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Me permiti passar um bom tempo nos braços de Taehyung, entre todos os sentimentos que sentíamos. Os nossos corações batiam juntos, mas cada um, em uma melodia diferente, cada um, suportando uma dor diferente. As nossas respirações descompassadas, transmitiam o momento em segundos e os segundos, nos levaram por milésimos de decisões. Tudo neste momento era questão de detalhe e confirmação, questão de delicadeza e decisão. A fragilidade dos nossos sentimentos estava em nossas mãos e qualquer movimento, poderia colocar um fim à preciosidade do momento.

O homem que estava em meus braços, me entrelaçando aos prantos, precisava de ajuda. Pude ouvir os seus soluços baixinhos, enquanto ele apoiava o seu rosto contra o meu pescoço. A sua pele molhada tocava a minha, o seu coração estava acelerado, a sua respiração estava ofegante e em um momento de paz, ficamos entrelaçados por longos minutos. Mais do que qualquer pessoa, ele precisava disso, precisava de consolação. O consolaria da mesma forma que precisei de consolo, do jeito que desejei para mim, mas não obtive.

Eu estava certa, o homem que conversou comigo naquela noite, estava procurando por ajuda e pedindo por socorro. Por medo, ignorei os seus sinais, e isso quase o levou ao fim da sua vida. Ao imaginar que ele quase tirou a sua vida por não conseguir suportar, fez o meu peito doer. Isso me causou mais medo e mais dores percorreram o meu corpo, me fazendo lembrar da minha própria dor. Agora, além de carregar os meus medos e a minha dor, também compartilhava as dores de Taehyung. Os nossos corações descompassados, criavam uma única melodia e eu queria ouvi-la.

— Você não está sozinho. – sussurrei. — Eu entendo e acolho a sua dor.

Taehyung me apertou contra o seu corpo, me segurando forte em seus braços. Esse gesto me passou conforto, como se estivesse fazendo a coisa certa, no momento certo. Quando me senti assim, não havia ninguém para me abraçar e dizer que estava tudo bem, então, tinha de lhe passar essa confiança. Não podia permitir que ele deixasse o mundo sem ver o melhor de si e da sua vida. Não era justo perder alguém tão puro, não era justo deixá-lo ir sem tentar salvar a sua vida.

— Alice. – murmurou saindo dos meus braços, enxugando as suas lágrimas. — Você salvou a minha vida. – ele sorriu, enquanto limpava o seu rosto molhado por memórias dolorosas. — Por este motivo quero te ver, por este motivo quero estar em sua presença. Pois, foi você quem me permitiu estar aqui. E sempre que estou ao seu lado, eu me sinto bem e completo. – senti o meu corpo tremer ao ouvir as suas palavras.

As suas palavras fizeram o meu coração bater com intensidade. As palavras de Taehyung ecoaram em minha mente e me trouxeram conforto. Mesmo não o conhecendo, sentia verdade em seus atos e não conseguia imaginar maldade em seus gestos. Vê-lo sorrir após momentos de frustração, também me acalmou, estávamos bem e ele ficaria bem com o tempo. Aprendi que permitir o tempo, é a melhor esperança no tempo que temos.

— Agora sim, você não vai querer a minha amizade. – continuou sorrindo de canto. — Acabou de descobrir que sou pior do que um maníaco e estou quebrado por dentro. – isso não era verdade. — Curioso, não?

— Agora sim. – retruquei. — Não quero perder a sua amizade, como posso deixar alguém tão especial ir embora? – o seu olhar me analisou e esperou alguma reação da minha parte. — Duas partes quebradas podem fazer algo completo, não acha?

Sem falar nada, me permiti limpar as lágrimas que desciam por seu rosto. Taehyung tinha uma beleza única e ela não precisava ser manchada com tristeza, isso não era saudável e ele não merecia o sofrimento que carregava sobre os seus ombros. Proferir isto, não diminuiria a sua dor, mas mostrar talvez acamasse a emoção em si. Gestos são companheiros em momentos confusos e sempre que estamos em dúvida. Aprendi que tocar outra pessoa, além de passar conforto, também podemos lhes passar segurança e neste exato momento, eu queria isso. Desejava lhe passar segurança para continuar em frente e firme.

— Oh Alice! – exclamou, me abraçando novamente. — Você parece um anjo, não acredito que te encontrei.

Senti o embate do seu corpo contra o meu e tremi. Não sabia decifrar estes momentos e isso me assustava. Respirei fundo e me permiti estar ao seu lado, não queria estragar as emoções que estávamos vivendo.

— Taehyung eu estou sem ar. – afaguei, dando algumas batidinhas nas suas costas. — Preciso dele, sabe?

— Desculpe. – sussurrou, me soltando. — Me empolguei e quase te matei asfixiada. – sorri ao ouvir.

— Prometi algo, agora preciso que você me prometa algo em troca. – disse, tentando algum contato visual. — Por favor?

— O que deseja? – indagou com receio.

— Prometa que nunca mais pensará nisso. – pedi segurando as minhas lágrimas. — Por favor, a sua vida tem valor.

— Oh Alice! – exclamou, pousando uma de suas mãos frias sobre o meu rosto. — Se você ficar, nunca terei motivos para ir.

Uma euforia passou por mim ao ouvir as suas palavras, estávamos nos conectando. Criávamos uma ligação, algo uniu as nossas almas e naquele exato momento, soube, na verdade, decidi que jamais partiria da sua vida. Não podia perder os sentimentos que tinha ao seu lado, assim como não podia quebrar a minha promessa. Acabara de fazer uma ao olhar em seus olhos e não pretendia ir.

Desviei o meu olhar do seu e ele soltou o meu rosto, me sorrindo de canto. A noite caiu e nem percebemos, tudo passou tão rápido. Ainda estávamos no mesmo lugar, conhecendo momentos que teria um peso sobre nós. A luz do luar nos encobria e o silêncio nos envolvia, o momento era mágico e eu não queria que acabasse. Não me sentia assim e sempre pensei que estes momentos, custassem caro. Hoje, alguém com o sorriso leve e alma viajante me proporcionou paz e não queria deixá-lo ir.

— Ei Alice? – sussurrou, me causando arrepios.

— Sim. – murmurei.

— Posso te acompanhar até em casa? – indagou se levantando, estendendo as suas mãos em minha direção. — Não me sentiria bem, ao vê-la ir embora sozinha. – explicou.

— Está louco!? – exclamei. — Jamais deixaria um maníaco me acompanhar até em casa! – brinquei, me levantando.

Sem conseguir continuar, ele soltou uma gargalhada e expressou a sua felicidade. A sua gargalhada era tão gostosa e o seu sorriso era perfeito do mesmo jeito. Sorri ao ver a sua reação, ele era fofo. Taehyung pareceu se divertir com a minha piada e os seus olhos brilharam ao encontrar os meus, me deixando com vergonha. Se pudesse ver, veria o meu rosto avermelhado. Em seus olhos, pude notar que ele viu o que eu não conseguia ver.

— Vamos? – sorriu, andando ao meu lado.

O segui em silêncio, enquanto íamos em direção à minha casa. Em minha alma, todos os nossos momentos ainda estavam frescos e presentes, era bom lembrar de tudo o que passamos juntos. Caminhar ao seu lado, podendo admirar a sua beleza, era algo bom. O seu perfil era tão perfeito quanto o seu rosto completo e os gestos que ele fazia ao caminhar, me deixaram curiosa para entrar no seu mundo. Seria este o homem que me deixaria esquecer o passado cruel que até hoje conecto ao sexo masculino? Ou ele será apenas mais uma mágoa em um livro manchado de sangue?

— Taehyung? – indaguei quebrando o silêncio entre nós.

— Sim? – murmurou, me olhando.

— Nos veremos todos os dias? – questionei, esperando ouvir algo bom. — Quer dizer, você quer me ver todos os dias? – a minha voz tremia.

— É o que você deseja? – retrucou.

Sorri de canto e ponderei a minha resposta, não queria tomar decisões que me magoasse. Entretanto, não queria deixar de vê-lo, queria passar mais um tempo ao seu lado. Talvez ter a sua presença em minha vida, me ajudaria a perder todo o medo que me consumia por dentro. Penso em Taehyung como um possível amigo e um refúgio para momentos de solidão.

— Deseja me encontrar todos os dias no parque? – perguntou, enquanto eu ainda estava presa nos meus pensamentos.

O olhei e sorri de canto, queria muito isso. Mesmo sem saber o que faríamos a partir deste momento ou quais seriam os passos a serem dados.

— Sim. – sussurrei.

Ele sorriu e se aproximou mais, encostando os seus ombros contra os meus. Senti o seu toque e voltei a me arrepiar, não queria demonstrar o que sentia dentro de mim. Não era o momento certo para me iludir em momentos que eu sabia que me magoariam no futuro.

— O importante é ser com você, não importa muito o lugar. – concluiu, sorrindo carinhosamente.

Não queria me envolver ou envolvê-lo em uma relação à qual eu não estava preparada. Porém, não queria deixá-lo sozinho e correr o risco de nunca mais o ver. Estava com medo do que ele faria ao estar sozinho de novo, sem ninguém. Queria ficar ao seu lado e ter a certeza de que ele não faria nenhuma besteira contra a sua própria vida. Queria mantê-lo ao meu lado, nem que fosse até ele encontrar o caminho da sua felicidade sozinho.

— Esse é o meu prédio. – disse, interrompendo o momento e os meus pensamentos. — Chegamos.

Apontei para o meu prédio, enquanto me dirigia a ele. Ele me seguiu em silêncio e esperou, enquanto parados de frente ao edifício.

— Muito bem. – comentou me seguindo. — Está em casa, até amanhã?

Sorri de canto e acenei afirmativamente com a cabeça.

— Obrigado por me ouvir e me entender, sem me julgar. – sem esperar a minha resposta, ele se aproximou e me deu um beijo no canto dos meus lábios.

Senti um arrepio e uma onda de calor passou por mim, o seu cheiro era algo dominante. O desejei por alguns momentos e toda a sua atração me envolveu, mas não podia aceitar isso. Taehyung se afastou gentilmente e sorriu antes de me deixar, fazendo com que o meu coração pulasse dentro do meu peito.

— Até amanhã. – respondi com dificuldade, entrando no prédio.

Caminhei com calma e respirei fundo, tentando controlar as minhas emoções. Ao entrar no elevador, pude ver o seu semblante através da porta de vidro, assim que entrei no elevador e as portas lentamente se fecharam, ainda conseguia ver o seu olhar me seguindo. Ele ainda estava lá, sorri ao ver o seu sorriso antes da porta se fechar por completo.

Eu me sentia bem.

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