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43 - ABRIR MÃO

Já era tarde da noite e as lenhas meio verde estourava entre as chamas que a consumiam na lareira. Os dois estavam enrolados cada um em seu edredom, sentados no tapete entre as almofadas, tomavam uma caneca de chocolate quente. Lá fora começava a chuviscar, o que fez a temperatura cair ainda mais.

Jenna ligou no celular de Mau pedindo para falar com Juliah, elas conversaram um pouco e a garota agradeceu a amiga por ela ter segurado as pontas na casa dos pais dela, segurou tão bem a ponto de convencer seus pais que Juliah estava segura e em ótima companhia em Bath, o que fez a Sra. Ryckel pedir aos caseiros uma hospitalidade especial ao Mau.

_ Nãoooo!!! - Juliah responde alguma coisa que a amiga perguntou no celular e fica corada. - _ Deixa de fazer piadinha... tchau! 

_ O que ela disse? - Mau ficou curioso vendo Juliah sem graça entregar o celular para ele.

_ Nada...a Jen é uma boba. - ela disfarça.

_ Você e a Jenna são amigas a quanto tempo? - Mau pergunta.

_ A vida toda!!!

_ Como assim?

_ Nossas mães são amigas desde de adolescentes, casaram e engravidaram com dias de diferença. A Jenna é um mês mais velha que eu. Como nossas mães viviam uma na casa da outra então era normal eu e a Jen dividir o berço e a banheira quando éramos bebês. Crescemos juntas, somos praticamente "irmãs". Você é o Ale foi assim também?

_ Nãoooo!!! Se colocasse o Ale no meu berço eu ia sair no chute com ele com certeza. - Mau faz uma careta engraçada que fez Juliah dar risada. - _ Conheci o Ale na pré escola tínhamos 6 anos, e lá havia uns moleques querendo bater nele no playground, porque queriam tirar ele a força da balança, era 3 contra o Ale sozinho e ele era tão baixinho...bom ele ainda é baixinho até hoje. - Mau revira os olhos. - _ Não achei justo e fui lá defender ele. Daí viramos amigos.

_ Você desde sempre se preocupando com os amigos. - a garota o olha admirada.

_ Eu me preocupo com quem eu gosto. - Mau devolve o olhar.

Ela coloca sua caneca vazia num canto, ajeita algumas almofadas e deita no tapete se enrolando no seu edredom. - _ Se você preferir ir para a cama, fique a vontade.

_ E porque eu tenho que dormir sozinho no frio quanto aqui está mais quente. - ele faz o mesmo e deita ao seu lado se enrolando em outro edredom também, porém mantendo uma certa distância entre eles dessa vez, mas não muita, ambos olhando para o teto e ficam um pouco assim.

_ Está quieta. - Mau quebra o silêncio.

_ Quantas namoradas você já teve? - ela pergunta olhando para o teto.

_ Nenhuma. - ele responde também olhando para o teto.

_ É sério Mau.

_ Mas eu estou falando sério! Porque você não acredita em mim?

_ Olha para você, todo bad boy.

Ele solta uma risada revirando os olhos. - _ Quer dizer que ser bad boy significa que tem que ser mulherengo?

_ Sei lá, acho que sim. - ela solta uma risada também.

_ Frio... mulherengo... nossa você faz um péssimo julgamento de mim.

Ela solta uma risada mais alta dessa vez. -  _ E ficadas?

_ Hum algumas...não costumo contar, mas te afirmo que não foram tantas assim para perder a conta e que sei lá, não ligo para isso, acho idiota esses caras que vivem a base de lista de conquistas ou coisa assim. - Mau responde ainda olhando para o teto.

_ Odeio listas. - ela fala meio brava o que faz ele rir pois a do colégio ela nunca mais vai se preocupar.

Ficam um pouco em silêncio.

_ Mas...se você nunca dormiu com nenhuma mulher antes, como você fez...hum...aquilo com todas elas?

Mau solta outra risada e olha para ela - _ Você realmente faz um péssimo julgamento de mim!!!

Ela olha de volta. - _ Eu nãoooo! Você que falou que foram algumas.

_ Mas não quer dizer que porque fiquei com algumas que eu tenha ido até o fim com todas elas!

_ É porque não?? Você é bad boy!!! - ela fala com tom de deboche o que faz ele rir mais ainda.

_ Nada a ver!!! Eu não fiz isso com todas...sei lá nunca contei para saber quantas foram e foi tão rápido as vezes num carro depois de uma balada que mal deu tempo de prestar atenção em alguma coisa, também não sou um exemplo em experiência se é essa a sua dúvida.

_ Hummm...carro e não cama?

_ Eu já te falei que nunca levei ninguém na minha casa antes e também não costumo ir em casa de garotas...só na sua. - Mau diz meio sem jeito voltando a olhar para o teto.

_ Elas deveriam ser bem experientes e decididas...para conseguirem chamar sua atenção. - Juliah fala meio baixo bem pensativa voltando a olhar para o teto..

_ Porque você diz isso? - Mau volta a olhar para ela não entendendo o seu comentário.

_ Homens gostam de mulher determinada assim...e não as estranhas como eu... - a garota diz ainda bem reflexiva quase num sussurro inaudível.

_ Gostam do que? - ele não ouviu direito.

_ Sabe Mau...eu nunca fui numa balada... 

_ E você quer ir!!!! - aquela fisgada de ciúmes familiar volta, só de imaginar ela num ambiente assim cheio de rapazes babando por ela. - _  Não sei se é um lugar para pessoas como você.

_ Como eu como? - ela volta olhar para ele.

_ É...assim... inocente. - ele fala desviando o olhar para o teto.

_ Eu não sou inocente!!! - ela fala irritada e emburrada voltando a sentar e Mau acha que ela fica mais linda bravinha assim.

_ Tem muito sem noção aproveitadores que ficariam louco em ver uma pessoa como você lá.

_ Eu sempre soube me defender muito bem.

_ Eu sei que sim...mas conseguiria reconhecer um quando chegar perto de você? - mesmo ela afirmando, Mau ainda acha inexperiente para algumas ocasiões.

_ Eu acho...que sim. - ela diz pausadamente meio em dúvida.

Mau franze as sobrancelhas apertando os lábios numa linha reta ouvindo a resposta da garota.

_ Eu já fui uma adolescente bem estranha trancada naquela casa, não quero ser uma adulta esquisita, eu fiz 18 anos e quero viver tudo que uma pessoa comum vive, sem excessões.

_ Tudo o que??? - Mau também senta com aquela pontada de ciúmes fisgando de novo.

_ Tudo ué! Ir numa balada por exemplo.

Mau suspira mexendo as duas mãos para os lados sem mais argumentos, ela estava certa e tem que viver tudo, mas isso não o impedia de ficar preocupado mesmo assim.

_ Não deve ser um lugar tão ruim assim, você vai nelas, então se eu encontrar alguém como você lá, vou ficar muito satisfeita. - ela fala voltando a se deitar e se cobrir.

_  Alguém como eu como? - agora foi a vez dele perguntar.

_ Alguém para se envolver...para namorar...

_ Mas você ainda está pensando em namorar???  - Mau fala rápido com uma careta que escondeu com a mão tampando o rosto. 

_ Isso é culpa sua!!! Não pensava muito nisso antes de conhecer você.

_ Culpa minha??? - Mau aponta para ele mesmo incrédulo, pois ele não fez nada, o contrário, tenta tirar da cabeça dela qualquer tipo de relacionamento com qualquer um.

_ É!!! - a garota sorri. - _ Você é uma companhia tão gostosa, é carinhoso, preocupado, cuida de mim, tãooo fofo...eu acabei gostando disso, gosto até da sua teimosia... sinto falta de você quando está longe sabia...quero alguém assim como você ao meu lado sempre. - ela fala suspirando.

Mau fica um tempo assimilando essas palavras, dá um leve sorriso em saber que ela acha isso tudo dele e também sentia a sua falta. Agora não sabe se fica bravo por ela ainda querer namorar ou se fica feliz por ele ser o exemplo que ela quer.

_ Mas você já tem eu aqui, o original... não precisa ficar procurando cópias. - ele fala voltando a deitar e se cobrir também.

_ Mas você só quis ser meu amigo e já falou que está fechado para relacionamentos.

Mau agora fica sem palavras e muito pensativo...a desculpa sobre não se envolver em relacionamentos que ele deu, era para ela não sofrer as consequências disso e enfrentar a ira de seus pais por namorar um ninguém como ele e não começar a procurar outro... Mas será que se Juliah encontrasse alguém exatamente como ele mas que tenha bastante dinheiro...ele seria capaz de abrir mão dela sabendo que supostamente estaria em "boas mãos?" Os pais da garota aceitariam alguém rico então não teria conflitos e Juliah não sofreria por conta disso...essa teoria o incomodou e seu coração apertou. Será que ele seria capaz de ver ela feliz nos braços de outro? Mau ficou olhando para o teto sem saber o que fazer.

 _ Nossa você ficou em silêncio...tenho até medo de perguntar qual julgamento você faz de mim agora. - ela volta a olhar o teto também.

Ele dá um leve sorriso de boca fechada. - _ Inteligente... sensível ...generosa ...determinada... meio confusa as vezes...e linda... você é um anjo...

A garota vira para ele e o abraça mesmo deitada e Mau retribui. 

_ Você é tão fofo. 

Mau sorri satisfeito, dá um beijo suave no topo da cabeça da garota, ela volta a se afastar voltando a manter uma pequena distância entre eles e fecha seus olhos, estão próximos o suficiente para ele sentir o perfume delicioso dela ...ele também fecha seus olhos com sono.

Nem percebem que o fogo da lareira começava a diminuir pois estavam aquecidos em suas companhias, dormiram profundamente.


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