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34 - PROTETOR

_ O que você acha de uma pote enorme de pipoca enquanto decidimos que filme vamos assistir??? - ela diz soltando do abraço.

_ Eu acho muito bom. 

_ Eu já venho.

_ De jeito nenhum. - Mau diz levantando indo atrás dela.

_ Não é perigoso colocar saco de pipoca no microondas. - ela fala rindo indo até a pequena cozinha que fica nesse mesmo andar.

_ Pegar um livro também não, mas você conseguiu fazer uma baita armadilha! Você é um perigo sozinha. - ele fala do episódio da biblioteca que "a salvou".

_ Você não vai esquecer disso nunca pelo jeito.

_ Minha memória é muito boa mesmo. - ele diz em tom de deboche.

A pequena cozinha que também segue o tom mais claro padrão da casa fica do outro lado da saleta, apesar disso também é equipada com tudo que precisa para atender quem está nesse andar. Ela coloca alguns sacos de pipoca no microondas e ele pega algumas pequenas garrafas de suco na geladeira.

Já de volta na sala escolhem assistir Gladiador.

_ Mau... - ela diz espreguiçando depois que o filme acaba. - _ Não quero seus pais preocupados, mas já está tarde...e antes que você fale, eu não estou te tocando, adoro muito mesmo a sua companhia, mas acho que você já perdeu muito tempo comigo hoje.

_ Não é perca de tempo ficar com você, eu sinto muito bem ao seu lado... - ele para um pouco pensando o que dizer. - _ Eu fico agoniado sem notícias suas. Se eu estivesse em casa agora eu estaria impaciente...e preocupado...

A garota fica um tempo olhando para ele analisando.

_ Eu acho que agora os seus olhos azuis não me confundem mais... - ela diz enfim.

_ Você nunca explicou o porquê eles te confundiam e agora não confundem mais?

_ É... - ela dá um leve sorriso. - _ Mau...você é uma pessoa muito transparente. Eu achei que seus olhos demostrasse uma coisa embora seus lábios agora dizem outra...mas acho que eu entendi o porque.

_ E o que ... é? - pergunta meio desconfiado.

_ Preocupação...seus olhos demonstram o quanto você é preocupado... só assim para fazer sentido com o que você diz ...agora eu entendo. - ela sorri levemente.

_ E o que você achou que era antes? - ele queria saber se estava tão na cara assim o que ele sente, mas ela fica meio tímida desvia o olhar colocando uma pequena mecha de cabelo atrás da orelha.

_ Eu achava que era...eu achei que você estava...hummm... - ela para pensativa, parece que procurava as palavras certas. - _ Talvez fosse algo entre nós que... - ela para de falar de novo, não consegue completar as frases, começa a ficar levemente corada e sem jeito. - _ Hummmm... ah deixa para lá, eu devo ser uma boba sentimental...não era nada disso que eu achava, então não importa mais...

O coração dele acelera, pois era exatamente isso que ela achava sim e ele percebeu que falhou miserável em tentar esconder esse sentimento...Mau solta um longo suspiro olhando fixamente para a garota, ele desejava no fundo da sua alma que ela completasse a frase...e não iria mais responder por si se ela o fizesse. - _ Importa  para mim... 

Ela hesita um pouco agora o encarando. - _ Fugimos totalmente do assunto aqui: seus pais. Mau não deixa eles preocupados por favor.

Mau volta a soltar outro suspiro e nem percebeu que estava prendendo a respiração e também muda de assunto. _ Para não deixá-los preocupados eu é que vou ficar preocupado. - ele diz referindo que se for embora ele ficaria pensando nela sozinha. 

_ E eu já disse que não tem nenhum motivo para isso, estou no lugar mais seguro do mundo para mim nesse momento.

Não era desse tipo de preocupação que ele estava se referindo e inventou uma desculpa que ficou meio bizarra, mais foi o "menos pior" que saiu no momento. - _ Ju...você já pensou na hipótese de passar mal e estar sozinha?

_ E porque eu passaria mal?

_ Ah sei lá todo mundo passa mal. - ele responde emburrado porque até ele admite que foi ridículo o que disse.

A garota solta uma risada alta sem acreditar de onde ele tirava essas idéias.

_ Você quer ir para minha casa? - ele pergunta sério.

_ Mau já está tarde, que cabimento tem eu sair daqui para ir lá, falar um "Oi" e voltar?

_ É para dormir lá.

Agora é ela que fica séria o encarando por um tempo.

_ Dormir na sua cama? 

_ Sim...eu durmo no sofá.

Ela faz uma careta. - _ Nãoooo, nem tem cabimento uma coisas dessas tirar a privacidade de vocês para isso, todo esse trabalho...Mau...não mesmo, sem chances ...esquece isso, imagine...absurdo! O que os seus pais vão pensar de mim???

_ Eles não vão pensar nada.

_ Não vão pensar nada porque eles estão acostumados a você levar várias garotas dormirem na sua cama...mais eu nunca dormi com ninguém antes, não vou ficar confortável nessa situação.

Agora é a vez de Mau fazer uma careta. - _ Eu nunca levei nenhuma garota em casa, ainda mais para dormir na minha cama e além do mais... - ele para de falar por um momento depois que assimila o que ela disse. - _ ...como assim nunca dormiu com ninguém???

_ Não dormindo...se isso é a coisa mais normal na sua vida não é na minha...acredite, já está estranho demais você aqui...eu já avisei que não estou acostumada com pessoas perto de mim, ainda mais tanto tempo. - ela vira o rosto para a tela que passava o pós créditos do filme.

_ Você... é... é...ainda é... - Mau desencosta do encosto reclinado do sofá e senta vagarosamente, fica um tempo absorvendo essa informação com os olhos arregalados olhando para o nada.

Juliah vira para ele e o encontra imóvel, ela passa sua mão na frente do rosto dele que agora pisca e volta a olhar para ela.

_ Me diz que você está brincando? - ele enfim fala algo num sussurro.

_ O que é que tem demais isso? - ela mexe os dois braços.

_ Porque você não me falou antes???

_ Isso não é uma informação que as pessoas comentam quando está conhecendo alguém. - ela fica tímida, desvia o olhar colocando de novo uma mecha de seus cabelos atrás da orelha.

Mau solta um gemido rouco do fundo da sua garganta. Vira vagarosamente sua cabeça olhando para o nada de novo com milhares de novas informações passando na sua cabeça,  jamais parou para pensar algo relacionado sobre isso, passa a mão no seus cabelos nervoso. - "Não pode ser possível". - ele pensa que é muito mais sério do que ele imaginava, seu instinto protetor gritava.

_ Ju... - ele ajeita seu corpo no sofá para ficar bem de frente a ela. - _ ... você consegue ter noção ou consegue ter alguma ideia de quanto essa informação pode causar em algumas pessoas?

_ Não.. porquê?

Mau pensa um pouco para tentar responder de um jeito que não fique invasivo, porém que ela fique ciente que o sobrenome dela nem sempre trás pessoas de confiança perto, precisa ter cautela.

_ Porque algumas pessoas podem se aproximar...e... aproveitar...sem realmente se importar com você...e com seus sentimentos e...é importante saber identificar para não permitir que isso aconteça! - ele fala tentando achar outras palavras para: cuidado para que nenhum babaca se aproxime de você só para se gabar de ser o primeiro sem ter sentimentos verdadeiros. - _ Você sabe identificar isso...não é?

_ Ahh...eu já sei disso... por isso com meus 15 anos eu rompi com todos, já te contei a história. Não precisa se preocupar, eu sei me defender muito bem. - ela fala sem emoção mexendo no controle remoto para ejetar o disco DVD.

Mau aperta seus lábios em linha reta nervoso... - "não...ela realmente não tem a menor idéia". - Mau começa a viajar em seus pensamentos voltando  olhar para o nada....ele não se referiu de pessoas se aproveitando de se aproximar dela com intuito de conseguir estatus social e sim de "aproveitar dela" como rapazes a querendo como troféu para se vangloriar de ser o primeiro...ainda mais ela sendo filha de quem é.

Como o babaca do Nick por exemplo, será que ela percebeu as verdadeiras intenções dele ao se convidar para ir na casa dela? E se ela tivesse aceito o que teria acontecido? Estava claro no sorriso escroto que ele estava cobiçando a garota como um pedaço de carne.

Por sorte Mau estava perto para interferir, mas, e se ela confiar em outro a ponto de estar aqui como ele e essa pessoa não a respeitar como Mau a respeita?

Agora ele realmente entende o porquê a Jenna falou para guardar com ele as informações valiosas que tem, pois poderiam aproveitar dela.  Seu coração começou a apertar, ele deu um suspiro muito pesado realmente angustiado... - "não, ela não tem a menor noção do quanto isso é realmente preocupante para mim..." - Mau sai de seus pensamentos sentindo a mão delicada da garota mexer em seus cabelos.

_ Você bagunçou todo o seu topete. - ela diz arrumando do jeito que ela sabe que ele gosta.

Mau volta respirar tranquilo com um leve sorriso olhando para ela, incrível o poder dela acalmá-lo, fica imóvel para não atrapalhá-la. - "Ela é mesmo um anjo". - pensa em como ela é especial demais para que seus primeiros momentos sejam estragados por interesseiros sem noção, o que estivesse ao seu alcance estaria sempre por perto para  ela não ter que enfrentar sozinha esses babacas.

_ Eu posso ficar se você quiser.

Ela para de mexer a mão ainda em cima do topete. - _ Mau...

_ Eu ligo avisando. - ele interrompe. - _  Ninguém vai ficar preocupado, nem eles e nem...eu.

_ Acho que nunca conheci ninguém tão teimoso assim em toda minha vida. - ela volta a arrumar o topete.

_ Você nem faz ideia o quanto mais que isso eu posso ser para proteger quem eu gosto. - ele a olha intensamente.

_ Ok...mais só porque eu acho muito fofo quando você faz isso!!! - ela balança as mãos enfim derrotada. - _ Você está falando tanto em perigo que já estou começando a ficar desconfiada até daquele saco de batatas Chips ali...acho que ele está me olhando de um jeito esquisito. - ela diz debochada.

Mau solta uma risada alta muito feliz por ter conseguido ficar perto dela por mais um tempo

Ela levanta para tirar o DVD do aparelho e Mau também levanta para pegar o celular que deixou num aparador de canto perto da porta, tinha várias mensagens e ligações perdidas mas como ele deixou no silencioso de propósito não ouviu. 

Ele esqueceu de tentar novamente avisar,  então seus pais já estavam preocupados com certeza, mas ele não ia falar disso para a Juliah, foi tão difícil convencê-la a ficar e não queria que ela mudasse de idéia. 

Ele sai da sala e fica no  mezanino para ligar.

_ Maurice aonde você está? Porque não atendeu seu celular? Tem ideia o quanto todos aqui estão preocupados? - sua mãe fala com a voz brava.

Mau faz uma careta ouvindo isso, pois quando a sua mãe o chama pelo nome inteiro é porque realmente está muito brava.

_ Eu sei mãe, me desculpe. - ele fala baixo para a garota não escutar. - _ Estou bem, só perdi a noção da hora.

_ Você nunca fez isso antes, onde você está? Está tudo bem?

_ Está sim, terminamos o trabalho e resolvi ficar, me distrai assistindo um filme e deixei o celular no silencioso para não atrapalhar...foi só isso.

_ Já está voltando para a casa? 

_ Mãe...está meio tarde, vou ficar por aqui, amanhã eu volto. 

Ela fica um pouco em silêncio. -  _ Tudo bem meu filho.

"APOSTO QUE TEM MULHER NO MEIO!!!" - Mau escuta a voz do seu irmão Marcel gritando no fundo da ligação tirando sarro dele estar levando bronca, ele revira os olhos.

_ Você está com a Juliah não é? - sua mãe pergunta num tom mais baixo.

_ Mãeeeeeeeeee... - ele sente seu rosto queimar, com certeza estava vermelho, ele odeia ter que expor sua vida pessoal.

_ Tudo bem...eu sei que você sabe o que faz, durma bem e tenha muito juízo meu filho, não faça coisas erradas ai com a garota...Mau é muito sério isso!

_ Tá bom mãeeee eu não vou fazer, boa noite. - Mau desliga revirando os olhos de novo sem acreditar no baita sermão que levou sem nem ter feito nada e jamais faria, ainda mais agora sabendo que ela é pura, em hipótese alguma ele desrespeitaria ela.

Mau lê algumas mensagens, uma delas é da Becca perguntando que horas ele ia chegar na Fabric para a balada de logo mais, ele franze as sobrancelhas irritado. - "até parece que vou na festa ridícula dessa burguesa fútil e como ela conseguiu meu número???" - ele a bloqueia sem responder.

Também tinha outra mensagem do Ale, querendo saber onde ele estava já que a Sandra ligou perguntando se estavam juntos.

"Ah que 'ótimo', agora vou precisar dar satisfações para ele também." - pensa revirando os olhos novamente mais uma vez. 

"Ainda estou vivo e de boa, segunda nos falamos" - envia a mensagem.

_ Tudo bem? Ninguém ficou preocupado com você?  - a garota chega por trás dele.

_ Tudo, ninguém nem percebeu que eu não estava em casa, normal eu ficar fora. - ele mente coçando a nuca.

_ Hum... então somos iguais, ninguém se importa...

"Você importa para mim... muito". - pensa num suspiro.

_ Bom...vem comigo. - ela fala seguindo por um corredor com algumas portas, ela vai até a última e abre. - _ Como já falei esse andar é dos quartos de hóspede, aqui tem cobertas e mantas caso tenha frio, aqui é o controle do ar condicionado se preferir deixar o ambiente no clima que você goste, aqui no banheiro tem todos os itens de higiene pessoal e toalhas, se quiser usar a banheira nessa gaveta tem sais....Ah tem um pijama que pode usar, só não sei se vai servir, você é...alto.

_ Eu acho que estou num hotel. - Mau não deixa de se impressionar. Dormir num sofá para ele já estava de bom tamanho, não precisava tudo isso.

_ Você tem certeza que quer ficar? - ela pergunta.

_ Absoluta...porque? 

_ Ah sei lá...você deve ter coisas mais interessantes para fazer num sábado a noite. - ela fala meio sem jeito.

_ Não trocaria a sua companhia por nada. - Mau responde na mesma hora sem hesitar.

A garota dá um leve sorriso satisfeita o observando por um momento encantada e como Mau adora quando ela tem esse brilho no seu olhar que sabe que foi ele que conseguiu fazer.

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