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|| Capítulo 13 ||

Jimin on.

— Precisamos conversar sobre nós. — discordo, do jeito que está para mim, está perfeito!

"Por quê?" Perguntei me fazendo de besta.

— Você admitiu a existência de sentimentos, se você não tem sentimentos por mim, então não precisamos conversar. — olhei a chuva caindo, pensei bem.

Nunca mais mando mensagem sem ler três vezes antes, isso que dá.

— Então Jiminsinho? — respirei fundo.

"Existem, mas qual o motivo de conversar sobre isso? Pensei que já estivesse óbvio" eu sou lerdo, mas não é para tanto.

— Porque você toquinho é alguém que pensa muito, se não conversarmos agora, depois essa cabecinha vai ficar cheia de paranóias sem sentido. — concordo, é exatamente isso que vai acontecer. — Eu também tenho sentimentos por você, e...

"Jungkook" vai devagar no que você vai falar, sou novo nesse negócio de gostar de alguém e ser recíproco.

— Deixa eu falar, e eu sei que você ainda tem uma certa desconfiança em mim. — não tenho mais.

Sério mesmo, se eu não confiasse não contaria sobre meus sentimentos da forma mais natural que foi.

— Também não se vê pronto para um relacionamento sério, eu entendo isso. — estou passando mal! — Sei que às vezes se diminui por conta dos meus antigos relacionamentos, não entende porque me interessei por você.

Legal, quem contou? Tudo boca aberta!

— E pensa que a qualquer momento posso te trocar. — sim. — Mas eu não quero te trocar, nunca pensei nisso, a única coisa que eu penso é quando vou poder te chamar de "meu namorado".

Minha boca está levemente aberta, e estou rosa que não é novidade para ninguém isso.

Ele sabe que pode me matar com isso?

Eu não sei como reagir, o que dizer, falar, pensar.

— Está assustado toquinho? — coisa da sua cabeça. — Vem, eu vou te levar.

Segurei o braço dele, ele fala e me chama para ir embora?

"Você falou, eu não posso falar?" Parou.

— Eu não queria realmente conversar com você, só queria expor o que estou sentindo e te conhecendo você não vai querer expor totalmente porque ainda tem medo que algo dê errado. — me conhece tão bem. — Vamos Jiminsinho.

Segurou a minha mão me fez correr na chuva até o carro dele, abriu a porta e eu entrei porque não quero pegar um resfriado.

Logo ele entrou, prendeu parte do cabelo que está molhando seu rosto, que eu fico babando olhando ele fazer isso.

— É, minha avó está em casa e quer te conhecer, não precisa ir se não se sentir à vontade. — até tossi, isso não fala do nada. — O cinto toquinho. — colocou para mim. — Quer conhecer minha avó?

"Tudo bem, posso conhecer sua avó, mas antes passe na minha casa" eu só queria dizer tudo que sinto por ele, nesses momentos não é legal, não conseguir conversar com as pessoas.

— Então vamos, ela vai amar você. — se você diz.

Eu fui só olhando a janela os pingos de chuva descendo, o que eu queria era realmente conversar com ele sobre o que sentimos um pelo outro, mas eu me conheço iria travar com toda certeza.

"Já volto, pode esperar aqui" parou em frente minha casa, meu pai já está aqui pelo carro estacionando na garagem.

— Vai lá. — saí do carro e fui correndo para dentro.

— Como foi o treino? — meu pai perguntou, está na sala assistindo filme. — Hoseok me contou.

— Foi tranquilo, eu vou jogar contra cinco escolas, se chegar na final jogar com a escola que venceu ano passado. — contei.

— Jeon te buscou? — confirmei. — Ele é um bom garoto.

É, bom de mais que parece ser irreal.

— Sim, ele quer que eu conheça a avó dele, posso ir? — perguntei.

— Pode, mas não volte tarde para casa que amanhã você acorda cedo. — subi correndo. — Não corre nessa escada Jimin.

Entrei no quarto, eu tomei banho obviamente porque fica difícil ir conhecer a avó dele suado do treino, escovei o dente de novo antes de sair.

No banho eu já sabia que roupa iria usar, então não foi tão difícil, mas antes cuidar das minhas tatuagens porque me recuso ir ao hospital com elas inflamadas por falta de cuidados.

Vesti uma calça de couro que Jin me deu, estou começando a gostar de roupas de couro, vou comprar mais!

Uma blusa preta gola alta, e um sobretudo branco, calcei coturno verniz nos pés. Só precisei me perfumar e pentear meu cabelo, estou pronto!

Peguei meu celular e saí, desci pulando degraus.

— Tchau! — falei.

— Tchau! Sem marcas Jimin. — bem que eu queria pai, mas estou pedindo de mais.

— Olha quem fala, sem marcas senhor Park. — já corri para fora antes que ele me xingasse.

Peguei um guarda-chuva na varanda e fui até o carro, abri a porta, entrei fechando o que me protegeu da chuva, coloquei no assoalho antes de fechar a porta.

— Está mais lindo! — olhei para ele. — Rosado!

"Não sou rosado" é Pink Jimin.

— Mas vive rosa. — detalhes. — Porque está tão arrumado, minha avó é simples.

Tentei não rir, palhaço.

"Eu vi fotos dela, não tem nada de simples" mafiosa poderosa simples, hilário Jungkook "Mas sério, essa roupa está boa?" Quero muito que ela goste de mim.

— Você está mais lindo com essa roupa, fico mais encantado. — para de me deixar com vergonha.

"Para" coloquei as mãos nas bochechas, tô até quente!

— Vergonhoso. — tirou a mão da minha bochecha e beijou.

Causa do óbito: Jungkook demonstrando que gosta de mim.

— Rosadinho. — estava demorando para ficar no diminutivo. — Seu cinto.

Após colocar ele deu partida, fiquei disperso mais uma vez com pingos de chuva na janela, elas apostando corrida.

Jungkook eu te odeio por me fazer gostar tanto de você, eu fico igual um idiota perto dele, sorrindo para o vento e imaginando coisas, algumas provavelmente não vão acontecer.

Ele é alguém que demonstra o que sente falando e fazendo, eu não sei demonstrar então parece que não sinto, mas isso antes não ocorreu então estou aprendendo aos poucos como devo agir em certas coisas.

Eu sinto vontade de ficar grudado nele por horas, mas minha mente já coloca "ele não quer perder tempo grudado em você", aí eu vou reprimindo minhas vontades por medo, parece ser mais fácil lidar com isso que uma possível rejeição.

Dói a rejeição, dói muito ser rejeitado por uma pessoa que você gosta dela, e eu não quero ser rejeitado com os meus toques.

— Chegamos pensativo. — você confessa que me quer como namorado e quer que eu fique suave? — Eu abro
a porta para você.

Tirei o cinto enquanto ele vem abrir a porta, peguei o guarda-chuva, ele abriu e eu saí já abrindo o guarda-chuva, não quero ficar gripado.

— Vem, ela deve estar tomando chá agora. — colocou a mão na minha costa me guiando até a porta da mansão, ele abriu permitindo que eu entrasse primeiro, ficou responsável pelo meu guarda-chuva.

Tirei meu coturno e calcei as pantufas, ouvi passos rápidos, olhei para frente Kiara correndo até mim.

"Posso te abraçar?" Perguntou receosa, confirmei e ela me abraçou.

Ela é fofa!

Senti uma de suas pequenas mãos no meu cabelo, ela realmente amou.

"Você é fofo, parece um mochi" falou após me soltar "Quero ficar como você quando crescer".

"Obrigado princesa, você já é fofa!" Falei.

"Quer brincar comigo?" Perguntou.

— Depois Kiara, ele vai conhecer a vovó primeiro. — Jungkook se intrometeu.

"Tudo bem, depois você brinca comigo" e saiu correndo de novo, que energia!

— Vem rosado. — entramos na sala de jantar, a avó dele com uma xícara de chá na mão falando em russo no celular.

Fiquei tão feliz de conseguir entender o que está falando, mas o assunto é meio pesado.

O que ela disse foi basicamente "Quero ele morto assim que eu voltar, ou a sua cabeça vai rolar no lugar", algo super tranquilo e familiar.

Jungkook como não sabe que estou estudando russo, está tranquilo.

Ela desligou, olhou para nós dois e eu fui me encolhendo, vontade de me esconder atrás do Jungkook.

— Vovó, esse é Park Jimin, toquinho essa é aninha avó Stlevana Ornov. — seu sobrenome russo é bem forte.

— Olá Jimin, é um prazer te conhecer. — ela fala coreano, Deus obrigado. — Sente-se.

Não sabia se me curvava, sentava, enfim o doido!

Sentei quase morrendo, e Jeon vazou me deixando sozinho, volta aqui sem vergonha.

— Pode usar linguagem de sinais, aprendi para conseguir falar com minha neta. — perfeito! — Jungkook falou bastante de você, então precisei sair da Rússia para vir conhecer quem conseguiu fazer meu neto se apaixonar.

Olha eu ficando o quê?

Sempre fico com vergonha, incrível isso.

Ela serviu chá para mim, pelo cheiro é um chá para acalmar.

— Seu pai é advogado certo? — confirmei. — Você tem irmãos?

"Um irmão mais novo, tem quinze anos" respondi.

— Meu neto disse que você é muito inteligente. — eu sou. — Acredito eu que já sabe sobre o que nós fazemos então.

"Se for sobre a máfia sim" falei.

— Sabia, Jungkook jurava que você não sabia. — errou. — Você gosta do meu neto?

"Sim, senhora" não imagina o quanto.

— O que eu vou falar ele não me contou, você é uma pessoa fácil de ler. — Deus me ajuda. — As pessoas sempre te machucam, você nunca espera que façam o bem para consigo, só conhece amor de família, provavelmente tem um amigo que você conta para tudo, não sabe confiar cem porcento em ninguém, sua vida é regada de coisas tristes que um menino da sua idade não deveria nunca passar, pelos seus olhos vejo a dor que carrega.

Não posso chorar na frente dela, segurei o choro.

— E por tudo isso, você ainda não namora o Jungkook. — concluiu. — Você sente que pode acabar virando um fardo, que uma hora vai acabar em nada e seu coração que já está quebrado vai virar pozinho, o que deixaram do seu coração quer entregar na mão do Jungkook, mas sua mente sabe que não aguenta mais uma pancada então prefere criar barreiras para se proteger da felicidade.

Uma lágrima só, limpei rápido.

— Você é um jovem muito forte Jimin, eu não sei a sua história apenas li você, mas você carrega cicatriz na alma de tudo que te causaram e isso está o fazendo sangrar, mesmo assim você continua sorrindo como se nada tivesse doendo. — bebi um pouco do chá para não chorar.

Agora entendi o motivo de ser um chá calmante, já sabia que iria me fazer chorar.

— Sei que você gosta realmente dele e não quer o machucar, na sua cabeça está o protegendo de si mesmo ao se fechar, mas para se curar esconder onde está doendo nunca vai sarar. — ela está determinada a me fazer chorar muito. — Mas já sei o que precisa para sua mente ver que Jeon te faz bem e não vai te machucar.

O quê?

— Você precisa sentir falta, porque ele sempre está disposto ficar perto de você não importando a circunstância, esse sábado ele iria participar de uma corrida, mas Tae me contou que ele desmarcou porque iria ficar com você. — eu infelizmente já entendi. — Jungkook ama essas corridas, é a primeira vez que vejo ele desmarcando.

"Ele abre mão de fazer algo que gosta para ficar comigo, e minha mente não reconhece isso" eu disse que minha mente é complicada.

— Exatamente. — Jungkook entrou com tudo na sala e começou a falar em russo com a avó, nem imagina que estou entendendo.

— Como assim precisam de mim na Rússia? — perguntou a ela.

— Você mesmo disse que de tempos em tempos iria lá, agora você é o líder, seu avô só cuida das coisas mais leves, é sua responsabilidade. — ele vai para a Rússia.

Já posso chorar?

— Mas precisava ser amanhã? — já? É, vou chorar agora.

— Sim, tem coisa bagunçada e você vai arrumar, já avisei Polina. — quem é essa?

Pelo menos posso comemorar que meu russo está excelente, estou entendendo uma conversa sem precisar olhar no dicionário.

Mas só para entender uma conversa, eu conversar minha pronúncia ainda não está boa, preciso melhorar ela.

— E a Kiara vai, Rosa com a professora também. — todo mundo, menos eu. — Você volta no final da próxima semana.

— Tudo bem vovó. — mafioso que respeita a avó, uma gracinha.

Saiu da sala nada contente, é, eu não vou passar o sábado com ele.

— Duas semanas Jimin, isso será suficiente para sua mente ver que Jungkook não vai te machucar. — senhora esperta, veio com tudo planejado. — Você pretende fazer faculdade?

"Não, nenhuma matéria me interessou, são todas complicadas de mais" falei.

— Sei que seu pai é um excelente advogado, já pensou em cursar direito? — Deus é mais, tô fora, neguei. — Qual sua opinião sobre a máfia?

"Não tenho uma opinião formada, eu só sei o que está internet, e é uma informação distorcida então não posso ter uma opinião sem saber exatamente o que fazem na máfia" fui sincero.

— Muito bem. — parece feliz com a minha resposta.

"O Jungkook ainda não me contou, então a senhora pode avisar ele que tem um informante na máfia, a mídia sabe de mais sobre o que anda acontecendo" ela agora está espantada.

— Como descobriu sobre um informante? — peguei meu celular, procurei sobre a máfia e a matéria que eu li após saber que Jungkook é mafioso.

"Eu li essa matéria e notei que coisas alguém só saberia se fosse de dentro" mostrei o celular para ela, ela leu tudo.

— Realmente tem um informante, mais essa, já não bastava o rato. — rato?

"Um ladrão?" Confirmou "Não é o tesoureiro?"

— Não, ele já foi descartado. — pensei um pouco.

"Pode ser a pessoa que tem mais acesso ao cofre, mas ninguém iria desconfiar por ser confiável de mais para roubar a máfia, é só procurar as contas bancárias, se a pessoa é burra suficiente para roubar a máfia com certeza deixou o dinheiro fácil de achar" agora está impressionada.

Porque raios eu estou ajudando a máfia russa?

— Você é muito inteligente Jimin, se quiser entrar para a Máfia, as portas estão abertas. — obrigado.

"Eu sou de menor, ainda não respondo por mim" ótima desculpa.

— Aqui, na Rússia você é de maior desde os dezesseis. — tinha esquecido desse fato. — Pode me passar seu número?

"Claro, preciso ver ainda não decorei" mexi no celular, mostrei e ela anotou no celular dela "A senhora sabe quem é Kitty?".

— Sim, ela é matadora de aluguel para máfia, está na Rússia agora após o serviço que fez ao Jungkook. — quem o Jungkook mandou matar?

Espera, o desgraçado quando mandou mensagem disse para mim, falar para "ela" parar de perseguir ele, mas eu não mandei ninguém atrás dele.

Jungkook, ele mandou matar quem bateu em mim, não acredito.

— Se não estou enganada ele mandou matar quem te bateu, algo assim. — é, ele mandou. — Faltou pouco para a Kitty morrer pela demora, ela chegou falando que você parece um gato arisco.

"Ela chegou a me ver?" Confirmou.

— Sim, um dia ela te seguiu até em casa. — deve ser o dia que eu corri, certeza. — Eu vou ir ao jardim dos fundos, pode subir que o Jungkook deve estar no quarto arrumando a mala.

É mesmo, ele vai para a Rússia.

"Foi um prazer conversar com a senhora, obrigado por me ajudar quebrar as barreiras" agradeci.

— Não foi nada, só quero ver vocês felizes. — tomei o chá bem rapidinho, agora não vai queimar minha língua, levantei e me curvei antes de sair.

Kiara não está na vista, iria brincar com ela, vou subir atrás do Jungkook e quem sabe ajudar ele fazer as malas para passar duas semanas na Rússia.

Passei pelo corredor grande, bati na porta do quarto dele.

— Entra. — ouvi sua voz, entrei no quarto e já fechei a porta.

A porta da sacada está aberta, olhei e ele está lá, fumando.

Está estressado, ele disse que só fuma para se acalmar, não quer ir para a Rússia.

Fui até ele, parei ao seu lado, estiquei a mão para a parte não coberta da sacada, sentindo os pingos de chuva, está bem fraca a chuva agora.

— Não vou poder estudar com você no sábado toquinho. — eu sei.

"Por quê?" Perguntei bancando o besta.

— Eu vou ir para a Rússia amanhã. — é, eu também sei. — Está bem com isso?

"Sim, vou sentir sua falta, mas estarei no mesmo lugar quando voltar" falei "Gostei da sua avó".

— Ela também gostou de você, e seus sentimentos? — o que tem eles?

"Não entendi" explica.

— Seus sentimentos estarão no mesmo lugar, ou pode regredir? — podem aumentar.

"São apenas duas semanas, estarão no mesmo lugar" sorriu e voltou a tragar o cigarro, fazia tempo que não sentia esse cheiro.

— Certeza que não é alérgico? — confirmei. — Mas seus olhos estão um pouco vermelhos.

"Sua avó me falou coisas profundas, lágrimas, pode fumar tranquilo eu não sou alérgico" esse cheiro, mais o cheiro da chuva está me deixando bem calmo, e nem é maconha.

— O que ela te falou? — perguntou.

"São coisas que você já sabe, as barreiras que crio, minha vida triste e cheia de traumas, cicatriz na alma, e olhos que carregam dor" muito profundo.

— Agora entendi o porquê das lágrimas. — pois é. — Minha avó é assim mesmo, que cicatriz você tem na alma Jiminsinho?

"Não me sinto confortável em conversar sobre isso" é uma cicatriz que se mexer ela abre, ainda não cicatrizou bem.

— Tudo bem, quando quiser estarei aqui para ouvir. — eu sei.

Ele virou de costa para o parapeito de vidro escuro, segurou em minha mão levando-me para o meio das pernas dele, já entendi abraçando sua cintura.

Realmente, para namorar só falta oficializar agora que descobri que existem namoros sem "beijo", porque agimos como um casal que namora há anos, pode concordar.

Encostei a cabeça em seu peito, só sentia uma mão sua em minha cintura, a outra provavelmente está no cigarro, me sinto protegido de tudo grudadinho nele.

— Quer me ajudar arrumar a mala? — não, posso chorar.

Confirmei, mas não me movi.

— Meu grudinho, gostou de ficar aí? — confirmei.

Ele falou que eu sou dele? Não tô bem!

— Tenho certeza que essas bochechas lindas estão rosas. — coisa da sua cabeça, segurou meu queixo fazendo olhar para cima. — Você é lindo! — beijou minha testa.

Eu nunca fui a pessoa mais fã de cigarro, afinal faz mal, mas ver Jungkook tragando e soltando a fumaça com a mandíbula travada está me dando um negócio diferente.

"Você também é lindo!" Voltei a abraçar ele.

— Não mais que você. — falou fazendo carinho na minha bochecha. — Se você não tivesse aula eu te levava comigo.

"Mas você também tem aula" só é mafioso, então a escola age assim (vai na fé meu filho, nem vamos marcar falta para você, o que é duas semanas sem comparecer à escola também né?).

— É diferente, seu pai não deixaria você perder aula para viajar comigo, ele não gosta de mim. — está enganado.

"Ele gosta de você, hoje disse que você é um bom garoto, só tem ciúmes porque está roubando o filho dele" e eu me deixo ser roubado.

— Não vou roubar você dele, você vem por vontade própria. — concordo.

Parei de olhar ele fumando que isso está me hipnotizando, fiquei bem colado nele.

— Posso beijar seu pescoço? — por um momento eu não respirei, voltei ao lembrar que sou humano e preciso disso. — Posso toquinho?

Confirmei, isso nunca me ocorreu antes.

Senti sua respiração perto do meu pescoço, sua mão apertou minha cintura, trouxe para mais junto dele e eu senti sua boca selar com meu pescoço, um frio na espinha.

— Sensível! — porque será né? Acredito que o motivo seja, nunca aconteceu. — Uma pena que não posso deixar marcas.

É, não pode, meu pai me mata e faz no jantar se ver marcas em mim.

E nós não namoramos oficialmente para você me deixar com marcas, sou mocinho que merece aliança no dedo antes das marcas.

— Só mais um, isso é tentador. — beijou mais uma vez, e mais uma. — É mais tentador com você colado em mim.

"Quem me puxou para perto foi você" acusei.

— Gosto de ter você colado em mim, é mais fácil te proteger. — sou pequeno, mas não exagera.

Conseguiu me fazer soltar dele, entramos no quarto e ele fechou a porta da sacada, aqui está quentinho.

— Não quero que fique resfriado por minha culpa. — eu sei.

"Preocupado, ainda quer minha ajuda para arrumar a mala?" Diz que não, detesto fazer isso.

— Sim,vem comigo? — segurou minha mão levando para o closet, entramos, pegou uma mala média.

"Quantos dias vai passar lá?" Perguntei já sabendo a resposta.

— Duas semanas. — respondeu.

"Por onde costuma começar?" Perguntei.

— Lá é frio, casacos. — peguei duas jaquetas, e três sobretudo todos pretos, dobrei antes de colocar certinho na mala.

Vi cachecol, pequei dois pretos e um cinza com branco.

"Tem luvas?" Mostrou cinco pares de luvas de couro, colocou na mala.

Eu peguei calças mais grossas e pesadas, não quero que ele fique com frio, ele estava escolhendo qual botas levar, pegou três e duas delas é tratorada.

"Que horas vai?" Perguntei.

— Seis horas da manhã. — pensei que daria tempo para ele ir à escola.

"O Tae vai?" Confirmou "Jin já deve estar fazendo drama por isso".

— Normal, acredito que na volta Tae pede ele em namoro. — bom mesmo. — Azul ou branco? — segurando dois moletons.

"Os dois, lá é frio e você não pode ficar resfriado" falei.

— Preocupado comigo toquinho? — questionou sorrindo de lado.

"Normal se preocupar com quem gosta" fechei o punho controlando o nervosismo e a ansiedade.

— Rosado! — me deixa, não tenho culpa se sinto vergonha com facilidade.

Ele saiu para pegar produtos de higiene, voltou e todos já estavam na nécessaire preta, colocou na mala, fechou em seguida.

— Prontinho, vem, preciso fazer umas ligações. — falou.

Saímos do quarto e ele segurando minha mão, sempre olho elas por uns segundos quando ele faz isso, Jungkook é muito fofo comigo.

Eu sou fofo com ele, ou groso? Agora fiquei preocupado.

Descemos a escada, não tem ninguém na sala, entramos no corredor que fica o estúdio de tatuagem privado dele, mas paramos em uma porta antes.

— Meu escritório. — entramos, ele fechou a porta e eu observando tudo.

É grande, tenho certeza que muitos já foram ameaçados aqui dentro.

Ele colocou uma cadeira ao lado da dele, indicou que eu me sentasse, fui até lá e me sentei, aí ele sentou.

"O Tae sabe falar russo?" Confirmou, interessante.

— Ele nasceu lá assim como eu. — explicou, pegando o telefone e discando uns números.

"O que tem nas gavetas?" Não quero achar um dedo de alguém por exemplo.

— São só pastas, papéis, cigarros e uísque, pode ver se quiser. — achei melhor não. — É mesmo. — abriu a primeira delas e tirou um pirulito de dentro. — Para você.

"Obrigado!" É do Chaves, abri ele e comecei a lamber.

A pessoa que ele estava ligando atendeu, começou a usar russo na intenção que eu não entenda, percebeu porque foi ótimo eu não contar que estava estudando, agora consigo pagar de besta entendendo tudo.

Está falando com uma tal de "Polina", a avó dele comentou dela, deve ser alguém importante na máfia, prestei atenção sem demonstrar isso.

Ela vai ficar encarregada das coisas aqui enquanto ele estará fora, que azar!

E ele está ameaçando acabar com a vida dela se algo der errado, fofo né?

Agora eu não fico tão espantado, porque o que um mafioso vai fazer ameaçar fazer carinho na pessoa? Óbvio que não, então acostumei.

Acabou de dizer que precisa de respostas sobre o rato e essa demora está deixando ele estressado, deve estar mesmo, estou conseguindo ver uma veia pulando na testa dele.

O russo já parece que você está bravo falando, imagina quando realmente está, mas ele fica tão lindo falando russo.

— Gostou? — se referiu ao pirulito, já desligou, confirmei. — Podemos tirar uma foto?

Confirmei, ele pegou o celular e colocou em altura para aparecer nós dois, sorri para câmera e ele tirou, mostrou.

"Você estava olhando para mim, não valeu, tira outra" falei após analizar.

Está com cara de bocó apaixonado me olhando.

— Eu sei, difícil não admirar você sorrindo fazendo esses olhinhos sumirem. — usei o pirulito para esconder meu rosto rosado. — Seu pai deu hora para você voltar?

"Não, só disse para não ser tarde" mordi o pirulito, delícia!

— Tudo bem, vou fazer mais duas ligações, depois quer assistir algum filme? — confirmei, últimas horas com ele.

Estou triste!

Ele ligou para outra pessoa, uma mulher de novo, pelo jeito essa que está incumbida de achar o rato e trazer para ele, Selina o nome dela.

— Só mais uma. — e eu terminando o pirulito, não tenho paciência para ficar só lambendo, já mordi para adiantar.

Agora ele ligou para alguém e não está falando russo, mas pela primeira vez eu não estou entendendo, que idioma é esse?

— Exato, não é tão difícil, é só para me falar quando alguém fizer mal a ele. — falou enquanto me olhava, o que ele disse? — Não quer ser paga? Certeza? Tudo bem, estou fazendo isso porque sei que ele não vai me contar se algo acontecer.

As outras duas ligações ele não olhava para mim, como agora está olhando, o assunto da ligação obviamente sou eu, com quem ele poderia falar sobre mim, em um idioma que eu não entenderia?

Melissa, ela é brasileira e lá eles falam português, não sabia que ela era amiga do Jungkook e nem que ele fala português.

— Vamos Jiminsinho? — joguei o palito no lixo.

"Não sabia que falava português" comentei para obter a informação que preciso.

— Como sabe ser português? — era com a Melissa, certeza.

"Apenas uma suposição, mas acertei" saímos do escritório dele, entramos na sala de cinema e ele acendeu a luz.

Fui para o mesmo lugar, tirei a pantufa para subir no sofá, ele obviamente veio para o meu lado e entregou o controle para escolher o filme.

São tantas opções, fiquei entre comédia e aventura, no final escolhi um que tem os dois.

— Jumanji. — Jungkook leu o nome do filme que escolhi. — Nunca assisti.

"Você vai gostar" entreguei o controle para ele, desligou as luzes por um controle.

Usei o encosto para ficar apoiado, estava de braços cruzados olhando a tela esperando o filme começar, senti Jeon me fazendo deitar para o lado que ele está, seu braço passou pelo meu ombro.

Conteúdo para sofrer enquanto ele estiver fora, que delícia!

Passamos o filme assim, grudadinhos, sentia ele mexendo com os meus fios azuis de vez em quando.

Mas infelizmente o filme não é para sempre, e ele acabou.

— Toquinho. — olhei para ele. — Quer dormir aqui?

"Mas eu não trouxe nada, e vou cedo amanhã para a escola" bem que eu queria dormir aqui.

— Isso é o mais fácil, posso buscar para você roupa e sua mochila. — sugeriu. — Então? Mas se você não quiser tudo bem.

"Dramático" peguei meu celular, meu pai está online.

Pai, deixa a sua noiva e me responde.

Pai - Que foi, Jimin? O que quer que seja, a resposta é não.

Para de ser chato, quero saber se posso dormir aqui no Jungkook.

— Não sei se ele vai deixar após você o chamar por chato. — Jungkook curioso, empurrei a cabeça dele que ria.

Pai - Eu não sou chato, sou um pai muito legal.

Claro!

Pai - Porque quer dormir com o Jungkook?

Ele vai para a Rússia amanhã, por favor pai.

Se não deixar vou pegar ranço da sua noiva.

Pai - Isso eu duvido, tanto você como o Hoseok vão usar isso contra mim.

Verdade, vamos usar ela contra você.

Pai - Pode dormir, onde eu devo te buscar amanhã?

Mostrei o celular para o Jungkook, eu não sei.

— Aeroporto. — nossa, importante eu.

Aeroporto.

Pai - Passa o endereço da casa dele, eu vou levar roupa para você, sua mochila para estudar eu levo amanhã no aeroporto.

Tudo bem, obrigado eu te amo!

Pai - Quem não amaria um pai legal desse também?

Exibido.

Pai - Eu também te amo filho.

"Ele deixou, e vai trazer minhas coisas" falei.

— Seu pai é legal. — é, ele sabe.

"Preciso falar com o meu irmão" voltei a pegar o celular.

Hobi, aparece aí.

Demorou para ele ver, dois minutos.

Hobi - Que foi? Estou com o Yoongi.

Não quero saber o que estão fazendo, guarde para você.

Preciso de um favor.

Hobi - O quê?

Faça uma mochila com roupas para mim, vou dormir aqui no Jungkook, o pai não sabe escolher a roupa certa.

E nem pense em fazer gracinha, eu acabo com você se fizer isso.

Hobi - Hyung agressivo, vai precisar de sapato?

Não, só roupa mesmo, pijama para dormir e uma para escola amanhã.

Hobi - Beleza.

Outra coisa, coloca o creme do pote verde na mochila, ele ajuda na cicatrização das tatuagens.

Hobi - Tá! Estou te salvando, pai já estava escolhendo umas coisas horrorosas.

Deixa ele longe desse closet.

"Pronto" falei.

— Quer ver outro filme? — fui escolhendo. — Barbie?

"Sim, não gosta? Pode escolher outro" às vezes ele não gosta.

— Esse está bom. — sua cara não diz o mesmo.

Dei play no filme, ele não pareceu gostar da escolha, mas estava rindo das coisas, não julgue sem ver antes.

— O Ken só se ferra nesse filme? — confirmei.

É o Moda e Magia, ele se ferra muito nesse filme.

A avó do Jungkook entrou na sala de cinema acendendo a luz.

— Não querendo atrapalhar os pombinhos, mas seu pai está aí Jimin. —  Jungkook pausou, saímos do sofá, calcei a pantufa antes de sair.

Entramos na sala, ele está com a minha mochila, e lógico que o curioso do Hoseok iria vir atrás.

— Olá senhor Park. — Jungkook se curvou brevemente. — Obrigado por deixar o Jimin dormir aqui.

— Olá Jeon, sei que vai cuidar bem dele. — eu não preciso de cuidados, já sou grande.

— Vou sim. — sei me cuidar sozinho.

— Quer biscoito rapazinho? — ela perguntou ao Hoseok.

— Sim. — e já foi atrás dela para a cozinha, meu pai olhando e negando.

"Ele não estava com o Yoongi?" Perguntei ao meu pai.

— Conhece seu irmão, deixou o namorado lá em casa para vir aqui. — bem a cara dele. — Sua mochila. — Jungkook pegou.

Hoseok voltou com a mão cheia de biscoito, com gostas de chocolate.

— Já sabe as regras Jimin. — sim, sem marcas. — Tchau! Boa viagem Jeon!

— Obrigado, só Jungkook. — os dois saíram após se despedir.

— Seu irmão é um amor Jimin. — ela falou, não se engane, é cobra pura.

"Claro, um doce de menino" só que não, na primeira oportunidade te troca.

— Cadê a minha irmã? — Jungkook perguntou.

— Saiu com a Rosa, foram comprar algo que sua irmã quer levar na viagem e acabou. — explicou antes de entrar na sala de jantar.

— Vou deixar sua mochila lá em cima, pode voltar a sala de cinema. — falou comigo.

Eu fui para a sala de cinema, fiquei no mesmo lugar que estava antes, peguei meu celular e tem mensagem do Jin.

Jinjin - O Tae vai para a Rússia, o que seu macho mafioso tem a ver com isso?

Bom, na verdade, ele não quer ir também.

Quem arranjou essa viagem foi a avó dele, conheci ela hoje.

Jinjin - Porque ela arrumou essa viagem?

Ela contou minha vida, depois falou que para minha mente entender que o Jungkook não vai me machucar ela precisa sentir falta porque ele sempre está disponível para mim.

Agora ele vai passar duas semanas na Rússia, porque minha mente não confia nele totalmente.

Jinjin - O que ela disse é verdade, só após sua mente confiar nele vocês conseguem namorar.

Jinjin - Como está aí?

Está bem, vou dormir aqui, mas em quartos separados.

Jinjin - Por quê? Dorme com ele, e peça antes que ele ofereça assim já vai melhorando, ele vai ver que está se esforçando.

Tenho vergonha.

Jinjin - Normal, mas estará pedindo para dormir com ele, não transarem.

Tudo bem, vou tentar.

Falando nisso, chegou a fazer com o Tae?

Jinjin - Não, só ficamos nas preliminares e nunca chega até o fim, já estou começando a pensar que ele só quer diversão e curtir com a minha cara.

Jinjin - E agora que ele vai para a Rússia, pode voltar não querendo mais nada comigo, porque tem três ex dele que são russos.

Jinjin - Vou te mandar um print.

Deu até medo, chegou.

Já são onze horas?

Jinjin - Foco Jimin, a hora do meu celular está errada.

Tá!

Li a conversa dos dois, Jin tem a coragem que eu queria ter, colocou Tae contra a parede como uma coisa do dia-a-dia, pelo menos deve estar feliz com a resposta.

Além de quem? Você?

Jinjin - Isso, então? O que acha?

Acho nada.

Jinjin - Quero saber se ele parecer dizer a verdade.

Isso sim, o Jungkook que é amigo dele disse que até a volta ele provavelmente vai te pedir em namoro.

Jinjin - Sério? Preciso comprar roupa, se ele pedir enquanto eu estiver com uma roupa feia eu não tiro uma foto.

Bem a sua cara fazer isso.

Cadê o Jungkook? Não demora tanto para deixar a mochila lá em cima.

Jinjin - Eu sei, e quando o Jungkook vai te pedir?

Não sei e nem quero saber, fico menos ansioso sem pensar nisso.

Jinjin - Provavelmente não vai demorar, ele é bem mais romântico que o Tae e te ama, vai ser romântico uma coisa bem filme adolescente, tenho certeza.

Será que dá para pararem de dizer que ele me ama? Por quê? O motivo é óbvio, se for verdade, ele ama alguém que não confia completamente nele (a minha mente), e eu fico triste de ser essa pessoa.

Ainda prefiro não pensar.

Jinjin - Tudo bem, mas não pensar sobre isso não significa, que não vai acontecer.

Deixa eu pensar que sim.

Jungkook entrou, finalmente!

Tchau!

Está com algo nas mãos, uma bandeja, sentou ao meu lado e colocou a bandeja na nossa frente.

— Jantar. — falou, por isso que ele demorou.

"Porque vamos comer aqui?" Perguntei.

— Minha avó foi jantar fora com uma amiga dela, e minha irmã com a babá vão comer no shopping. — a tá! — Vamos fazer o jogo do sim ou não.

"Nem pensar, a última vez você fez perguntas muito safadas" ele riu, não ria sem vergonha.

— Agora não irei fazer. — acredito muito. — Você gosta de mim?

Isso é óbvio, confirmei.

— Falta pouco para eu ouvir sua voz? — pensei, confirmei. — Legal, você já se imaginou namorando?

Claro, neguei.

— Mentiroso. — ei, sem ofender. — Eu já te perguntei se você tivesse a oportunidade de fazer certas coisas, se faria e disse que sim, mas agora você tem medo que elas aconteçam por não saber como agir?

Confirmei, beijar é um grande exemplo.

Eu fico ansioso só de pensar, porque eu nunca fiz, posso travar na hora.

— Gosta quando eu toco você? — confirmei com vergonha. — Até beijar seu pescoço? — confirmei com mais vergonha, e se o frango que estou comendo me matasse engasgado não iria ligar. — Eu gosto quando me abraça e não quer soltar.

Fiquei feliz de ouvir isso, porque gosto de abraçar ele.

"Você não iria levar meu irmão hoje para andar na Lamborghini?" Lembrei disso.

— Eu já levei, estava no treino de vôlei. — então o outro compromisso dele foi bem rápido. — Ele só quis dar uma volta para ver como era.

"Menos mal" ele voltou a fazer perguntas de sim ou não, mas nada profundo que me fez sentir vergonha, ou até mesmo querer matar ele.

— Eu tenho um bilhete em cada mão. — mostrou as duas fechadas. — Qual você escolhe?

"O que tem neles?" Perguntei até com medo.

— Um é presente, o outro é uma frase. — fechei os os olhos fazendo minha mãe mandou mentalmente, escolhi e abri os olhos. — Mão direita, boa escolha, amanhã antes de ir você ganha o que escolheu.

Presente, amo presentes.

"Posso esperar" ele levantou e foi levar a bandeja, quando voltou estava com dois potes na mão.

— Sorvete. — falou. — Morango para você e baunilha para mim.

"Obrigado!" Deu play no filme que estávamos assistindo antes de comer, abri o pote, tem uma camada de chocolate, quebrei ela e comecei a tomar o sorvete.

— Não gosta de outros sabores? — neguei. — Quer provar?

Peguei um pouquinho do sorvete dele, coloquei até com medo na boca, fui fazendo caretas para engolir.

Horrível!

— Continha com morango rosado. — voltei ao meu sorvete.

Ele terminou o pote primeiro que eu, o filme acabou e eu terminei meu sorvete.

— Gostei de Barbie. — viu? Não é chato.

"Que horas são?" Perguntei.

— Onze e meia. — já? — Passou rápido né? — confirmei. — Quer subir?

"Sim, você vai cedo para o aeroporto e eu tenho aula" falei.

Saímos da sala de cinema, Rosa estava chegando com Kiara, com sacolas.

"Boa noite Jimin" ela falou.

"Boa noite princesa" falei.

Subiu correndo, Rosa negando.

— Boa noite meninos. — falou.

"Boa noite!" Ela subiu atrás da menina, fomos para a cozinha e jogamos os postes fora.

— Vamos! — pegou em minha mão para sair da cozinha, criando coragem para pedir para dormir com ele.

Subimos a escada, fiquei pensando em como pedir, passamos pelas primeiras portas.

Chegou na porta antes do quarto dele, esse que eu dormi a outra vez que vim aqui.

"Posso dormir com você?" Pedi querendo muito que ele aceite, ficou surpreso com meu pedido.

— Claro... Quer dizer pode. — ri da empolgação dele. — Culpa sua fico parecendo um bocó.

"Um bocó bonito" falei.

— Não era para concordar toquinho. — tarde de mais. — Pegar sua mochila.

Entrou no quarto, pegou a mochila e voltou, fomos para o quarto dele.

Acendeu a luz e fechou a porta, a cama dele e bem grande, eis que vem a questão, alguém além dele já dormiu aqui?

"Você já dormiu com alguém aqui?" Perguntei não dando importância para a resposta.

— Não, porque ciumentinho? — não sinto ciúmes.

"Não estou com ciúmes, chato!" Cada coisa.

— Pode tomar banho aqui, pessoa que não sente ciúmes. — me entregou a mochila antes de entrar no closet.

Idiota!

Coloquei a mochila na cama, como o esperado Hobi colocou as roupas separadas em sacos próprios para viajem, peguei o saco que está o pijama preto e a nécessaire.

Fechei a mochila e fui para o banheiro, tranquei a porta, agora posso tomar banho tranquilo.

Água quentinha, não foi difícil achar toalha limpa, usei para me secar. Escovei o dente, em seguida hidratar meu corpo, olhei as tatuagens.

Fofinhas!

Vou fazer uma mais macabra, só preciso convencer meu pai.

Tirei a cueca do saco e vesti, a blusa do pijama, fechei todos os botões. O estranho foi que esse saco está leve de mais para ter uma calça dentro, tirei o conteúdo.

Eu vou matar o Hoseok!

Nunca usei esse pijama, exatamente pelo shortinho ser muito curto, nem se considera um shortinho na verdade.

Puta que pariu!

Coloquei porque não tem outra opção, guardei a roupa que usava nesse saco, calcei a pantufa antes de sair do banheiro, vergonha me define.

Jungkook sentado na beirada da cama, mexendo no celular, ao notar que eu saí foi seguindo no chão até meus pés e subindo, parou nas minhas pernas desnudas.

Você está morto Hoseok, saiba disso.

— Sua mochila está no closet. — falou, mas continuou olhando minhas pernas.

Que vergonha!

Ele já viu? Sim, mas ainda dá vergonha, o jeito que ele olha faz eu esquecer que aprendi andar.

Entrei no closet, guardei minhas coisas na mochila e voltei, agora que percebi, ele está sem camiseta apenas de calça moletom.

Essas tatuagens são tão lindas, mas não encaro por muito tempo, só o piercing que ele tem no mamilo está prendendo minha atenção.

— Rosado? — olhei para o rosto dele. — Quer fazer um piercing?

"Não, posso me machucar" só admirar os seus está bom.

— Vem deitar. — levantou e foi fechar as cortinas, deitei embaixo do edredom grosso, ele apagou a luz, mas uma de led azul apareceu.

Me lembrando do meu quarto, também tem uma dessa.

— Está confortável? — ligou o abajur do lado dele, confirmei, se deitou ao meu lado.

Ficamos de frente para o outro, nunca dividi cama com ninguém além do Jin e do Hoseok, Jungkook se sinta especial.

"Quando vai me mostrar seu outro piercing?" Perguntei olhando os que ele tem no rosto, foi olhar para a boca dele que passou a língua no lábio, parei de encarar a boca dele.

— Um dia rosado, um dia eu te mostro. — porque é tão secreto esse piercing? — Será que um piercing no lábio poderia te machucar?

"Não sei, em crises é mais meus ouvidos e pernas que sofrem" posso me arranhar.

— Sobrancelha também seria uma boa. — está me levando para o mal caminho Jungkook.

"Meu pai vai querer te matar ao saber que está me convencendo fazer essas coisas" falei.

— Eu sei, gosto de desvirtuar o filho perfeitinho dele. — cuidado com as suas palavras, tenho problema de coração.

Só sorri negando, difícil respirar né menina?

"Você não presta" só para lembrar ele.

— E você gosta disso. — é, eu gosto muito de você não prestar nenhum pouco. — Como um bad boy dos livros que lê.

"Sim, como dos livros que eu leio" mas eles não são mafiosos perigosos.

— Está ficando com sono, toquinho? — confirmei. — Quer me abraçar?

Com toda certeza, confirmei, ele apagou a luz do abajur ficando apenas a led azul, no meu quarto fica um ar fofo, aqui é totalmente o contrário.

Abracei devagar seu corpo, ele abraçou o meu de volta.

— Boa noite! — senti um beijo na minha cabeça, com a ponta do dedo, escrevi em seu peito com certa timidez "Boa noite! Kook". — Vou escrever uma coisa no seu braço.

Senti seu dedo começar a escrever, "Você é pequeno!", bati no peito dele.

— Só para testar se iria entender, agora é sério. — riu.

"Eu gosto muito de você!" isso que ele escreveu.

Sorri igual uma besta apaixonado.

Minha vez, "Também gosto muito de você " respondi, ótimo que ele não consegue me ver, porque estou rosa.

— Sei que está rosado, toquinho. — coisa da sua cabeça. — Fofinho! Você se encolhe quando está com vergonha.

Escrevi outra coisa, precisa ser devagar para entender "Você é um chato!".

— Não sou. — é sim. — Você fala quantos idiomas?

Pergunta aleatória, gostei.

Levantei a mão aberta.

— Cinco? — confirmei, abaixei a mão. — Muito inteligente! Quais são?

Fui escrevendo, e esperando ele confirmar.

— Coreano óbvio. — escrevi outro. — Inglês. — lembrei o outro. — Francês. — qual é o quarto? Ah! — Espanhol, falta um.

Escrevi "eu esqueci", mentira é russo.

— Tudo bem, quando lembrar me fala. — será o primeiro a saber quando eu ficar fluente. — Em língua de sinais é só duas né? — neguei. — Três? — confirmei. — E seria?

"Espanhol" são as duas línguas primordiais ao redor do mundo, inglês e espanhol, então aprendi as duas.

— Tão inteligente, você poderia aprender russo. — sem rir gente. — Acha difícil?

"Sim", não, após pegar o jeito fica bem fácil para você compreender, "Mas irei tentar".

— Se tiver dúvidas me fala. — confirmei, meus olhos pesaram.

"Vou dormir" falei.

— Bons sonhos! — não demorou para eu pegar no sono.

[...] Autora on.

Jungkook foi o primeiro a acordar, gostou de sentir Jimin literalmente em cima de si, abriu os olhos e o pequeno estava grudado nele.

Olhou o relógio digital na mesa de cabeceira, 05:00 em ponto, tirou o pequeno dorminhoco de cima dele, deixou Jimin dormindo na cama, cobriu ele de novo.

Foi ao banheiro sem fazer barulho, pensava que não ligaria de ver a cena do rosado dormindo todo dia ao acordar, tomou seu banho pensando na única pessoa que dominou sua mente no último mês.

Jimin sorrindo, Jimin rindo, Jimin pensando, Jimin, Jimin, Jimin, apenas Jimin.

Quando saiu do banheiro enrolado na toalha o pequeno continuava dormindo, preferiu deixar ele dormir mais. Entrou no closet, vestiu duas calças porque sabia o país que estava esperando ele.

A de cima preta mais fina que a moletom embaixo, vestiu blusa de gola alta cinza escuro, e jaqueta de couro pesada.

Se perfumou antes de acordar o azulado, Jimin encolhido na cama, sentou ao lado dele.

— Toquinho, acorda. — mexeu devagar nele. — Está na hora de se arrumar.

Aos poucos o azulado foi acordando, abriu os olhos e encarou Jungkook, não conseguiu evitar sorrir tímido.

— Bom dia! — falou achando fofo.

"Bom dia!" não estava acostumado ter ninguém o olhando ao acordar.

— Vai tomar banho? — confirmou. — Pode ir, costuma tomar café? — negou. — Também não, estarei te esperando.

Levantou, calçou a pantufa e foi até o closet, pegou o outro saco com a sua roupa para ir à escola.

Saiu se espreguiçando, entrou no banheiro fazendo o mesmo, esticou seus braços fazendo blusa subir revelou o tamanho do shortinho, Jungkook quase tendo um infarto.

— Porra! — falou baixo, Jimin fechou a porta sem saber o que fez.

Tomou seu banho tranquilo, fez o mesmo processo quando saiu, mas dessa vez passou perfume atrás do ouvido como sempre e na roupa.

Sem exagero para não espirrar, nariz sensível.

Passou a escova em seu cabelo, alinhando perfeitamente os fios azuis.

Saiu do banheiro e Jungkook estava lá na sacada, mas sem cigarro dessa vez.

Entrou no closet, guardou suas coisas, saiu com a mochila nas mãos, viu seu celular carregando na mesa de cabeceira, tirou de lá, mensagem do seu pai.

Pai - Seis e meia estarei no estacionamento do aeroporto.

Tudo bem!

Colocou no bolso da jaqueta, foi até o outro que olhava a paisagem, as folhas molhadas da chuva que caiu a noite inteira, agora já não chovia mais, pássaros cantando.

Jimin on.

— Parou de chover enquanto tomava banho. — falou.

"Se eu precisar andar a pé volta a chover, sou azarado para essas coisas" comentei.

— Vai chover não, se chover e estiver na rua olhe para trás. — não entendi, mas confirmei. — Vamos?

Confirmei, ele fechou a porta da sacada após sairmos, foi e pegou a mala no quarto, também não deixou eu carregar a mochila, saímos do quarto.

Descemos a escada, Kiara está meio dormindo encostada na Rosa, essa vai dormir a viagem inteira, Stlevana e a Rosa conversando.

— Bom dia Jimin. — Jungkook já desceu pelo jeito.

— Bom dia! — a avó me cumprimentou.

"Bom dia!" Jungkook vai passar duas semanas fora, que triste!

— Nós vamos em uma carro, vocês em outro. — Stlevana falou.

Antes de sair calcei meu coturno, dois carros com motoristas esperando, ricos!

O motorista colocou as coisas no porta-malas, entramos enquanto isso, coloquei o cinto.

Jungkook se aproximou mais de mim, fez o mesmo quando estávamos na sala de cinema, passou o braço pelo meu ombro, gostei de ficar assim.

Fomos até o aeroporto assim, eu só olhando as coisas pela janela, tudo calmo por ser bem cedo, ficava mais triste ao se aproximar do aeroporto.

Mas não poderia evitar, nós chegamos.

Saímos do carro, o motorista tirou nossas coisas do porta-malas, entramos no aeroporto, acompanhei ele para fazer cada passo até chegar a hora de embarcar, a mala ele já despachou.

— Jimin, foi um prazer te conhecer, espero que vá para a Rússia um dia, conhecer o meu marido. — Stlevana falou, me abraçou. — Lembre o que te falei.

"Impossível esquecer, também foi um prazer conhecer a senhora" com certeza foi, ajudou bastante.

Rosa também se despediu de forma carinhosa comigo, Kiara grudou em mim, e não queria soltar.

— Esperamos você no avião. — Stlevana falou com o Jungkook, as três seguiram para o portão de embarque.

"São apenas duas semanas, não precisa ficar tão triste" falei, quem olha para ele pensa que vai passar dois anos longe sem direito de visitas.

— Prefiro sofrer. — ri do drama dele. — Promete que vai continuar rindo das coisas idiotas que eu falo.

"Prometo de dedinho" levantei o dedinho e nós selamos a promessa, "Você pretende ficar com alguém lá?" é uma insegurança, eu não quero ficar criando paranóias então preciso de respostas concretas.

— Com certeza não, e você? — piada né?

"Óbvio que não" não consigo ficar nem com você, imagina outra pessoa.

— Tchau! Toquinho. — me abraçou, ouvimos a última chamada para o voo dele, senti ele colocando algo no meu bolso. — Só abra após estar no seu quarto, rosado. — beijou meu pescoço.

Agora que ele sabe o que isso causa não vai parar de fazer isso, eu gosto.

"Tchau! Boa viagem!" falei após ele me soltar, beijou minha testa.

— Eu vou te mandar mensagem todos os dias. — sei que vai.

"Estarei esperando" após mais um abraço ele finalmente foi para o portão de embarque, quando olhou para trás acenei sorrindo para ele, sorriu e continuou.

Após ele sumir, aí eu peguei minha mochila e saí do aeroporto.

Meu celular já está marcando mais de seis e meia, fui para o estacionamento, perguntei ao meu pai em que setor ele está.

No último, continuei andando até onde ele está, achar o carro foi mais fácil já que meu pai ama a cor vermelha para carro, bati no vidro e ele destrancou, coloquei a mochila atrás, abri a porta da frente e já vi minha mochila que levo para a escola.

Entrei e ela ficou no meu colo, coloquei o cinto.

— Então, quantos dias ele vai passar na Rússia? — perguntou.

Respirei fundo, contei até cinco, muito tempo sem falar, ir direto me faz travar.

— Duas semanas. — respondi, consegui.

— Eu conheço a avó dele, o avô está vivo? — como assim você conhece?

Como assim você conhece mafiosos?

— Está, vivíssimo. — falei, está cuidando das coisas leves na máfia. — Como conhece eles?

— Sua mãe, ela era amiga da mãe do Jungkook. — minha mãe era amiga de uma mafiosa, que história é essa mãe? — Você criança chegou a brincar com o Jungkook, Jin também.

— Como o senhor conta uma história dessa do nada? — perguntei.

— Pensei que se lembrasse. — óbvio que não.

— Pai, minha mente criou um bloqueio da minha infância, eu não lembro de nada. — contei. — Então o Jungkook já ouviu minha voz?

— Já, você costumava ficar cantando atrás dele. — ele já ouviu minha voz. — Mas após a morte da sua mãe, perdemos todo contato com a família Jeon.

— Por quê? — perguntei.

— A ligação entre as famílias era sua mãe e ela faleceu, então o vínculo acabou também. — entendi.

Fiquei pensando nisso até estarmos na frente da escola, tirei o cinto.

— Tchau! — falei.

— Tchau! Boa aula! Se estiver chovendo eu venho te buscar. — confirmei.

Saí do carro, ouvi meu nome e olhei para trás, Jin.

— Oi coisinha pequena. — grudou no meu braço.

— Oi, não foi com Tae no aeroporto? — perguntei.

— Não, eu iria chorar no meio do povo. — provavelmente. — Você foi?

— Sim. — entramos na escola.

— Você é um namorado tão comprometido. — não estamos namorando, ainda.

— Fica na sua. — no meu armário fiz o de sempre.

— Partiu sala. — subimos a escada, cheguei morrendo como sempre. — Tchau! Te vejo no intervalo.

— Tchau! — fui para a minha sala.

Acenei para as meninas, sentei no meu lugar, mas depois fiquei no lugar que Jungkook costuma ficar.

Melissa apareceu, veio direto falar comigo.

— Então, para você estar aí seu seguidor fiel não vem? — confirmei, você já sabe disso. — Imaginei, ele vai faltar de novo?

"Só duas semanas" falei.

— Vai ficar bem sem ele? — confirmei, não vou. — Seus olhos não dizem o mesmo, fica tranquilo, logo ele volta e vocês ficam juntinhos de novo.

Eu sei, mas ainda é triste.

— Se precisar de ajuda, é só atacar algo em mim. — essa menina é doida! Foi para o lugar dela.

As aulas foram tranquilas até o intervalo, nele eu aguentei Jin reclamando que vai ficar duas semanas sem beijar o Tae, e eu que nem beijei? Me mato.

— Sabia que nós já conhecíamos o Jungkook? — perguntei ao Jin terminando meu leite de morango.

— Sim, você não lembrava? — qual a parte do bloqueio esse povo não entendeu?

— Eu pareço alguém que se lembra disso? — pergunta retórica.

— Grosso. — é tu. — Criança você já me trocava por ele, o amor que você sente por mim, é diferente.

— Eu não te trocava, e nem agora. — falei.

— Trocava sim, e agora é pior. — dramático!

Agora ele passou a reclamar que eu não o amo coisa nenhuma, ainda bem que o intervalo acabou, voltamos para sala.

Hoje eu tive todas as aulas, foi cansativo, eu saí da escola com óculos por forçar a vista e estar sentado mais longe da lousa, massageando a mão por escrever de mais.

Como estava chovendo, já vi o carro do meu pai, corri até lá e entrei.

— Vamos! Seu irmão já deve estar comendo as paredes. — ali eu não duvido.

Logo estávamos entrando em casa, almocei antes de subir, entrei no quarto e acendi a luz, coloquei as mochilas no closet, troquei de roupa.

Peguei o que estava no bolso da calça, e voltei para o quarto, na minha mesa de estudos tem um embrulho de presente.

Sentei, fui tirando o embrulho, tirei a caixinha de dentro.

Abri o bilhete que ficou no bolso da calça o dia inteiro, vamos ler o que tem aqui.

"Poderia dizer que sou péssimos com palavras, mas eu sou excelente".

Com certeza foi ele que escreveu, convencido igual.

"Mas só quero te lembrar da declaração que o cavaleiro fez ao príncipe, te conhecendo você escreveu ela para guardar, leia ela de novo."

Peguei o caderno que anotei isso na gaveta, procurei a página e comecei a ler.

"Esse inverno foi o mais frio para os aldeões, e mais quente para mim, seu sorriso me aquece como uma tarde no verão. Toda vez que eu olhar para o céu e ver a Lua lembrarei dos seus olhos, tão escuros quanto a noite, mas sempre brilham ao falar de suas flores favoritas. Suas mãos sempre tocando de forma suave as minhas, com cuidado por medo da minha reação. Minha missão era apenas conseguir fazer você perder o medo do mundo, mas agora sou eu que tenho medo do mundo te machucar, porque alguém tão carinhoso e amoroso como você pode se ferir aqui fora. Eu falhei no que prometi a mim mesmo no dia que apertei sua pequena mão para firmar o acordo, não me apaixonar por você. Hoje eu escrevo essa carta dizendo que já te amo, e não saberia viver sem você ao meu lado"

Voltei ao que ele escreveu, espero não chorar, do jeito que sou emotivo não duvido.

"Quando fiz essa declaração estava pensando em você, como sei que seu raciocínio é lento...

Me chamando de lerdo na cara dura, sem vergonha.

"Você é o príncipe e eu cavaleiro, fique tranquilo que seu pai não me pagou para se aproximar de você".

É bom mesmo, mas de qualquer jeito irei perguntar.

"Não precisa dizer que me ama, posso esperar o tempo necessário para ouvir isso saindo da sua boca, mas eu te amo."

Droga, ele falou.

Ele me ama, um minuto de silêncio para eu chorar, agora eu sei como é ser amado por alguém fora da família, nunca ocorreu antes.

Limpar as lágrimas se não, não consigo enxergar.

"Te conhecendo hoje você não vai responder uma mensagem minha...

Ele me conhece muito bem, e eu não vou mesmo.

"Espero que quando voltar tenha a resposta para isso, quer namorar comigo, toquinho?...................
































































































O pedido finalmente saiu.

Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!

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