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42 - BATH

Depois do banho e de colocarem roupas quentes (ambos de jeans preto, All Star e um moletom com capuz) se encontram na cozinha, que é bem equipada e toda modulada com madeiras também em tom carvalho com bancadas em mármore indo para o tom de creme

_ Não é que eu seja a melhor cozinheira do mundo, mas fome não vamos passar. - a garota diz quebrando alguns ovos na frigideira.

_ Também não sou bom na cozinha mais sei abrir bem algumas embalagens. - Mau diz rindo tirando uma pacote de pão em uma das caixas.

Café, leite, geléias, torradas, ovos mexidos e pronto...desjejum finalizado. Depois de lavarem a louça resolvem sair andar pela propriedade.

_ Para que isso? - Mau pergunta curioso vendo a garota colocar algumas nozes no bolso.

_ Leve algumas também, garanto que você vai gostar. - ela diz saindo pela porta da cozinha. Ele enche os bolsos igual a ela e também sai.

A propriedade em Bath é maior do que a da casa dela na cidade, com vegetação farta de pinheiros, plátanos e muitas, mais muitas hortênsias azuis espalhadas por todos os lados, eles caminham devagar entre trilhas até chegar num córrego, onde alguns peixes pulavam tentando subir uma pequena queda d'água de pedras.

_ Salmão subindo para o rio. - ele fala agachando próximo a água.

_ Isso mesmo Sr. Biólogo Marinho, é época de piracema.

_ Esse lugar é incrível, o ar puro daqui não tem igual. - Mau diz levantando olhando em volta.

_ Também adoro, sempre que consigo venho para cá.

_ Sozinha?

_ Sim...qual a diferença entre sozinha na cidade ou sozinha aqui, pelo menos aqui me sinto livre. - ela diz indo em direção a alguns pinheiros.

_ Eu não gosto de você sozinha.

_ Já me acostumei...não me importa mais. - ela fala olhando para cima das árvores.

_ Importa para mim, você sabe disso. - ele diz aproximando dela.

_ Você é um fofo, você também sabe disso. - ela tira uma noz do bolso e leva em direção ao troco, imediatamente desce um esquilo pegar da sua mão. Mau sorri com a cena, entendeu agora o porquê precisava encher os bolsos.

_ Você quer mesmo ajudar todo os animais do mundo... - ele fala admirado, não entende como conseguem fazer mal a alguém como ela.

_ E existe amor maior? - ela diz ainda olhando para cima das árvores.

"O meu..." - ele pensa num suspiro com o olhar fixo nela.

Eles vão caminhando devagar entre os pinheiros dando nozes aos esquilos que os acompanham.

_ Mau...vai adiantar eu pedir para você ir passar o final de semana com sua família?

_ Não. 

_ Ao menos avisou que está aqui e bem?

_ Avisei.

_ Você deveria rever seu conceito sobre namoro. - ela continua andando e dando noz para os bichinhos.

_ Porque?? - ele olha para ela.

_ Você é muito fofo, gosta de cuidar das pessoas, é carinhoso, sensível, compreensível, preocupado...acho que você seria um namorado incrível...

_ Você acha que eu sou mesmo tudo isso? - Mau dá um sorriso satisfeito.

_ Isso e muito mais. - ela fala encostando as costas numa árvore e ele não resiste quando ela o olha assim com seus grandes olhos cor de mel. 

Se aproxima  mais e para de frente a ela com um dos braços apoiado na mesma árvore acima da sua cabeça. O perfume delicioso dela o desconcentra - _ Desse jeito você vai me convencer a mudar de idéia.

_ Eu espero que sim... - ela diz na mesma hora que dois esquilos descem perto da mão dele pedindo mais nozes e chamando a atenção dos dois.

Eles seguem caminhando sem pressa, meio tímidos e sorrindo olhando um de canto do olho para o outro até chegam a um grande lago e começam a andar ao redor até se aproximar de uma casa.

_ São dos caseiros? - Mau pergunta lembrando que eles falaram que moravam depois do lago.

_ Sim... Jonathan e Lauren estão conosco a uns bons anos.

_ Eles sempre viveram aqui?

_ Não... - a garota sorri. - _ Estávamos passando um final de semana prolongado aqui, eu tinha uns 11 anos mais ou menos, quando eles apareceram na varanda da casa pedindo um prato de comida, levei eles para dentro e contaram a sua história, eles tinham hipotecado a casa em que moravam para pagar um tratamento médico para Lauren, ela se curou porém eles não conseguiram pagar a dívida e perderam a casa, desde então moravam em um abrigo. Meus pais estavam aqui no lago e assim que voltaram na casa pedi para que eles ficasse com a gente e aceitaram. Jonathan e Lauren não queriam ficar de "favor", queriam trabalhar e ser útil, entendo o pedido deles: a dignidade de um homem está em seu trabalho. Então reformamos essa casa e agora eles vivem aqui em paz, recebem seus salários, tem médico que mandamos frequentemente vê-los por causa da idade deles e administram essa propriedade.

_ Você realmente é uma anjo sabia? - Mau não cansa de se impressionar com a garota que volta a sorrir tímida colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Assim que passam perto da casa a Sra. sai para cumprimentá-los.

_ Srta. Ryckel, Sr.Smith estão precisando de alguma coisa?

_ Não, está tudo ótimo Lauren....obrigada.

_ Sua mãe não nós avisou até quando vocês ficarão.

_ Não penso em voltar tão cedo... - Mau a encara de repente. - _ ... mas o Mau acredito que não poderá ficar muito. Fica tranquila que eu aviso.

_ Tudo bem, precisando é só chamar.

_ Obrigada de novo Lauren. - e ela volta a caminhar.

_ Como assim você não volta tão cedo? - Mau a segue.

_ Eu não quero ver meu pai tão cedo.

_ Você não pode fugir para sempre. - ele fala incomodado.

_ Eu não consigo depois do que ele fez... - ela fala esfregando a mão por cima da manga da blusa onde estava seu hematoma.

Mau percebe que agora tem um problema porque ele não pode ficar por tempo indeterminado igual ela.

_ Ju... - ele passa a mão no cabelo nervoso. - _ ... não é assim que vocês vai resolver essa situação.

_ Enquanto eu continuar sendo obrigada a fazer o que eu não quero...não terá solução. 

Ele para um pouco com as mãos na cintura olhando para o lago, isso seguiria para um caminho que ele não queria. Mau entendeu como um sinal de trégua momentânea deixar eles ficarem em paz em Bath, mas se Juliah não voltar o pai dela virá buscá-la na marra e se ela fugir de novo, daí que ninguém mesmo saberá onde ela irá. Não estava fazendo o sacrifício de abrir mão dela para perdê-la de outra forma. 

Mau sai dos seus pensamentos sentindo a mão delicada da garota mexer em seus cabelos.

_ Você desmanchou o seu topete de novo. - ela começa a arrumar.

Ele suspira, adora sentir as suas mãos...sem pensar muito a abraça forte de repente. - _ Não fique longe.

_ Não posso, não consigo voltar.

Ele aperta mais forte o abraço. - _ Eu não consigo ficar longe de você.

A garota fica um pouco em silêncio ainda o abraçando, ela tenta se afastar mais ele não solta.

_ Mau...isso é só preocupação mesmo?

Ele não queria perdê-la de vista mas se ela não voltasse com ele, não a veria tão cedo...isso apertou seu coração e sente perder o controle de novo com essa possibilidade. Não consegue respondê-la e continua a abraçando para que a garota não veja em seus olhos o que não está conseguindo mais esconder.

_ Mau...olha para mim... - ela tenta se soltar do abraço.

Ele suspira fundo, precisava pensar em algo para que Juliah se acertasse com o pai... e de repente vem um idéia.

_ E isso!!!! Vocês precisam achar um meio termo. - ele a solta virando para o lago.

_ O que??

_ Um meio termo Ju, vocês dois estão certo e estão errados ao mesmo tempo. - agora ele olha para ela.

A garota faz uma careta confusa que até fez esquecer o que estavam falando antes.

Ele puxa a garota pela mão até um banco de madeira em frente ao lago e se sentam.

_ Eu entendo seu lado, você está totalmente certa em seguir seu sonho, fazer algo por obrigação é uma prisão, você não tem que perder a sua vida fazendo o que não gosta.

_ Isso eu já sei, Mau mas...

_ E eu entendo também o seu pai! - ele a interrompe. - _ Ele batalhou muito e teve que abrir mão de muitas coisas para ter as empresas que tem, você pode não enxergar isso, mais também é uma forma de amor, de um jeito diferente que ele achou para que nunca falte nada para a sua família.  Ninguém pode colocar uma fórmula mágica ou um manual como todo pai tem que ser. Eu entendo o quanto é frustrante para ele você recusar o que ele fez com tanto amor para sua única filha.

Juliah olha para ele pensativa.

_ Aí que está o erro: ele obrigar você a aceitar algo que vai acabar com seus sonhos. E você recusar algo que ele sonhou para você.

_ E que solução tem para isso?

_ Achar um meio termo!!! Vocês dois tem que ceder um pouco em algumas coisas para chegar a algo em comum.

_ Mas como??

_ Ainda não sei...mais é essa a linha de raciocínio, vocês precisam conversar e estabelecer até onde cada um pode abrir mão de algo, desde que os dois fiquem satisfeito com isso. - Ele fala olhando para o lago agora.

_ Um meio termo...faz sentindo...eu acho... - ela também olha para o lago e ficam em silêncio por um tempo.

_ Juliah você é tão maravilhosa que não percebeu que qualquer coisa que você se envolve acaba se transformando em algo maior, algo além... porque você faz com todo seu coração...não consigo nem imaginar do que você seria capaz de fazer a frente de uma empresa como a de seu pai, porém com um propósito que te faça feliz e realizada e não como uma prisioneira.

_ Você acha mesmo tudo isso de mim? 

_ Acho...isso e muito mais... - ele a olha intensamente.

A garota deita sua cabeça no ombro dele que a abraça...e ficam um tempo assim sentados no banco olhando o lago


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