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— Gêmeos! – a voz de Hoseok ecoou pela sala assustando todo mundo.

— Sim. – murmurei esperando o seu próximo grito. — Gêmeos!

Hoseok parecia mais aflito do que eu, e eu estava bem aflita com todas estas novidades. Não imaginaria como conseguiríamos cuidar de duas crianças ao mesmo tempo, no entanto, Taehyung me pareceu bem seguro e em nenhum momento ele me demonstrou insegurança. Aprendi que estando ao seu lado, eu não teria motivos para me preocupar com nada, pois, daríamos um jeito de manter a nossa felicidade constante.

— Isso é maravilhoso! – exclamou Jungkook me abraçando por trás.

Jungkook adorava demonstrar carinho e sempre que podia, ele me abraçava. A sua linguagem era o contato físico e eu achava isso fofo, os seus gestos de carinho alegravam o meu coração. Me sentia bem ao seu lado por saber que ele genuinamente gostava de mim.

— Obrigada, Jungie. – murmurei lhe arrancando um sorriso.

— Não pensei que Taehyung trabalhasse tão bem. – comentou Jimin. — Sabe Alice, ele aprendeu tudo comigo. – sorri de canto.

— É isso mesmo? – questionou Seokjin com deboche.

— Sim. – afirmou ele. — Eu sei que sou um anjo, mas tenho sexo. – as gargalhadas ecoaram pela sala.

— Não sei se você sabe o que sexo significa. – comentou Hoseok. — Não se vanglorie tanto.

— Seokjin, saiba que sou um mestre como você. – continuou Jimin.

Seokjin sorriu de canto e colocou as suas mãos no bolso, saindo da sala. Ele era o único amigo de Taehyung que não demonstrava nenhum sentimento por mim, ele era totalmente neutro. Do seu jeito ele demonstrava apoio, mas nada além do que isso, o que me deixava feliz. Lembro de ouvir Taehyung comentar que Seokjin era frio e que nos últimos tempos, a sua frieza e indiferença aumentou.

— Eu vou ligar para o meu pai. – comentei. — O assunto está ficando imoral e eu sim, carrego pessoas inocentes. – eles sorriram.

Ainda com um sorriso nos lábios, eu caminhei em direção ao meu quarto. Necessitava saber se o meu pai estava bem e queria compartilhar as novidades, ele ficaria radiante ao saber que estava grávida de gêmeos. Após conversar com ele, eu tiraria um tempo para descansar. As minhas pernas doíam e eu não conseguiria ficar em pé por muito tempo. Nos últimos dias, eu me sentia muito mais indisposta e os vômitos eram frequentes. Entrei no quarto e me sentei na cama, respirei fundo e peguei o meu telefone.

— Alice? – ouvi a voz de Suga e olhei em direção a porta.

— Sim? – retruquei deixando o telefone de lado.

— Está tudo bem? – questionou se aproximando.

Permaneci sentada e esperei por ele que se aproximava mais, eu não havia conversado com ele do jeito que gostaria. Em minha mente as suas palavras ainda se faziam presentes e eu queria saber de onde nos conhecíamos.

— Parece que não estou? – ele me olhou sem entender.

— Nossa. – murmurou. — Eu só queria saber se está tudo bem, não precisa ser grossa.

— Suga! – exclamei me levantando. — Eu não disse por mal, espere. – ele parou e me olhou com frieza.

— O que aconteceu? – questionou me olhando com indiferença.

— Nada. – murmurei. — Estou cansada, me perdoa se soou arrogante. Me desculpe, não era a minha intenção. – e realmente não era.

— Está assim por causa das novidades? – continuou colocando as mãos nos bolsos.

— Não. – pude ver que ele analisou o meu rosto. — Acredito que são os hormônios.

Permaneci em silêncio e observei andar de um lado para o outro, ele parecia indignado e isso era nítido.

— Isso é tudo culpa do Taehyung. – comentou me olhando de novo.

— Do que está falando? – não entendi o que ele queria dizer.

— Se fosse eu, você não estaria aqui. – respondeu. — Essas crianças precisam nascer bem e longe daqui. James pode voltar a qualquer momento e em um deles podemos não estar aqui. – senti o meu coração doer. — Ele necessita proteger você e não está fazendo. – isso era injusto.

— Taehyung não pode me prender em uma caixa de vidro. – tentei com calma. — Estamos fazendo o melhor por nós e por nossos filhos com os ensinamentos que temos, não aja como se não fizéssemos nada. – pude ouvir um suspiro, mas ele não se acalmou.

— Alice, acredite em mim. – pediu. — Ele pode fazer muito mais, você não está em segurança. – as suas narinas dilataram.

Suga estava zangado comigo, seria isso raiva de Taehyung?

— Suga. – murmurei. — Não quero que você fale assim do Taehyung, não é justo. – eu não queria ficar com raiva dele.

Respirei fundo e me afastei dele, indo em direção ao banheiro. Antes de conseguir dar dois passos, pude sentir as suas mãos em minha cintura e ele me puxou. Os nossos corpos se bateram, mas ele tomou cuidado para não tocar em minha barriga.

— Você sabia que o James está na cidade? – perguntou me apertando contra ele. — Me deixa cuidar de vocês. – pediu.

Os seus olhos percorreram o meu rosto e pararam em meus lábios, ele esperava uma resposta e eu ainda processava o que estava acontecendo.

— Não preciso dos seus cuidados. – respondi. — Me solta!

— Alice. – tentou.

— Não! – exclamei. — James não pode me machucar ou você está insinuando algo? – a adrenalina corria por minhas veias.

— Tudo bem! – exclamou me soltando brutalmente. — Fica esperando o frouxo do Taehyung te proteger.

Permaneci parada sem reação, a minha cabeça girava com muita força. Suga se afastou, mas antes de sair do meu quarto, ele olhou para trás e estava furioso.

— Se James tentar alguma coisa, eu o mato. – disse. — E mato o Taehyung por permitir que você se machuque de novo. – senti medo ao ouvir. — Não se esqueça que tem proteção ao meu lado.

Sem esperar a minha resposta ele saiu do quarto. Eu estava sem reação e o meu coração estava acelerado, o que estava acontecendo com Suga? No momento eu não sentia medo de James, mas sim medo de Suga. O seu comportamento me assustou de várias formas e ergueu várias bandeiras vermelhas. Respirei fundo e saí do quarto, precisava contar ao Taehyung o que estava acontecendo. Ao chegar na sala, me assustei ao ver que não tinha ninguém ali. Me aproximei com cuidado e avistei Hoseok jogado no sofá, ele comia alguma coisa e mexia em seu telefone. Sorri de canto ao ver que ele sorriu ao notar a minha presença.

— Está tudo tão quieto. – comentei me sentando ao seu lado. — Onde estão todos?

— Saíram para comprar algumas coisas. – respondeu sorrindo de canto. — Decidimos que comeremos carne grelhada para comemorar as boas notícias.

— Que bom. – murmurei respirando fundo.

— Você precisa se alimentar direito. – continuou. — Sei que tem comido pouco nos últimos dias, mas você precisa se alimentar por três agora.

— Sei disso, estou fazendo o meu melhor apesar dos enjoos. – retruquei. — Aconteceu alguma coisa? – sentia um pouco de indiferença em suas palavras.

— Não. – murmurou. — Estou cansado e mal posso esperar pelas minhas férias.

— Não me lembre disso. – pedi baixinho. — O que eu farei sem vocês?

— Alice? – indagou ignorando a minha pergunta. — O que está acontecendo entre o Suga e você? – não entendi a sua pergunta.

— Posso saber do que você está falando? – ele respirou fundo.

— Não sei. – sussurrou. — Notei algo diferente entre vocês, principalmente no comportamento dele. – ele me olhava nos olhos. — Ele questiona muito o Namjoon sobre você e sempre faz de tudo para estarmos aqui, em sua companhia. - franzi o sobrolho ao ouvir. — Não notou isso?

— Não. – murmurei. — Não notei. – e realmente não tinha.

Hoseok respirou fundo e desviou o seu olhar para o nada, eu queria saber o que ele estava pensando.

— Ele nunca foi carinhoso, mas mudou assim que te conhecemos. – continuou. — Ele só é carinhoso com você ou simpático quando se trata de você. – não podia acreditar nisso.

— Hoseok, o que você está tentando me dizer? – questionei procurando manter a minha paciência. — Por favor, seja direto.

— Não quero dizer nada. – respondeu. — Apenas notei a sua mudança e pensei que você também notou. No entanto, não se preocupe com isso, não é nada.

— Ele disse algo que te preocupou? – eu precisava saber.

Não aceitaria sentimentos avulsos dos amigos de Taehyung, nada mudaria o meu amor por ele. Dar importância aos sentimentos de Suga poderia causar problemas desnecessários no meu relacionamento. Montávamos uma família e somente isso era importante no momento.

— Não. – murmurou. — Ele somente fala muito de você, no entanto, algo chamou a minha atenção.

— Sim? – indaguei. — Não vai me contar? – ele não me olhou.

— Não. – respondeu respirando fundo.

— Tudo bem. – não queria brigar com Hoseok.

— Suga parece saber mais sobre você do que o próprio Taehyung. – comentou. — Cuidado com isso.

— Está me ameaçando Hoseok? – não podia acreditar nisso.

— Claro que não! – exclamou me olhando. — Apenas tenho medo de que isso comece uma guerra entre nós, não quero isso.

— Muito bem. – não estava satisfeita, mas não insistiria.

Respirei fundo e me levantei do sofá, indo em direção a cozinha. Precisava comer algo e ponderar o que dizer ao Taehyung quando falasse de Suga. A conversa com Hoseok me deixou com mais receio e eu não queria ficar mais curiosa sobre Suga, não era justo. Ao notar o meu descontentamento, ele também se levantou e me seguiu. Não esperaria pelos meninos, eu estava com fome e isso me ajudaria a manter a mente ocupada.

— Alice. – disse me seguindo. — Por favor, não comente isso com ninguém. – pediu.

— Deveria comentar? – retruquei para ver o que ele diria.

— Suga não gostaria disso. – respondeu. — Taehyung muito menos e Namjoon me mataria se soubesse que andei fazendo fofoca. – quis sorrir, mas não tinha graça.

— Relaxa. – murmurei.

— Por favor. – pediu de novo. — Não comente sobre o Suga com ninguém. – repetiu.

Não consegui responder, pois, uma outra voz ecoou da sala e ambos gelamos ao realizar quem era.

— O que tem o Suga? – paralisei ao ver que Taehyung nos olhava.

Não escutamos a porta e a voz de Taehyung ecoou para nos lembrar disso. Ele se aproximou e nos olhou, esperando alguma reação da nossa parte.

— O que tem o Suga? – questionou novamente. — O que a Alice não pode contar para ninguém?

Hoseok tremeu e eu pude ver que ele pensava em uma resposta que agradasse a Taehyung.

— Alice, responda. – insistiu.

A voz de Taehyung era firme e o seu olhar se manteve firme em nós. Hoseok forçou um sorriso e deixou evidente que escondíamos algo, mas eu não faria o mesmo. Não contaria para Taehyung em sua frente, porém, eu com certeza, contaria a Taehyung tudo o que ele havia me contado.

— Não vai responder? – ele estava sério e podia ver que também estava com raiva.

— Não posso falar. – respondi com calma.

— Por qual motivo você não pode falar? – retrucou.

Ele cruzou os seus braços e deixou a sua insatisfação ser notada.

— É pessoal. – respondi. — Não posso comentar um segredo que Hoseok fofocou para mim. – Hoseok sorriu.

— É só isso? – ele não acreditou.

— Sim. – respondi com firmeza.

Taehyung nos olhou de novo e respirou fundo. No momento seguinte ouvimos outras vozes ecoarem e os meninos entraram. Ele se virou e voltou para a sala, ele não acreditou em mim e era bom não acreditar. Hoseok me olhou e permaneceu em silêncio, não podia me estressar com ele agora. Me questionava onde Suga estava, precisava deixar claro que ele não tinha nenhum significado para mim, então, nada disso me afetaria. 

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