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|| Capítulo 18 ||

Pretendia postar amanhã, mas quero postar de outra história amanhã.

Vocês ficaram no lucro de qualquer jeito.

Jimin on.

— Eu te amo! — sussurrei perto do seu ouvido.

Consegui! Que orgulho de mim, uma pena que isso é só por ele estar dormindo.

Prometo que falta pouquinho para falar com você, não duvido que se ele continuar me provocando será para brigar, seria bem minha cara.

Mas não farei tal atrocidade com ele, minha mente aos poucos dá corda de confiança para ele e isso nos faz mais próximos.

Peguei meu iPad e fones, fiquei assistindo a um filme russo, com legenda em russo. Até às sete horas da manhã eu precisei monitorar a febre dele, troquei a toalha algumas vezes.

Mas nas duas últimas horas eu deixei sem toalha, e coloquei dois edredons em cima dele, precisa suar para a gripe ir embora.

Fui dormir após ver que a temperatura do corpo dele estava normal, achei um termômetro no banheiro em uma caixa de primeiros socorros.

Ainda assim acordei primeiro que ele, olhei o relógio no celular, dez horas da manhã.

Sinto fome!

Fui ao banheiro e tomei banho, escovei meus dentes antes de sair. No closet, passei creme pelo corpo inteiro e concentrei bastante na tatuagem de coração.

Após me vestir sai do closet, ele ainda está dormindo profundamente, sentei na cama e me cobri.

Peguei o iPad e comecei a revisar um conteúdo da prova que irei fazer, estava escrevendo um resumo quando Jungkook acordou empurrando os edredons, nisso até o meu foi embora.

Eu tô com frio, volta aqui.

Puxei de volta o meu, ele sentou e olhou para mim, os olhinhos inchados de tanto dormir.

Fofo!

Peguei o termômetro e nem dei tempo dele pensar, já estava na boca.

— Não me sinto com febre. — tirou e eu coloquei de novo.

"Quieto" falei.

Continuei fazendo meu resumo e ele suspirando de forma audível, quando apitou eu peguei, temperatura normal.

Levantei e fui ao banheiro limpei antes de guardar, voltei ao quarto.

"Como se sente? Está com dor de cabeça? Garganta?" perguntei, sentei ao lado dele.

— Dor nenhuma, estou bem! Infelizmente. — ficou doido?

"Porque infelizmente? Eu tô feliz que você melhorou rápido" falei.

— Porque vai embora agora que melhorei, pensando bem sinto um pouco de dor aqui. — apontou no coração. — Só vai curar se ficar aqui para sempre.

"Sabe que não posso, mas ainda vou passar o dia com você para ter certeza que melhorou" se pudesse eu ficava.

— Posso me contentar com tão pouco. — dramático que só.

Casal perfeito, eu lerdo e ele o dramático romântico.

Porém, muito safado! É um combo, né?

— O que você quer fazer? — perguntou.

"Ficar o dia na cama grudado com você" fui sincero, está chovendo.

— Bom desejo, mas eu quero sair. — porque perguntou o que eu queria então?

"Vamos ver nossas fantasias" falei.

— Tudo bem, mas após o almoço, estou com fome! — eu também.

"Tome banho, você passou a madrugada suando" o lembrei.

— Alguém fez bolinho de Jungkook. — nem fui eu.

Ele foi ao banheiro, eu tirei tudo da cama e saí do quarto com essas coisas no braço, na escada fui cuidadoso para não sair rolando, continuei meu caminho, entrei na cozinha e a cozinheira já está fazendo o almoço.

Glória a Deus, eu estou faminto!

Tô parecendo o Hobi, misericórdia.

— Bom dia! — curvei-me. — Pode colocar na lavanderia essas coisas.

Confirmei, nem precisa me falar onde é, eu acho, ou irei me perder nessa mansão para nunca mais achar.

Saí pela outra porta da cozinha, mais jardim, mas esse é coberto por um telhado de vidro.

Segui para os fundos, no caminho tinha uma porta e eu abri ela, é a lavanderia, dobrei tudo e deixei certinho, nada jogado aqui.

Voltei para dentro, já fiz minha caminhada de hoje.

Olha Jungkook, se eu chegar a morar com você, uma casa menor ajudaria bastante.

Subi a escada já morrendo, fui para o quarto, coloquei forro novo na cama e outro edredom, sentei na poltrona com o meu celular para não bagunçar a cama que acabei de arrumar.

Precisei levantar de novo, abri a cortina da porta da sacada, continua chovendo fraquinho.

Fui ver as mensagens, para saber se algo de interessante aconteceu hoje na escola.

Peter
Jimin e Melissa, vocês se considerem mortos!

Peter
Eu não quero mais amizade com vocês.

O que aconteceu?

Melissa
O que eu perdi?

Peter
Você e o Jimin me deixaram sozinhos com um casal que está brigado, tem noção do que eu passei?

Estava cuidando do Jungkook, não posso fazer nada.

A aula ainda não acabou, né?

Peter
Poderia sim, me avisar que eu arrumava uma desculpa para não aparecer.

Peter
Não, eu estou matando aula no telhado da escola.

Jinjin
Acho bom você sair daí, o professor vai passar prova.

Melissa
Eu tô perdendo prova? Me ferrei.

Jinjin
Ele vai passar amanhã para quem faltou hoje.

Melissa
Só irei aparecer para fazer a prova, depois irei embora.

Melissa
A festa vai ser incrível, vocês vão amar já que não viram coisas assim, algo bem brasileiro.

Peter
Vai ter gente da sua família tipo primos bonitos e solteiros?

Melissa
Sim, eles chegaram essa madrugada, vieram quinze primos, cinco meninas e dez meninos.

Peter
Quais estão solteiros? E são do vale, ou hétero?

Melissa
Tem um hétero de todos os netos, e sou eu, o restante é tudo do vale, tem gay, lésbica, bi, pan, trans, de tudo um pouco.

Melissa é a neta que deu errado.

Melissa
Eu tenho sentimentos, viu? Vai devagar.

Peter
Que maravilha, irei me esbaldar.

Jinjin
Eu não, nem o Jimin.

Não ligo, de qualquer jeito não aconteceria nada, sou muito tímido para isso.

Qual o motivo que você não vai ficar com ninguém? Não está namorando, e nem ficando.

Jinjin
Respeito meu relacionamento inexistente no momento, e não consigo ficar com ninguém também.

Melissa
Vocês não estão fazendo prova?

Peter
Não, o professor desistiu e vai passar semana que vem.

Peter
Jimin, me responde uma coisinha básica.

O quê?

Melissa
Deu medo até em mim, e a pergunta é para o Jimin.

Peter
Porque o Jungkook tem a tatuagem da Medusa?

Melissa
Ótima pergunta, também estava querendo perguntar isso, mas sem parecer curiosa.

Porque estão curiosos quanto a isso?

Jinjin
Porque tem pessoas que fazem essa tatuagem pelo significado, eles querem saber se o Jungkook fez ela pelo significado.

Jungkook saiu do banheiro só te toalha na cintura, coloquei a mão na frente dos olhos, vai que essa toalha cai.

— Com vergonha neném? — confirmei. — Já vou entrar no closet.

Ouvi a porta fechando, tirei a mão devagar, ele já foi.

Peter
Jimin foi abduzido, está online sem responder.

Melissa
Ou ele não quer falar sobre isso.

Jinjin
Acho mais provável ele estar falando com o Jungkook.

Eu não sei porque o Jungkook tem a tatuagem, ele me disse que gostava da mitologia grega e egípcia, ele tem o Anúbis tatuado no antebraço.

Peter
Se ele só gosta então tranquilo.

Jinjin
Sim, menos mal.

Fiquei conversando com eles até Jungkook sair do closet, olhei e ele está vestido, seu estilo de mafioso como sempre.

Mas como gangster mesmo, calça Jeans preta, regata branca e jaqueta de couro, bota nos pés.

Lindo!

Coloquei o celular no bolso, "E esse cabelo molhado? Vai aonde assim?".

— Não tenho secador. — deveria ter.

"Eu trouxe o meu" levantei e fui até ele, o arrastei de volta para o closet, coloquei ele sentado no banco almofadado.

Peguei meu secador na mochila, liguei na tomada e coloquei na temperatura morna, primeiro a parte de trás do cabelo.

Na parte da frente ficou meio difícil a posição, me colocou entre suas pernas puxando pela cintura, voltei a secar seu cabelo.

Tirei o pente que deixei no bolso, passei para não criar nó, terminei de secar o cabelo dele.

Guardei meu secador na mochila com o pente, peguei um óleo e espalhei na mão, voltei e passei por todo o cabelo deixando brilhoso.

— Obrigado, neném! — agradeceu abraçando minha cintura. — Certeza que não quer vir morar comigo? — olhou para mim.

"Só tenho dezoito anos, não mando no meu próprio nariz" meu pai não vai me bater por respirar mais forte, mas sair de casa nem nos meus melhores sonhos, "Tudo ao seu tempo".

— Posso esperar meu amado sogrão liberar. — ri da fala dele. — Vamos comer?

Confirmei, finalmente!

Descemos para a sala, entramos na sala de jantar, a comida toda servida à mesa.

Sentamos lado a lado, me fiz de pleno enquanto colocava, comecei a comer primeiro que ele.

— É mesmo, quem te trouxe? — perguntou. — Seu pai? — neguei. — Vittorio? — neguei. — Você sabe dirigir e veio sozinho?

"Não sei dirigir, eu vim com carro de aplicativo" contei já voltando a comer.

— Mas... — começou a pensar. — Você disse que tinha medo de andar sozinho nesses carros.

"O que eu não faço por você?" comi, quando olhei para ele, estava sorrindo "Que foi?".

— Você consegue me surpreender a cada dia. — espero que de um jeito bom.  — Meu neném.

Possessivo, mas fiquei rosa.

É uma maravilha comer sendo observado, super recomendo, a chance de engasgar é maior pela pressão que está sofrendo.

Terminei enfim, e ele terminou há mais tempo que eu.

— Tem chocolate, você quer? — neguei.

"Já comi de mais essa semana" assim nós voltamos ao quarto, escovamos os dentes.

Eu fui ao closet, passei um pouquinho de perfume e coloquei outro casaco, estou com frio!

Só calcei as meias, meu tênis está lá embaixo.

Assim nós descemos, calcei o tênis antes de sair da casa, fomos com o guarda-chuva até a garagem, ele abriu o portão.

— Vamos nesse, mais confortável. — entramos no carro de quatro portas, coloquei o cinto. — Qual loja de fantasia você quer ir?

"Fica ao lado do cinema próximo ao shopping" respondi.

— Tudo bem. — colocou o cinto e ligou o carro.

Saiu da garagem, em seguida da propriedade.

Estava olhando os pingos de chuva na janela, senti Jungkook pegando minha mão, olhei e ele entrelaçou nossos dedos.

— Sua mão é pequena e fofa. — é um tamanho normal, a sua que cresceu demais.

Olhei ele assim dirigindo, costuma estar sério.

Não observei muito para ele não ficar se achando, convencido!

Peguei meu celular para olhar as coisas, assim foi durante o caminho, ele segurando minha mão e eu concentrado em um joguinho.

Quando chegamos ele saiu primeiro com o guarda-chuva e veio abrir a porta para mim, eu fechei a porta, atravessamos a rua e entramos na grande loja de fantasias.

— Você tem uma ideia de qual fantasia vai querer, neném? — neguei.

"Podemos olhar e ver se algo aparece" ele confirmou.

— Olá, precisam de ajuda? — uma moça sorridente perguntou.

"Diga que queremos fantasia de casal" falei com Jeon.

— Fantasia de casal, temos várias opções. — olhei para ela. — Minha mãe é muda, aprendi cedo, venham por aqui.

Acompanhamos ela, entramos em um corredor grande.

— Todo esse corredor é fantasia para casal, podem olhar, se gostarem de algo é só falar comigo. — deu espaço para nós olharmos.

— Que tal você ir de Moranguinho e eu de morango? — só ri da sugestão dele. — Você ama morango, faz sentido.

"Me recuso ficar a festa inteira ao lado de um morango gigante" ele riu.

Meu celular tocou, peguei e é meu pai, atendi e passei para o Jungkook.

— Quem é? — perguntou.

"Meu pai, fale com ele".

— Olá, senhor Park. — falou com meu pai. — Seu filho está ótimo, e eu ainda estou melhorando. — mentiroso. — Sim, antes do jantar eu levo ele, prometo não tirar a pureza do seu filho.

Meu pai me mata de vergonha, puta que pariu.

Fui olhar mais fantasias, tem aquelas clichês de sempre, casal policial, casal vampiro, não quero nada assim.

Minha vida e história com o Jungkook é clichê demais.

Ele parou do meu lado entregando o celular, guardei.

— Seu pai disse que me mata se eu fizer uma criança em você, falou ser novo demais para ser avô. — olha que vergonha. — Mal sabe que você só pretende ter filhos após os vinte e cinco anos, quanto tempo.

"E ainda assim é algo que precisa ser muito conversado, filho não é brincadeira" não vou ter filho por ter, precisa ser planejado.

Coisas que não são planejadas saem do meu controle, e eu gosto de ter tudo sob controle.

— Tão responsável. — sou mesmo.

"Alguém nesse relacionamento precisa ser, e não é você" se fez de ofendido.

— Eu sou responsável. — não consegue nem tomar remédio sozinho.

"Não é", olhamos mais fantasias, "Não gostei de nada, são todas clichês demais" falei.

— Podemos ir de Minions. — Jungkook o mafioso de Minion, isso seria engraçado. — Do que está rindo, neném?

"Nada, vamos falar com vendedora" fomos até ela "Eu não gostei de nada, são todas clichês".

— Tem uma que não é exatamente de casal, mas olhando para vocês vai combinar, qual seu número? — perguntou para mim.

Falei o tamanho que uso em roupa, perguntou do Jungkook, e depois sumiu na loja.

Eu e Jungkook fomos olhar por diversão outras fantasias, ele recebeu uma ligação e foi atender afastado de mim, falando russo.

Talvez eu nunca conte que sei russo, me proporciona esses momentos.

Mudei o lugar que olhava para umas fantasias bem ousadas pode se dizer, jurava que isso vendia em outro tipo de loja, policial sexy, enfermeira sexy, médica sexy, vampira sexy.

De vampira eu achei mais legal, é um corpete com uma capa, apenas isso.

— O que está olhando, loirinho? — não chega do nada, praga.

"Essas fantasias ousadas" fui para o outro lado do corredor olhar outras fantasias.

— Você gostou daquelas? — neguei.

"Só achei interessante", a vendedora entrou no corredor com duas capas protetoras de roupa pretas, não dá para saber o que tem dentro.

— Aqui, isso é para você. — entregou uma para mim, não é tão pesado. — E isso para você. — entrega a do Jungkook. — É vendido separado, mas ninguém costuma comprar isso então deixamos guardado, é de Matrix, o sobretudo grande do Neo e o macacão da Trinity.

— E então, loirinho? — Jungkook me perguntou pegando o que estava na minha mão.

"Eu amo esse filme, mas quero provar essa roupa" falei, Jungkook só de olhar o sobretudo sabe que vai servir.

— O provador é por aqui. — acompanhamos ela, entramos em um lugar bem grande com cabines, têm puff na frente, Jungkook sentou em um deles para esperar.

Entrei fechando a porta, abri o zíper da capa, olhei tudo e isso é maravilhoso, vai ficar justo no meu corpo assim como fica na Trinity.

Colocar foi na base de duas orações, fechei o zíper da frente e coloquei o cinto que acompanha.

Olhei no espelho, perfeito!

Tirar foi mais fácil, devolvi a capa de proteção e vesti minha roupa de novo.

Calcei meu tênis antes de sair, a capa em mãos.

— Eu queria ver. — Jungkook reclamou pegando ela.

"Vai ficar querendo, só amanhã" falei.

— Você está muito cruel, neném. — discordo. — Então vamos ficar com as fantasias? — confirmei, fomos até a vendedora. — Vamos levar!

— Ótima escolha, podem ir até o caixa. — falou. — E peça o que acompanha essas fantasias.

Fomos para o caixa, não tem muita gente aqui por estar um dia chuvoso, um homem colocou em sacolas após passar o preço.

— Forma de pagamento? — Jungkook tirou o cartão Black da carteira, amo ele! — Crédito ou débito?

— Débito. — falou.

— Pode inserir sua senha. — mais uma vez colocou na minha frente, agora eu decorei a senha dele.

— A vendedora disse que coisas acompanham essas fantasias de Matrix. — Jungkook tirou o cartão, guardando novamente na carteira.

— Sim, só um instante. — saiu do banquinho, olhou a prateleira com caixas atrás dele, precisou subir em uma escada para pegar uma caixa mediana. — Aqui, são dois óculos escuros, três coldres de armas, e três armas de brinquedo.

Colocou na sacola, as armas eu poderia pegar com o Jungkook, mas aí revelaria que sei tudo sobre ele.

— Obrigado por comprar aqui, volte sempre! — curvei agradecendo, saímos de lá.

Atravessamos a rua na faixa, eu entrei primeiro, Jungkook colocou as sacolas atrás e depois entrou, coloquei o cinto.

Pegou minha mão antes de ir, dessa vez fiquei passando o dedo na janela onde as gotas estão caindo.

E eu cochilei no caminho, estava cansado, cuidar do Jungkook foi cansativo já que ele é pior que muita criança, mas não reclamo porque a paciência dele comigo é das maiores que já vi, então tive a mesma paciência com ele.

Quando despertei já estava na cama dele, ele me trouxe aqui no colo, péssimo!

Sentei na cama me espreguiçando, levantei e fui ao banheiro só para escovar o dente e lavar meu rosto para acordar mais.

Quando saí ele entrou no quarto com uma xícara e prato com Cookies, é para mim?

— Que bom que acordou, neném, senta. — sentei na cama. — A Jin-yi preparou esse chá para renovar suas forças, e agora eu quero que me explique porque ela me deu um sermão dizendo que você é um garoto de família e que não posso simplesmente tirar sua virgindade e te deixar para escanteio.

Eu não estou nem rosa, tô azul.

Porque todo mundo pensa que vou transar?

"Renovar as minhas forças?" confirmou.

— Porque ela disse que tivemos uma noite agitada. — eu tive, no caso, cuidar de você foi difícil.

Deixa eu voltar no tempo e pensar porque ela concluiu isso, ele sentou na minha frente, lembrei.

"É que eu passei por ela com todo forro de cama e edredom, ela deve ter pensado que estava sujo de outra coisa" morri, mas passo bem "E ela disse para colocar na lavanderia, vai explicar para ela que estava sujo porque você suou a noite inteira".

— Ela não vai acreditar, eu tão santo e ela pensando coisa errada de mim. — ri muito.

"Você santo, que engraçado!" peguei a xícara e o prato ficou no meu colo.

— Amo te ver sorrindo. — fiquei rosa.

Comi um Cookie, tomei um pouco de chá, sabor interessante.

Ele ficou me olhando enquanto comia, assim que terminei ele levou as coisas, voltei a ser mimado por ele porque de ontem para hoje quem estava mimando alguém, era eu.

Fiquei esperando ele voltar, quando entrou já veio deitar comigo, o abracei ficando quase em cima dele. Ligou a televisão, estava passando jornal, falando da máfia russa.

— A máfia russa desde ontem não fez nenhum movimento, estão quietos, será que decidiram deixar o país? — não comemorem tão cedo, o líder estava doente por isso está quieto.

Mudou de canal, um que passava filme da Barbie, só colocou por minha causa.

Faça seu mafioso sanguinário assistir à filme da Barbie, isso prova que ele te ama mesmo.

Assisti ao filme agarrado nele, sua mão em certo momento do filme invadiu a blusa ficando na minha cintura, fingi de pleno e continuei assistindo sem mostrar como aquilo me afetou.

Mas infelizmente deu a hora de ir para casa, ele fazendo drama para eu ficar mais.

— Fica... — um selinho. — Mais... — outro selinho. — Um... — e outro selinho. — Dia.

Neguei, "Disse ao meu pai que iria voltar antes do jantar, então precisa me levar", infelizmente.

— Você deve estar feliz de me abandonar aqui. — nem é dramático. — Te dei trabalho.

"Não ligo de cuidar de você, mas não quero te ver doente de novo por teimosia" falei, "Não estou feliz por te deixar aqui, mas eu tenho um pai ciumento e que está preocupado em ser abandonado" outro dramático.

— Não posso prometer nada, se isso significa que vai vir cuidar de mim, não ligo de ficar doente. — bati no braço dele. — Tá! Eu não fico.

"Acredito muito, vamos?" confirmou.

Saímos da cama, eu arrumei ela de novo.

Peguei minha mochila no closet, guardei o que me pertencia dentro, ao sair Jungkook já pegou.

Celular no bolso, saímos do quarto e ele resmungando de ter que me levar embora, grude!

Descemos a escada, calcei meu tênis na porta, ao sair o carro já estava aqui na frente, ele abriu a porta para mim.

No caminho meu pai mandou mensagem perguntando se eu já estava indo, respondi que sim, e ele falou que eu estava saindo muito.

Discordo!

Fiquei o restante do caminho contornando as tatuagens do Jungkook com o dedo, da mão dele que está segurando a minha.

Ao chegar ele suspirou triste, quem vê pensa que nunca mais vai me ver, amanhã na escola já iremos nos ver.

— Tem que entrar mesmo? — confirmei. — Namorar um menino de família tem seu preço. — dramático.

Antes de sair do carro me despedi dele como sempre faço, peguei minha mochila atrás, ele abriu a janela e eu parei perto.

— Não esquece que eu te amo! — como poderia esquecer isso?

"Não vou esquecer, até amanhã!" me afastei do carro e caminhei até a varanda, após eu entrar, ele se foi.

— Olá, Jimin. — olhei a cozinha e vi Vittorio colocando a comida na mesa. — Jungkook está melhor?

"O suficiente para fazer drama como se eu estivesse mudando de país" contei.

— Então está ótimo, guarde suas coisas e desça para jantar, vou achar aquele rabugento. — meu pai, no caso.

Subi para o meu quarto, guardei as minhas coisas, o iPad voltou para a mesa de estudo e o celular eu coloquei para carregar, eu esqueci aqui o carregador, mas não fez diferença já que ele ainda está com doze de bateria.

Android né, se fosse iPhone eu estaria ferrado.

Desci para jantar, encontrei Hobi já sentado comendo.

— Ótimo que voltou, não aguentava mais o pai reclamando que você trocou ele pelo Jungkook. — falou quando sentei. — A próxima vez que for dormir lá eu vou para a casa do Yoongi.

— Vai nada. — meu pai chegou falando. — Se um sai, o outro precisa ficar para me fazer companhia.

— Pai, o senhor tem o Vittorio, ele te faz companhia. — Hobi falou.

— Ele também vai me abandonar. — falou contrariado, Vittorio sentou negando a atitude do noivo.

— Eu vou passar uma semana fora, não um ano. — por quê?

— Você vai e nós aguentamos o idoso reclamando? — só riu. — Eu vou para casa do Yoongi, não mereço passar por isso.

"Amanhã eu posso ir em uma festa?" todos olharam para mim, até me encolhi na cadeira.

— Festa? Desde quando você vai em festas, Jimin? — meu pai me perguntou.

"Sim, aniversário da Melissa, é festa fantasia" a campainha tocou e meu pai foi atender.

— Jungkook, se é para levar o Jimin pode voltar pelo mesmo caminho que você veio. — levantei e fui para lá.

— Não senhor, Park, só vim trazer a fantasia que Jimin esqueceu no carro. — meu pai olhou para mim, sorri sem graça.

Empurrei meu pai para longe da porta, "Obrigado por trazer".

— Não foi nada, neném, vou embora antes que seu pai me mate. — beijou minha testa antes de voltar para o carro.

Fechei a porta, deixei a fantasia no sofá e fui para a sala de jantar.

— Você me pede agora, mas já comprou a fantasia? — confirmei. — Que horas acaba essa festa?

"Não sei, não tem hora para acabar" falei.

— Legal, e se todos estiverem dormindo? Quem vai abrir a porta para você? — perguntou.

— Já sei a ideia do Jimin e o senhor não vai gostar. — Hobi está achando muito engraçado.

"Sobre isso, eu pensei no bem de vocês, não quero acordar ninguém para abrir a porta para mim, posso dormir no Jungkook para não atrapalhar vocês" Vittorio e Hobi só riram.

— Eu sabia no momento que esse bad boy rockeiro apareceu que ele iria te roubar de mim, já está acontecendo. — ri do jeito que ele chamou o Jungkook.

"Vai deixar ou não?" perguntei.

— Como se eu tivesse como negar, já comprou a fantasia. — são as minúcias, pai. — Pode ir.

"E dormir na casa do Jungkook?" vai deixar né?

— Pode. — fiz coração para ele. — Interesseiro!

Calúnia, nem sou.

Após o jantar eu e Hobi ajeitamos a cozinha, depois subimos para nossos respectivos quartos.

Fui tomar banho, escovei o dente e passei creme no rosto, no closet, antes de me vestir, hidrato minha pele para não ressecar onde tem tatuagem.

Vesti só cueca e uma blusa grande, fui para o quarto e estudei umas coisas antes de deitar.

Cálculos, russo, química e física, coisas simples.

Eu sou muito nerd, misericórdia.

Peguei meu celular após terminar, respondi às mensagens no grupo, e o "boa noite" do Jungkook.

Deitei na cama cansado, desliguei a luminária, eu tenho o péssimo costume de estudar só com ela ligada, por isso minhas vistas ficam cansadas.

Me cobri com o edredom, ouvi batidas na porta, Vittorio entrou e acendeu a luz.

— Deixou na sala. — mostrou a capa protetora da fantasia.

"Pode colocar no closet por favor" ele colocou e voltou.

— Qual fantasia escolheu? — perguntou.

"Vou de casal com o Jungkook, filme Matrix" respondi.

— Trinity e Neo? — confirmei. — Combina com vocês, boa noite!

"Boa noite!" ele apagou a luz e saiu fechando a porta.

Dormi tranquilo após um tempo encarando o teto, é mais fácil dormir assim.

[...]

— Jimin, você vai se atrasar. — ouvi alguém me chamando. — Jimin.

Abri os olhos e sentei na cama, nossa, eu dormi muito!

— Você não ouviu seu despertador? — confirmei. — Foi dormir tarde? — neguei. — Cansado? — confirmei. — Entendo, separei uma roupa para você, assim fica mais fácil, tome um banho e se veste, eu irei te levar.

Saiu do quarto, Vittorio é demais.

Fui para o banheiro, tomei banho bem rápido, suficiente para me acordar e estar limpo, escovei o dente antes de sair.

Entrei no closet, olhei em cima da ilha a roupa separada, calça de couro e blusa branca de pelinhos.

Estou atrasado para escolher outra, após passar creme no corpo vesti o que estava ali, calcei coturno com a sola tratorada.

Passei o pente e óleo no cabelo, gloss na boca, tô pronto!

Espera, perfume.

Escolhi um mais suave hoje, agora sim.

Saí com a mochila do closet, arrumei minha cama, peguei um trabalho que estava na gaveta da escrivaninha e guardei na mochila.

Peguei meu celular e fones, saí do quarto, desci pulando degraus.

— Vamos? — confirmei.

— Boa aula filho que abandona o pai pelo namorado emo. — já começamos com drama, esse meu pai é único.

— Ele não vai esquecer isso tão cedo. — Vittorio falou após sairmos.

"Eu sei, é a cara dele falar de algo por dias", entramos no carro.

— Com certeza, uma vez ano passado eu precisei conversar com um homem referente ao que faço, ele ficou com ciúmes obviamente, falou disso por um mês na minha cabeça. — esse é meu pai. — A sorte é que amo ele, nunca vi um ser tão dramático igual seu pai.

"Eu já, Jungkook é três vezes pior" ou até mais.

— Dois dramáticos, logo os dois se juntam para fazer drama. — não duvido.

Mais três quadras ele parou em frente a escola, ainda tem alunos entrando.

"Tchau! Obrigado por me acordar e me trazer" falei.

— Não foi nada. — foi sim, Jungkook iria reclamar na minha cabeça um mês se eu não viesse.

"Foi, até mais" saí do carro, coloquei a mochila nas costas antes de seguir para dentro.

No estacionamento vi a moto do Jungkook, como eu sei ser a dele? Simples, tem um adesivo do lado "JK", já falei para ele que isso é brega, ele disse que não liga.

Já tem dois capacetes em cima, legal, vou embora de moto hoje.

No meu armário peguei os livros e segui para a escada, consegui chegar sem estar tão morto, só em coma mesmo.

Fui para a minha sala, o professor ainda não chegou, graças a Deus, Peter está conversando com o Jungkook? Perdeu o medo, que maravilha.

Jin ao lado dele, e Tae na frente, ainda brigados.

Caminhei até o meu lugar, sentei e coloquei os livros em cima da mesa, mochila no lugar certo.

Cansei!

— Pensamos que você não iria vir. — Peter falou.

"E aguentar ele falando na minha cabeça por não vir? Não, obrigado" falei.

— Eu nem iria falar nada. — claro, calúnia contra a sua vida, né?

"O que conversavam?" perguntei.

— Sobre motos. — revirei os olhos, que desinteressante! — Estou brincando, falávamos sobre como você foi capaz de juntar pessoas diferentes no mesmo grupo.

"Eu não fiz nada disso" falei.

— Fez sim, neném. — Jungkook falou.

"Quero provas" quero ver se tem argumentos.

— Melissa se aproximou de você, eu me aproximei de você, Jungkook se aproximou de você, Jin é seu melhor amigo, o Tae onde o Jin estiver ele está, então você é o centro do grupo. — e não é que ele tem argumentos. — Quando cheguei para falar com você, pensou que eu tinha segundas intenções, né?

"Sim, mas ainda bem que não estava, o último saiu da escola" falei.

— Quem? — perguntou.

— Sunoo, veio incomodar, meu loirinho, conversei com ele de perto. — nem disfarça que bota medo em geral por minha causa.

— Eu sempre vi Jimin como um amigo, nunca quis ficar com ele. — medroso.

— Mentiroso! — Jin falou sem parar de mexer no celular.

— Dedo duro. — então já pensou em ficar comigo?

"Você já quis ficar comigo?" perguntei achando interessante.

— Porque parece que está gostando de saber sobre isso, neném? — Jungkook perguntou.

"Nada, só quero saber a verdade" falei.

— Já quis, mas faz muito tempo, foi quando você chegou na escola. — fiquei surpreso em ouvir isso.

— Para de sorrir, Jimin. — olha como é ciumento, me chamou até pelo nome.

"Parei já, seu chato", pode nem sorrir mais, "Não imaginava isso".

— Pois é, mas foi algo momentâneo, não sinto mais nada que não seja gostar da sua amizade, estou focado em outra pessoa. — é, no ex do Jungkook. — Porque não imaginou?

— Ele pensa que ninguém pode gostar dele. — me expondo assim de graça, Jungkook? Eu te desço a porrada.

— Verdade? — neguei. — Está mentindo.

"Isso é passado, meu namorado me ama" falei.

— Amo mesmo. — me abraçou de lado.

— Melosos! — invejoso. — Qual vai ser a fantasia de vocês?

— Do Ma... — tampo a boca do Jungkook.

— Deixa ele me contar. — não deixo, tirei a mão.

"Só irá ver a noite" falei.

— Chato! Eu vou de policial. — falou.

Cutuco o Jin, virou para trás.

"Qual a sua fantasia?" perguntei.

— Vampiro. — falou simples. — Queria ir de casal, mas aquela praga resolveu fazer o que você já sabe, então vou ser um vampiro solitário.

— Eu não sou praga. — Tae se defendeu.

— Não falei de você, praga. — claro que não.

— Tem noção que eles ficaram trocando farpas a manhã inteira? E você nem para avisar, Jimin, que traição! — Peter fez drama.

"Ele estava doente, e eu não consegui avisar, na hora de ir para a escola a febre estava bem alta então não tirava o olho do termômetro" contei.

— Um excelente namorado para cuidar tão bem do outro. — falou.

"Ele sempre cuida de mim, minha hora iria chegar" e infelizmente chegou.

— Vocês são fofos e melosos, espero que continuem assim, deixem o negócio de casal putaria para o Jin e o Tae. — sei de nada.

— Não garanto nada. — bati na coxa dele.

— Jungkook vai viver roxo se toda vez que ele falar algo com duplo sentido você bater. — por isso às vezes eu relevo.

O professor entrou pedindo desculpa pelo atraso, Peter virou para frente.

Quatro aulas fazendo bastante lição, e nem para trocar de mão, já que Jungkook fica segurando a outra enquanto escrevemos.

Saímos da sala após o sinal bater, Jungkook com a mão na minha cintura.

— Você gostou de usar couro? — confirmei. — Gosto de te ver usando.

Fiquei rosa!

Descemos para o andar do refeitório, peguei Cookies e leite de morango, fomos sentar, mas ele estava olhando muito meu pescoço.

— Cadê o colar? — parei de abrir o pacote, tirei ele para fora da blusa.

"Hoje me arrumei rápido, esqueci de colocar ele para fora da roupa" expliquei.

— O casal briguento ainda não veio? — Peter perguntou se sentando, ele pegou sanduíche. — Você nunca come, Jungkook?

— Só quando quero irritar o Jimin. — sabia que ele fazia de propósito.

Comecei a comer, Jungkook colocou o canudo no leite de morango para mim.

Chegou mensagem no meu celular, olhei, e era Vittorio perguntando o que iria querer para o almoço, respondi e deixei o celular na mesa, outra mensagem.

Agora é Melissa no grupo mandando foto dos primos dela que estão solteiros, Peter também pegou o celular, Jungkook ficou sem entender porque nós dois estamos rindo.

Melissa
Peter, um já disse que até casa com você.

Peter
Posso pensar no caso dele.

Peter
Melissa, como tem branco na sua família? Na minha não tem nenhum.

Queria saber isso também, mas achei melhor não perguntar.

Melissa
Simplesmente adoção, ele é adotado, filho dos meus tios que não podem ter filhos biológicos então adotaram ele, os mais homofóbicos com filho gay, foi lindo quando ele se assumiu.

Peter
Eu quero entender como que foi lindo sendo que eles são homofóbicos?

Não entendi também.

Melissa
Porque todos pensaram que eles iriam expulsar ele de casa, mas foi totalmente o contrário, aceitaram bem e ele já até levou um ex dele para eles conhecerem.

Agora fez sentido.

Peter
Melissa você não sabe o que descobri do casal fofinho.

Olhei para ele na mesa que riu e voltou a olhar o celular digitando, Jungkook ainda boiando.

Deixei o celular para comer, meu namorado foi pegar meus Cookies e coloquei os três na boca, mas era só o celular.

— Calma, neném, não quero a sua comida. — continuei comendo, ele estava mexendo no meu celular. — O que é esse grupo, "ricos não assumidos"?

— Um grupo entre mim, Melissa, Jimin, e Jin. — Peter respondeu.

Peguei meu celular de volta para ver o que Peter estava falando de mim, Jungkook grudou para ver também, curioso!

Peter
O Jimin ficou "cuidando" do Jungkook, né? Parece que algo aconteceu, porque Jimin ficou vermelho ao falar disso.

Não aconteceu nada, mente poluída!

— Não entendi. — Jungkook falou olhando.

O lerdo do relacionamento sou eu, não você, Jungkook.

Melissa
Safadinhos, às vezes, para comemorar que o Jungkook ficou bem, as coisas esquentaram.

Literalmente, ele estava com febre.

Peter
Algo aconteceu, o jeito que ele te olhou hoje foi diferente.

Olhei para o Jungkook, sem vergonha.

— Não fiz nada. — se defendeu.

— Fez sim. — Peter falou.

Porque todo mundo pensa que eu transei? Gente, eu não consigo nem beijar o Jungkook, imagina fazer sexo.

Só na cabeça desse povo mesmo, aí quando eu realmente fizer eles nem vão se surpreender.

Melissa
Estava lembrando das coisas explícitas que fizeram, queria estar aí para ver a cara desses dois.

Peter
Não seja por isso.

Ele tirou uma foto nossa e colocou no grupo, eu mereço isso? Não responde.

Melissa
É, eles fizeram.

— Não temos direito de opinar? — Jungkook perguntou, Peter negou. — Imaginei.

Jin está vindo, e sorrindo muito para quem estava brigado com o ficante, como a mão do Tae está na cintura dele, devem ter se resolvido.

— Estou namorando! — falou após se sentarem.

— Vamos analisar a aliança. — Peter olhou de perto. — Ouro rose, se fosse menos que isso Jin nem aceitava, rico do jeito que é.

Segurei a mão dele para ver, bonita.

— Eu disse que ele iria pedir o Jin logo. — Jungkook sussurrou para mim, o que me fez rir ao imaginar Jungkook ameaçando o Tae para pedir o Jin em namoro.

"Bonita, fala para o Tae que se te fizer chorar de novo eu mato ele" falei.

— Eu mesmo passo esse recado maravilhoso, Jimin disse que se você fizer o Jin chorar de novo ele te mata, e eu apoio. — Jungkook passou o recado para o Tae.

— Cara você está fudido! — Peter falou.

— Não vou fazer! — bom mesmo.

— Deixa eu ver sua aliança, Jimin? — estiquei a mão mostrando a aliança. — Ouro também, espero que a pessoa que eu namorar não conheça vocês.

— Por quê? — Jin perguntou, eu já entendi.

— Vai querer uma aliança de ouro. — mão de vaca. — E isso é muito caro.

— A do Jimin foi desenhada para o dedo fofinho dele. — tão romântico meu namorado.

— Esse chuta pobres, certeza. — Peter falou e eu ri.

— Eu não chuto ninguém. — Jungkook falou e fez Peter rir, escondi meu riso.

— Isso foi engraçado, tenta ser comediante. — me ajuda a te ajudar Peter, eu não posso rir, criatura. — Lindo ver que agora apenas eu e Melissa somos os solteiros desse grupo, Jimin acelera que eu preciso namorar.

— O que você tem a ver com ele namorar, rosado? — Jungkook me perguntou.

"Também não sei" me fiz de sonso.

— Jimin pode se dizer que é a minha passagem de ida para um relacionamento. — ele realmente se interessou pelo ex do Jungkook.

"Ele é quantos anos mais velhos que você?" Perguntei.

— Nunca vi ele falando a idade, Jungkook, quantos anos seu ex tem? — assim...? Na cara dura?

— Ele está interessado no meu ex que me chifrou? É sério? — confirmei. — Ele tem vinte e um, como se interessou sabendo do chifre?

— Nós acreditamos que tem mais nessa história. — Jin finalmente largou o Tae para falar. — Ele não parece alguém que iria te trair, talvez tenha o dedo da sua ex obcecada.

Que o diabo a tenha, puta!

— Ele deixa bem claro não ser um santo, e sua ex escondia isso, gostamos dele e não dela. — Peter explicou.

— É, ele não é santo. — bati no braço do Jungkook. — Que foi? Só falei que ele não é santo.

"Seu tom foi muito sugestivo" safado!

— Você está sonhando, loirinho, não foi nada sugestivo. — falou.

"Tô de olho em você!" Sem vergonha.

Quando acabou o intervalo nós voltamos para a sala, na última aula já estava com dor de cabeça e não consegui prestar atenção em nada do que o professor estava explicando sobre a prova.

— O que você tem, neném? — Jungkook sussurrou me perguntando.

"Tô com dor de cabeça, não vou conseguir fazer a prova" respondi.

— Desde que falou sobre ter dor de cabeça eu ando com isso. — mexeu em sua mochila e me entregou um frasco de remédio, li e é para dor de cabeça. — Toma, mas não tem água aqui.

Eu sou acostumado a tomar remédio, Jungkook, desde sempre, infelizmente é normal para mim.

Tirei um comprimido e coloquei na boca, engoli, devolvi o frasco para ele.

"Obrigado! Logo passa" falei.

— Infelizmente eu sei porque você tem facilidade em fazer isso. — comentou triste.

O professor entregou as provas, eu fiquei vinte minutos debruçado sobre a mesa olhando Jungkook fazer enquanto a dor não passava, assim que melhorei fui responder.

Estava fácil demais, eu estudei para fazer ela então foi rápido para terminar. Levantei com ela em mãos, entreguei para o professor e voltei para o meu lugar.

Debrucei na mesa de novo, após pegar um pirulito na bolsa, fiquei de olhos fechados até ouvir o sinal indicando que acabou essa aula.

Saímos da sala e descemos, passei no meu armário deixando os livros, seguimos para o estacionamento.

Hora de enfrentar ela, a moto.

Tae e Jin foram os primeiros a irem embora, Peter em seguida, Jeon subiu primeiro e colocou o capacete em mim, fechando embaixo.

— Está protegido! — fechou a minha viseira preta, me ajudou a subir, ele colocou o capacete em si mesmo. — Abrace minha cintura, loirinho.

Abracei sua cintura, ele ligou a moto e saiu do estacionamento, fomos para a minha casa.

Como ele sabe que tenho medo, foi devagar, mas nas curvas eu sempre sinto frio na barriga.

Acho uma coisa super de livro o namorado bad boy levar o mocinho para casa na moto, estou vivendo em um livro.

Parou na frente da minha casa, me ajudou a descer e desceu também, tirou meu capacete e o seu.

Arrumei meu cabelo, ele só passou a mão pelo seu jogando para trás, quanta crueldade com a minha pessoa, isso não se faz.

— Meu toquinho. — está encostado na moto, levou-me para o meio de suas pernas segurando a minha cintura. — Vai falar de mim hoje na terapia?

"Sim, contar que estamos namorando" falei "Desde a primeira semana que te conheci ela falou que eu gostava de você, quase troquei de psicóloga" contei e ele riu.

— Era loucura pensar que estava gostando de mim, em tão pouco tempo? — confirmei. — Eu já tinha aceitado isso, você é perfeito demais para não se apaixonar.

"Demorei para aceitar isso, para você é mais fácil lidar com um sentimento conhecido, eu nunca gostei de ninguém e ninguém gostou de mim, então estava tentando assimilar tudo" falei.

— Eu te entendo, loirinho, mas está enganado sobre o sentimento conhecido. — você já namorou. — Já tive relacionamentos, mas eu nunca amei ninguém como amo você, e mesmo se um dia você decidir que vai seguir seu caminho sem mim, não irei amar outra pessoa.

"Vai me fazer chorar, para" limpei a lágrima que quase saiu, "Fico triste por não conseguir expressar o que sinto por você, queria ser solto igual você!".

— Meu neném, você demonstra o que sente sem ver. — quando? — Você enfrentou seu medo de Uber só para ir cuidar de mim, aguentou eu sendo teimoso e chato, você mostra o que sente nas atitudes e não falando como eu, amo seu jeitinho de se expressar, seus olhos não mentem, Jiminsinho.

"Não sei porque só me expresso assim, mas se você ama, está tudo bem, posso lidar com isso até conseguir dizer tudo que sinto por você" falei.

— E eu esperarei com calma, não tenho pressa. — beijou minha testa. — Vale a pena esperar.

"Queria ter a sua paciência, se fosse eu já teria desistido" não tenho paciência para nada.

— Eu não vou desistir! Você vale muito a pena. — o celular dele tocou, ele pegou e atendeu. — Já estou indo, ele mesmo, um dia irá conhecer ele.

Está falando de mim! Quem deixou?

— Tchau! — ele guardou o celular.

"Quem quer me conhecer?" Perguntei.

— Polina, uma funcionária minha. — a famosa Polina, quem cuidou da máfia aqui enquanto ele estava fora, quero conhecer quem a família russa perigosa tem tanta confiança. — Preciso ir, neném.

"Tudo bem, me abandonando" minha vez de fazer drama.

— Sabe que se pedir eu largo tudo para ficar com você. — por isso eu não peço.

"Eu sei, melhor namorado!" e esse só eu posso ter, "Pode ir, quando terminar seu compromisso provavelmente estarei na terapia, ao voltar te mando mensagem".

— Estarei esperando. — me deu uma sequência de selinhos demorados. — Sua boca é perfeita.

Fiquei rosa!

"Tchau!" me deixando com vergonha, inadmissível.

— Tchau! Meu loirinho. — beijou minha testa e subiu na moto. — Vai lá, só vou ir após você entrar.

"Meu protetor!" acenei e segui até a varanda, olhei ele uma última vez antes de entrar em casa.

— Vocês são fofos! — que susto!

— Melosos! — Hobi falou, os dois na janela para assistir. — Eu sou assim com o Yoon?

— Vocês dois são o motivo para o Jeong não dormir, isso sim, ultimamente ele só fica resmungando de madrugada "Hobi pode nesse momento estar deixando de ser puro". — eu ri da cara do meu irmão. — Trate de tranquilizar aquele homem, eu preciso dormir.

— Nosso pai não é normal. — falou.

Nós fomos comer, depois eu subi para me arrumar para a psicóloga que já estou atrasado, na verdade, eu só escovei o dente e desci.

Hoje Vittorio vai me levar, Hobi ficou em casa jogando, o caminho foi tranquilo.

— Você faz terapia desde criança? — confirmei. — Sempre com a mesma?

"Não, eu já tive dois antes dessa, uma senhora na antiga cidade, um nos Estados Unidos, agora é essa já faz sete anos" contei.

— É mesmo, Jeong me contou o ano que vocês passaram fora do país. — foi para um tratamento. — Ele parecia feliz ao falar disso, mas não sei o que aconteceu.

"Foi após eu não conseguir sair de casa, ele achou um tratamento, mas não deu certo" ele pensou que eu conseguiria voltar a falar com todos e isso não aconteceu, "Essa foi a última tentativa dele, depois só ficamos com terapia e remédios mesmo, nada de tratamentos malucos".

— Se for para você voltar a falar com todos, vai acontecer na hora certa. — concordo. — O Jungkook parece que já viu seu pior.

"E não foi embora", esse é para a vida toda.

— É, mas pode ser sincero comigo, juro de dedinho que não conto para ninguém. — estou até assustado. — Você em uma crise profunda ele nunca viu, né? — neguei. — A que eu vi é uma profunda?

"Não, pode ser pior" infelizmente.

Parou o carro em frente ao prédio que tenho terapia, saímos.

"Mas já faz dois anos que não tenho uma tão feia, ela tem me ajudado bastante" contei.

— Isso é ótimo. — entramos no prédio, na recepção já me conhecem.

Ficamos na sala de espera até ela vir me buscar, fui para a sala dela, sentado enfim.

— Então? Semana passada você falou sobre se afastar do Jungkook, que ele seria feliz sem você, e teve uma crise de choro se culpando por ele te abandonar. — menina eu nem lembrava. — O que mudou da outra semana para cá? Já entendeu que a culpa não é sua?

"Estamos namorando!" contei e ela se surpreendeu, mostrei a mão com a aliança.

— Isso foi inesperado, como você se sente em relação a isso? — perguntou anotando umas coisas, olhou para mim.

"Eu me sinto bem, ele me faz bem, quando estou com ele parece ser sempre um sonho, me faz rir, gosta do meu sorriso que sempre foi uma insegurança" falei.

— Isso é bom, já perdeu a mania de escovar o dente? — neguei. — Fale mais sobre o seu relacionamento e o que te levou a perdoar ele? Parecia realmente ter decidido deixar ele ir semana passada.

Contei o que aconteceu, sem tantos detalhes para não envolver a outra parte da vida dele.

— A ex dele provavelmente era uma pessoa com problemas de desapego. — tenho certeza disso. — Mas com tudo isso que aconteceu, como se sente sobre falar abertamente com ele? Antes dessa situação aparecer você disse estar pronto para fazer, algo mudou?

"Eu quero falar abertamente com ele, e essa semana enquanto ele dormia consegui dizer que o amava, mas com ele acordado talvez possa demorar mais um tempo, não é meses, só preciso colocar meus pensamentos em ordem porque do jeito que está assim eu usando linguagem de sinais, está perfeito! Mas sei que ele quer saber como é minha voz".

— Ele te ama certo? — confirmei. — Ele passou a te amar sem o toque, sem o beijo, sem a sua confiança nas palavras dele.

A senhora pega pesado, viu?

— Você o amou porque ele te amou primeiro, está sempre desconfiado de tudo e ele permanece com você, mesmo sabendo que a confiança da sua parte é quase inexistente. — vou chorar!

Ela fala muitas verdades.

— Na nossa primeira consulta após você voltar dos Estados Unidos, disse que tinha caído e ralado o joelho, você lembra disso? — neguei. — Lembra que doeu? — neguei. — Então porque ainda não fala com ele por ficar lembrando do erro que te causou dor?

Uma lágrima só não tem problema.

— No momento você sabe que doeu o erro, mas não dói mais assim como seu joelho ralado, se você tivesse ficado pensando "meu joelho ralado dói, meu joelho ralado dói", não teria confiança para andar, mas você esqueceu isso e seguiu sua vida andando. — parece uma comparação tão simples, que faz todo o sentido.

O que é duas lágrimas? Nada.

— Você pensa que está perfeito, e pode ficar assim até organizar seus pensamentos, mas na verdade, você só está adiando aquilo que te põe medo pelo que aconteceu. — isso doeu. — Tem medo que na hora que falar com ele, possa se afastar, você precisa esquecer o passado ou não terá presente e nem futuro, desde que começamos já evoluiu muito e eu espero que consiga um dia voltar a falar com as pessoas, mas por enquanto seu namorado já é um passo grande que você consegue e pode dar.

Isso me deixou pensativo.

— Nosso tempo acabou, ficaremos um mês sem nos vermos. — ela vai tirar férias. — Quando voltar espero boas notícias.

"Vou tentar, essa semana eu usei uma roupa ousada na escola" contei.

— Está vendo? você é capaz se insistir, Jimin. — anotou mais coisas. — Até daqui um mês!

"Até!" Levantei e saí da sala dela, fui para a sala de espera, Vittorio estava brincando com um menininho.

— Vamos? — confirmei, se despediu do menininho e da mãe dele, veio até mim. — Seus olhos estão vermelhos.

"É que eu chorei um pouco" falei.

— Está bem? — confirmei.

Fiquei pensando no caminho, Jungkook não insiste e nem fica me pressionando a falar com ele, mas vejo em seus olhos quando estou falando com Jin e ele chega me fazendo parar, ele está triste, mas não vai me obrigar a falar.

Eu consigo, eu posso fazer isso!

Não só pelo Jungkook, mas por mim, será uma grande conquista falar com ele, afinal eu pensei que iria ser meu pai, irmão e o Jin para sempre.

Felizmente não é assim, eu tenho várias pessoas novas na minha vida, e é um mérito meu.

Mas a psicóloga tem razão, eu estou tão focado naquilo que aconteceu que deixei de confiar nele por isso, como ela disse, o joelho ralado.

Não dói mais, já se cicatrizou, porque eu fico me focando nisso? É minha mente me dominando, mas não deixarei isso acontecer.

Eu vou falar com ele............................
























































































































































































Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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