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32 - DIFERENTES...PORÉM IGUAIS

O telefone da casa de Mau só tocou e ninguém atendeu, seus pais não tinham celular e ele não queria ligar para Marcel e ouvir as inúmeras piadas sem graças que iria fazer sobre isso... então deixou para lá sem insistir, depois tentaria de novo avisar que passaria o dia fora. E também resolve não contar que não conseguiu avisar sobre isso para Juliah não mudar de idéia. Depois que desliga o celular Mau senta ao lado da garota que está esfregando as mãos pensativa.

_ O que foi? - ele pergunta.

_  Não estou acostumada com pessoas comigo, não sei muito bem o que fazer.

_ O que você faz sempre?

_ Nada demais. - ela fala encostando no sofá. - _ Estudo quando tem prova ou leio, assisto um filme, escuto música...sei lá o que for dando vontade de fazer, nunca pensei muito nisso.

_ Eu topo tudo isso.

A garota ri se levantando. - _ Então vamos começar almoçando!

_ Tudo bem. - ele levanta junto, passam pela grande sala de jantar novamente, mas pegando uma direção oposta do gazebo, entra numa espécie de anti sala cheia de louças, cristais e porcelanas cuidadosamente arrumadas em armários de portas de vidro, depois de passarem por outra porta entram numa cozinha também enorme como todos os cômodos da casa. Armários, bancadas de mármore e todo eletrodomésticos moderno que poderia imaginar sempre seguindo os tons claros.

_ Me sinto na cozinha de um restaurante. - Mau fala olhando para os lados surpreendido com tudo aquilo.

Juliah ri abrindo a geladeira. - _ As vezes eu também...humm…o que você come para se manter?

_ Como assim?

_ Manter esse seu corpo. - ela fala remexendo dentro da geladeira.

_ Hummm...comida… - ele responde devagar não entendendo sobre o que ela falava.

_ Você malha Mau, isso é óbvio. - ela ri. - _ Deve ter uma dieta específica.

_ Não...não como nada de diferente. - ele franze as sobrancelhas estranhando a pergunta.

_ Como você mantém esse corpo bonito comendo qualquer coisa??? - ela fala esticando a cabeça para fora da porta da geladeira aberta.

_ Você acha bonito? - ele não esperava isso.

_ Acho... - Juliah fica vermelha e volta a se enfiar na geladeira fazendo Mau abafar uma risada.

Ele se surpreendeu em saber que ela também reparava nele, pois a garota faz um estilo mais discreto, era difícil às vezes decifrar seus pensamentos, então Mau gostou muito mesmo dela estar gostando do que vê.

_ Hummm tem massa ...arroz ...carne…frango...batatas dorê...alguns legumes no vapor...saladas.

_ Não é só o lugar que parece um restaurante pelo jeito tem o cardápio de um também. - ele fala se divertindo.

_ É verdade. - a garota ri. - _ A Vicky é exagerada, cozinha para um  batalhão...eu vou de arroz, frango e legumes. - ela escolhe.

_ Massa e carne para mim.

Depois de esquentado os pratos sentam numa bancada na cozinha mesmo e almoçam conversando tranquilamente. Depois ela coloca os itens que usaram na lava louça.

_ Vamos acho que você vai gostar de mais um lugar daqui.

Ele a segue e começam a subir as escadas, eram bem largas levemente circular com piso de mármore também branco e corrimão em ferro retorcido no tom de ouro velho escuro,  ele olha para o alto e consegue ver todos os andares acima pois o meio da escada era como um vão livre que formava uma espécie de "poço" que termina numa cúpula de vidro e um enorme lustre de cristais no 4° andar.

_ Se eu vou ter que subir tudo isso tenho que parar para tomar fôlego. - ele brinca.

Juliah solta uma risada. - _ Prometo que não vou judiar muito de você, ficamos no segundo andar.

_ Porque tantos andares? - Mau enfim pergunta, não vê o menor cabimento tantas coisas assim.

_ Humm….o andar que estávamos é mais social, para receber as visitas para ser mais exata. - eles chegam no segundo andar numa anti sala, também decorada finamente com tons claros.

Mau observa o ambiente com muitos sofás, poltronas, cadeiras e um mini bar que de mini não tem nada, com várias bebidas, copos e taças dos mais variados tipos, essa anti sala tinha algumas portas e um corredor lateral com mais portas ainda, também havia um mesanino oval com corrimão seguindo o mesmo estilo da escada, podia observar uma parte da sala de baixo por ele.

_ Esse andar é a área em comum mais privativa das pessoas que moram na casa ou convidados. Tem alguns quartos de hóspedes, um escritório, uma pequena "cozinha" para atender quem fica aqui,  sala de TV...humm...essas coisas. 

_ E o terceiro andar?

_ É a minha área...quarto, outra sala, closet...

_ Sua área inteira? - Mau ficou pasmo, porque cada andar tinha o tamanho de umas dez casas dele se não for mais!

_ Sim, eu sei que é exagero, coisa da minha mãe, quando eu nasci já era assim nem tive muita escolha. - ela notou a mudança de voz dele para surpresa, e explica sem emoção meio constrangida.

Mau notou a mudança dela e continua a conversa tentando não demonstrar tanto espanto dessa vez...o que era difícil. - _ Então o último andar só pode ser dos…

_ Meus pais...isso. 

_ Até eles subirem lá em cima perderam o fôlego. - ele tenta achar algo engraçado a dizer para disfarçar sua admiração.

Ela solta uma risada alta. - _ Tem elevador!

_ Tem elevador e você me fazendo subir esses degraus todos? - ele tenta de novo disfarçar a sua surpresa, elevador é coisa de prédio, mas...numa casa????

_ Por que eu quero ver se você está em dia com sua malhação. - ela brinca referindo de novo ao físico do rapaz.

_ E que resultado chegou?

_ Que está... - ela volta a ficar corada e ele acaba de notar mais uma das muitas coisas que adora nela: sua timidez.

Eles vão em direção a uma porta maior que abre em duas parte e ele até acha que já tinha se surpreendido o suficiente mas não. Uma sala, maior até que a de baixo dividida em três ambiente: uma com alguns aparelhos de sons, amplificadores, caixas de som. Outro com uma TV muito grande e poltronas também grandes e outra mais ao canto separada por uma enorme porta de vidro fumê, essa era toda escura, a única assim na casa inteira que costumava seguir tons claros, com sofás maiores ainda, retrátil e reclinável e uma tela como um mini cinema e umas caixas acústicas. Ele até tenta demonstrar que isso é a coisa mais normal do mundo para não chateá-la, mas está realmente muito impressionado.

Para Mau isso tudo é muito surreal, ele queria entender mais a vida de Juliah e isso só fez ver o quanto realmente seus mundo são diferentes. Ele amava tudo em nela, seu jeito doce, educada, inteligente culta, generosa...mas odiava o dinheiro nisso tudo, pois era isso que o obrigava a separar-se dela. Queria tanto que ela não pertencesse a esse mundo...seria tudo tão mais simples.

_ Vem por aqui. - ela o pega pela mão tirando de seus pensamentos e puxa para um canto que tinha um aparelho de som sofisticado com muitas teclas de amplificadores e equalizadores, algumas caixas acústicas e dois violões. A parede dessa parte é toda com armários modulados, quando ela abre tem vários e vários CDs, discos, compactos das mais diversas bandas e cantores.

_ A coleção completa de Rolling Stones??? Isso é impossível!!! - Mau passa o dedo vagarosamente em cada item lendo os títulos.

_ Sabia que você ia direto no Stones. - a garota solta uma risada.

_ Como sabia?

_ Porque eles eram os "bad boys" da época e o Beatles os bonzinhos. - ela aponta para a outra coleção ao lado do The Beatles que também o impressionou.

Eles riem. Sentam no chão e escutam vários rocks por um bom tempo, comentando sobre bandas, músicas, histórias curiosidades...eles falavam a mesma língua.

_ Se eu colocar música nessa altura minha mãe já estava aqui falando para baixar.

_ Esse cômodo é todo acústico, então pode aumentar. - ela fala aumentando mais o som.

A garota começou a simular uma air guitar o que fez Mau rir admirado...pois ele também costuma fazer esse gesto mais não o fez porque estava tímido. Eles eram tão iguais.

"Como que ela consegue ainda ser mais linda?" - pensa todo bobo. 

O Ale tinha razão em avisar que ser amigo de quem se gosta é um jogo perigoso, pois Mau na sua curiosidade de saber mais sobre a garota acabou se apaixonando ainda mais. 

A Jenna tinha razão em avisar para ficar longe, mais ele teimou e quiz arriscar e gostou mais do que poderia imaginar…

E agora ele não faz a menor idéia de como conseguirá ter sempre por perto todas essas novas sensações que ela despertou nele...como se afastar, se seu corpo pede involuntariamente por mais.



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