram juntos, o vovô limpando as mãos, então ele ainda se suja com sangue.

— Vou lavar as mãos e me junto a vocês. — Stlevana sentou.

— Ele não falou mais nada, Jimin? — neguei. — Não vai te incomodar mais.

É, morreu.

Não, melhor, foi morto.

Terminamos o café da tarde tranquilamente, nem parecendo que alguém foi morto há alguns metros daqui.

Jungkook chegou, não quis comer, então me levou ao quarto dele.

— Eu fico nesse quarto desde que era criança. — há muito tempo. — Meus avós estavam estranhos, aconteceu algo?

— Sim, um dos funcionários, não me conheceu e acabou ameaçando me matar, seu avô chegou a tempo, jaz o funcionário. — contei. — Quando contei a sua avó e ela soube as características, saiu e foi até o celeiro também.

— Deveria ser alguém importante. — sim.

— Vou tomar banho, falta só uma hora para o baile. — entrei no banheiro. — Pegue o que eu trouxe no carro.

Tomei um banho gostoso, o cabelo eu lavei antes de vir para cá.

Saí enrolado na toalha, Jungkook sentado esperando.

— Pode ir Kook. — levantou e entrou no banheiro.

No closet vi a bolsa, vesti a cueca, me perfumei e hidratei minha pele.

Tirar o adesivo das tatuagens, mas farei só amanhã.

Voltei ao banheiro com minha escova, entrei e já comecei a escovar.

— Quer se juntar a mim, neném? — ouvi sua voz sugestiva.

— Se eu entrar, não vamos a baile nenhum. — conheço o Incubus que eu namoro.

Lavei a boca, agora posso me vestir.

Fui ao closet, as duas roupas estão em cima da ilha. Primeiro vesti a calça, e depois o terno, fechei os dois botões da frente.


Calcei o sapato também branco.

Com chapinha meu cabelo ficou mais alinhado e liso.

Como usarei máscara, eu fiz isso o tirando da testa, ficou para trás.

— Lindo, neném! — olhei, Jeon de roupão.

— Obrigado! — vi no espelho que o estilista apertou o terno, está mais justo na minha cintura.

Amei!

— Vista a sua, Kook. — ele olhou a roupa. — Sem fazer bico.

Saí do closet passando hidratante labial, não farei maquiagem nenhuma, sem coragem e sou lindo naturalmente.

Mexi no meu celular, um tempo, em pé para não amassar a roupa, já basta na hora de ir.

— Neném. — voltei ao closet. — Não gostei nadinha.

— Mas você está lindo! — falei. — Coloque essas luvas de couro brancas, vai fazer ficar mais sua cara.

Colocou.

— É, até que você entende disso, neném. — vou ignorar. — Obrigado!

— Agora calce os sapatos. — tirou as luvas para fazer isso, mas assim que terminou já colocou novamente. — Vou prender seu cabelo.

Ele sentou, fiquei entre suas pernas, fui juntando os fios da franja com uma parte de trás, com um lacinho prendi.

— Perfeito! — dei um selinho nele. — Vamos?

— Sim. — saímos do quarto, e descemos.

Kiara usando um vestido azul-claro, assim como Stlevana, combinando.

Rosa com vestido verde-escuro, tentando fazer o laço atrás do vestido da Kiara, mas ela está dançando e não para quieta.

— Todos prontos? — o vovô chegou, terno azul bem claro, combinando com a esposa e a neta.

— Um minuto. — Rosa fez o laço. — Sim.

— Então vamos! — saímos da casa.

— Meninos, as máscaras de vocês. — uma caixa na mão do Jungkook.

Entramos em um carro diferente deles.

Já acendi a luz e abri a caixa, olhar as máscaras.

— A sua é essa. — entreguei.

— Gostei. — falou, eu amei a minha.

— Coloque a minha. — ele amarrou atrás, fiz o mesmo com a dele.

Tirei uma foto com ele, contra a vontade dele, quer ficar só beijando viciado.

Depois cedi as suas vontades, até chegar perto do lugar.

— Não vou poder sair do carro. — falou.

— Por que? — perguntei, apontou e eu olhei. — Ah! Quer ajuda?

— Não, vai passar. — abriu o frigobar.

— Isso pode ajudar. — peguei o pote de sorvete e coloquei em cima.

— Merda neném, não teremos filhas. — exagerado.

Abri, peguei uma colher e comecei a comer.

— Você não está ajudando lambendo a colher desse jeito. — malicioso.

Tive que comer tampando minha boca, quando chegamos eu já estava raspando o pote.

Joguei no lixo, com a colher.

— Melhor? — confirmou, usei um lenço para limpar minha boca, e peguei bala de morango.

Abriram a porta, Jungkook saiu e me ajudou a fazer o mesmo.

Passou a mão pela minha cintura, entramos no grande salão, tudo chique.

— Tae e Jin já estão aqui. — olhei e achei os dois, Tae mais discreto como o esperado, mas Jin não está nada discreto.

Uma roupa toda de brilhante e transparente em certas áreas.

— Temos que cumprimentar essas pessoas? — perguntei.

— Não, eles virão até nós durante a noite. — ótimo.

Fomos até Tae e Jin.

— Jimin, você está esplêndido! — também acho. — Gostei da sua roupa Jungkook!

"Pois ele não gostou" falei.

— Sua cara, Jungkook. — provoca não Taehyung, não vou conseguir te salvar tantas vezes.

— O que achou da minha roupa, Jimin? — perguntou.

"Perfeito!" Ele vai falar que já sabe.

— Eu sei. — viu? — Olha, Melissa e Polina chegaram.

As duas de vestido, mas Melissa chama mais atenção, tanto pelo vestido, quanto pela máscara.

Se aproximaram, Melissa tirou a máscara, a dela ela segura por uma vareta.

— Vocês estão incríveis! — elogiou.

— Vocês também! — Jin.

— Essa gente toda aqui é mafiosa? — perguntou ao Jungkook.

— Sim, todos. — misericórdia. — Não saia de perto de mim, neném!

Nem pensei em fazer isso.

— Gui e Jake. — olhamos, não esperava menos.

Logo estavam perto de nós.

— Estão lindos. — Melissa elogiou.

— Sabemos. — Guilherme está passando tempo demais com o Jin. — Brincadeira! Vocês estão perfeitos!

— Cadê o Peter e o Caleb? — Jake perguntou.

— Não duvido nada que Peter tenha se atrasado por conta do cabelo. — Jin falou, e eu concordo.

— Falando neles.

— Se elogiar o Peter, ele sai voando com o ego inflado. — Jin provocou.

Se aproximaram.

"Eu tô nervoso!" Nem notei Caleb, não está conseguindo nem falar.

— Vocês arrasaram! — elogiaram eles.

Realmente.

— Seu padrasto, Jimin. — olhei e ele está acompanhado, um homem com uma máscara cobrindo o rosto inteiro. — Quem está com ele?

"Não faço ideia" Vittorio veio direto.

— Está lindo! — falou após cumprimentar todos.

Fez eu me afastar um pouco.

"Obrigado! Quem é?" Me referi ao homem.

— Um antigo amigo coreano da máfia russa, agora mais próximo à italiana, mudou os ares. — que bom.

— Ouvi falar muito bem de você! Possível assumir a máfia russa. — fluente no russo, parece até nativo.

— Ele sabe linguagem de sinais. — Vittorio me informou.

"É o que dizem".

— Você é inteligente, fará grandes coisas aqui. — assim espero.

Se a voz não fosse tão suave, eu diria que parece a voz do meu pai, mas ele tem uma entonação mais tranquila.

— Não ficaremos para o jantar, mas assistiremos você sendo apresentado, boa sorte filho! — Vittorio beijou minha testa e me abraçou.

— Obrigado pai! — sussurrei.

— Boa sorte, Jimin! — ganhei um aperto de mão desse amigo do Vittorio que eu nem soube o nome.

Se afastaram os dois.

Voltei para perto dos meus amigos.

— Tirando o Mike que vai se atrasar como sempre, o restante dos convidados já chegaram. — Jeon me falou. — Vamos começar.

Concordo!

Em um palco nós subimos, até Kiara no colo da Rosa.

— Boa noite! — o vovô falando. — Nesta noite muito especial para a família Ornov, nós anunciamos, que o neto mais velho e atualmente líder da máfia, Jungkook Jeon Ornov, não anda mais sozinho por essa vida sombria, mas acompanhado de um antes Park, agora Jimin Jeon Ornov.

Aplaudiram, e eu querendo morrer.

— Assuma a palavra. — Jungkook se aproximou do microfone no pedestal, e eu ao seu lado.

— Boa noite! — rápido que eu tô começando a ficar sufocado.

Respira fundo Jimin, você é mais forte que isso, não se desespere, são apenas pessoas.

Consegui.

— Diante da máfia Jimin agora é meu esposo. — sim. — Para quem não sabe ele tem fala seletiva, e não irá conseguir falar abertamente com vocês, mas ele gravou um vídeo e assim saberão quem está ao meu lado.

Gravei no escritório da casa, eu sou muito chique.

Apareceu no telão, todos em silêncio.

— Olá, meu nome para vocês é Jimin Jeon Ornov, sou esposo do Jungkook. — sim. — Já peço perdão por não conseguir falar com todos, e espero um dia conseguir.

Eu vou conseguir!

— Vocês da máfia ao redor do mundo, não pensem que agora que o Jungkook está com alguém ficamos fracos, estamos mais fortes, manteremos negócios com alguns e cortaremos com outros. — faz parte. — A amizade é a mesma, mas mudanças são necessárias para poder crescer.

Concordo comigo.

— Não me veja como fraco por não falar abertamente, posso ser mais forte do que aparento. — bem mais. — Agradeço a minha nova família por me receber, os senhores tem minha eterna gratidão!

Eu sou demais!

O vídeo terminou.

— Agora, espalhem por seus territórios, o Jimin é intocável, quem ousar tirar um fio de cabelo de sua cabeça sem permissão, conhecerá o lado sombrio dessa família. — Jeon ameaçando o povo. — O padrasto do Jimin é Vittorio de Luca, pensem bem antes de tentarem fazer algo.

Nem pensem.

O vovô retomou o microfone.

— Já conheceram meu novo neto, foram devidamente avisados, tenham um bom jantar. — para eles foi tudo normal.

Se eu fosse ameaçado assim, não descia um caroço de arroz.

Descemos do palco, me despedi do Vittorio que foi embora com esse antigo amigo da máfia.

— Quem é o homem? — Jeon me perguntou.

— Antigo amigo da máfia, agora é mais amigo da máfia italiana. — respondi.

— Ah! O nome?

— Não disse. — fomos para a mesa que nossos amigos estão.

Sentamos e esperamos pelo jantar, nesse tempo algumas famílias mafiosas vieram me cumprimentar.

Quando serviram o jantar, pararam. Nós começamos a comer.

— Mike chegou. — Melissa falou.

Olhei, assim como o restante.

Está acompanhado de um rapaz alto, parece ser bonito.

— Quem é esse com ele? — Caleb perguntou.

— Está com ciúmes, Caleb? — Guilherme perguntou ao loiro.

— Se fosse só ele. — Jin jogou no ar, olhamos Peter.

— Dupla ciumenta. — Jake falou. — Também não sei quem está com ele.

— Eu também não. — Tae concordou. — Será que é um ficante?

Apanhou do namorado por falar isso.

— Está cheio de risos para o desconhecido. — esse Caleb é ciumento.

Ainda bem que eu não sou assim.

E o que deixou o casal com mais ciúme, Mike foi em quase todas as mesas com esse rapaz, menos na nossa.

Caleb com um bico do tamanho do mundo, e Peter com a cara azeda.

— Eu me divirto. — Melissa falou, e Jin concordou.

— Quem é aquele mexendo no cabelo e te mandando beijo, Jake? — alguém se ferrou!

— Não sei. — respondeu, Jeon virou e olhou.

— Ex ficante dele. — boca de sacola.

— Não sabe né? — ferrou!

— Ele está de máscara, fica difícil saber quem é. — isso é verdade.

— Se chegar perto, vai morrer.

O restante do jantar foi tranquilo, tirando os dois ciumentos que não falaram mais nada.

Eu comi bem pouco da sobremesa, preferi a com frutas, já comi bolo de chocolate, então segurei para não extrapolar.

É só por causa da tatuagem, nada mais.

Começou a tocar uma música clássica, tirando a ambiente. Piano, violoncelo e violino, mais a flauta.

Jeon levantou, vai onde?

— Me concede essa dança, meu noivo? — chego a ficar tímido.

Segurei em sua mão e levantei também.

— Tô esperando Polina, anda.

Essa Melissa.

Fomos até a pista, e começamos a dançar bem juntos.

Jungkook é um pé de valsa, eu sei o suficiente para não pisar no pé dele.

Não demorou para ter mais casais ao nosso redor.

O vovô está dançando com a neta que ri por estar em cima do pé dele.

Nem parece um mafioso das antigas.

— Quem diria que aquele menino tímido iria estar na Rússia sendo recebido como meu esposo na máfia? — Jungkook falou.

— Ninguém diria Kook. — nem eu acredito às vezes. — E quem diria que você era um mafioso?

— Todos.

— Eu não, demorou para eu acreditar que estava apaixonado por um criminoso. — parecia mentira. — Você foi o primeiro a me tratar tão bem, não queria acreditar que você era ligado com a máfia russa.

— Te trato bem até hoje, neném. — sim, muito.

— Sim, melhor noivo! — dei um selinho nele. — Que tal novembro?

— O que tem novembro? — perguntou.

— Podemos casar em novembro, o que você acha? — ele surpreso.

— Disse que não queria pensar nisso por agora. — eu sei. — Mas novembro está ótimo!

Que bom!

— É desse ano né, neném? — todo preocupado em ser ano que vem.

— Sim, desse ano Kook. — ele sorriu mais.

— Oficialmente só meu. — sim, apenas seu. — Queria tanto te beijar agora.

— Não, tem muita gente aqui e crianças. — eu não acho legal ficar beijando na frente de criança.

Seja gay, lésbica, hétero pior ainda, não beije na frente de criança.

Vai despertar curiosidade nela de algo que ainda é muito cedo para ela saber.

— Depois pode me beijar o quanto quiser. — eu vou me arrepender disso.

Saímos da pista após um tempo dançando, Caleb e Peter estão sentados, mais ninguém na mesa, porque os outros estão dançando.

— Por que não vão dançar? — perguntei ao me sentar.

— Olha a pista. — Caleb respondeu.

Olhei, ah!

Mike dançando com o desconhecido, mas parou.

— Ele está vindo para cá. — avisei. — E com o desconhecido.

— Nem ligo. — claro que não.

Cumprimentou eu e o Jungkook, os dois ciumentos ignoraram ele completamente.

— O que aconteceu? — perguntou.

"Estão com ciúmes" conto mesmo.

— De quem? — Jungkook apontou quem não conhecemos.

Mike riu.

— Vocês dois são umas gracinhas. — é, eles são. — Esse aqui é um grande amigo, é como meu irmão mais velho.

— Espera, é o William? — Jungkook perguntou, Mike confirmou. — Sem a barba ficou irreconhecível, ainda mais de máscara. — levantou e cumprimentou o cara. — E aí? Você não foi mais para a Coréia.

— Tenho quatro filhos Jungkook, não é tão fácil viajar como antes. — quatro? Misericórdia.

— E eles estão bem? — pegou o celular, mostrou a foto.

São quadrigêmeos, sangue de Jesus tem poder.

— Estão ótimos, deixando a Ella mais doida, mas estamos felizes. — tadinha, eu também estaria maluco.

— Então ciumentinhos, melhores? — Mike perguntou aos dois, confirmaram. — William, esses são Peter Baudin e Caleb Waterford, e esse é o William.

— Prazer conhecer vocês! — apertou a mão dos dois. — E não sou um perigo para vocês, tomem cuidado é com os primos dele.

— Vai caçar o que fazer William, estragando meu futuro casamento. — Mike tirando ele de perto dos dois.

São iguais irmãos mesmo.

— Você deve ser o Jimin, o novo gênio da máfia que fez o conselho ficar babando. — eu mesmo.

Apertei sua mão.

— Jungkook, tem sorte, já esteve com cada um. — provocou Mike.

— Sou um anjo perto dos outros. — Mike se defendeu.

Verdade, tem o ex tóxico, o casado, e a maluca obcecada.

Mike só traiu porque foi drogado, pela obcecada.

— Querido. — uma mulher alta loira parou ao lado do William. — Olá Jungkook!

— Oi Ella, não sabia que estava aqui. — a mãe de quatros filhos.

Mas nem parece, um corpo de modelo Victoria Secrets.

— Eu estava antes dos dois atrasados, eles foram deixar os gêmeos com as avós, não poderíamos perder você apresentando Jimin como esposo, após jurar não que se envolveria com coreano. — às vezes ainda bato nele por isso. — Olá Jimin, sou Ella, esposa do William.

Apertei sua mão.

Fiquei em pé ao lado do Jungkook, mulher alta do cacete.

— E irmã do Mike. — ah! Isso explica porque o William e ele são tão próximos, são cunhados. — Maninho, esses dois é quem você não para de falar um segundo?

— Sim. — apresentou eles à irmã.

— Podem tirar a máscara, Mike não mostrou foto nenhuma. — Caleb foi o primeiro, e em seguida Peter. — Tá explicado porque está tão apaixonado, são lindos!

— E meus! — possessivo.

— Eles sabem que são seus? — acabei rindo. — Vai tomando posse e nem pergunta, se ele aprontar, me falem que rapidinho eu dou um jeito nele.

Se ferrou o coitado do Mike.

— Vocês dois não tem quatro filhos para buscar? — expulsando a irmã e o cunhado.

— Verdade, antes que minha mãe faça meus filhos engordar um quilo. — avós são terríveis. — Tchau, meninos! Foi um prazer conhecer vocês! Mike, leve os dois lá em casa, e Jungkook, espero que venha com o Jimin em nossa casa.

— Nós iremos. — sim, eu quero ver os nenéns de perto.

Se despediram e foram embora.

— Ficaram com ciúmes à toa. — Mike falou. — Mas bom saber que já sentem ciúmes.

— Vai começar a melação, vamos para outro lugar. — falei com Jungkook.

— Sim. — quando iríamos.

Mike levantou e levou os dois para algum lugar.

Que o Caleb volte virgem, amém!

Continuamos ali, famílias vindo nos cumprimentando, e eu bem pleno ao lado do Jungkook.

Só esperando a hora de ir embora, quero deitar e dormir.

Tô cansado!

[...] Mais cedo no escritório dos Ornov.

— A primeira tentativa aconteceu. — Abramovich falou.

— Eu te falei, você não acreditou em mim. — Stlevana comentou.

— Como eu poderia saber que seriam capazes de tentar contra a vida do Jimin? Agora que ele é capaz de se defender, antes era Jeong que sempre o defendeu de todos os males. — pensavam no acontecimento.

— Você deveria saber sim, não é a primeira vez que tentam matar o Jimin. — está preocupada. — Se acontecer algo com o Jimin, eu não sei o que o Jungkook vai fazer.

— Eu não quero nem saber o que ele faria.

— Precisa redobrar a segurança deles, ele está entre os vivos novamente dessa vez determinado a acabar com a vida dos dois..................



































































































































Roupa do Jin e do Tae.

Roupa da Melissa e da Polina. (Máscara da Melissa)

Roupa do Guilherme e do Jake.

Roupa do Caleb e a toda branca com renda do Peter.

Roupa do Mike.

Máscara do Jimin e do Jungkook.

Casinha humilde que eles ganharam.

Quem está entre os vivos querendo matar o casal? E já tentou uma vez?

Amo ler as teorias, mesmo as mais fora da casinha.

Esse mês já fechamos o processo de fazer capítulo como presente, pelo menos aqui nessa história.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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