Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

» 76 «

***

Eu sabia que não seria fácil, mas precisava tentar. Precisava usar o pouco tempo que tinha para manter um relacionamento saudável e longe de arrependimentos, ele não merecia isso. Enquanto estava presa em meus pensamentos, pude ouvir a campainha tocar e o meu corpo voltou a gelar. James poderia estar ali e se bem o conhecia, ele voltaria para pegar o que era seu. Em sua mente ele jamais aceitaria que essa criança não seja dele, mesmo não sendo. Taehyung notou a minha reação e caminhou com cuidado em direção a porta, me levantei e olhei em volta procurando a melhor forma de escapar.

De longe pude ver que a janela da sala estava aberta, se corresse rápido o suficiente conseguiria me jogar e a minha morte seria instantânea. Não ficaria presente para ver que eles se matariam até um deles me ter, James cumpriria as suas promessas e eu não podia fazer nada contra ele.

— Taehyung! – exclamou Hoseok entrando no apartamento.

O alívio que senti foi tão grande que o meu corpo pesou e a minha postura mudou, me apoiei na bancada e respirei fundo. Se não acabasse com a minha vida, essa situação acabaria comigo aos poucos e as dores seriam maiores. Os meninos entraram e a alegria ecoou por todos os lados até chegar a mim.

— Entrem. – disse Taehyung sem felicidade.

Sem perceber os movimentos, do nada senti alguns braços me envolverem. Deixei as minhas emoções tomarem conta de mim e as lágrimas desceram por meu rosto, sentir um pouco de proteção me passou segurança. Jimin, Jungkook e Hoseok me abraçaram com tanta força que eu não queria me desligar do abraço. Neste momento eu estava protegida com amor e isso me confortou, ergui o meu rosto e pude ver Namjoon, Seokjin e Suga. Os três estavam diante de nós e sorriam, até mesmo Namjoon que não gostava de mim.

— Cuidado. – pediu Namjoon.

— Não é o momento para ter ciúmes. – murmurou Jimin. — A Alice também é nossa, que coisa. – sorri de canto ao ouvir.

Após alguns minutos eles me soltaram e me olharam com carinho. Me senti bem ao vê-los, os rostos alegres que ali se encontravam traziam consigo conforto. Ao fundo nos observando da sala, estava Taehyung que também nos olhava com ternura. Voltei o meu olhar para Suga que sorriu de canto, mas logo ele se virou e foi para a sala.

— Como você está, Alice? – murmurou Seokjin.

— Melhor agora. – sussurrei. — Obrigada por estarem aqui. – queria me despedir deles.

— Eu disse que ela adoraria a minha companhia. – comentou Jimin. — Quem não gosta, né? – sorri de canto.

— Cala a boca. – rebateu Jungkook empurrando Jimin.

Taehyung veio em nossa direção e se posicionou ao meu lado. Os seus olhos estavam fixos em Namjoon que me olhava com carinho. Não me esqueceria de todas as suas ações para me ajudar, desviei o meu olhar ao notar que Taehyung não gostou dos olhares de Namjoon.

— Me sinto bem, como a branca de neve. – comentei arrancando sorrisos.

— Que bom. – murmurou Taehyung.

— Se olharmos em volta, encontramos os sete anões. – começou Jimin. — Hoseok é o feliz, Jungkook é o atchim, Suga o soneca, eu sou o dengoso, mas por favor, me chamem de perfeito. – todos sorrimos ao ouvir. — Namjoon é o mestre, Seokjin o zangado e o Taehyung o dunga. – as gargalhadas ecoaram pelo ar.

O meu apartamento estava cheio de alegria e amor.

— Ei, por qual motivo eu sou o atchim? – indagou Jungkook após um tempo. — Seu gnomo de jardim! – segurei o meu sorriso.

— Filho, você já se ouviu espirrando? – todos gargalharam. — Você parece um coelho frágil espirrando. – concluiu Hoseok.

— Vocês são loucos. – murmurei.

— Eu acho fofo. – rebateu Hoseok.

— Isso inclui você? – retruquei sorrindo de canto.

— Bom, não queria falar assim. – respondeu passando a mão por seus cabelos. — Mas sim, sou o mais fofo de todos. – sorri de canto.

— Passarei a morar aqui. – disse Taehyung do nada.

Todos os olhares foram voltados em sua direção, inclusive o meu. O que ele estava fazendo? Ao fundo pude ver Suga se aproximar e em todos os rostos havia espanto. Ele não tinha o direito de passar por cima das minhas decisões, isso era cruel.

— O quê? – questionou Jimin.

— Por qual razão? – Jungkook também estava curioso. — Aconteceu alguma coisa?

Taehyung me olhou e respirou fundo, ele não podia fazer isso. Ele não tinha o direito de fazer isso comigo, não podíamos falar sobre a gravidez, eu não queria isso.

— A Alice está grávida. – tremi ao ouvir.

Todos os olhares se voltaram para mim, eu me senti mal. Respirei fundo e tentei controlar a raiva que sentia dele.

— Você está grávida? – Hoseok estava em choque.

— Sim. – disse. — Mas não terei essa criança, então não fiquem felizes e o Taehyung não precisa se mudar para cá. – eu estava com raiva.

Todos estavam em choque, Hoseok se aproximou e sem falar nada, me abraçou. Não comentei e procurei não retribuir o seu abraço, ao me soltar pude ver que ele tinha lágrimas em seus olhos e isso fez o meu estômago revirar. Ainda em silêncio, ele colocou uma de suas mãos sobre a minha barriga e a acariciou.

— Isso é lindo. – murmurou. — Posso saber por qual motivo você não deseja essa bênção?

Desviei o meu olhar para Namjoon que acenou negativamente, ou seja, eles não sabiam de nada sobre James.

— Não desejo ser mãe. – respondi com calma. — Isso foi um erro e por isso, não pretendo ter a criança.

Hoseok se afastou ao ouvir, mas Jungkook e Jimin se aproximaram, ambos com lágrimas nos olhos. Senti os seus braços me envolverem e o abraço veio com força, mas não me atreveria sentir algo. Namjoon permaneceu sério, Suga e Seokjin estavam tão espantados que não conseguiram expressar nenhuma reação e do outro lado, Taehyung procurava controlar as suas emoções.

— Podemos saber de quanto tempo? – murmurou Jimin me soltando.

— Quatro semanas. – respondi friamente.

— E não quer mesmo ser mamãe? – questionou Jungkook também me soltando.

— Sim. – precisava manter a minha firmeza.

— Eu posso te ajudar. – continuou Jimin. — Não se preocupe com nada, você sempre terá a minha ajuda.

— Sim, Alice. – retrucou Jungkook. — Eu também te ajudo, não tira não, Alice. – pediu ele.

— E você está de acordo com isso? – questionou Hoseok olhando para Taehyung.

— Vamos morar lá em casa. – rebateu Jungkook sem esperar uma resposta. — Será mais fácil para te ajudar.

— Verdade! – exclamou Jimin. — Assim eu estarei sempre presente para te ajudar na criação do meu afilhado(a).

— Mas quem disse que é o seu afilhado(a)? – questionou Hoseok.

— Está na cara que sou. – respondeu Jimin com ironia. — A Alice escolherá um anjo para cuidar de outro. – sorri de canto ao ouvir e Taehyung sorriu ao ver a minha reação.

— A Alice já disse que não terá a criança. – comentou Namjoon mudando de assunto. — Então precisamos entender as suas decisões e se por um acaso ela mudar de ideias, eles precisarão de privacidade.

— E de ajuda. – murmurou Jungkook. — Quer ajuda melhor do que a minha? O padrinho? – sorri de canto.

— Aish! – bufou Jimin. — Olha esse pivete.

— Chega. – disse Taehyung. — A Alice precisa descansar.

— Vem cá. – disse Jimin me puxando pela mão. — Como você está se sentindo?

— Bem. – menti. — Mas realmente preciso descansar.

— Já podemos saber o sexo? – os seus olhos continham esperanças.

— Não. – murmurei. — E eu não quero saber.

— Vamos pedir comida? – perguntou Seokjin mudando de assunto. — Estou com fome e acredito que ninguém aqui comeu ainda.

— Sim. – respondeu Namjoon. — Ótima ideia.

— O que deseja comer, Alice? – indagou Jimin.

— Ramen? – ele sorriu.

— Boa escolha. – respondeu Namjoon me piscando.

Sorri de canto e saí da cozinha, eu não me sentia bem. Caminhei com calma até a sala onde deixei o meu corpo pesar sobre o sofá, eu precisava descansar ou não conseguiria acompanhar o ritmo dos meninos. Inspirei algumas vezes e procurei o meu centro de paz, eu não tinha um no momento, mas o encontraria em breve. Me assustei ao sentir uma presença ao meu lado, Suga se aproximou e se sentou ao meu lado.

— Posso? – indagou me olhando.

— Agora que já se sentou, pode. – ele sorriu de canto.

— Você está radiante. – comentou baixinho.

— Obrigada. – murmurei. — Para alguém que não fala muito, isso é um bom começo.

— Não há muito o que falar. – as suas palavras soavam vazias.

— No fundo, você é a minha definição de humor. – comentei.

Ele me olhou com seriedade, os seus olhos continham espanto e eu não entendi se ele havia compreendido.

— Como assim? – murmurou.

— Frio e sem reação. – respondi desviando o meu olhar. — O meu estado de humor se encontra assim nos últimos dias. – e pela primeira vez, eu ouvi um sorriso.

— É a segunda vez que você fala isso. – me assustei ao ouvir e olhei para ele. — E eu responderei a mesma coisa, você também é a definição do meu estado de humor. – como assim segunda vez?

— Do que você está falando? – perguntei.

— Pura e calma. – ele ignorou a pergunta. — Nada dura para sempre, você tem força e sabe disso. Independente das suas escolhas, você sairá de tudo isso muito bem, eu conheço você e sei a mulher que cresceu aí dentro. – o meu coração apertou ao ouvir.

Suga me olhou nos olhos e por alguns segundos eu perdi a minha respiração, eu sabia que o conhecia de algum lugar, mas não sabia de onde. Em silêncio ele se aproximou e deitou a sua cabeça em meu ombro, respirando fundo em seguida. A sua respiração acariciava a minha pele com gentileza e me arrancava arrepios. Os amigos de Taehyung me passava a impressão de serem solitários e necessitarem de atos assim, atos de carinho. Suga me conhecia e eu o conhecia, mas até me lembrar de onde, permaneceria em silêncio.

— Quero voltar a ser teu amigo. – murmurou.

— Nós somos amigos por associação. – sussurrei.

— Mas não éramos. – retrucou em sussurro.

— Do que está falando agora? – eu estava confusa.

— Compreendo você não se lembrar de mim. – respondeu acariciando a minha mão. — No seu lugar eu também faria o mesmo, mas o teu cheiro continua o mesmo. – tremi ao ouvir.

Precisava me lembrar dele.

— Quero ser o teu melhor amigo e proteger você. – continuou em sussurro.

— Você não tem um melhor amigo ali? – indaguei apontando para os meninos na cozinha.

— Não. – sussurrou.

Permanecemos em silêncio, ele deixou a sua cabeça em meus ombros por mais alguns minutos. No entanto, assim que notou a presença de Taehyung ele se levantou e se sentou em outro lugar. Rapidamente ele voltou a sua forma natural e não demonstrou nenhuma emoção.

— Alice. – tremi ao ouvir. — Após algumas decisões e muita confusão, decidimos por também pedir Ramen e Kimchi para acompanhar. – sorri de canto.

— Foi difícil? – indaguei.

— Muito. – respondeu colocando as mãos na cintura. — Quase uma terceira guerra mundial. – sorri de canto novamente. — Parece que vivemos em uma epidemia, tomamos decisões difíceis. – ele queria me fazer sorrir, mas não deu certo.

— Que bom. – murmurei.

— O que ele queria? – questionou olhando para Suga.

— Um ombro amigo. – era o que eu também precisava.

Taehyung não disse nada, apenas me deixou sozinha. Em minha mente eu pensava em meu pai e a dor que ele sentia no momento, sentia medo por ele. James não ainda não havia terminado comigo e não desistiria de me magoar, então, a qualquer momento ele voltaria. Respirei fundo e desviei o meu olhar para a cozinha, os meninos brincavam e pulavam de um lado para o outro. A alegria os acompanhava com tanta facilidade e isso aquecia o meu coração.

***


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro