Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

29 - RISCO

Não tinha muitas manutenções a fazer, o que foi bom porque sobrou tempo para treinar, e realmente treinou muito principalmente no saco de pancada seu preferido.

_ Se socar mais um vez isso vai furar! - Ale chega entrando na sala de box assustando Mau.

_ Como me achou?

_ Estava indo para sua casa mas vi sua moto parada aqui. - Ale explica.

_ Já terminei por hoje, mas tenho que passar num lugar antes, tudo bem?

_ De boa.

_ Vou tomar um banho, vai treinando aí enquanto isso. - Mau zoa o amigo pois sabe que ele odeia malhar.

_ Hôôô...um dia quem sabe.

Mau volta depois de um tempo vestido com regata, outra calça de malha preta dessa vez, All Star, uma mochila no ombro direito e saem juntos. - _ Quer uma carona? - diz trancando a porta da academia.

_ Não, hoje é domingo, dia da minha mãe liberar o carro. - Ale diz apontando o veículo vermelho estacionado ao lado da moto.

_ Me segue então. - Mau diz terminando de colocar o capacete e liga a moto.

Não era longe de onde estavam, depois de algumas curvas ele estaciona e Ale para logo atrás.

_ Anjos de Patas? - Ale se surpreende.

Mau dá um leve sorriso enganchando o capacete no guidão.

_ Perai... é o projeto da Juliah!!! Mas como você achou aqui?

_ Eu moro por aqui, esqueceu? - Mau responde ajeitando o topete.

_ Disso eu sei e também sei que você nunca falou desse lugar antes.

_ Achei "sem querer".

_ Cara você e a Juliah estão...juntos???

_ O que??? Nãooooooo!!! - Mau não entende porque todo mundo está pensando isso.

Peter abre a porta saindo com um punhado amarrado do capim que cortaram ontem.

_ Mau!!! E aí cara, que legal que voltou. - fala jogando num monte que já estava na calçada.

_ Olá Peter vim trazer um amigo para conhecer o espaço.

Ale olha para o Mau sem entender.

_ Claro entrem, as portas da Anjos de Patas estão sempre aberta a visitantes.

Eles entram e vão direto para a área do fundo que agora estava totalmente limpa.

_ Nem temos como agradecer você ter consertado o cortador. - Peter fala começando a amarrar mais um e último punhado de capim que foi cortado.

_ Disponha sempre que precisar. Porque está amarrando assim o mato?

_ Tem um senhor que mora aqui próximo e vem buscar para dar aos cavalos.

_ Legal, tem alguma coisa para fazer hoje? - Mau pergunta olhando em volta.

_ Não hoje está tranquilo.

_ Vou passar por aqui sempre que puder. - Mau avisa querendo colaborar com o lugar.

_ Que ótimo, ajuda são sempre bem vinda!!! - Peter fala animado.

Eles andam um pouco pelo espaço.

_ A Juliah não está aqui hoje? - Ale pergunta.

_ Não. - embora Mau quisesse.

_ Isso tudo é muito legal mesmo, foi ela que te convidou a vir?

_ Não, eu cruzei o carro do James ontem na Brompton Road, achei que ele estivesse perdido e segui até aqui, quando a Ju desceu eu entrei conhecer, eles estavam precisando do cortador de grama que estava quebrado; se eu não tivesse feito aquela baita besteira da festa da primavera, estaria consertado....meio que me redimi um pouco...eu acho.

_ Cara foi legal mesmo isso, está de parabéns.

_ Vamos, minha mãe já deve estar preparando o lanche.

_ Claro, estou com saudades da famosa mesa de lanche da Sandra. - Ale fala esfregando as mãos.

Mau vai na frente de moto e Ale seguindo de carro atrás, quando vira a esquina e entra na sua rua, ele avista seu pai conversando com alguns vizinhos no portão. Até aí tudo bem porque era bem comum mas, hoje tinha mais pessoas do que o normal.

_ Oi filho. - seu pai comprimenta enquanto Mau tira o capacete, porém ele permanece sério, desconfiando o porquê da movimentação.

_ Oi Benedict. - Ale fala saindo do carro que estacionou logo atrás da moto.

_ Ahhh...oi Ale, quanto tempo.

_ Muitas provas. - Ale explica o sumisso.

O Sr. fica olhando um tempo para o carro talvez achando que iria sair mais alguém.

_ Ela não veio? - pergunta enfim.

Mau revira os olhos. - _ Eu já falei que não pai! Vamos Ale. - ele entra emburrado.

_ Ela quem? - Ale pergunta seguindo o amigo.

_ Depois explico. - Mau fala abrindo a porta e para sua surpresa tem mais gente lá dentro. - _ Mas o quê é isso? - fala baixo.

_ Oiiiiiiiii. - quase todos que estavam na sala falam em uníssono virando ao mesmo tempo para o rapaz que acaba de entrar na porta, e ele fica sem reação. Odeia quando olham para ele, ainda mais sabendo o motivo.

_ Oi filho, ela está com você? - Sandra pergunta.

_ "Ela" não veio...mas "ele" sim ou seja: eu, tudo bem Sandra e ...muitas pessoas! - Ale sai de trás do Mau cumprimentando todos. - _ A propósito: Quem é "ela" que parece que todos estão esperando?

_ A Juliah. - Marcel responde.

_ Você trouxe a Juliah aqui na sua casa??? - Ale pergunta perplexo olhando para o Mau que fica vermelho na mesma hora.

_ Vamos!!! - Mau diz subindo as escadas e o amigo acompanha.

_ Quando é que você ia me contar que vocês estão mesmo juntos!!! - Ale pergunta assim que fecha a porta.

_ Nós não estamos juntos! - Mau fala irritado jogando o capacete em cima de umas almofada que estavam no chão.

_ Como não? Você trouxe ela conhecer sua família, vocês tão namorando sério mesmo?

_ Nós não estamos namorando...mas que droga porque é que todo mundo insiste em falar isso?

_ Então explique tudo "isso". - Ale senta na cama esperando.

_ Eu falei para você de ontem na ONG, no final da tarde eu tinha que ir embora mas não queria deixar ela sozinha lá.

_ Porque não?

_ Porque é perigoso!

_ Perigoso? - Ale tenta entender.

_ Lógico que é, você acha que uma garota de família importante como a dela pode ficar sozinha anoitecendo no subúrbio? Aquela é a região mais violenta da cidade! - Mau fala mexendo as mãos não acreditando que o amigo não vê perigo nisso.

_ É...pensando por esse lado...você tem razão. Para alguém daqui é normal mas pelo que ela é...não dá para confiar mesmo.

_ Ahhhhhh até que enfim alguém me entendeu. - Mau fala olhando para o teto balançando as mãos.

_ Ok, então daí você achou que seria uma boa ideia trazer ela na sua casa ao invés de levá-la na casa dela?

_ Porque a Juliah estava me tocando da ONG. - Mau fala virando o rosto.

_ Te tocando?

_ Tocando de mandar embora e não o que você está pensando. - Mau responde rápido fazendo uma leve careta. - _ Nós trabalhando bastante na ONG e terminados o dia todos sujos, ela de terra e eu de graxa por ter arrumado o trator, e minha mãe ligou, você sabe como a dona Sandra é...a Juliah ouviu e ficou chateada, não queria deixar minha mãe esperando e não estava mais deixando eu ficar lá... eu não queria deixar ela lá sozinha. Convenci ela vir aqui e com muito custo ela aceitou.

_ Ela não queria vir...porque?

_ Estava com vergonha...uma garota como ela sem jeito por ser rica. - Mau dá um leve sorriso. - _ Bom resumindo, ela pediu que não falasse quem ela era e ficou tudo certo, estávamos todos aqui em casa de boa, ela estava gostando tanto de tudo isso... até a indiscreta da minha cunhada chegar e reconhecer a Ju, daí foi esse caos. Todo mundo mudou o jeito de tratar ela, veio uns vizinhos fofoqueiros que piorou a situação e como se não bastasse o James veio parar na minha sala.

_ Ela chamou o James?

_ Não, ele rastreou a Ju pelo celular e ainda veio com dois seguranças ...cara...todos os vizinhos viram e agora eles acham que ela é minha namorada. Mas que droga! É por isso que está essa zona aí embaixo.

_ Mau...como você conseguiu fazer uma simples visita essa baita confusão?

_ Não sei...juro que não sei...eu só queria que ela se sentisse acolhida numa família de verdade com todas as sensações que ela gosta tanto e não ser tratada como uma extraterrestre por um bando de sem noção...ela é como eu odeia chamar atenção, odeia gente olhando...ela nunca mais ela vai querer voltar aqui desse jeito. - Mau fala realmente chateado.

_ Mas você queria trazer ela aqui de novo?

Mau só faz um afirmativo com a cabeça.

_ Você está realmente apaixonado por ela?

_ Estou... - enfim o rapaz admite suspirando pesado olhando o movimento dos vizinho lá embaixo pela janela.

_ O que você vai fazer sobre isso?

_ Nada... - Mau responde sem emoção.

_ Como nada?

_ Não tem nada a ser feito...não tem nada que possa ser feito...nada.

_ Como nada Mau, vá até ela e fale o que sente, peça para sair ou peça em namoro... sei lá, tem um monte de coisa que se possa fazer.

Nisso Sandra bate na porta e entra avisando que o lanche está na mesa.

_ Eu não vou descer se tiver alguém de fora lá embaixo. - Mau responde bravo.

_ Mas filho.. eu não posso mandar visitas embora, eles...

_ Eles são um bando de xeretos que querem ficar se intrometendo na vida dos outros, eu não vou lá para ouvir um monte de besteiras ou perguntas idiotas que eles querem me fazer...e não diga que não vão fazer. - Mau continua bravo.

_ Tudo bem, fique calmo. Eu vou falar com eles. - ela sai fechando a porta.

_ Esse pessoal todo está aí por causa...

_ Sim. - Mau responde antes de finalizar a pergunta completamente chateado. - _ Droga!!! - pragueja socando de leve a parede.

_ Eu entendi tudo menos uma coisa: porque você não pede ela em namoro já que todo mundo já estão pensando que ela já é sua namorada. Oficializa e pronto.

_ Não posso namorá-la para não perdê-la... - Mau volta a olhar pela janela pensativo.

_ Porque?

_ Não sou a pessoa certa para ela.

_ Porque não. - Ale está perdido.

_ Classes sociais diferentes.

_ Ah não Mau, você realmente vai dar essa mesma desculpa até para isso?

_ Não foi eu que dei...foram os pais dela.

_ Você conheceu os pais dela??? - Ale pergunta assustado de novo.

_ Nãooooo!!! - Mau faz uma careta voltando a olhar para o amigo. - _ Mas o pai dela já sabe que eu existo e onde moro, foi ele que mandou rastrear ela até aqui. Por isso tenho que ficar invisível aos olhos deles.

_ Invisível???

_ Eu não vou entrar em detalhes porque está parte da história não pertence a mim, mas resumindo a relação da Juliah com os pais é extremamente complicada e tensa, não é difícil fazê-la sumir num piscar de olhos caso ela faça algo desagradável a eles.

_ Desagradável como?

_ Como namorar um ninguém tipo "eu". - Mau fala apontando para ele mesmo.

Ale fica pensativo um bom tempo, agora entendendo completamente toda a situação. - _ E se vocês namorarem escondido até sei lá, achar um jeito de convencer os pais dela que você quer algo sério mesmo e não interesse no dinheiro deles.

_ Primeiro: eu conheço Juliah suficiente para jamais aceitar isso, ela vai confrontar o pai com toda certeza. Segundo: eu jamais submeteria uma garota como ela agir escondido como se fosse uma criminosa. Terceiro: ela não faz a menor idéia do que eu sinto por ela e nem vai saber...e antes que você fale alguma coisa sobre isso: ser amigo e apenas amigo acaba com todos esses problemas, eu vou poder ficar perto dela sem prejudicar ninguém.

Ale volta a ficar pensativo, abre a boca algumas vezes para falar alguma coisa mais desiste... - _ Isso é um jogo perigoso e você sabe disso né?

_ Sei...eu sei sim de todos os riscos que estou correndo...mas eu estou disposto pagar o preço...só para ficar perto dela. - Mau diz olhando o movimento na rua pela janela.

_ Cara...como você é teimoso.

_ Vai dar tudo certo, eu sei o que eu estou fazendo. - Mau tenta reafirmar algo que nem ele sabe ao certo.

_ Mas...quando chegar a hora...digo, quando ela achar outro alguém, você vai saber lidar com isso?

- Se for o cara certo para ela...eu...eu vou saber me afastar... - Mau fala pensativo com uma voz triste ainda olhando pela janela, tentando se convencer a si mesmo que é capaz.

Sua mãe volta a chamá-los dizendo que todos foram embora inclusive o irmão com a família, Mau agradeceu mentalmente, realmente queria um pouco de sossego, algo impossível naquela casa. Eles descem e o dia termina em paz

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro