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|| Capítulo 23 ||

Desculpem a demora!

Mas está aqui o capítulo tão esperado.

Autora on.

— Me beija, Jungkook? — pediu, e o outro se surpreendeu. — Por favor. — quase implorou.

— Realmente quer isso, loirinho? — perguntou, mesmo que a primeira reação após entender fosse querer beijar já os lábios macios do namorado.

— Sim. — ele quer muito isso.

— Então não precisa implorar, farei com prazer. — como fará, sonha com esse momento desde que colocou os olhos de forma diferente em Jimin.

Se aproximou e colou seus lábios com os rosados, fazendo ele fechar os olhos.

Na teoria o loiro sabia o que fazer, com livros, filmes, mais livros mesmo, entedia como deveria proceder, mas na prática isso nunca aconteceu então ele não tem experiência.

Com seus dezoito anos nunca se interessou em beijar alguém, Jungkook é o primeiro e será o último se depender dele.

Por uns cinco segundos Jimin travou, mas ao sentir Jungkook apertando sua cintura voltou a Terra.

Para fazer o menor se acostumar com aquele contato primeiro beijou sem usar a língua, sabia que isso o assustaria, e Park o acompanhou de forma que o fez acreditar que ele já tinha beijado.

Jungkook estava muito feliz em estar beijando Jimin, significava que ele finalmente confiou em si para isso acontecer.

— Agora rosado, abre mais a boquinha. — falou.

Assim que sentiu ser beijado novamente Jimin fez o que ele pediu, a primeira vez que sentiu a língua de seu namorado veio a estranheza, mas ao corresponder viu que não era estranho, gostou daquele contato.

Jeon o guiou, fazendo se tornar um contato que Park estava amando, e ele pensando que nunca iria beijar.

Devagar os dois se encaixaram, suas bocas e suas línguas em sincronia, estavam amando descobrir uma nova forma de demonstrar sentimentos.

Se viram perdidos um no outro, sentindo seus corações acelerados.

Jungkook queria que durasse para sempre, mas logo iria deixar seu namorado vergonhoso respirar e entender o que aconteceu, só provaria mais um pouco daquela boca tão linda.

Quando se separaram, Jimin encostou a testa no peito de Jeon, escondendo suas bochechas rosadas, estava com vergonha.

— Com vergonha, toquinho? — perguntou já sabendo a resposta, o menor confirmou.

Park com seu jeito único de se expressar com Jungkook, o namorado logo entendeu com o que ele estava preocupado, ele o conhece muito bem.

— Eu sei que você não vai perguntar, e se eu não falar essa cabecinha irá passar dias criando paranóias sem sentido. — era exatamente isso que Jimin iria fazer. — Eu amei beijar você meu neném, espero continuar te beijando.

O mafioso continuou abraçado com o rosado, passando a mão da nuca para as costas, ele bem quieto se controlando para não surtar e sair correndo dali sem olhar para trás.

Foram longos minutos para ele entender e raciocinar ser normal, mas ainda estava com vergonha. Era algo muito íntimo na visão dele como alguém que não tem intimidade com ninguém, e ele fez, amou fazer aquilo, só não sabia como reagir depois.

— Dormiu, neném? — a respiração estava muito calma. — Neném?

— Hum? — finalmente algum som saiu.

— Pensei que tivesse dormido, estava tão quietinho. — bem que ele queria.

— Não, não sei como reagir a essas coisas, o silêncio me parece mais plausível. — falou. — Você sabe, fez isso muitas vezes.

— Não foram tantas vezes. — levou um tapa. — Tá! Talvez foram, mas mesmo se já tivesse feito ainda ficaria com vergonha, é seu jeitinho toquinho, ficar com vergonha por tudo.

— Provavelmente, mas... — sentiu que não iria sair nada, respirou fundo. — Você gostou mesmo? Porque eu nunca fiz isso antes e...

— Ei, calma, respira, neném. — conseguiu fazer o pequeno olhar para ele, estava com bico. — Já te disse, eu amei e farei quantas vezes você deixar, porque por mim, eu te beijaria a todo momento não te deixando fazer nada.

— Você gosta de me ver com mais vergonha. — se escondeu de novo fazendo o mais velho rir.

— Rosado! — mais um tapa. — Neném agressivo.

Mas Jimin também estava escondendo seu sorriso, porque ficava inseguro de ser inexperiente com Jeon, o russo poderia ter pessoas tão experientes quanto ele e isso o deixava com medo de acabar fazendo errado.

— É... — coçou a garganta, olhou devagar para cima, o namorado esperando ele falar. — Eu também posso te beijar?

— Quantas vezes quiser, meu loirinho. — Park queria fazer isso agora, mas ainda tinha vergonha.

— Você tirou o piercing da língua e do lábio. — falou.

— Queria sentir eles, neném? — confirmou ficando mais rosa. — Eu tirei ontem, hoje eu coloco de novo.

— Obrigado! Vamos descer? — perguntou.

— Pode ir na frente. — Jimin não entendeu.

— Por quê? — questionou.

— Vou guardar os presentes. — aceitou e desceu na frente, Jungkook só iria surtar um pouco mesmo.

Foi para a quadra, sentia suas bochechas quentes, mas não conseguia deixar de sorrir, só parou ao entrar na quadra. Viu seus amigos na arquibancada e foi até eles.

— Então, como foi? — Melissa perguntou. — Ele gostou dos presentes? — Peter por ser tão curioso parou de jogar e veio correndo, queria saber.

"Sim, gostou de todos os presentes, já tem até planos como vai usar os vales que eu fiz" contou.

— Que fofos! — Jin falou.

— Eu ainda penso que você deveria ter colocado um vale beijo. — Peter comentou. — Jungkook iria ficar flutuando o dia inteiro se te beijasse.

"Nós..." não conseguiu terminar.

— Ele está vindo. — Peter voltou a jogar, e eles disfarçaram.

Jeon subiu a arquibancada e sentou perto do namorado, Melissa e Jin puxaram outro assunto.

— Quando vai pintar seu cabelo? — ela perguntou.

— Sábado, de rosa. — respondeu.

— E você Jimin, pretende fazer alguma mudança no cabelo? — negou. — Nadinha mesmo?

"Não, gostei dele assim" falou.

— Seu cabelo ruivo iria ficar mais bonito, vermelho também é legal. — deu as suas sugestões.

"Um dia eu posso pensar sobre o assunto", não ligaria de fazer isso no cabelo.

— Então, gostou dos presentes, Jungkook? — não aguentou e perguntou, Jin negou.

— Ah! Você estava sabendo. — Jungkook comentou. — Sim, eu amei todos os presentes.

— Claro que iríamos saber, mas Jimin não deixou a gente escolher nada. — reclamou.

— Porque será? Sua sugestão foi um moletom escrito "sou do mal". — Jin contou.

— Sorte a minha que ele não te escutou. —  muita sorte.

Jungkook acabou descendo para jogar após Peter chamar, Jimin ficou mexendo no celular enquanto seus amigos ficavam conversando ao seu lado.

Postou uma foto com Jungkook, depois foi ler alguma fanfic por não ter nada mais interessante para fazer.

Estava lendo até que os personagens se beijaram, ele sorriu involuntariamente por lembrar do que aconteceu, foi muito bom e ele faria de novo, logo.

— Está sorrindo para o celular? O que está vendo? — Melissa colou nele para ver. — Safadinho!

— O que? — Jin perguntou.

— Ele está lendo putaria. — Jimin olhou a tela, ainda estava no beijo.

"Beijo não é putaria" sua opinião.

— É sim. — os dois falaram juntos.

— O caminho para o sexo e toda coisa que torna a pessoa impura. — Melissa falou.

Decidiu não falar nada sobre ter beijado Jungkook, iriam o chamar de impuro, e ele é puro.

Como sempre quem jogou foi tomar banho no banheiro, e Jimin ficou esperando seu namorado sentado no banco do vestiário com Jin, Tae saiu primeiro deixando o mais novo ali.

Se concentrou no celular de novo, não percebeu Jeon sentando ao seu lado, precisou ganhar um beijo no pescoço.

— O que te deixou tão concentrado, toquinho? — perguntou, beijou mais uma vez.

— Meu joguinho. — respondeu. — Vamos?

— Sim. — Jimin olhou o cabelo de Jeon.

— Você molhou o cabelo? Vai secar. — só após o cabelo do mafioso estar quase seco que saíram. — Não pode ficar resfriado.

— Tudo bem. — foram até o refeitório, o loiro só quis leite de morango, ainda não sentiu fome. — Certeza que não quer nada?

— Sim, ainda não senti fome. — falou.

Foram para onde os outros estavam sentados, sentaram também.

— Como que isso vai dar certo? É uma péssima ideia. — Peter falava com Melissa.

— Vai dar certo, é uma ótima ideia, só você não vê. — ela falou.

— O que não vai dar certo? — Jungkook perguntou.

— É difícil explicar. — Peter falou.

— Eu quero assistir o primeiro beijo de vocês, e estava querendo colocar um drone para seguir o Jimin, ele pensa ser uma péssima ideia, mas é uma excelente ideia. — todos na mesa discordaram.

— Te falei ser uma péssima ideia. — Peter se gabou. — Minha ideia é melhor, nós mesmos seguimos eles.

"Porque vocês querem ver isso?" Jimin já se encontrava rosa.

— Momento histórico, precisa ser assistido. — Melissa respondeu. — E nós somos bem do safados.

— Já perderam a oportunidade de assistir. — Jeon soltou sem ver.

— Está me dizendo que vocês se beijaram? — Peter perguntou, todos estavam perplexos. — Por isso não ameaçou quem te acertou uma bolada de morte, agora tudo fez sentido.

— Jimin cresceu, meu Deus! — Melissa emocionada.

— Para de chorar que eu choro também. — Jin falou.

— Hoje nada tira o Jeon do sério. — Tae comentou. — Está chorando mesmo, Jinnie? Não chora, anjo.

— Cadê o Jimin? — Peter perguntou.

— Saiu de fininho por vergonha. — Jeon falou. — Vou ir atrás dele.

Jeon foi ao jardim coberto e ele não estava lá, não viu ele subindo, saiu da escola para olhar ao redor, estava perto da floresta mexendo com algo na grama usando o pé, as mãos nos bolsos.

Caminhou até ele, Jimin sabia que o namorado estava se aproximando, mas esperou ele chegar, Jungkook o abraçou por trás.

— O que está mexendo na grama? — perguntou.

— Uma pedrinha. — respondeu.

— Você ficou com vergonha pelo assunto? — perguntou já sabendo a resposta. — Se não queria que eles soubessem, desculpa contar.

— Tudo bem, eu só preciso me acostumar que isso é um assunto normal. — falou. — Para vocês é normal desde sempre, ainda vou me acostumar com isso já que nunca esteve dentro da minha realidade.

— Agora vai estar, e bastante. — Jungkook pretendia beijar muito essa boca rosada. — Não vejo a hora de te deixar em casa.

— Está querendo se livrar de mim, Jeon? — perguntou se virando de frente para o mafioso.

— Não é isso, vou te beijar na hora de me despedir. — explicou antes que apanhasse.

Jimin ficou rosa ao ouvir as intenções do namorado para lhe deixar em casa, até pensou em correr, mas precisava enfrentar a vergonha.

— Você não precisa esperar até lá para fazer isso. — falou baixo, não conseguia sair alto.

— Não preciso, neném? — negou. — Olha para mim. — lentamente levantou o olhar. — Assim é melhor, seus olhos são lindos!

— Obrigado! — ele também achava os de Jeon lindos, mas no momento precisava de coragem para ficar em pé, depois elogiava os olhos do russo.

Se aproximou e beijou o loiro novamente, aquela boca é perfeita!

Trouxe Jimin para mais perto apertando sua cintura, o pequeno já não sentiu estranheza com o beijo dessa vez, foi diretamente prazeroso para ele.

Sua língua era guiada pela língua do mais velho, e isso o fez aprender rápido, seguia já sem tanto medo e insegurança de estar fazendo errado, seu namorado era um bom professor.

Jungkook achava incrível a rapidez que o menor aprendeu, um gênio até nisso. Beijar ele era algo que o deixava quase excitado, só não deixou para o mais novo não se assustar, porque beijar Jimin era muito gostoso.

— Meu Deus! Eles estão se beijando mesmo. — Peter sussurrou para os amigos, os três com a cabeça para fora da porta lateral do corredor.

— Nossa! Jimin não parece alguém inexperiente, ele parece beijar melhor que muito menino que já fiquei. — Melissa sussurrou.

— Realmente, com o tanto de livro com putaria que ele lê eu não esperava menos. — Jin comentou.

— Eu tô amando ver isso, mas se eles nos pegam, o Jungkook corta nossa cabeça. — Peter os lembrou que o fofinho namorava um mafioso.

Voltaram para dentro, deixando o casal se beijar à vontade.

Terminou com selinhos demorados, Jimin ainda de olhos fechados.

— Eu te amo, rosado! — encostou testa com testa também com os olhos fechados.

— Eu te amo, Kook-ah! — os dois passariam o dia tranquilos, vão flutuar.

Após ouvir esse apelido, veio um flash de lembrança na mente de Jeon, uma voz fofa o chamando assim "Kook-ah, Kook-ah", mas não sabia de quem era, muito menos que lugar estava.

Voltaram para a sala após o sinal, o trio que cochichava até eles chegarem, ficaram quietos.

Jimin estranhou, mas não tocou no assunto.

As outras aulas foram cansativas, o loiro usou muito os óculos para seus olhos não doerem. Quando acabou saíram da sala, Jeon o abraçava de lado.

— Hoje Tae, você pode atirar no Jungkook que ele ainda te agradece. — Peter falou, os outros riram da ideia suicida.

— Eu que não vou arriscar, estou bem vivo. — falou.

Foram para o estacionamento da escola, Melissa iria com Peter.

— Melissa, aquela do outro lado da rua não é a sua mafiosa? — Jin perguntou, a mesma olhou.

— É ela, mas ela não disse que viria aqui hoje. — comentou. — Vou lá.

Os amigos olharam ela correndo pela rua, foi até o carro, conversou com a mafiosa e entrou no veículo.

— Trocado! — Jin riu de Peter.

— Não se faz mais amigos como antigamente. — reclamou. — Tchau! Um dos meus esquemas me chama, até amanhã.

"Muito piranha" acusou o amigo.

— Talvez eu seja. — colocou o capacete e se foi.

— Tchau! Jimin, não flutue tanto, vai sair da órbita da Terra. — Jin brincou com o amigo, ganhou um chute na canela.

"Cala a boca, ou eu irei conversar com seu namorado" ameaçou.

— Você está muito cruel, ande menos com esse mafioso. — falou.

— Não tenho nada a ver com isso, ele só deve estar com fome. — Jimin concordou se fazendo de vítima.

— Cínico! — Jin e Tae se foram.

Jeon e Park foram os próximos, e o russo estava de moto, foi rápido para chegarem na casa do loiro.

Jimin desceu da moto com a ajuda de Jeon, Jungkook desceu e ajudou ele a tirar o capacete, depois tirou o seu.

— Hoje entrou para a lista de "melhores dias da minha vida". — o mais novo passaria o dia rosa. — Eu amo cada momento ao seu lado.

— Ser romântico faz parte da sua personalidade. — falou. — Eu não tenho uma lista dessa.

— Quantas listas tem? — perguntou.

— Três. — respondeu após contar mentalmente. — Uma de coisas que não irei fazer antes de morrer, uma de traumas que ainda não venci, e outra com traumas vencidos.

— Eu já diminui bastante sua lista de coisas que não ia fazer antes de morrer. — falou.

— Sim, me apaixonar, ser amado de forma romântica, viver um romance de livro, namorar e beijar. — coisas que o mais velho fez. — Traumas vencidos você também diminuiu, fazia tempo que não colocava nada nela, e você me ajudou a evoluir.

— É o que namorados fazem, enquanto puder e estiver ao meu alcance irei te ajudar. — ele sabia que podia fazer isso.

— Obrigado! Quais são os melhores dias da sua vida? — perguntou.

— O dia que minha irmã nasceu, quando te conheci, quando percebi que estava apaixonado, o dia que dormimos juntos pela primeira vez, quando aceitou o pedido de namoro. — contou alguns. — O dia que disse que me amava e hoje.

— Ocupo a maior parte da lista? — confirmou. — Você também faz das minhas.

— Jimin. — os dois olharam para a porta da casa, Vittorio parado em pé. — O almoço está pronto, se quiser pode entrar para comer também, Jungkook.

— Não, obrigado, eu preciso ir. — negou o convite, Vittorio entrou fechando a porta.

— Você sempre soube que ele é da máfia italiana, né? — isso pegou Jeon de surpresa, Jimin sabia.

— Sim, minha máfia tem negócio com a máfia italiana há décadas. — contou. — Por isso reconheci ele no restaurante com seu pai, e depois precisei fingir não o conhecer aqui na sua casa na frente do seu pai, afinal, ele não sabe, eu imagino.

— Não, Vittorio ainda não teve coragem para contar. — falou. — Ainda bem que vocês são amigos, não queria ficar contra meu padrasto, ele é legal, me trata bem, tem ótimos conselhos, e a comida é uma delícia.

— Disso tudo, o que te ganhou foi a comida. — com certeza.

— Porque não me contou antes? — perguntou.

— Para contar sobre ele, eu precisaria me expor, então fiquei quieto. — respondeu. — Como descobriu?

— Ele trata de negócios em italiano, aprendi italiano para entender, e essa semana ouvi ele ameaçando alguém da família de morte. — contou. — Hoje ele confirmou tudo.

— Aprendeu italiano para entender a conversa dele? — confirmou. — Deve ser o tesoureiro que ele estava ameaçando.

— Como sabe? — perguntou.

— Nesse negócio as notícias andam rápido, Jake tem contato com o tesoureiro da máfia italiana e me contou que ele estava com relatórios importantes atrasados, eu sou chato e insuportável com documentação envolvendo o fechamento de dinheiro gasto no mês, seu padrasto é mil vezes pior. — Jimin se surpreendeu, Vittorio é tão tranquilo. — Deixa eu dar um exemplo.

Pensou um pouco, não foi difícil achar uma situação.

— Se fechou o caixa dia um, 12:01 do dia dois ele quer o relatório na mão dele sem um erro. — realmente muito exigente.

— Realmente uma caixinha de surpresa. — falou. — Eu vou entrar, tchau!

— Tchau! — Jeon beijou o mais novo, estava gostando muito de fazer isso.

Jimin com seu jeitinho vergonhoso se encolhia toda vez que era beijado, seu coração ficava acelerado, mas amava beijar Jeon.

Jungkook com as mãos no pescoço do loiro e ele segurando a camiseta, apertava toda vez que sentia que poderia surtar.

Ele sabia que era bom, afinal, a humanidade não iria fazer tanto se fosse ruim, só não pensou que fosse tão bom. Park estava amando viver como um jovem normal, e experimentando coisas que para muitos é comum e na vida dele é especial.

— Te amo! — sussurrou ao se afastar do mais velho, beijou a bochecha de Jeon. — Até!

— Também te amo, toquinho. — falou. — Até! Não some, eu vou te mandar mensagem.

— Estarei esperando. — se afastou mais antes que Jeon o atacasse de novo.

[...] Jimin on.

Entrei em casa, deixei a mochila no sofá e fui para a cozinha, Hobi batendo o garfo no prato reclamando de fome, mal come tadinho.

— Finalmente, agora posso comer, Vittorio? — estava me esperando.

— Pode. — atacou as panelas. — Ji, lave as mãos.

Fui até o lavabo e fiz isso, voltei a cozinha, me sentei e me servi, lasagna.

— Então se perdoou, Ji? — parei de comer. — Vi vocês dois se beijando quando iria te chamar novamente.

— Safadinho! — Hobi falou.

"Sim, e obrigado pelo conselho, ajudou muito" agradeci.

— Não foi nada. — foi sim. — Quando eu fui para conhecer vocês dois, Jeong me fez prometer que nunca iria fazer mal a nenhum dos dois, nem palavras, atitudes, etc. Eu não tinha essa intenção, mas prometi e estou mantendo minha palavra.

— Discordo, quando não me deixa comer toda a comida e deixar o Ji sem, está me fazendo um mal terrível. — só rimos com o comentário do bocó esfomeado.

Continuamos comendo e Hobi contando suas aventuras na escola, que meu pai não pode nem sonhar em saber, castigo eterno.

Ouvimos barulho na porta, logo meu pai apareceu.

— Só veio para almoçar e voltar? — Vittorio perguntou.

— Não, já resolvi tudo e vim mais cedo. — respondeu, enquanto isso eu peguei mais lasagna, muito boa!

— Amor você não sabe que maravilha aconteceu hoje, mas antes vai lavar as mãos. — só após lavar as mãos ele voltou, sentou.

— O que aconteceu hoje? — perguntou, também quero saber, eu estava na escola até não muito tempo.

— Jimin, além de falar com o Jungkook, também está beijando. — engasguei, puta que pariu!

Bebi suco, ai minha garganta.

— Jimin está beijando, Jimin está beijando, logo vai estar se casando e te deixando! — Hobi cantarolou para o meu pai.

— E desde quando isso é uma maravilha? — ele perguntou, e se eu sair de fininho? — Não se mova. — tô quieto.

— É uma maravilha sim, significa que ele está evoluindo e você deveria comemorar isso, não se comportar como um pai chato. — alguém pega uma escada, Vittorio grudou meu pai na parede.

— Doeu em mim. — Hobi resmungou, chutei a canela dele.

— Não é ser chato, sou um pai severo. — aí não deu para aguentar, nós três rimos. — Qual a graça?

— Pai, você já falhou em ser severo quando apareceu noivo de um homem. — Hoseok falou.

— O que uma coisa tem a ver com a outra? — perguntou.

— Tudo, os pais severos da Coréia são conservadores, se fosse severo não aceitaria nem que fossemos gay. — concordamos com ele.

— Tá! Eu não sou severo. — não mesmo. — Que história é essa de casar e me deixar?

Obrigado viu Hobi, vou te vender em um leilão, seu idiota.

"Eu não vou casar por agora" a parte do te deixar ainda tô pensando sobre o assunto.

— E me deixar vai? Com filho assim para que inimigo. — dramático que só.

— Deus, eu só pedi lindo, carinhoso, e romântico, ser dramático não estava no pedido. — Vittorio falou com Deus.

— O pai é romântico, cada coisa que eu preciso ver. — Hobi falou. — Então hyung, quando você vai morar com o Jungkook? Próximo mês? Semana que vem?

— Semana que vem nada. — meu pai já entrou no meio.

"Então próximo mês pode?" Só quero provocar mesmo.

— Nem nos seus sonhos, só vai sair de casa após os dezenove anos. — mas falta muito.

"O senhor saiu de casa com dezesseis, porque não posso também?" Perguntei.

— Excelente argumento, vai amor, porque ele não pode se você fez igual? — Vittorio me ajudando.

— Tô com eles, também quero sair antes dos dezenove. — agora ele desmaia.

— Eu saí para trabalhar fora do país, agora vocês dois querem sair para morar com namorado. — exatamente isso.

— Mesma coisa. — Hobi falou.

— Prefiro que vocês saiam após dezenove anos, mas se quiserem antes não irei impedir. — Hobi festejou. — Você não.

— Ah! — está até de bico. — Direitos iguais, pai.

— Após você criar responsabilidade vai poder sair. — ferrou.

"Vai ficar aqui para sempre" eu ri.

— Não achei graça. — eu sim. — O Jimin não está pensando em perder a virgindade como você.

— Isso são detalhes, e eu já desisti dessa ideia, mas o senhor não vai esquecer tão cedo. — ainda bem que você sabe.

— Porque desistiu? — Vittorio perguntou.

— Vou esperar fazer pelo menos dezessete, quinze é bem pouco para isso. — eu concordo. — Não quero ser esses adolescentes viciados em sexo com pouca idade.

Assunto legal esse, alguém por gentileza me leva embora antes que venha para o meu lado?

— Faz bem. — Vittorio concordou. — Eu perdi cedo e me arrependo, deveria esperar mais.

"Com quantos anos?" tenho vergonha? Sim, mas sou curioso.

— Catorze. — cedo, muito cedo. — E você, Jimin? Dezoito anos é mais tranquilo para fazer. — ele está provocando meu pai.

— Vittorio, não leve ele para um mal caminho. — fazer sexo é um mal caminho?

— Me chama pelo nome de novo que vai dormir no sofá. — eu e o Hobi amamos assistir os dois.

— Muito radical. — pois é.

— Então Jimin, já pensou sobre isso? — neguei, e não pensei mesmo. — Acredito que Jeong já teve aquela conversa que vocês desejam a morte que ouvir, né?

— Pode ter a certeza disso, aquele dia se um raio caísse do céu e me matasse eu morreria feliz. — concordo com meu irmão.

— Todos os pais deveriam falar disso com os filhos, isso evita gravidez na adolescência, adolescente com DST, entre outros. — será que tem sobremesa? — Sem falar de abusos por não saber o que é.

— É vergonhoso e constrangedor? Muito, mas é necessário. — com certeza, mas eu preferia pesquisar no Google mesmo. — E você Jimin, quando fizer, conte primeiro para mim, para preparar o velório do seu pai.

Do jeito que é, eu não duvido.

— Ei, não vou morrer tão cedo. — claro que não. — Mas de preferência não me conte. — dramático. — Eu gostava tanto quando você era um simples bebê que gostava mais de ficar comigo que com a mãe, nem falava direito, mas você cresceu na idade, o tamanho é parecido.

"Muito legal pai, mas meu tamanho é normal" não bastava o Jungkook, agora tem ele.

— Jimin ficava mais com você do que com a mãe? — Vittorio perguntou.

— Sim, Jimin foi se apegar a mãe com uns quase cinco anos, antes era só eu mesmo. — não sabia disso, meu pai não fala muito da minha infância já que foi quando eu perdi a fala. — Hoseok sempre foi apegado a mãe, quase não ficava no meu colo.

— Quantos anos cada um tinha quando ela faleceu? — pelo jeito nem com Vittorio ele falou muito disso, apesar que é estranho ficar falando da falecida esposa.

— Jimin estava com oito, mas faltava menos de dois meses para nove, e Hobi com quatro. — desde então meu pai criou nós dois sozinhos sem colocar nenhuma mulher dentro de casa para nos maltratar.

— Então Hobi é o que tem menos lembranças? — meu irmão confirmou. — Você se lembra mais, né Ji?

"Não, minha mente bloqueou todas as lembranças que tenho da infância com ela, a psicóloga falou que isso é para manter algo dela comigo", tipo uma foto que você guarda para lembrar, minha mente guardou as lembranças.

— Não se lembra de nada dela? — perguntou.

"Só tenho uma única lembrança, ela me dando beijo de boa noite e saindo do quarto, é a última lembrança porque faleceu no dia seguinte" contei.

— Bem triste. — hoje não acho tanto. — Me ajude a tirar essas coisas da mesa.

Ajudei ele a tirar tudo, nós comemos a sobremesa, no jokenpô eu ganhei e Hobi ficou com a louça, meu pai com secar e guardar.

Subi ao meu quarto com minha mochila, deixei ela no closet, troquei de roupa para uma confortável para dormir o dia inteiro, estou muito cansado, não dormi direito essa noite pela ansiedade, acordei cedo demais, vou apagar.

Escovei o dente no banheiro, lavei meu rostinho, preparei a pele para dormir.

No quarto eu fechei as cortinas para ficar escuro, o led ligado no azul como sempre, deitei na cama e me cobri com o edredom.

Peguei meu celular, abri as mensagens.

Jungkook mandou uma foto da cristaleira que tem as garrafas de uísque, a garrafa que eu dei no lugar certinho.

Meu coelhinho
Quando quiser beber comigo, me fala e eu abro essa garrafa.

Meu coelhinho
Neném, já estou com saudade de te beijar.

Gente, qual a necessidade de falar isso? Quer que eu morra? Meu coração é fraco.

E eu tô rosa, um dia eu não ficarei.

Meu coelhinho
Ir à sua casa para fazer isso, entrar pela janela igual o Edward fazia.

A referência literária é ótima!

Meu coelhinho
Você pretende ficar sumido hoje?

Meu coelhinho
Pelo jeito sim.

Um dia aceito beber com você, após dezenove eu acho.

Você para de falar essas coisas, sabe que tenho vergonha.

Nem pense em invadir meu quarto.

Não sumi, estava almoçando.

Eu só vou sumir quando dormir, porque não dormi direito pela ansiedade essa noite, e acordei cedo demais.

Não demorou para ele vizualizar as mensagens, apareceu que ele estava digitando, mas parou, começou a gravar um áudio.

Peguei meu fone e conectei, coloquei nos ouvidos, chegou o áudio.

Áudio meu coelhinho
Eu diria para você beber antes, mas é certinho demais para fazer isso.

Pode ter certeza disso, mas nem tanto.

Áudio meu coelhinho
Certeza que ficou todo rosado, sei que fica com vergonha, por isso eu continuo falando, gosto de te ver se encolhendo de vergonha.

Sem comentários.

Áudio meu coelhinho
Só não vou invadir seu quarto porque Polina me encheu de papelada que veio da Rússia, então não sairei tão cedo daqui. Se eu estivesse livre, já estaria do seu lado.

Homem ocupado.

Áudio meu coelhinho
Não dormiu por causa do presente?
Já estou ouvindo as músicas que você disse que lembra de mim.

E se eu mandar áudio para ele? Será que ele sobrevive para responder? Vou testar.

Desliguei o wi-fi para ele não ver que estou gravando áudio, vai surtar antes.

Áudio
Sim, por causa do presente não consegui dormir direito.

Áudio
O que está achando das músicas?

Liguei o wi-fi e já enviou os dois, ele visualizou, ouviu os dois áudios, mas demorou para ele mostrar que estava ainda vivo.

Áudio meu coelhinho
Hoje é o melhor dia da minha vida, você está mandando áudio, já posso morrer em paz.

Áudio
Vai morrer porra nenhuma, você planejou nosso futuro.

Morrer nada, ainda nem casamos.

Áudio meu coelhinho
Sim, um futuro lindo, não irei morrer tão cedo neném, eu prometo!

Promessa é dívida, irei te cobrar isso.

Tô com sono!

Áudio meu coelhinho
Pode cobrar, vou manter minha palavra.

Sei que posso confiar.

Áudio
Eu estou indo dormir, não se esforce tanto, se hidrate e não se estresse, você é o melhor namorado! Eu te amo!

Áudio meu coelhinho
Bons sonhos loirinho! O não me estressar eu fico te devendo, porque já estou estressado. Você é o melhor namorado! Eu te amo!

Desliguei o celular e coloquei na mesa de cabeceira, os fones também, agora eu irei dormir.

Assim eu fiz, passei a tarde inteira dormindo, consegui repor meu sono. Estava acordando quando bateram à porta, Vittorio entrou, acendeu a luz, coloquei a mão nos olhos.

— Desculpa, não vi que estava acordando. — a luz apagou, sentei na cama.

"Tudo bem, precisa de algo?" o led ilumina o suficiente.

— Não, estou aqui para falar que amanhã você vai para a casa do Jungkook. — a viagem dos dois para Busan. — Hobi vai para casa do Yoongi, seu pai falou com a senhora Min, após a escola pode ir para lá.

"Então ele vai me levar para a terapia?" Confirmou.

— Nós sairemos de madrugada para chegar lá amanhecendo, poderíamos ir de avião, mas seu pai cabeça dura quer ir de carro. — bem a cara dele. — Se precisar de algo você manda mensagem para mim, ou seu pai, tudo bem?

"Sim, podem ir tranquilos" vou ficar bem com o Jungkook.

— E mais, ele está aí querendo te ver. — e saiu do quarto.

Fala isso e sai? Está passando tempo demais com meu pai.

Levantei da cama e fui para o banheiro, escovei o dente e lavei o rosto.

Suficiente, ele já me viu acordando, não vou me arrumar.

Olhei no espelho, está óbvio que acabei de acordar.

Só passei perfume, eu poderia tomar banho, mas ele iria ficar se achando "tomou banho e se arrumou para me ver, me ama demais" é como se eu já ouvisse ele falando isso.

Após calçar a pantufa saí do quarto, desci as escadas, na cozinha meu pai está perturbando a paciência do Vittorio enquanto ele faz o jantar.

E olha que ele te mata, literalmente.

Troquei a pantufa pelo chinelo, saí de casa, ele está encostado no carro olhando o chão.

Como fiz barulho ao descer os degraus da varanda ele já notou minha presença, olhou para mim, fui até lá coçando meu olho, ainda sinto sono.

— Oi! — falei.

— Oi, meu neném dorminhoco. — abraçou minha cintura. — Como você está?

— Estou bem e com sono, você já está menos estressado? — perguntei.

— Com sono? Mas você dormiu a tarde inteira. — faz parte. — Sim, bem menos estressado.

— Estou repondo o que não dormi ultimamente. — falei.

— Seu pai veio falar comigo. — o quê? — Pediu para você passar esse final de semana na minha casa.

— É, ele vai viajar com o Vittorio para Busan visitar meus avós, e anunciar o casamento. — contei. — Vão casar no próximo mês, finalmente meu pai tomou a atitude de marcar uma data.

— Aí Vittorio será oficialmente um Park. — confirmei.

— E eu vou para a Itália semana que vem. — se surpreendeu. — Conhecer a família De Luca, Hoseok é o que está mais ansioso, conhecer mais um país.

— Vou ficar três dias sem você? — confirmei. — Não gostei dessa parte. — também não. — Quantos países já conheceu?

— Quatro. — respondi.

— Quais? — perguntou.

— Estados Unidos eu morei por um ano e pouco, França, Espanha, e Japão. — só japonês que não sei falar, o restante eu sei o idioma do país.

— Porque morou nos Estados Unidos? — eu já contei isso para ele, ou não?

— Fazer tratamento. — simples.

— E deu certo? — neguei.

— Esse foi o último que meu pai tentou, depois só fiquei com terapia e remédios controlados. — falei.

— Quantos remédios já chegou a tomar? — pensei.

— Uns seis por dia, agora eu só tomo para ansiedade, depressão a psiquiatra cortou no ano passado, e quando eu ver ela espero que continue assim, também tomo quando estou para ter alguma crise, e calmante de vez em quando. — contei.

— Então tem depressão, neném? — confirmei. — O que mais você tem diagnosticado?

— Ansiedade, crise de pânico, fobia social leve agora, e mais uma lista extensa. — é tanta coisa que eu até esqueço às vezes.

— O que pode causar crise de pânico em você? — muito relativo.

— Depende, mas tem algumas situações específicas. — citei algumas para ele.

— Meu toquinho é todo machucado por dentro.— me abraçou.

— Antes também era por fora, viviam me batendo. — sorte que já superei.

— Agora eles estão mortos, não vão te incomodar. — isso é ótimo. — Vou cuidar de você loirinho, para sempre.

— Até iria falar que vou cuidar de você, mas você não deixa. — chato!

— O neném é você. — discordo.

— Mas eu também quero cuidar de você. — falei.

— Aceito que me dê banho. — mas é safado.

— Você não presta! — bati no peito dele.

— Eu sei. — ele gosta de não prestar. — Conheço essa camiseta que está usando.

— Roubei do meu namorado, ele tem bastante, uma só não vai fazer diferença. — bancar o sonso? Sim.

— Uma não faz, mas você já trouxe mais de dez, ladrãozinho. — calúnia.

— Nem sou. — sou sim.

— Está só com a minha camiseta? — perguntou.

— Não sei, deixa eu ver. — fiz que iria levantar a camiseta, ele segurou minha mão na hora.

— Nada disso, ficar levantando a roupa aqui, nem pense nisso. — ciumento. — E se você não estiver?

— Eu estou. — levantei mostrando o shortinho. — É que esse é muito curto e a minha camiseta é muito grande.

— Sua, né? — confirmei. — Eu notei como ele é curto.

— Para. — bati de novo nele.

— Nem fiz nada. — um santo.

— Pensou. — eu percebi pelos olhos dele.

— Quando vou poder beijar essa boquinha? — estava demorando.

— Você que está puxando assunto. — cada coisa.

— Isso é um "agora", ou "talvez depois"? — e o lerdo aqui sou eu.

— Primeira opção. — tô rosa!

— Meu rosado. — ele juntou nossas bocas, um dia eu me acostumo a fazer isso, não é hoje, sempre parece que irei derreter nos braços dele.

Sorte que ele sempre está me segurando firme.

Ao começar a usar a língua eu percebi uma coisa, e me afastei.

— Porque se afastou? — ele perguntou preocupado.

— Você está com o piercing na língua? — perguntei olhando a boca dele.

— Sim, coloquei de volta, você não gostou, toquinho? Eu posso tirar. — é o oposto disso.

— Não, fica com ele. — eu gostei desse piercing. — E não tira mais.

— Já entendi, safadinho. — ele não presta, já disse isso e repito.

— Fica quieto e volte ao que estava fazendo. — após esse bocó parar de rir voltou a me beijar.

Eu já gostava desse piercing, agora eu amo ele.

Me segura bem, porque minhas pernas estão ficando fracas.

Gosto de como nossas bocas se encaixam quando ele me beija, eu não sabia que poderia amar tanto fazer algo assim, como sempre me imaginei morrendo sem fazer, não criei esperanças para pensar que tudo bem eu não participar do grupo de pessoas que fazem.

Agora eu faço, e amo estar fazendo isso com ele, com outra pessoa não teria graça nenhuma.

Nós nos afastamos com alguns selinhos quase beijos, ele me puxou completamente para perto, no meio das pernas dele.

— Só mais um. — pedi com vergonha.

— Gostou, neném? — confirmei. — Quantos quiser.

Me beijou novamente, esse foi diferente dos outros, eu senti coisas que nunca senti antes, meu corpo nunca ficou tão quente assim, não sei o que está acontecendo comigo.

Será que estou doente?

[...] Autora on.

— O que eu pensei que nunca iria ver, estou vendo. — Jeong falou.

— O quê? Jimin namorando? — perguntou.

— Isso é o de menos, ele está beijando alguém na porta de casa, porque precisam crescer? — começou seu drama.

— Jungkook amor, não é tão difícil o nome dele. — falou.

— É difícil quando ele está tirando a pureza do meu filho. — estava olhando pela janela indignado.

— Ele está tirando? Eu olhei aquela biblioteca e tem livros que um filme porno ficaria com inveja de tão detalhado que são as cenas de sexo. — comentou. — Jimin perdeu a pureza faz tempo com uns livros daqueles.

— Ler e fazer tem diferença, e ele está fazendo, porque,  meu Deus? — faltava chorar. — Eu sou muito jovem para passar por isso.

— Ninguém mandou você ter filho cedo, agora aguenta seu filho mais velho namorando e você passando esse estresse todo com trinta e oito anos. — Vittorio finalizava o jantar.

— Nem foi tão cedo. — falou. — Estava com vinte, idade ótima para ser pai.

— Fala isso ao Jimin, quando ele completar vinte e te dar um neto de presente. — Jeong ficou pálido por uns segundos. — Você vai acabar infartando Park Jeong, e eu me recuso a ficar viúvo antes do casamento.

— Nada de neto e nem infarto, eu tô ótimo! — sorte que vai ficar um final de semana longe de seus filhos que pretendem o abandonar.

— Estou vendo. — foi sarcástico. — Quando Jimin faz aniversário? — respondeu. — Com quantos anos você tinha quando conheceu a mãe deles?

— Hoje você mostrou muito interesse nisso. — parou de vigiar seu filho beijoqueiro.

— Qual o problema? Nós vamos casar logo, você já sabe de todos os meus relacionamentos passados, e eu não sei quase nada do tempo que você passou casado com a falecida mãe dos meninos. — Jeong sabia que o noivo estava certo. — Nem sei como ela era, porque não existem fotos nessa casa, nem no quarto dos meninos, Jimin tem fotos com amigos, irmão, você, até comigo e da mãe nada.

Vittorio estava desconfiando de algo e iria até o final para descobrir, ele se recusava a ficar dormindo com alguém que esconde o passado com a mulher, isso nunca é um bom sinal.

— Então amor, quantos anos você tinha quando conheceu ela? — perguntou, ele não tinha ciúmes e nem nada contra a falecida, afinal ela não fez nada contra ele.

Vittorio enquanto mexia a salada fez as contas e, após saber a resposta de sua pergunta, abriu a boca.

— Não, não fale. — Jeong o impediu.

— Não acredito nisso! — ficou perplexo ao juntar os pontos, ele iria a fundo na história da família Park, e qual o motivo para o Jimin não falar mais? Ele poderia ficar sem o noivo, mas iria até o fundo desse baú empoeirado.

[...] Jimin on.

— Nunca vou cansar de te beijar. — Jeon me falou e me deu um selinho. — Boquinha viciante.

— Para de me deixar rosa. — ele riu.

— Não consigo, amo ver suas bochechas rosadas. — é perceptível.

— Ji, hora do jantar. — ouvi Vittorio, olhei a porta. — Pode vir, Jungkook. — e entrou.

— Você vem? — perguntei fazendo os olhinhos de gato abandonado.

— Pedindo assim seria cruel negar, seu pai vai gostar? — amar.

— Claro, vem. — peguei na mão dele e o levei para dentro.

Troquei chinelo por pantufa, ele tirou o tênis e calçou a pantufa.

— Vamos lavar a mão. — fomos até o lavabo, lavamos e secamos, saímos e fomos para a sala de jantar.

— Sentem. — Vittorio falou, nós sentamos. — Jeong, vem jantar.

Ouvi gente correndo na escada, Hobi apareceu, ninguém chamou, mas falou de comida ele se convida.

— Oi, Jungkook. — falou com meu namorado, se sentando.

— Oi, Hoseok. — cadê meu pai?

— Lavou as mãos, Hobi? — meu irmão confirmou. — Certeza? — confirmou de novo. — Com sabonete?

— Quanta exigência. — levantou e foi ao lavado, voltou secando na camiseta. — Pronto! Cadê o pai, eu tô com fome.

— Conta uma novidade, isso nós já sabemos. — Vittorio falou. — Você passa mais tempo com fome do que jogando.

— Estou em fase de crescimento. — sei.

Após meu pai chegar, estava lá para cima, nós finalmente jantamos.

Interessante ver o Jungkook e o Vittorio fingindo que não se conhecem faz tempo, porque meu pai e o Hobi não sabem qual a ligação dos dois.

— Então Jungkook, meu pai deixou eu fazer uma tatuagem, bem pequena, e nada de jogos ou coisas que irei me arrepender depois, você faz em mim? — diz que não, diz que não.

— Claro, o que você pensou em tatuar? — era para falar não, eu e meu pai negamos, Vittorio ama isso. — Quer um animal, igual seu irmão?

— Uma cobra, escorpião também é legal, talvez um touro, ou um dragão. — animais legais Hobi, nem nos seus sonhos o pai deixa.

— Pelo jeito ainda não decidiu. — Jeon acha engraçado a empolgação da criatura em fazer a primeira tatuagem, meu pai quer chorar.

— O que eu realmente queria, meu pai não deixou, então estou indeciso. — ele queria tatuar um jogo.

— Espera um instante, eu tenho uma aqui desenhada. — pegou o celular, eu olhando também para ver qual é o esboço. — Só não é pequena, mas tem a ver com o que você gosta que são videogames.

— Nossa! Você desenha muito. — falou após ver. — Pai, deixa eu fazer essa?

— Preciso ver antes. — finalmente terminei minha comida.

Jeon mostrou o celular, ele analisou.

— Tem como diminuir? — perguntou.

— Até tem como, mas essa não fica boa se for muito pequena, e seria difícil fazer todos os detalhes num tamanho menor. — explicou guardando o celular.

— Hoseok, você vai fazer essa tatuagem, e depois nada até os dezenove anos. — ele deixou.

— Eu te amo para todo o sempre. — cobra interesseira. — Quando pode fazer, Jungkook?

— Sábado, amanhã vou levar seu irmão na terapia. — respondeu. — Mas pense bem até lá, porque após fazer essa tatuagem é dois meses comendo bem saudável, tudo que você comeu agora, não vai poder comer, e precisa de muito cuidado.

— Eu aguento. — mentira, ele vai desistir.

— Lógico que aguenta. — Vittorio falou.

Ele está mais quieto, Vittorio nunca é quieto, será que meu pai o irritou? Certeza que sim.

— Legal, vou contar ao Yoon. — e saiu correndo.

— Obrigado pelo jantar, Vittorio e senhor Park. — Jeon agradeceu. — Já estou indo.

— Quando quiser pode vir. — Vittorio falou.

— Claro, sempre. — pai, o senhor não convenceu.

Levei ele até o carro, após me despedir ele se foi, volta! Deixou algo importante aqui, eu.

E eu vi ele fazendo retorno, parou na minha frente de novo, saiu do carro com uma caixa.

— Você com seus beijos me fez esquecer o que vim fazer aqui. — profissional eu, só que não.

— Desculpa!? — ele sorriu e me deu a caixa. — Obrigado! O que é?

— Algo que você ama. — nem precisei pensar.

— Morangos! — abri a caixa, vários morangos e três caixinhas com caldas de chocolate, e doce de leite para banhar a fruta vermelhinha. — Tchau! Vou ir comer.

— A forma que você confirma que ama mais morango que eu é linda, loirinho. — droga, estou tentando meu máximo para esconder.

— Óbvio que eu te amo mais, e morangos. — ele riu.

— Tchau, neném! Até amanhã, amante de morangos. — beijou minha testa e entrou no carro, abaixou o vidro. — Eu venho te buscar, manda o horário.

— Tudo bem, tchau, Kook-ah! — sorriu, dessa vez ele se foi mesmo.

Entrei em casa, calcei minha pantufa.

Olhei a cozinha, meu pai lavando as louças e nem sinal do Vittorio.

Subi para o meu quarto, a porta está aberta e a luz acesa, entrei e Vittorio saiu do meu closet.

— Suas roupas lavadas e passadas estão em cima da ilha Ji, a moça não quis entrar hoje porque você estava dormindo. — ela nunca entra quando eu estou dormindo.

Coloquei a caixa em cima da cama, "Obrigado!", eu não iria perguntar nada, mas minha curiosidade é grande, "Você está bem?".

— Sim, porque a pergunta? — mesmo perguntando, ele não estranhou.

Vittorio, eu lidei por meses com um mafioso que tentava esconder o que fazia, já peguei o jeito para lidar com a mentira.

"Você estava quieto, você nunca é quieto", só quando meu pai o irrita, "Meu pai te irritou?".

— É, isso mesmo. — mentira, deve ser algo pessoal para ele mentir.

"Não fica assim, ele é velhinho, está agindo como um" ele riu.

— Teimoso e cabeça dura, boa noite! — falou.

"Boa noite!" saiu do quarto fechando a porta, apaguei a luz, só a led está bom.

Primeiro eu tomei banho, após estar com pijama sentei na cama. Peguei meu celular e tirei foto da caixa, postei no grupo.

Jungkook me deu.

Quer apostar quanto que o Peter vai ser o primeiro a responder?

Peter
O coitado já até sabe que você ama mais morangos que ele.

Jinjin
Morango está em primeiro para tudo na vida do Jimin, com a chegada do Jungkook eu desci para quarto ou quinto lugar de coisas importantes.

Melissa
Quero bem saber que lugar eu estou.

Todos vocês estão em quarto lugar.

Jinjin
Porque eu tenho que dividir lugar com eles? Sou seu melhor amigo desde sempre.

Peter
Você não se acha não, bicha convencida.

Melissa
Quarto lugar parece ótimo para mim.

Peter
Obrigado pela consideração Jimin, você é um anjo, diferente dessa cobra que alguns chamam por "Jin".

Briga, briga, briga.

Áudio Melissa
Mas o Jungkook tem que ver pelo lado bom em estar no segundo lugar, porque são morangos que ganharam dele, agora o Jin perdeu para cigarros.

Peter
Nossa, pode bloquear Jin, essa foi pesada.

Jinjin
O pior é que ela tem razão, nossa que ódio!

Mandou uma figurinha de um gato chorando, eu só rindo.

Melissa
Se o Jungkook tivesse um vício eu falaria para o Jimin, mas na vida do Jungkook o neném dele vem em primeiro para tudo.

Com toda certeza, ele me ama!

Jinjin
Nem para o Tae aprender com o amigo dele, agora estou em segundo por causa de cigarros.

Peter
Eu chorava.

Ele já deve estar chorando, não duvido nada.

Chegou foto do Jin, está chorando mesmo, conheço o amigo que eu tenho.

Jinjin
Mas não é possível que cigarros estejam em primeiro, tipo, eu sou namorado dele e perdi para algo que mata? É sério isso?

Peter
Claro que não, ele te ama.

Jinjin
Nunca falou isso.

Melissa
Espera, ele te pediu em namoro sem falar que te amava?

Jinjin
Sim, e eu já falei.

Peter
O Jimin nós entendemos não falar de cara isso, afinal ele tem uma história, e esse é o primeiro relacionamento dele.

Exato, mas eu já falei.

Melissa
Agora o Tae não tem motivos para não falar, ainda mais que você já falou, o que ele disse na hora?

Jinjin
Nada, ficou quieto.

Peter
Eu terminava, porque ele literalmente não tem motivo nenhum para não responder, e é óbvio que ele sente o mesmo.

Espera, pensei em uma coisa.

A linguagem de amor do Jungkook são palavras de afirmação, a minha é atos de serviço, e se a dele for presente?

Jin, me manda foto dos presentes que ele já te deu.

Jinjin
Por quê?

Só manda, eu tenho uma teoria.

Chegou a foto dos presentes reunidos em cima da cama, quanta coisa.

Quais são os principais?

Jinjin
Os que estão na frente.

Melissa
Quanto presente.

Juntei as coisas, e até sorri.

Ele já falou que te ama, só que do jeito dele.

Peter
Sabia, esses mafiosos não decepcionam.

Jinjin
Como ele disse?

Juntando a primeira letra de cada presente, vai dar "Eu te amo", a linguagem de amor dele são presentes, sempre vai demonstrar assim.

O Jungkook mesmo gostando de me dar presentes, vive falando isso de várias formas românticas, eu demonstro com atitudes, cada um tem uma diferente.

Não espere que ele vai viver te falando isso, espere presentes.

Melissa
Chorei, qual será que é a minha?

Jinjin
Vou ligar para ele, tchau! E obrigado, Jimin!

Peter
Ainda pergunta, menina falante? Você é igual ao Jungkook.

Peter
Agora a minha ainda é um mistério.

Melissa
Nem sou falante.

Deixei o celular de lado e fui comer meus morangos, acabei com a caixa, quando terminou estava com bico.

— Deveria ter deixado para amanhã. — resmunguei.

Fui escovar os dentes, passei creme no rosto.

Agora irei dormir, primeiro respondi o "boa noite!" do Jungkook, aí eu apaguei.

Nem pareceu que eu dormi a tarde inteira, quase perdi a hora, acordei no susto com a campainha da casa, quem ousa me acordar uma hora dessa?

Levantei da cama e segui para fora do quarto descalço mesmo, desci para o primeiro andar, abri a porta.

— Foi ótimo eu ter vindo mais cedo, você iria perder a hora. — idiota, eu queria dormir mais.

— Não ia. — eu ia.

— É mesmo? É óbvio que você acabou de acordar, neném. — você precisa ser menos observador.

— Eu ainda sinto sono, entra. — dei espaço e ele entrou, fechei a porta. — Vai esperar aqui ou subir?

— Subir. — claro que ele iria escolher isso. — Dormiu tarde?

— Não, após te mandar mensagem. — falei, nós subimos.

— Mas não era nem dez horas. — para você ver como eu estou dormindo.

Entramos no quarto, acendi a luz.

— Sente na cadeira, a poltrona está ocupada. — pelo urso que ele me deu.

— Sim, chefe. — já vai começar apanhando, engraçadinho. — Que roupa vai usar?

— Não sei, qualquer coisa, se estou preguiça de ir, imagina escolher roupa. — dá muito trabalho.

Entrei no closet, voltei e olhei o que ele usava, agora já sei o que vou usar.

Peguei uma parte e levei para o banheiro.

— Quanto é o ingresso? — de quê?

— Ingresso para quê? — perguntei.

— O show que vai fazer. — sinceramente.

Namorar um Golden, sendo que eu fiquei como o gato preto é difícil.

— Não vai assistir show nenhum, safado! — ele riu, fechei a porta e tranquei.

Tomei meu banho tranquilo, me sequei quando terminei, passei creme pelo corpo ali mesmo, quero tatuagens novas.

Tudo culpa do Jungkook, ele que me deixou assim.

Vesti a calça preta levemente colada, e a blusa gola alta preta.

Escovei meu dente, creme no rosto, saí do banheiro.

— Pensou em mim enquanto tomava banho? — ele nasceu no dia da safadeza.

— Não vou te falar nada! — entrei no closet, passei perfume e tirei o colar de dentro da blusa, peguei minha pulseira que tinha tirado para tomar banho, fez barulho quando coloquei no pulso.

Após calçar a bota com sola tratorada, fui arrumar meu cabelo, logo ele estava alinhado de novo.

Comecei a passar gloss, de morango.

— Sabe que irei tirar tudo, né? — que susto! Assombração.

— O gloss? — perguntei, confirmou. — Porque iria tirar meu gloss?

— Quando eu te beijar, toquinho. — fiquei rosa.

Eu tinha esquecido desse não tão pequeno fato, fechei o frasco, peguei dois lenços e tirei o que já tinha passado, joguei no lixo.

— Esqueceu né, loirinho? — confirmei.

— Pega aquela mala para mim? — apontei a pequena mala em cima de outra, está na parte alta do closet e eu não alcanço.

— Como a colocou lá? — perguntou, pegando ela.

— Vittorio colocou ela aí. — coloquei em cima da ilha.

— Aonde vai? — perguntou.

— Sua casa. — coloquei o que iria precisar na mala para um final de semana inteiro.

— Tem mais camiseta minha aí que sua. — nossas.

— São nossas Kook-ah, não seja egoísta. — fui rápido para terminar, fechei ela. — Vou levar o iPad hoje, estou com preguiça de carregar mochila.

— Mas sou eu que carrego a sua mochila. — detalhes.

— Estou pensando em você, iPad é mais leve. — coloquei a jaqueta preta de couro que tinha separado. — Vamos?

— Vamos! — antes eu arrumei minha cama, e abri só as cortinas porque se chover não vai molhar aqui dentro.

Saímos do quarto com ele levando tudo, bem que o Peter disse, não existe ativo que não come na mão do passivo, porque será isso? Os versáteis devem se servir iguais.

Descemos para o primeiro andar, eu posso até levar algo, mas ele não deixa, não vou insistir também porque não sou besta, ele é mais forte que eu.

Após sairmos de casa eu tranquei a porta, guardei a chave no bolso da mala. Seguimos até o carro, ele abriu a porta para mim, entrei e coloquei o cinto, só meu iPad ficou comigo, a mala ele guardou.

Tirei meu celular do bolso, tem mensagem do Vittorio e do meu pai, os dois falando que horas saíram e que vão chegar perto das oito horas.

Ele entrou no carro, guardei meu celular, pegou na minha mão.

Fomos para a escola, o caminho bem tranquilo, logo ele parou o carro no estacionamento, eu querendo sair, mas ele não se moveu.

— Vamos ficar aqui? — perguntei.

— Não, um beijo e eu te deixo sair. — pedágio?

— Aqui não, alguém vai ver. — lógico que essa é minha preocupação.

— Qual o problema? — todos.

— Vão falar que só estamos fazendo para provar que nosso namoro é real, e eu não quero isso. — agora que esqueceram meu nome de novo.

— Não tem ninguém aqui, já passei muito tempo sem beijar sua boca. — viciado!

— Vício faz mal, e tem sim. — tem um monte de gente saindo dos seus carros no estacionamento, professores, gente da coordenação, e alunos que já dirigem como ele. — Agora não Kook-ah, não gosto de me expor assim, vamos!

Um mafioso bicudo ficou do meu lado até a sala, entramos e fomos para o nosso lugar, como ele está bravo porque não quis o beijar, não quer falar comigo no momento, fui mexer no iPad.

— Bom dia, casal mais lindo! — ouvi Melissa.

"Bom dia!", Jungkook iria ignorar ela, dei uma cotovelada na costela dele, a menina não tem nada a ver com a história, irritadinho.

— Bom dia! — cada coisa.

— Oi! — Peter sentou. — O que ele tem? Está com mais cara de mal do que os outros dias.

"É drama, não liguem" logo passa.

— Drama? Ele iria me ignorar, deve ser importante. — só para ele mesmo.

— Vai Jimin, conta o que aconteceu? — neguei.

— Queria ser vidente uma hora dessa só para saber. — Melissa e sua curiosidade fora do limite.

Jin e Tae chegaram juntos, agarradinhos e rindo.

Olhei para o meu namorado, virou o rosto olhando a janela, como pode ser tão dramático?

— Se continuar fazendo esse drama, vai ficar o dia inteiro sem. — nasceu no dia do drama, puta que pariu.

— Não ligo. — respira fundo Jimin, você não quer matar ele. — Mas também não me abrace, e nem vai pegar na minha mão.

Eu quero matar ele!

— Você está sendo infantil e imaturo. — o mais novo aqui sou eu.

— Também não ligo, direitos iguais, se não me deixa te beijar, não vai me tocar. — fechei o punho apertando.

— Idiota! — e mais xingamentos que é melhor não citar porque crianças podem ver.

— Jimin. — não deixei uma lágrima cair, é de raiva, olhei para frente. — Pode me mandar os trabalhos que os professores pediram no dia que eu faltei? — Jin me pediu.

"Já vou te mandar" peguei meu celular e mandei.

As aulas passaram e ele continuou me ignorando, tudo isso por causa de um beijo, eu preferia quando não estávamos nos beijando.

Agora ele está agindo como se eu tivesse atirado nele, se eu soubesse teria feito, para largar de ser criança.

Eu desci com Melissa e Jin para o intervalo deixando ele para trás com Peter e Tae, idiota dramático.

Quem vê pensa que eu falei "Você nunca mais vai me beijar", eu só não queria fazer com o risco de alguém ver, tirar uma foto e postar no grupo da escola, eu detesto que meu nome fique na boca do povo.

Na antiga escola era assim, eu tenho péssimas lembranças disso, por isso prefiro me preservar.

— Vai comer, Jimin? — neguei.

"Estou sem fome", que ódio!

Eu amo ficar grudadinho nele, segurando a mão dele, e ele me proibiu, isso foi muita crueldade.

— Aquela mesa está vazia, vamos. — Melissa apontou, fomos até lá e sentamos. — Então Jin, o que o Tae te falou quando ligou para ele?

— Que Jimin estava certo, e pensou que eu nunca iria perceber. — estava mexendo no meu celular. — Aí ele falou.

— Que bonitinhos! Então, como está sendo? — perguntou.

— Muito bom. — e começou a falar sobre todos os sentimentos maravilhosos que ele está sentindo agora, quanta melação.

"Vocês são melosos" só para deixar claro.

— Olha quem fala, o rei do mel. — não sou meloso. — Você e o Jungkook quase dão diabetes em nós.

"Pois fique tranquilo que hoje todo mundo ficará saudável" os dois não entenderam, até Jungkook sentar longe de mim na mesa.

— Gente, está ruim mesmo entre vocês, Jungkook sentou longe do toquinho dele. — Peter comentou. — Jimin, o que tu fez?

"Como assim eu fiz? Eu não fiz nada" sou inocente.

— Se o Jungkook tivesse feito, você que iria se afastar dele, e como foi ele, você que fez algo. — explicou.

"Não foi nada de mais, ele está fazendo drama" porque tão dramático, Deus?

— Vocês andam grudados, rindo um para o outro sem motivo nenhum, se melando, aí por nada ficam assim se olhando com raiva? — confirmei. — Ontem estava o puro mel, hoje só ódio.

— Normal, casais tem altos e baixos, chegou a vez deles. — Melissa falou.

— O Jimin não vai contar pelo jeito, você quer contar, Jeon? — Peter perguntou a ele.

— Não. — ótimo!

— Eu vou morrer se não souber o que houve. — Jin fez drama. — Jimin, lembre que sou seu melhor amigo, manda mensagem.

— Vamos juntar os pontos. Vocês chegaram juntos, então o Jungkook foi te buscar em casa. — Peter começou. — Como vocês estão com roupas combinando não foi na sua casa que algo ocorreu, ficando a opção caminho da escola e aqui mesmo.

— Eu voto que que foi aqui, Jimin costuma ficar no celular em carros. — isso Jin, me entrega de bandeja.

— Estou com o Jin. — Tae falou. — Jeon é muito cuidadoso no trânsito para se distrair brigando.

— Agora vamos pegar os últimos acontecimentos importantes. — Melissa falou. — Ontem teve aquela melação toda, eles se beijaram... — parou de falar e ficou pensativa. — Já sei, tem a ver com beijo.

— Pela cara dos dois, com certeza tem, estamos chegando perto detetives. — Peter.

— Jimin, você descobriu que os dois russos não foram os únicos que Jeon namorou, e jogou isso na cara do Jungkook, aí ele não gostou e vocês brigaram? — ele já namorou mais alguém?

— Melissa, você falou muito, pelo jeito o Jimin ainda não sabia disso, agora eles tem mais um motivo para brigar. — Jin falou.

— Melissa, você viajou legal, o que beijo tem a ver com isso? — Peter perguntou.

— Tudo. — na cabeça dela.

Então tem mais namorados? Mais gente para mim me comparar, que legal!

"Eu vou ir para a biblioteca" levantei e saí.

Subi para o andar da biblioteca, peguei um livro de romance e fui me sentar, fiquei lendo durante o intervalo.

Eu não posso me deixar sentir todas essas emoções de uma vez, pode me dar uma crise, e crise na escola de novo nem pensar.

Quando acabou eu fui para a sala, sentei no meu lugar e abaixei a cabeça na mesa.

Vai ficar tudo bem, tudo vai ficar bem, é só uma desavença.

Casais se desentendem, é normal.

Mas eu não sei lidar com isso, eu nunca namorei, e a pessoa que já namorou está agindo como um adolescente imaturo me ignorando.

Não é mais fácil me guiar em como agir? Ele prefere que eu descubra o que fazer, se ele não gostou que negasse a porcaria de um beijo porque não disse nada? Preferiu me proibir de tocar nele.

Que ódio!

Se controla Jimin, se controla.

Só quando o professor chegou eu levantei a cabeça, fiz a lição dele e entreguei.

Estava esperando a segunda aula após o intervalo quando um inspetor entrou, vamos assistir uma apresentação de teatro, gosto de teatro.

Descemos para o primeiro andar, e fomos ao auditório, já tinha bastante gente, mas achamos lugar para sentar.

Meu amigos quase me atropelaram, me deixando para sentar ao lado do Jungkook.

Quase que eu pego na mão dele, voltei juntando com a outra e coloquei entre as pernas.

Ainda não tinha vindo aqui, é bem grande e bonito.

Quando iria começar as luzes se apagaram, ouvi piano e violino sendo tocado, eu amo piano.

Uma voz surgiu dando início a história, estou empolgado, algo para me distrair.

[...] Autora on.

As cortinas se abriram indicando que o show iria começar, logo, lindas bailarinas com seus rostos pintados apareceram no palco dançando de acordo com a música.

O inspetor não foi específico ao falar "teatro", era um teatro dentro do ballet, e o sorriso de Jimin foi sumindo ao perceber do que se tratava.

Mas ficou firme, faziam anos desde o incidente, ele vai aguentar.

"— Ele não pode dançar com nossas belas e magras filhas."

"— Com esse corpo vai dançar ballet? Parece uma rolha de poço."

"— Seu corpo não é adequado para isso, tente ano que vem após emagrecer uns vinte quilos."

"— Você dançando ballet? É uma dança clássica, não um show de comédia para você fazer graça como o gordo do palco."

"— Seu corpo não serve para nada, talvez emagrecendo quem sabe."

Seu corpo, seu corpo, seu corpo, seu corpo.

Começou a se repetir tudo que ouviu com apenas onze anos, sua mente não pode impedir quando ele está de cara com um gatilho.

Apresentação de ballet.

Ficou firme segurando tudo, tentando assistir e vencer, suas mãos tremiam e ele sabia o que significava, uma crise.

Jeon percebeu que ele estava inquieto, mas pensou que fosse empolgação.

Até que Jimin levantou e saiu correndo do auditório, seus amigos não entenderam.

— Vai Jungkook, sua oportunidade de se redimir. — Tae falou.

Jungkook correu do auditório, conseguiu ver Jimin correndo pelo corredor, correu mais rápido alçando o loiro.

— Porque correu? — perguntou fazendo ele parar.

— Me deixa ir, Jungkook. — viu que ele estava chorando. — Rápido, me solta, não podem ver.

— O quê? — ainda não tinha entendido.

Park se soltou e voltou a correr, o namorado o seguiu, foi até o vestiário sabendo que estaria vazio.

Jeon o achou na sala que guardava os equipamentos para jogos no vestiário, sentado no chão chorando bem no canto, como se estivesse se protegendo.

Os ouvidos tapados pelas mãos, mas ainda ouvia aquelas vozes em sua cabeça.

— Toquinho, porque você está chorando? — se abaixou preocupado na frente do menor. — É por te proibir de me tocar? Desculpa neném, mas para de chorar, por favor.

— Para, para, para de falar isso, por favor. — Jimin repetia.

— O que, neném? Quem tem que parar de falar? — perguntou.

— Faz elas pararem...................














































































































































































Auditório da escola.

É anjinhos, o próximo tem a crise.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!

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