|| Capítulo 20 ||
Quem pediu dupla atualização? Vocês pedem chorando e eu faço sorrindo.
Jimin on.
Meu coelhinho
Ele levou um tiro.
Minha pressão baixou na hora, eu não tô bem! Meu coração está um pouco acelerado e eu tô sentindo uma leve falta de ar.
Respirei fundo, contei até dez.
Então ele não está bem, que hospital ele está?
Meu coelhinho
Ele falou que não precisa se preocupar e que vai ficar bem.
Após isso ela não me falou que hospital ele está, droga!
Fiquei pensando em uma forma de saber, senti meus neurônios queimando, já sei!
Fui ao closet troquei de roupa, e arrumei uma mochila, meu pai vai querer me matar.
Passei perfume e escova no cabelo, coloquei o colar para fora do casaco vermelho. Fui ao banheiro, para pegar certos produtos e coloquei na mochila, deixei ela em cima da cama enquanto resolvo uma coisa.
Jungkook é rico, ele não está hospital com plano simples, é de rico e com segurança excelente, também não fazem perguntas.
Essa foi a minha pesquisa, tenho três hospitais como resposta, um mais afastado da cidade, perto do porto, e o no centro que costumo ir.
Afastado da cidade, perto do porto, a máfia de Seul iria lá atrás dele, está no hospital do centro.
Com um certo dom consegui descobrir se alguém deu entrada com ferimento de bala, não me considero hacker, só sei usar as ferramentas que a tecnologia nos dispõe.
Quem você pensa que ensinou o Hobi a clonar celular? O irmão mais velho dele.
Agora eu tenho certeza que ele está no mesmo hospital que eu vou, a parte mais difícil está por vir, pedir ao meu pai.
Puta que pariu! Era mais fácil sair escondido, mas aí ele me proíbe de ver o Jungkook.
Saí do meu quarto e fui até o dele, bati à porta e entrei devagar, Vittorio e ele dormindo abraçados.
Fofinhos!
Espero que isso ajude ele a me liberar para sair de casa uma e pouco da manhã, em nome de Jesus!
Cutuco ele, só mais dois.
— Que foi, Jimin? — perguntou sem abrir os olhos, acendi a luz do abajur, os dois sentaram na cama assustados. — Você não deveria estar dormindo?
Me olhou por inteiro.
— Aonde vai arrumado assim? — olhou o relógio. — 01:30 da manhã, deveria estar na cama e não me acordando.
— O que aconteceu, Jimin? — Vittorio perguntou.
"Meu namorado está no hospital e eu preciso ver ele" meu pai negou desacreditado.
— Essa hora? Espero que seja algo muito sério para ele estar no hospital. — falou. — Quem vai te levar?
— Você vai levar ele amor, e volta logo. — Vittorio deitou de novo.
— Porque eu? — reclamou. — Vamos, filho. Uma hora dessa eu saindo da cama, nem sendo velho me deixam dormir.
Veio reclamando, e o caminho inteiro até o hospital reclamado de estar velho demais para ficar acordado de madrugada, meu pai é um velho de 90 anos em um corpo de 38.
Teimoso, cabeça dura, reclama o tempo inteiro e dramático, para completar.
— Mande notícias e não mate seu pai de preocupação, por gentileza, se não vai ser eu que vai visitar no hospital. — Dramático!
— Pode deixar, tchau! Beijinhos! — ele estranhou.
— Essa é nova, tchau! Se cuida. — saí do carro, coloquei a mochila nas costas e fechei a porta.
Tem ambulâncias na frente como sempre, entrei no hospital, passei pela primeira recepção e entrei na ala de trauma, as enfermeiras que ficam ali já me reconheceram.
— Jimin! O que faz aqui, querido? — uma já veio me perguntar. — Você está bem?
"Sim, estou aqui para ver outra pessoa".
— Outra pessoa, né? Venha, deixa eu te ajudar. — encostei no balcão. — Escreva o nome do paciente. — me passou o iPad, escrevi e devolvi. — Ah! Qual seu envolvimento com esse paciente?
"É meu namorado".
— Está namorando um mafioso russo, Jimin? — confirmei. — Ele te trata bem?
"Como um príncipe, ele me faz muito feliz, fica tranquila".
— Tudo bem, ele está no quarto do décimo andar, eu te levo lá. — fomos para o elevador. — Como conheceu um mafioso? Você é muito certinho para se envolver com um criminoso, difícil imaginar.
"Ele é da minha sala, assim que conheci ele, e ele não age como um criminoso comigo" é apenas o Jeon Jungkook que me ama do jeito que eu sou.
— Se vocês se amam e ele te trata bem isso que importa. Seu pai deixou, né? — confirmei. — Ótimo!
No andar eu vi uma roda de pessoas claramente armadas, estavam conversando em russo, são da máfia! Não me notaram por eu estar com a enfermeira, ainda bem!
Como falavam baixo só entendi uma coisa.
— Vamos pegar o filho da puta que atirou no chefe. — quer ajuda?
— Aqui querido, vou falar que você chegou. — segurei o braço dela.
"Não, não cita meu nome, ele não sabe que vim aqui" falei.
— Tudo bem. — bateu à porta e entrou, fiquei na parede para ele não me ver. — Tem visita, senhor Jeon.
— Quem é? — perguntou.
— Não disse o nome. — ela saiu. — Vai lá, querido.
"Obrigado, Maria" agradeci.
— De nada. — ela seguiu pelo corredor.
Respirei fundo e entrei no quarto, ele estava sentado na cama de cabeça baixa, fechei a porta e ele me olhou.
— Eu jurava que tinha dito para a Polina não contar o nome do hospital. — falou.
"Ela não contou", está com o braço direito na tipóia, "Como você está?", me aproximei da cama.
— Vou ficar bem, já levei um tiro antes, neném, não precisava vir. — precisava sim. — Vou pedir para um deles te levar para casa.
"Não, eu vou ficar com você" não vai se livrar de mim, "Porque não quer que eu fique?".
— Eu quero, só estou preocupado que fique com medo do que eu faço e se afaste. — até parece.
"Fica tranquilo, eu estou bem com o que você faz e não vou embora" falei.
— Tudo bem, seu pai está sabendo que você veio, né? Ou receberei uma ameaça de morte dele? — neguei. — Não avisou seu pai, toquinho, ele vai me matar!
"Para de ser idiota, ele me trouxe aqui" bocó!
— Por um momento pensei que fosse morrer. — coloquei a mochila na poltrona. — Como descobriu o hospital que eu estava?
"Tem um rastreador no seu celular para eu saber onde você está em tempo real" ele acreditou, "É brincadeira, eu só pesquisei hospitais que você iria e quem recebeu gente com ferimento de bala e apareceu esse aqui".
— E o quarto? Subornou a enfermeira? — bati na perna dele. — Ei, nem acamado deixa de me bater. Bem que Jin me avisou que quando namorasse iria me bater sempre.
"Dramático. Eu conheço a enfermeira desde criança, esse é o hospital que sempre venho, a maioria dos enfermeiros e médicos me conhecem".
— Então ela te contou que quarto eu estava? — confirmei. — O que falou para ela que somos? Eu vou entender se não quis contar ser namorado de um mafioso russo.
"Ser baleado te deixou mais dramático. Eu contei que somos namorados e que você me trata como um príncipe" meu pai só perde para o Jungkook no drama.
— Concordo, meu príncipe. — olhei o braço dele. — Vou ficar bem, não se preocupe.
"Prefiro me preocupar. Que lugar do braço pegou o tiro?" Perguntei.
— Aqui. — perto do ombro. — Pode me fazer um favor?
"O quê?" Tenho até medo.
— Minhas costas estão coçando, e eu não alcanço com a mão esquerda, também não queria que meus funcionários ficassem me tocando. Sou um homem comprometido. — concordo.
"Não sou ciumento" ele riu.
— Claro que não, pode coçar? — Confirmei.
Coloquei as mãos nas costas dele.
— Mais para baixo. — desci. — Um centímetro para a sua esquerda, e dois centímetros para cima. — fiz e comecei a coçar. — Queria você me arranhando de outro jeito, mas esse está ótimo no momento. — bati na perna dele de novo. — Ai, mão pesada!
Eu nem estou soltando o peso, exagerado!
Entrou três pessoas apontando a arma para mim, o que eu fiz?
Uma mulher de cabelo vermelho, outra de cabelo bem curto cacheado, e um homem de olhos claros.
"Porque eles estão apontando armas para mim?" Perguntei.
— Abaixem essas armas antes que eu atire na cabeça de vocês. — agressivo! Gostei, mas não pode.
— Mas ele não te bateu, chefe? — o homem perguntou.
— Bateu, mas ele pode. — viu? Eu posso.
Abaixaram as armas, finalmente! Já estava ficando nervoso com isso, parece que fiz algo de errado.
— Se me permite perguntar, quem é ele? — a mulher de cabelo curto perguntou colocando a arma no coldre de perna.
— Neném, esses são alguns dos meus funcionários, Polina Andropov, Selina Ibrahim, e Jake Bengtsson. — uma russa, uma africana, e um sueco. — Pessoal, esse é meu namorado Park Jimin, o tratem com o mesmo respeito.
Quem vai ser respeitado? Eu mesmo.
— Então é verdade que está namorando? Eu jurava ser mentira. — Jake falou. — É um prazer conhecer você, senhor Park.
"Muito respeito, fala para ele tirar o senhor, só pelo nome está bom".
— Só pelo nome está bom, sem o senhor. — ele falou.
— Feliz em saber que você é de verdade, vai ser ótimo ter você como namorado do chefe. — Selina falou. — Sabe linguagem de sinais em inglês?
"Sim, prazer em conhecer você!" sou muito inteligente.
— Desculpa não contar que hospital ele estava, estava seguindo ordens. — Polina falou, sotaque forte. — Como descobriu o hospital?
— Ele é inteligente. Mas espera aí. — Jeon pensou. — Como soube que esse hospital foi o único a receber paciente com ferimento de bala? Isso fica no sistema, não é para o público.
— É um hacker, certeza. — Jake falou.
"Não sou, apenas sei usar as coisas ao meu favor", cada coisa.
— Mais inteligente que o chefe. — Jeon olhou bravo para o Jake. — Brincadeira, chefe.
— Com vocês namorando o chefe fica até mais calmo. — o humor dele é controlado por mim, se estamos bem ele fica de boa, se não estamos, vocês se ferram! — Você até bate nele.
"Não é bem desse jeito, só foi um tapa bem fraco por ele ser muito atentado" me defendi, quem ouve pensa que eu estava espancando ele.
— Detesto quando fala em inglês, não entendo nada. — Jeon falou.
"Difícil ser você, quer lenços?" Sem vergonha.
— Chefe, já pegaram quem atirou no senhor, quem de nós pode matar? — Polina perguntou.
— Tire o máximo de informações, depois o mate. — deu a ordem. — Selina mata.
O Jake parece hétero até abrir a boca, abriu a boca é igual ao Peter.
Agora Selina e Polina é meio que claro que as duas ficam com mulheres, será que Polina está solteira?
Melissa estava querendo uma mafiosa russa, Polina é uma boa opção.
— Podem ir, se não for médico ninguém entra. — os três saíram. — Não está assustado, né?
"Com o quê?" Perguntei.
— Eu mandar matar alguém. — ah!
"Não. A de cabelo vermelho está solteira?" Isso é mais interessante para mim.
— Porque quer saber? — perguntou.
"Ciumento, só responde".
— Está, não namora ninguém desde que veio da Rússia. — respondeu.
"Já dormiu com algum deles?" Perguntei só de curiosidade.
— Não, Polina e Selina são lésbicas, Jake é o que você já percebeu. — ativo de mais. — E eu não dormiria com funcionários, atrapalha a convivência depois.
"Mas tem pessoas que gostavam de você" isso eu tenho certeza.
— Sempre tem, mas eu só tenho olhos para você. — sei disso.
"Eu sei, agora você vai dormir" peguei o controle da cama, fui abaixando.
— Não estou com sono. — vai dormir mesmo assim.
"Se quiser posso pedir que apliquem algo para te apagar".
— Posso dormir sozinho. — sabia que diria isso, abaixei a luz do quarto pra ser mais fácil para ele dormir.
Tirei a mochila da poltrona e sentei, é reclinável com apoio para os pés, bem confortável.
— Está com frio? — neguei.
"Estou com dois casacos, fica tranquilo".
Após ele dormir eu também dormi, cansado!
[...]
Pensa em alguém teimoso? Eu, multiplica por mil, Jungkook.
Era para ficar mais dois dias no hospital, oito horas da manhã ele estava ameaçando o médico para dar alta, muito teimoso! E o médico que não quer morrer, deu a alta.
Está no banheiro trocando a roupa, quando sair iremos embora.
Já mandei mensagem para o meu pai, ele achou ótimo, dramático.
— Neném, preciso de ajuda. — saiu do banheiro só de calça moletom, com o moletom na mão.
"Não consegue vestir?" Negou, "Senta".
Sentou na cama, tirei a tipóia, ajudei ele a colocar o moletom e a tipóia de novo.
— Obrigado, toquinho. — agradeceu.
Nos pés está de meia e chinelo, se recusa a me deixar colocar o tênis para ele.
Macho demais para isso, bocó!
Saímos do quarto, descemos de elevador até o primeiro andar, tem gente armada nos acompanhando.
Acenei para a enfermeira, ela acenou de volta, seguimos para fora do hospital.
Polina que estava na direção do carro, ela nos levou para casa, fui olhando o Instagram enquanto isso.
Após chegarmos, saímos do carro, ela fez checagem na casa inteira antes de ir.
— Estou com fome! — falou.
"Vou ver o que iremos comer" ele me seguiu para a cozinha, "Era melhor você ficar no quarto descansando".
— Não, estou bem aqui. — teimoso.
Olhei a geladeira e o armário, fiz sanduíche com frango desfiado, dois copos de vitamina.
Sentamos à mesa, comemos tranquilos, ele subiu e eu fui lavar as louças, precisei ameaçar para ele ir, quer ficar na minha cola.
Deixei tudo limpo antes de subir, fui para o quarto dele, está assistindo a televisão.
"Onde está a minha mochila?" Perguntei.
— Closet. — respondeu.
Entrei no closet dele, só queria trocar de roupa para uma mais confortável e própria para ficar em casa, shortinho e uma camiseta que não pretendo devolver ao Jungkook.
Fui ao banheiro, precisava escovar meus dentes, a mania de escovar o dente está ligada ao fato de usar aparelho por um tempo, e um tempo diziam que eu não falava porque minha boca estava suja, por isso escovo tanto o dente.
Saí do banheiro, sentei na cama e iria mexer no celular, mas Jungkook deitou a cabeça no meu colo.
— Ficou preocupado comigo ontem? — confirmei. — Desculpa te preocupar, mas isso faz parte do que faço.
"Estou bem com isso, só não me afasta por medo de novo, já aceitei essa parte da sua vida bem antes de você sonhar em me contar", está sofrendo a toa.
— Não vou te afastar, parece que eu que preciso aceitar você nessa parte da minha vida. — sim.
Passei o restante da manhã na cama com ele, na hora do almoço a cozinheira já estava aí e fez comida para nós, no restante do dia ficamos na sala de cinema assistindo Barbie.
A noite era a hora dele tomar banho, eu já tinha tomado e lavado meu cabelo terminando de tirar a tinta, eu jurava que não iria dar certo, mas estou loiro de novo.
— Como vou tomar banho? — perguntou.
"Água, sabonete e uma esponja" respondi.
— Isso eu sei, mas não posso fazer movimento brusco, recomendação do médico. — por isso ele deveria estar no hospital. — Vai me ajudar?
"Vai tomar banho na banheira, se ficar de cueca eu te ajudo, caso contrário nada feito".
— Chatinho! — sou mesmo.
"E não pense besteira enquanto eu te ajudo, safado!" Ele vai pensar, conheço o namorado que tenho.
— Tudo bem. — ele entrou no banheiro sem a tipóia e o moletom, não acredito que irei ver ele só de cueca. — Pode vir, neném.
Isso é muito vergonhoso!
Tudo pela saúde do meu namorado, estou todo rosa.
— Vai bater em algo se não abrir os olhos. — droga!
Abri os olhos olhando a parede, segui até a banheira, coloquei para encher.
"Qual sabonete você quer?" Perguntei.
— Qualquer um. — peguei um sabonete e coloquei algumas gotas na água, na hora começou a espumar.
Quando terminou de encher ele entrou, peguei a esponja e passei na água, mais sabonete e comecei a ensaboar ele.
— Está vermelho, loirinho. — nem percebi. — Está com vergonha? — o que você acha? — Fica tranquilo, se não tivesse tomado banho te convidaria para entrar comigo, a água está boa.
Não vou responder, passei nas costas dele, tronco todo, a parte da cueca eu pulei para as pernas, já devo estar parecendo um Smurf, azul de tanta vergonha.
O que não fazemos por amor?
Com o chuveiro ligado na banheira, tirei toda espuma do corpo dele, troquei a água com ele sentado na beirada.
"Vai querer lavar o cabelo?" Perguntei.
— Sim, se não for incomodar, é porque eu não consigo com esse braço ferido, né? Talvez se eu tentar. — reclamou de dor.
Mas é cínico, pode atuar em novelas.
"Eu lavo o seu cabelo".
Entrou na banheira de novo, com o chuveirinho molhei seu cabelo, peguei o xampu que ele usa e passei, fiz massagem em seu couro cabeludo.
— Suas mãos fazem maravilhas. — a vontade de bater pelo duplo sentido na frase, um tapa só onde levou o tiro não mata ninguém, mas eu sou um anjinho e não faço essas coisas.
Tirei a espuma, passei a máscara de hidratação que ele não costuma usar, hoje não tem vontade dele já que eu estou lavando.
Lavei e passei o condicionador, terminei de lavar o cabelo dele.
"Vou trazer sua cueca e calça, você termina aí".
Saí do banheiro, soltei o ar, vou me encarregar desse braço sarar logo para não fazer isso de novo.
Entrei no closet, peguei cueca e uma calça moletom cinza, esperei uns minutos antes de bater à porta.
— Pode entrar, neném. — abri a porta devagar, está dentro da banheira, coloquei em cima da pia e saí de novo.
Sentei na cama, tô cansado!
Demorou, mas ele saiu já vestido com o que levei, coloquei a tipóia de novo.
"Vou secar o seu cabelo", entramos no closet, sequei o cabelo dele após passar um óleo para proteger do calor.
— Meu cabelo nunca esteve tão macio, quer lavar meu cabelo sempre? — folgado! — Aproveita e já mora comigo.
Ele não desiste.
Passou perfume antes de sairmos, muito cheiroso!
— O que quer comer? Vou pedir algo. — sentei na cama.
"Qualquer coisa" tô muito cansado para pensar nisso.
— Frango está bom? — confirmei. — Dois tipos, quer refrigerante ou suco? — segunda opção. — Pedido feito, em meia hora chega.
Esperamos assistindo, quando a campainha tocou nós descemos, tivemos que ir lá no portão. Eu trouxe para dentro enquanto ele pagava, coloquei na mesa.
Peguei dois copos na cozinha e levei para a sala de jantar. Sentado, esperei ele voltar.
— Pensei que já estaria comendo. — falou após entrar.
"Estava te esperando", ele sentou, "A bala atravessou seu braço?".
— Não, eles tiraram ela, vai ser rápido para se curar. — ótimo! — Em uma semana os pontos vão cair, até menos porque só foram três, mas vou continuar passando pomada para cicatrizar e tomando aquele remédio.
É pequeno então ele não teve problema para tomar, parece um bebê.
"E a tipóia, vai tirar quando?" Perguntei.
— Acredito que terça-feira eu paro de usar, me incomoda usar isso. — sei como é. — Já usou?
"Sim, usei por uns quatro dias antes de te conhecer" não pergunta o motivo.
— Por quê? — claro que ele iria perguntar.
"Meu ombro quase saiu do lugar, precisei usar para evitar certos movimentos" contei.
— Quando te bateram? — confirmei. — Você só tem dezoito anos, porque já sofreu tanto?
"Não sei te responder isso, mas agora eu estou bem!" Isso posso afirmar.
— Agora ninguém vai te machucar. — se fizer isso é perigoso ele matar, eu não duvidaria.
Nós subimos após comer e escovamos os dentes antes de deitar, eu estava muito cansado!
Mandei mensagem para o meu pai, fiz isso durante o dia, já disse o dia que voltarei para casa e ele faltou pular de alegria, só que não.
Ama chamar o Jungkook de emo safado que rouba o filho dele.. Faz parte, pai.
Eu bem que pensei que iria ficar debaixo da asa dele para sempre, mas Jungkook apareceu.
— Falando com meu sogro? — confirmei. — Seus olhos estão menores, está com sono!
Coloquei o celular para despertar na mesa de cabeceira, vai me despertar amanhã.
"Você tem atestado para metade da semana, mas vai ir me ver jogar?" Perguntei.
— Não perderia por nada, neném, vou estar lá. — que bom!
Me cobri e estava pronto para dormir após desligar o abajur, mas Jungkook não estava porque ligou o dele.
— Porque não está me abraçando? — grudinho!
"Você está machucado, não quero piorar" falei.
— O braço direito, o esquerdo está ótimo, pode me abraçar ou não irá dormir. — relacionamento tóxico, sou obrigado a abraçar ele ou ele não me deixa dormir.
Desligou o abajur, abracei ele com cuidado, agora eu consegui dormir.
Dormi tão bem que eu só fui ouvir o despertador no segundo toque, estava difícil antes disso, a cama e o corpo quentinho do Jungkook ajuda você a não querer levantar.
Levantei da cama, desliguei o despertador, fui para o closet e peguei na mochila a roupa que usaria. Eu tomei banho e me arrumei, estava pensando na próxima tatuagem.
Escovei o dente, passei creme no rosto, saí do banheiro e Jungkook está acordado.
— Bom dia, toquinho! — falou.
"Bom dia! Sabe que vai ficar, né?" Confirmou.
— Vai ser um saco. — vai mesmo.
Entrei no closet, passei do perfume dele, calcei tênis branco combinando com a roupa que estou usando, calça preta levemente colada e blusa de lã lilás.
Peguei a bolsa do iPad e saí, só trouxe ele.
— Como vai para a escola? — perguntou.
"Peter vem me buscar" respondi, "Já deve estar chegando".
— Tudo bem. — nós descemos para o primeiro andar, ouvimos a campainha, saímos da mansão. — Se acontecer algo, me manda mensagem.
Claro, acredito que nada de mais vai acontecer.
Fomos até o portão, ele digitou a senha e abriu, saímos.
— Isso não é casa, é mansão. — Peter falou. — Jimin espertinho, e aí, Jeon?
— E aí, cuida bem dele. — avisou.
— Tu vai andando, Jimin, esse negócio de ser ameaçado por mafioso não é legal. — medroso.
— Ele sabe? — confirmei. — Melhor ainda, se ele se machucar eu te mato.
— Eu sabia que não era boa ideia ser seu amigo, só estou me ferrando. — reclamou. — Vamos?
"Tchau!" me despedi do Jungkook.
— Tchau! Boa aula, neném. — beijou minha testa.
Fui até o Peter, ele segurou a bolsa enquanto eu colocava o capacete, me ajudou a subir na moto.
— Você trate de segurar direito, se eu morrer por sua causa venho puxar teu pé. — segurei nele e ele acelerou.
Meus amigos precisam de um carro, só acho mesmo, Jungkook tem quatro carros e uma moto, mas está com planos de aumentar a quantidade dos dois.
Ele foi cuidadoso durante o percurso para a escola, entrou no estacionamento e parou perto de outras motos, tirei o capacete e passei a mão no cabelo para remover onde amassou.
— Segura a minha mão. — segurei e desci, passei o capacete para ele, os dois ficam em cima da moto. — Vamos!
Fomos para dentro da escola, subimos para o andar da nossa sala, eu cheguei morrendo e ele pleno.
— Precisa se exercitar mais. — eu sei disso. — Essas escadas não são nada para mim.
"Cala a boca" ele riu enquanto eu recupero o fôlego, fomos para a sala.
Melissa, Jin e Tae já estavam, eu fiquei no lugar do Jungkook já que ele não vem hoje.
— O que aconteceu com o Jungkook? — Melissa perguntou.
"Ele levou um tiro" respondi, "Está no grupo".
— Não entrei ontem, dia da comemoração com a família. — é mesmo. — E eu amei seu presente, serviu direitinho no meu pé, obrigada! Também agradeça ao Jungkook, o dele eu também amei.
"De nada, eu falo com ele" falei.
— Jimin, como está seu mafioso ferido? — Jin perguntou.
"Fazendo drama e se aproveitando da situação" respondi.
— Ainda bem que o meu não se machucou, né, amor? — falou com Tae.
— Eu me machuquei sim, teve um tiro de raspão. — falou.
— Raspão não é ser atingido, o seu é menos que do seu chefe. — Jin falou. — Quando Jungkook te contou? Tae me contou no sábado, ele jurava que eu não sabia.
— Engraçadinho, você não sabe disfarçar. — Peter falou.
"No sábado também, meu mafioso também não imaginava que eu estava sabendo" contei, "E a avó dele me quer na máfia".
— Você vai entrar? — Melissa perguntou.
"Ainda estou pensando" preciso pensar bastante.
Começaram a falar da festa, eu tirei meu iPad da bolsa, liguei ele e fui arrumar os cadernos que irei estudar hoje.
Estava concentrado até alguém dar duas batidas para chamar a minha atenção na mesa, olhei e me assustei só um pouco.
— Oi Minmin, posso sentar aqui? — perguntou se sentando.
"Você está sentado!" Falei.
Jungkook não vai gostar nadinha disso, perigoso querer matar o Caleb.
— Quem é esse? — Peter me perguntou.
— Caleb Black, sou antigo amigo do Jimin, conheci ele nos Estados Unidos. — Peter não gostou dele.
— Peter Baudin, o que você faz para viver? — perguntou.
— Eu não trabalho, só tenho dezoito anos. — respondeu.
— Jungkook já trabalhava com essa idade. — e virou para frente.
"Como conhece ele?" Perguntei para Melissa.
— Ele é amigo de um primo meu, assim que conheci ele, se mudou semana passada, veio para estudar aqui. — e perturbar minha paz. — Não sabia que já se conheciam.
— É, desde criança gostava do Minmin, uma pena encontrar ele agora namorando. — Jin só cochichando com Peter, e Tae se divertindo muito, palhaço.
— Não se esqueçam de usar preto. — Tae falou.
— Quando podemos sair, Minmin? — nunca. — Eu quero saber se seus gostos continuam os mesmos.
"Não, agora eu gosto bastante do meu namorado" amo ele, fica longe.
— Seus gostos importantes. — o Jungkook é importante.
— Você se fudeu! — Tae falou.
— Ainda ama morango? — confirmei.
A professora entrou, ainda bem!
Passou um trabalho individual, e Caleb tentando conversar comigo, alguém muda ele de lugar por gentileza?
— Podemos sair hoje à noite? — neguei. — Tem compromisso?
"Estou cuidando do meu namorado, agora eu preciso me concentrar no trabalho", nem se eu estivesse livre iria sair com ele.
Só se eu fosse muito sem noção de sair sozinho com um cara que está interessado em mim, não sou idiota de fazer isso.
— Ele não pode ficar sem você por duas horas? — não.
Eu iria responder, mas a professora abriu a porta e tem um Jungkook furioso do lado de fora.
— Atestado professora. — mostrou o papel e entrou, veio direto para onde estou sentado.
Caleb ainda me olha então não viu, quem contou para ele? Deve ter sido o Tae.
— Você. — Caleb olhou para ele. — Saia do meu lugar antes que eu tire você.
— Aqui não é seu lugar, e Minmin me deixou sentar aqui. — neguei, deixei nada mentiroso.
— Onde Jimin estiver sentado o lugar ao lado é o meu, agora ou você sai, ou eu te tiro nem que seja no soco. — a sorte é que ele está falando baixo.
— Se eu fosse você saía, ele está com uma arma na cintura e não terá problemas em usar em você. — Peter avisou.
— Ótimo namorado o seu. — maravilhoso, pode falar.
Ele saiu e Jungkook sentou, mochila em cima da mesa.
"Eu não deixei ele sentar, quando vi já estava do meu lado" falei.
— Sei disso, toquinho, confio em você. — a voz já mudou para falar comigo. — É nele que não confio.
"Quem te chamou?" Perguntei.
— Peter me mandou que Caleb estava aqui, e incomodando você, Tae mandou uma foto dele perto demais. — o complô contra o Caleb. — O que ele falou para você?
"Me chamou para sair, que você não era importante, e se você não podia ficar sem mim por duas horas" resumi.
— Não posso ficar, por isso estou aqui. — mas era para estar em casa.
"O Peter tem seu número?" Perguntei.
— Não tinha, mas pegou com alguém. — respondeu.
— Com Jin, ele me passou. — um grande complô.
"Vai conseguir fazer as lições?" Perguntei, "Deveria estar em casa".
— Com ele estudando aqui, posso estar quase morrendo e irei vir. — ciumento. — Não é ciúmes, é cuidado, ele não estava respeitando seu espaço e você falando sobre ter um namorado, não confio em pessoas assim.
Tirei o caderno dele da mochila, o estojo, entreguei a caneta.
"Tudo bem, obrigado por cuidar de mim, agora o trabalho", expliquei o que era para fazer.
Aula de educação sexual, o assunto do trabalho é "sexo, tem idade certa para fazer?".
Na minha opinião tem, e fiz o trabalho baseado na minha opinião e em pesquisas.
— Park Jimin, você fez no iPad? — confirmei. — Me manda no meu email por gentileza.
Escreveu e me passou, enviei para o email dela, Jungkook é um ótimo aluno e ambidestro, eu tirei a folha do caderno e cortei a borda antes de entregar.
"Como você veio?" Perguntei.
— Jake me trouxe, me deixou com um tesla, iremos voltar com ele. — tesla? O carro que sabe andar sozinho?
"Mas você não tinha um desse" eu não vi.
— Jake comprou um ontem, e eu comprei dele hoje. — rico!
— Isso é um namorado de respeito, que compra um carro só para vir salvar o namorado de um atrevido. — Peter realmente não gostou do Caleb. — Comprou com cartão?
— Dinheiro vivo. — muito rico.
— À vista? — Jungkook confirmou. — Espero que meu namorado seja rico desse jeito.
— Se for namorar meu ex, ele é. — não encha ele de esperanças.
— O destino está ao meu favor. — é doido! — Melissa, você está quieta demais!
— Eu tô com sono, e de ressaca. — falou. — Não dormi a noite porque estava bebendo com meus primos.
— Você deveria faltar para dormir. — Peter falou.
"Ela perderia três provas se faltasse" lembrei desse pequeno fato.
— Por isso estou aqui. — ela falou. — Mas vou dormir na aula de educação física.
Na aula de educação física descemos direto para a quadra, o professor ainda está sofrendo com recém nascido em casa, já tinha uma sala ali.
Eu, Jungkook, Melissa e Jin fomos para a arquibancada, Jin torcendo como um doido para o Tae.
Sinceramente, não conheço.
— Posso dormir aqui? — Melissa perguntou.
"Pode", porque ela está me pedindo isso?
Entendi na hora em que ela usou minha perna de travesseiro, cada coisa.
— Você vai apresentar ela para a Polina? — Jungkook me perguntou.
— Como é o negócio? Vai me apresentar para quem? — acordou na hora, mas não saiu do meu colo.
"Funcionária do Jungkook, mafiosa" falei, "Não vai te trair".
— Tem foto? — perguntou.
— Você não era hétero? — Jungkook perguntou.
— Hétero falsificada, beijou uma menina na festa e gostou. — Jin falou.
Jungkook pegou o celular, mexeu e mostrou uma foto do Instagram da Polina.
— Muito bonita, agora eu já posso dormir. — e dormiu mesmo.
Eu e Jungkook ficamos no nosso mundinho, nem ligando para o povo ao redor, só nós dois.
"Quem calçou a bota em você?" perguntei.
— Eu mesmo. — o que um ciúmes não faz? Conseguiu até calçar a bota.
"Eu, você não quis deixar, né?" Negou, "Quando formos embora preciso passar na minha casa".
— Quer pegar coisas lá? — confirmei. — Tudo bem.
Hoje o Vittorio viajou para a Itália, meu pai deve estar um entojo de tão chato e dramático, eu só vou na hora que ele sair, conheço o pai que tenho e o perigo dele não me deixar sair após entrar é grande.
— Hoje tem treino, né? — confirmei, o último antes do jogo. — Aí quarta-feira você vai jogar?
"Sim, eu tô um pouco ansioso, mas não sei se o treinador vai me colocar para jogar" falei.
— Com certeza vai, você joga muito bem. — beijou minha bochecha.
No meio da aula Tae foi tomar banho e quando voltou ficou de pegação com Jin, Peter continua jogando com outros meninos, sem camisa, eu falei que na primeira oportunidade ele tira.
Ele passou o braço esquerdo pelo meu ombro, encostei nele.
Estava olhando os meninos jogando, Caleb acertou em cheio uma bolada nas costas do Peter.
— Agora eu quero ver o que ele vai fazer. — Jungkook se diverte.
— Quem foi o filho da puta? — perguntou se virando, pegou a bola. — Quem me acertou.
— Foi ele. — apontaram Caleb.
Peter fala que Jungkook dá medo em geral, mas na quadra ele assusta qualquer um, se tiver com a bola na mão pior, tem uma mira excelente.
— Pede desculpa. — é melhor pedir.
— Não. — já era!
— Você que pediu. — jogou a bola acertando no pau do Caleb.
Isso deve ter doído.
— Incrível, faz de novo! — Jungkook falou, bati na coxa dele. — Que foi? Ele bem que mereceu, neném.
"Você é terrível!" falei.
[...]
Jungkook foi no meu treino após saber que Caleb poderia estar, e estava mesmo. Por que eu sinto que isso ainda vai me dar dor de cabeça?
O restante do dia foi tranquilo. Na terça-feira após a escola eu fui no médico com ele, já estava liberado de usar a tipóia, ele gostou, mas depois achou ruim porque eu não iria dar banho nele.
Eu achei ótimo! E ele reclamou da minha felicidade, dramático!
Na quarta-feira eu tinha jogo, após acabar a aula eu nem fui embora para casa, fiquei na escola treinando.
— Um minuto de atenção, após observar todos muito bem, já decidi o novo capitão. — vai ser o Peter, tenho certeza. — Jimin é o novo capitão.
É nada, não quero!
— Mas como ele vai ser capitão? Eu não falo linguagem de sinais. — um menino perguntou, ótima questão.
— Ele vai passar e Peter fala para vocês, como segundo capitão. — ai, não gostei! — Podem voltar a treinar, e depois vão ao vestiário se vestir.
— Volta para a Terra, Jimin. — Peter me sacudiu.
"Porque eu? Você poderia ser o capitão" falei.
— Eu nada, você. — voltamos a treinar.
Na hora certa fomos ao vestiário, hora de trocar de roupa.
— Jimin. — me chamaram, fui até eles. — Aqui é o armário do capitão, pode colocar seus uniformes aqui. E essa é a sua nova jaqueta por causa do novo título. — me entregaram.
Curvei em agradecimento, para trocar de roupa eu fui em uma cabine fechada, coloquei a bermuda e a regata, sentei no banco para calçar o tênis próprio para jogar.
Já organizei minhas coisas no armário, passei bastante desodorante, "ah! Coreano não transpira" vai nessa, me recuso andar fedendo.
— O time adversário acabou de chegar. — Peter falou após entrar. — Tem um jogador lá que nossa, vou apostar com ele.
"Só quer beijar ele, safado!" Ele riu.
— Também, e eu vou conseguir. — claro.
Voltamos para a quadra, eles chegaram mesmo, e já tem gente na arquibancada.
— São da outra escola. — Peter falou para mim.
"Vamos aquecer", ficamos aquecendo enquanto eles ficaram treinando entre si.
— Jimin, quando vai passar a estratégia? — me perguntaram.
"Antes do jogo" falei.
— Antes do jogo ele passa. — Peter falou.
— Não vai ficar muito em cima? — neguei. — Se você diz.
Continuei me alongando enquanto observava o time adversário, é com base neles que monta a estratégia para o jogo.
Gente da nossa escola começou a chegar, Melissa e Jin chegaram juntos, acenaram para nós e foram sentar na arquibancada, tem pipoca.
Eu quero!
— Dez minutos para começar. — o treinador falou.
Bebi água para hidratar, as garrafas tem nome.
Meu pai chegou com meu irmão e o Yoongi, Hobi está com pompom na mão, não me faça passar vergonha.
— Meu pai cirurgião não virá. — Peter falou.
"Por quê?" Perguntei.
— Está fazendo um transplante de coração nesse momento. — super compreensível. — Mas no jogo da final ele vai estar, deixou a agenda dele completamente liberada.
"Mas não sabe se chegaremos na final" falei.
— Com você como capitão nós chegamos, é competitivo demais para aceitar perder. — concordo. — Cadê seu namorado?
"Não sei, ainda não vi ele" foi falar que ele entrou, "Ele chegou".
— O brilho do seu sorriso está me cegando. — exagerado, eu nem estava sorrindo tanto.
Ele está com Taehyung, Jake, Polina e Selina também vieram.
Jeon acenou para mim, acenei para ele.
Ele sentaram lá em cima na arquibancada, quero saber porque ele trouxe mais mafiosos? Vai matar o Caleb após o jogo?
— Cinco minutos. — essa é hora, Peter reuniu o time em uma roda.
"Como o outro chamava eles?" Perguntei.
— Algum apelido. — sem graça.
"Vou usar o número da camiseta" ele entendeu, passei o que iria ser feito e como trabalhar.
— Você faz tudo diferente do Han. — camisa vinte falou. — Mas faz dois anos que estamos perdendo, então seguir ele não vai ajudar.
Dois anos? Que capitão ruim!
— Então vamos! — Peter falou.
Ficamos com o lado esquerdo da quadra, começou o jogo, esse povo da arquibancada grita bastante.
Para mim, marcar ponto é como me irritar com as provocações do Jungkook, fácil!
O primeiro tempo nós terminamos na frente por sete pontos, o capitão do time adversário não estava feliz, faz parte.
— Jogaram bem, boa estratégia, Jimin. — o treinador falou, eu sei.
Bebi água, manter a mesma coisa para o segundo tempo.
Deixei a garrafa e voltei, a bola estava com eles, me marcaram.
Me ferrei!
Pelo olho do capitão vi ele se comunicando com quem estava na bola, eu sinto que vou me ferrar!
Levei uma bolada na barriga, puta que pariu!
Eu falei que me marcaram, deu falta de ar na hora.
— É falta! — lógico!
— Jimin, você está bem? — Peter perguntou, puxei o ar devagar e doeu, neguei.
— Fica sentado no segundo tempo, Jimin. — o treinador falou.
"Mantenha a mesma coisa para esse tempo" passei para o Peter.
Sentei no banco de reserva, eles podem ter me marcado, mas Jungkook marcou vocês, vamos ver quem saiu perdendo.
Quem me deu a bolada está sentado, otário!
Estou respirando devagar, isso dói muito, lembrei o que fazia quando apanhava na antiga escola, comecei a fazer e o desconforto foi indo embora.
Observava o jogo enquanto isso, o time adversário está chegando perto de nos passar, isso não é bom.
Terminou empatado, terceiro tempo para desempate.
— Vai voltar, Jimin? — o treinador perguntou, confirmei.
Está doendo? Muito, mas eu não vou deixar de jogar por isso.
Fui para perto deles, troquei a estratégia para só nosso time marcar ponto. Fiz uma barreira de defesa, nenhuma bola vai passar por eles.
A bola está com a gente, deixaram apenas eu marcar ponto, passei eles em cinco minutos do terceiro tempo. Eles tentaram muito marcar ponto, mas não fizeram uma boa defesa, então nós ganhamos.
Dez pontos na frente, de lavada.
— A Escola Soongsil leva a medalha hoje! — é a nossa.
Tem a universidade dessa escola, mas essa é a escola com direção de pessoas não coreanas, mudando a forma dela aqui na Coréia para as escolas tradicionais, como o uso de uniforme não ser obrigatório.
Ganhamos a medalha e tiramos a foto, me colocaram no meio por ser o capitão.
Finalmente consegui beber água, também passar a toalha no rosto e pescoço. Joguei o cabelo para trás, estou suado!
— Vamos te jogar para cima. — Peter falou.
"Nem pense nisso" falei me afastando.
— Eu vou sim. — vai nada!
Corri dele e ele atrás de mim, já basta eu levar uma bolada ainda quer me jogar para cima, e se eu cair e quebrar o quadril? Tô fora!
Apesar de que, quebrar o quadril é coisa de idoso, mas eu já não sou tão jovem assim, dezoito anos é muita coisa.
Quase me pegou perto da rede, passei embaixo dela e continuei correndo, filho da puta!
Vi um escape, corri mais rápido e abracei Jungkook com tudo, sorte que ele estava pronto.
— Qual é, Jimin? Isso não vale. — vale sim, mostrei a língua para ele, mostrou de volta. — No próximo jogo você não escapa.
— Então, neném, o que está acontecendo? — Jungkook me perguntou, me afastei olhando para ver se ele está perto, não está.
"Aquele idiota queria me jogar para cima, e se eu caio e quero o quadril?" Agora o meu idiota está rindo.
— Ele não iria te deixar cair toquinho, eles fazem isso sempre com o capitão. — comigo não vai fazer. — Então você é o novo capitão?
"Sim, fui escolhido para fazer isso" infelizmente!
Ouvi uma tosse forçada, agora que percebi, os funcionários mafiosos estão ao nosso redor, tinha esquecido deles.
Acenei para eles, vergonha!
— Parabéns pelo jogo, Jimin. — Jake falou.
"Agradeça" o Jungkook nem pode contestar.
— Ele agradece. — viu?
— Foi um jogo incrível. — Selina falou.
"Obrigado!" Com ela eu posso falar já que sabe linguagem de sinais em inglês.
— Tirando a bolada que levou, gostamos de tudo. — Polina falou, também não gostei da bolada.
— Quando Jeon falou que você iria jogar, quisemos vir assistir. — Jake falou, bom saber isso.
— E você joga muito bem, marcou quase todos os pontos. — falem mais, pode levantar bastante meu ego.
— Vamos parando de elogios, quem aguenta ele depois convencido sou eu. — Jungkook cortando meu barato, chato!
Vi Jin me chamando, sou muito disputado.
"Já volto, vou ir com meus amigos" avisei Jungkook.
Saí de perto deles e me aproximei do Jin, estava ele, Melissa, Peter, meu pai, Hobi, Yoongi, e o pai do Peter, o diretor da escola.
— Então esse é o famoso, Jimin? — o pai dele falou.
— Sim, meu filho mais velho. — meu pai exibido falou.
— Jimin, esse é meu pai Bernard Baudin, pai, esse é Park Jimin, meu amigo. — Peter fez as apresentações, apertei a mão do pai dele.
— O Bernard estava dizendo que os professores só te elogiam. — meu pai comentou.
— Um exemplo de aluno. — sou mesmo. — Sempre tirando a maior nota da sala, achei ótimo o Peter fazer amizade com você.
— É Jin, ninguém gosta de nós. — Melissa fez drama.
— Vocês também são bons alunos. — não acho, tô brincando!
— Você jogou muito hyung, não sabia que jogava bem, ainda mais que você é sedentário. — irmão não pode só elogiar, precisa de um ataque no meio.
"Quem passa o dia jogando no quarto não tem direito de fala, cala a boca" idiota!
— Jimin, seu namorado está te chamando. — Peter falou, olhei o Jungkook e fiz sinal de espera.
— Vamos tirar foto e eu já te libero para o emo. — não chama ele assim pai, ele nem é emo.
Tirei foto com eles, na hora de voltar levei meus amigos, claro que tenho uma intenção por trás disso.
"Faz as apresentações" falei com o Jungkook, sem paciência para isso.
— Esses são amigos do Jimin, Peter Baudin, Melissa Batista, e Kim Seok-jin. — apresentou. — E esses são funcionários meus, Polina Andropov, Selina Ibrahim e Jake Bengtsson.
— É requisito ser bonito para entrar na máfia. — Peter foi o primeiro a cumprimentar eles.
— Acredito que seja. — Melissa a segunda e Jin em seguida.
— Jin é o famoso namorado do Tae, né? — Jake falou.
— Eu mesmo. — confirmou.
— Ficamos sabendo que você não gostou muito do teste que ele fez. — Polina falou, está olhando bastante para a Melissa.
— Nenhum pouco, toda vez que lembro quero bater nele. — falou.
— Bater em quem, bravinho? — Tae chegou perguntando, abraçou ele por trás.
— Em você, onde estava? — vai começar o interrogatório.
— Quantos anos você tem? — Polina perguntou para a Melissa.
— Fiz dezenove no sábado. — respondeu.
— Hum. — Peter entendeu o que está acontecendo.
— É de maior. — ela é, agora namorem e casem.
— Vocês estão cientes que somos mafiosos? — Jake perguntou, confirmaram. — Tem medo não?
— Só do Jungkook mesmo, vocês não assustam. — Peter e seu medo do Jungkook.
— Quem não tem medo do Jeon, também? — Selina falou. — Todos têm.
Eu não tenho, Jungkook nunca me deu medo.
— O Jimin não tem. — Melissa falou, confirmei. — Jimin coloca medo no Jungkook, isso sim.
— Sabemos, ele bateu no Jeon e o agredido disse que o loiro podia. — Jake falou. — Se o Jimin entrar para a máfia não sei de quem mais terei medo, do chefe ou de quem manda no chefe.
— De quem manda no chefe. — Polina falou.
— Também acho. — Peter falou.
— Concordo. — Melissa, olhei para o Jin.
— É, nisso tenho que concordar. — Complô contra a minha vida.
"Eu sou um anjo, fala para eles" falei com Jungkook.
— Ele é um anjo, estou sendo obrigado a falar isso. — ajudou muito Jungkook, fica quieto.
Polina recebeu uma ligação e se afastou dois passos, falava em russo, problemas na máfia.
— Precisamos ir. — falou com os dois. — Você também Tae, mandamos notícia, chefe. — não gostou de ter que deixar o namorado. — Esse é meu número, manda mensagem, shokolad.
Entregou cartão para a Melissa e foi embora com os outros, a pose de mafiosos eles têm, gente poderosa.
— Parece com chocolate o que ela me chamou, Jungkook traduz. — pediu olhando o cartão.
— Foi chocolate, em russo. — está derretendo a menina agora.
— Sortuda, bastou conhecer umas pessoas da máfia e já tem pretendente, Jimin adianta a sua visita na Rússia que meu pretendente me espera. — ele só não sabe disso, né, Peter?
— Aquela russa levou meu namorado, eu tinha planos para ele. — Jin reclamou. — Já vou embora, quer carona Melissa?
— Andar com motorista de novo, óbvio que eu quero. — os dois se foram primeiro.
Despedi do meu pai e irmão antes de ir com o Jungkook, tomei banho porque não queria ficar mais um minuto suado.
Fiquei olhando minha medalha no caminho, eu só não queria ter levado uma bolada, doeu para cacete e está doendo ainda.
— Vai derreter a medalha se continuar olhando assim, neném. — chato! Estamos parados no semáforo.
"Me deixa olhar" eu mereço ficar olhando.
— Vou passar no mercado comprar uma coisa. — falou, e logo estacionou no mercado. — Vai querer descer? — confirmei.
Saí do carro, e ele veio me olhando bravo.
— Entra. — mas eu acabei de sair. — Pode entrar. — entrei e fechei a porta, ele abriu a porta para mim, peguei na mão dele para sair. — Agora sim.
Sinceramente, só Jungkook mesmo para fazer isso.
Entramos no mercado, ele pegou um carrinho.
"O que vai comprar?" Perguntei.
— Vamos fazer noite do cinema, comemoração por você vencer o jogo hoje. — participei do time que venceu, eu não joguei sozinho.
"Tudo bem, o que vai ter de comer?" Essa parte que me interessa.
— Vamos ir escolhendo por aqui. — o que me interessava eu colocava no carrinho.
Cookies, chocolates, e compramos coisas para fazer hambúrgueres, pipoca já tem na casa dele.
— Vai pegar o sorvete de morango, você tomou o último ontem. — falou. — Gosta mais de sorvete de morango que de mim. — concordo. — Não concorda.
"Claro que não, você está em primeiro lugar" depois do morango.
— Não foi convincente. — sei disso.
"Lá é frio, e eu estou sem casaco, vai cuidar de mim se eu ficar gripado" sou igual pintinho novo como diz a Melissa.
— Eu cuido de você, neném. — claro, me ama de mais. — Mas toma meu moletom.
Tirou o moletom preto e me deu, vesti.
"Obrigado! Não está com frio?" Perguntei.
— Não, pode ir, friorento. — sou mesmo.
Afastei dele e fui para a parte dos frios, abri o freezer e peguei meu sorvete de morango com uma casca grossa de chocolate em cima, do Jungkook é menta com chocolate, ele ama.
Ele vai não ligar se eu pegar um picolé, né? Acredito que não, peguei um de morango com a casca rosa.
Fui procurar ele, estava no mesmo corredor de antes, mas tem uma moça falando com ele, parece conhecer bem ela.
Não tô com ciúmes, ainda não me deu motivo para isso.
Aproximei-me e coloquei os sorvetes no carrinho, ela me olhou e principalmente para o moletom.
— Loirinho, essa é a professora de linguagem de sinais que ensinou minha irmã e eu, Kim Taeyeon. — ah! — Taeyeon, esse é meu namorado, Park Jimin.
"Prazer conhecer você" falou, ela sabe que eu escuto? Jungkook não deve ter contado.
"O prazer é meu" falei.
— E você Jungkook, se prendeu mesmo a um namoro? — ela realmente não sabe que eu escuto.
E eu consigo falar, só preciso confiar muito na pessoa e meu cérebro entender isso.
— Sim. — você não está preso a mim, Jungkook. — Preciso pegar uma coisa, bom ver você!
Se afastou me deixando sozinho com uma estranha, você me paga!
"Ele cuida muito de você, né? Deve ser bem difícil se relacionar assim" assim como?
"Não te entendi" eu entendi, mas quero que ela fale tudo.
"Você sabe, não consegue nem falar, um relacionamento assim é difícil e ele tem opções mais do nível dele", sou treinado para isso.
Eu leio fanfic idiota, sei o que está fazendo.
"Para a sua informação eu tenho fala seletiva, consigo falar e escutar, e mesmo se eu não falasse isso não seria um problema, ele me ama independente de tudo" menina imbecil.
— Ele continua tendo pessoas do nível dele. — posso bater nela?
"Se a pessoa do nível dele for você, que nível baixo o dele" não aceito sair por baixo.
— Eu já dormi com ele. — filho da puta, e não me contou nada.
"Eu sei, nós rimos sempre disso" falei que não aceitava sair por baixo.
— Idiota! — resmungou. — Eu que dei esse moletom.
"Ele iria jogar fora, mas eu quis para mim, me fale onde comprou? Porque ele é uma delícia" vaca.
— Adeus! Menino insuportável. — beijinhos!
Saiu brava, fiz um bom trabalho.
Agora vou achar o Jungkook e dar uns três socos nele, idiota!
Achei ele pegando suco de morango, fofo! Mas vai apanhar.
— Oi, toquinho! — bati no braço dele.
— O que eu fiz?
"Então está preso a mim? Resposta errada, seu idiota!" Agora ele entendeu.
— Desculpa, neném, respondi sem pensar. — perceptível. — Não estou preso a você, quero estar com você.
"Você deveria ter respondido isso na hora" outro tapa.
— Está batendo para doer, vai devagar. — vou nada, aquela vaca me irritou por sua causa.
"Porque não me contou que dormiu com aquele peixe gota?" Lentamente ele entende o motivo de apanhar.
— Peixe gota? — perguntou, peguei o celular e pesquisei, mostrei-lhe. — Uh! Que feio! — agora responde, guardei o celular. — Quer que eu conte com todas as pessoas que eu já dormi?
"Sim, porque o tubarão-duende veio se achar para mim, como se eu pegasse o resto" sorte dele que já sou preparado para essas coisas.
— Que bicho é esse? — pesquisei de novo. — Mais feio. — guardei o celular. — Desculpe não contar, vou contar às pessoas que já dormi.
"E ainda me coloca para usar o moletom que ela te deu" devo dar um tapa no braço que ele levou um tiro? Não, não sou tão mau assim.
— Ela que me deu esse moletom? — confirmei. — Jurava que era a minha avó. — nem lembrava. — Fica uma gracinha todo vermelhinho de raiva, neném bravo. — me deu um selinho, NO MEIO DO MERCADO.
Para eu cair duro é fácil, me encolhi de vergonha ficando rosa.
— Rosado. — culpa de quem?
"Para" ele só ri esse palhaço, e eu aqui querendo sumir.
— Tem algo mais para me bater? — o que acabou de acontecer, toma. — Esse foi o que mais doeu.
"Você já levou tiro, meu tapa te faz cócegas" dramático.
— Verdade, mas sua mão pesa mais do que você imagina. — calúnia.
— Cadê o respeito pelas crianças? Fazendo essas obscenidades em um lugar público. — uma mulher falou, e é por isso que eu ainda pretendo sair da Coréia. — Chamar o gerente.
— Concordo, chama ele que eu já fico esperando. — Jungkook tirou a arma da cintura. — Chama ele.
— Desculpa, não vou chamar. — então se você tem uma arma, as pessoas te respeitam? Eu quero uma arma!
"Já podemos ir? Eu quero sentar" já cansei de ficar em pé.
— Vamos, neném. — nós fomos para o caixa, coloquei nas sacolas enquanto ele pagava. — Seu picolé, loirinho. — quase deixo para trás, também já coloquei na sacola.
— São um casal? — confirmamos. — Vocês são fofos juntos.
— Obrigado! — Jungkook agradeceu, e eu nem precisei cutucar ele, já está aprendendo.
Levamos o carrinho com as sacolas até o carro, ajudei ele a guardar, mas já fiquei no carro quando ele foi guardar o carrinho. Fomos para casa já estava anoitecendo, eu doido para chegar logo.
Quero lavar meu cabelo, minha cabeça está coçando!
Após chegar eu ajudei a levar uma sacola para dentro, o restante ele que trouxe, meus braços estão cansados!
Subi para o segundo andar, estando no quarto fui para o banheiro, lavei meu cabelo na banheira para não molhar o resto do corpo porque eu tomei banho.
Está limpo de novo, usei uma toalha para deixar úmido. Escovei o dente, já estava me deixando agoniado ficar sem escovar o dente, um dia eu perco essa mania.
Aproveitei o espelho grande, levantei o moletom e minha camisa, olhei o hematoma que a bola criou na minha barriga.
Isso vai ficar feio, que raiva!
Com a ponta dos dedos toquei e gemi de dor, preciso de uma pomada e remédio.
— Isso não está bom. — soltei minha roupa cobrindo de novo. — Me deixa ver? — neguei. — Porque não?
"Não me sinto confortável com isso" é uma parte do meu corpo que não gosto de mostrar, minha barriga.
— Tudo bem, vou pegar uma pomada para você, neném. — entrou no banheiro e em uma gaveta pegou a pomada. — Toma, pode passar.
"Obrigado" agradeci e peguei a pomada. Ele saiu do banheiro e eu fechei a porta.
Passei a pomada na barriga, prontinho.
Saí do banheiro, e entrei no closet, só troquei minha calça por um shortinho de pijama, calcei a pantufa também.
Desci para o primeiro andar atrás dele, senti cheiro de fritura e fui para a cozinha, ele está fritando hambúrguer para colocar no pão, sem camisa.
É alérgico!
Muito perigoso, não façam isso em casa, crianças.
— Oi, meu loirinho, tem remédio para dor aí no balcão, e a água. — peguei e iria tomar sem a água. — Pode tomar. — tomei para ele não se preocupar. — Nem doeu.
"Estou acostumado" muito mesmo, o que mais tomei na vida foi remédio, e eu só tenho dezoito anos.
— Mesmo assim, faz mal tomar sem água. — eu sei.
"Quer ajuda?" Perguntei.
— Pode cortar o tomate. — tudo bem.
Peguei a tábua, comecei a cortar com cuidado porque essa faca se bobear cortaria meu dedo.
Para quê eu fui falar? Cortei a porra do meu dedo! Desgraça!
— Cortou o dedo, neném? — confirmei, colocou meu dedo embaixo da água corrente. — Foi muito fundo? — neguei. — Fica aí, vou pegar um band-aid.
Deixou tudo desligado e foi pegar, voltou não só com o band-aid, mas também com um cotonete com pomada.
Desligou a torneira, secou com cuidado e ainda assim uma hora eu me encolhi ao sentir dor, está ardendo!
— Desculpe. — fiquei olhando ele cuidando do meu dedo, todo concentrado, assim eu fico mais apaixonado. — Prontinho. — após colocar o band-aid azul-claro com ursos marrons, beijou meu dedo. — Logo vai sarar.
"Obrigado!" Agradeci, "Vou terminar de cortar o tomate".
— Melhor não, pode se cortar de novo. — posso não.
"Eu consigo, prometo não me machucar" consegui terminar de cortar sem nenhum acidente.
Ele fez todo o hambúrguer, fiquei apenas olhando para não atrapalhar, ele montou os dois e foi tanto ingrediente que estou pensando se irei conseguir comer.
Porque tem outras guloseimas, mas eu aguento. Falou de comida eu arranjo espaço.
— Pode levar essa bandeja? — confirmei.
Eu levei uma e ele outra, fomos para a sala de cinema.
Assistimos a filmes comendo e depois grudadinhos com ele fazendo carinho no meu cabelo e eu mexendo na mão disponível.
Como no dia seguinte só vai ter aula após o intervalo por causa da reunião de professores, fomos dormir bem mais de duas da manhã.
Fomos para a escola de carro, a primeira ideia foi a moto, mas eu reprovei a ideia porque se chover eu não quero molhar.
Nos corredores após pegar os livros, precisei ir ao vestiário, só para colocar o casaco de capitão, agora todas as minhas roupas precisam combinar com ela.
Droga!
Ele subiu primeiro porque Melissa me chamou, fui até ela, deve ser importante.
"O que aconteceu?" Perguntei, ela parecia nervosa.
— Vem comigo. — segurou na minha mão e saiu me levando pela escola. Fomos para o jardim coberto.
Ela me levou até o canto perto das rosas brancas, estão bonitas!
"Porque precisou me trazer aqui? Está me deixando nervoso" e não é pouco.
— É complicado. — meu coração vai acelerar. — Como eu posso dizer isso? — pensou. — Você sabe que eu conheço muita gente, né?
"Sim, você gosta de conversar e faz amizade fácil" normal conhecer bastante gente tendo essas habilidades.
— Então, algumas dessas pessoas vieram me perguntar se seu namoro com o Jungkook é falso. — por quê? — Tem corrido o boato que você não beija o Jungkook por ser um falso namoro. E o outro boato é que Jungkook deveria terminar já que você não consegue beijar ele.
Agora eu fiquei triste, só porque eu não consigo beijar meu namoro é falso? E por não conseguir o Jungkook deveria terminar?
Não concorde com isso, Jimin, não concorde, nós já conseguimos passar dessa fase, eu não posso regredir.
— Eu não ia te falar, mas antes que chegue no seu ouvido de outro jeito é melhor eu contar. — fez bem.
"Obrigado por contar. Tem algo mais, né?" Ela está inquieta mesmo após contar isso.
— Tem, alguém espalhou que é o Jungkook que não quer te beijar para não sujar a imagem dele. — me beijar sujaria a imagem dele? — Lembre que isso é o que as pessoas pensam, o Jungkook é doidinho para te beijar.
É, eu acho.
"Vamos entrar, logo vai bater o sinal" falei, "Não comenta com ele por favor, prefiro eu mesmo falar".
— Estarei de bico fechado, está bem? — não, confirmei.
Não ligue para isso, Jimin, isso não é importante.
Subimos para o nosso andar e fomos para a nossa sala, as pessoas que estavam na sala me encararam e eu prefiro pensar ser sobre a jaqueta de capitão, e não as fofocas com meu namorado.
Jungkook estava conversando com o Peter, a única pessoa que eu admiti que não conseguia beijar o Jungkook é o Peter, mas ele não espalharia isso para a escola.
"Deixa eu sentar aí?" Pedi ao Jungkook, ele saiu e me deixou sentar no lugar dele.
— Você está bem, neném? — confirmei.
Peguei meu celular, mandei mensagem ao Peter.
Já sabe dos boatos com meu nome?
E não mostre ao Jeon que eu estou te mandando mensagem.
— Meu pai mandando mensagem. — Peter falou e virou para frente, Jungkook passou a mexer no celular dele.
Peter
Sim, o que tem eles? Por isso está triste, né?
Não estou triste!
A única pessoa que eu admiti que não conseguia beijar o Jungkook foi você, me diga que não contou isso para ninguém.
Peter
Até parece que eu faria isso, é algo pessoal seu, não tenho direito de espalhar isso para a escola.
Jura que não foi você?
Peter
Olha, se fui eu e você descobrir confirmando que foi, pode raspar meu cabelo.
Não foi ele, ele ama esse cabelo cacheado.
Então quem foi?
Peter
Nós conversamos isso na quadra, alguém do time pode ter entendido e contado a alguém que não é de confiança, essa pessoa espalhou.
Você já sabe quem foi, claro que sabe.
Quem?
— E aí, Jungkook? Fiquei sabendo que o Minmin não consegue te beijar, eu, ele beijava. — hein? Beijava nada.
Peter
Já tem a sua resposta.
— O que disse? — Jungkook perguntou desligando o celular, segurei o braço dele.
— Que eu, seu namorado consegue beijar. — é mentira! E agora ele falou algo que não irei citar, porque é nojento e eu não fiz.
Minha vida daria um livro, porque puta que pariu!
— Ublyudok. (Filho da puta). — tirou minha mão do braço dele.
Falou russo, fudeu!
Os próximos capítulos desse livro "minha vida só dá desgraça", são tensos.
Em segundos Jungkook colocou Caleb no chão, vai matar o menino.
— Briga, briga, briga. — Peter e o resto da sala.
Bati no braço do Peter.
— Ele bem que mereceu. — isso não faz diferença. — Alguém tira ele de cima do outro ali gente? Alguém? Socorre ele. — nem está se esforçando. — Eu tentei.
Tae entrou com Jin, se assustou ao ver o amigo em cima de outro.
— Puta que pariu, vai tirar ele Tae. — Jin acordou o namorado.
Meu Deus, se o Jungkook matar esse menino ele vai ser deportado para a Rússia, eu vou perder ele!
Não posso perder ele! Eu preciso dele, o que irei fazer sem ele comigo?
— Calma, Jimin, respira. — eu juro que tô tentando!
Fechei o punho para não mostrar minhas mãos tremendo, está começando a faltar ar.
Respira fundo, Jimin, respira fundo, não para de respirar.
— Solta ele Jungkook. — Tae tentando tirar meu namorado de quem ele tenta matar com as mãos.
— Jungkook, o Jimin. — só respira.
— Neném, presta atenção em mim, eu já estou aqui, continua respirando. — não sei se são as lágrimas que não me deixam enxergar ele tão bem, ou eu estar ficando zonzo pela falta de ar.
Olhei as mãos dele, tinha sangue. E se ele matou o menino?
Perdi a consciência antes da resposta........................
Jake Bengtsson.
Selina Ibrahim.
Polina Andropov.
Jungkook vai ser deportado? Caleb morreu? Jimin vai finalmente falar com Jeon? Isso e mais no próximo capítulo.
Chá de camomila ajuda na ansiedade.
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro