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Respirei fundo e mentalizei que tudo ficaria bem, era só o que eu precisava para começar um novo dia. Por mais que eu não deseje, a minha cabeça não consegue esquecer todos os momentos que ainda me machucam. A minha alma ainda está magoada e metade de mim, prefere o sofrimento a me aventurar em sentimentos novos. A luz do dia adentrava pela janela e iluminava o meu pequeno apartamento. Pela primeira vez em muito tempo, a manhã começou de uma forma diferente.

Por algum motivo, eu estava sorrindo e me sentia bem. Me sentia bem por estar acordada e por poder começar o dia, eu queria que as horas passassem rápido. A minha mente rapidamente me lembrou dos momentos que passei ao lado de Kim, e os sentimentos me guiaram para a lógica. Estava bem e me sentia bem por causa dele, e eu queria mais, queria mais do seu mundo e de tudo o que ele pode proporcionar. Não tinha motivos para não o fazer, mesmo com medo e receio, precisava me permitir um pouco de felicidade ao seu lado. Ele tocou a minha alma e junto com ela, o meu coração.

No fundo, eu só queria um amigo para me acompanhar nos caminhos da solidão. Aos poucos, eu me sentia tão sozinha, tão abandonada que perdia a minha própria essência.

Olhei para o relógio e senti um sorriso formar em meu rosto. Faltava pouco para o ver, queria saber o que ele estava fazendo. Será que ele pensou em mim, assim como pensei nele? Será que assim como eu, ele pensa que a nossa conexão repentina, é diferente, e ao mesmo tempo, interessante? Lancei o meu olhar para o meu telefone, esteve tão quieto desde a nossa última conversa. Nem uma mensagem, ou chamada, nada. Nunca me senti assim antes, com saudades de uma pessoa que eu mal conhecia.

Voltei a minha atenção para a tela do computar, precisava terminar o que tinha começado e só assim poderia me encontrar com ele. Quanto menos tempo pensasse nele, mais rápido estaria com ele. Após revisar trabalhos acumulados de uma empresa incompetente, mas que ao mesmo tempo me paga bem. Respirei fundo e desliguei o computador. Finalmente consegui revisar todos os meus trabalhos, e aos poucos tudo voltava ao normal, e eu me sentia bem. A minha rotina era sempre a mesma, passar os dias sentada em frente ao computador, corrigindo erros dos outros e isso não era algo ruim.

Respirei fundo ao ver que todo o meu trabalho estava concluído e feito, me levantei e estiquei o meu corpo, em seguida guardei todos os documentos importantes. O peso do dia de trabalho estava sobre os meus ombros e a tensão muscular tomava conta de mim, mas isso não mudava o fato de que eu estava feliz por poder me encontrar com ele. Passei o dia pronta, esperando o momento certo para sair de casa. Ajeitei a minha roupa e rapidamente fui em direção ao meu casaco, precisa me apressar ou chegaria atrasada.

Antes de sair, contemplei o meu semblante em frente ao espelho e ponderei se estava bom. Será que era o suficiente? Do que estou falando? Isso não é importante! Isso não é um encontro e ele não precisa me ver bem vestida. Entretanto, ao lembrar da forma que ele se veste, me sinto mal por não ter roupas melhores. Após alguns minutos, peguei as minhas chaves e sai de casa. Se houver algo de errado, com certeza os seus olhos denunciarão ao me ver. Será que ele estava ansioso assim como eu? À medida que andava em direção ao parque, memorizava alguns assuntos, assuntos que não queria falar sobre. Me abri para um estranho e dele, eu sabia tão pouco.

O dia estava lindo e as temperaturas estavam apropriadas para um passeio no parque. Queria ouvir mais sobre ele, que ele falasse mais sobre a sua vida, e eu queria muito saber por qual motivo o salvei. Respirei fundo e entrei no parque, indo em direção ao meu banco preferido. O meu coração batia aceleradamente, caminhei apressadamente passando por várias pessoas, não podia perder a chance de estar com ele. Precisava manter a calma, seria apenas uma tarde agradável ao seu lado e eu não precisava soar tão desesperada. Não tinha motivos para ficar nervosa, certo? Me sentei no banco e esperei. Enquanto esperava, poderia fazer alguns exercícios para acalmar a minha respiração.

Por dentro, estava com medo. E se ele não aparecesse? E se ele fosse alguém manipulado pelo meu passado para me magoar? O que eu faria da minha vida, se isso realmente fosse verdade e o meu coração saísse sangrando novamente? Sempre que imaginava viver algo novo ou conhecer pessoas novas, estas perguntas não saiam da minha mente. No fundo, mesmo querendo, eu não conseguia deixar o passado no passado, e queria mesmo que inconscientemente, me manter na solidão.

Fechei os meus olhos e respirei fundo, precisava ter paciência e confiar nos sentimentos que sentia no momento. Mesmo com receio, eles pareciam acertados e corretos. Aproveitaria o momento de introspeção sozinha, seria bom colocar as minhas ideias no lugar, pensar nas perguntas corretas e nos temas que queria conversar com ele. Após algum tempo, senti um peso sobre os meus ombros e me assustei, abrindo os meus olhos em seguida. Kim se inclinou sobre mim e encostou a sua boca junto ao meu ouvido, apoiando o seu rosto em meu pescoço. Em suas mãos havia uma flor e o meu coração perdeu todos os seus sentidos ao sentir a sua presença perto de mim.

— Para você. – sussurrou fazendo com que todo o meu corpo sentisse o impacto. — Uma flor para outra flor.

— Obrigada. – agradeci pegando a mesma. — É uma flor muito linda.

Pude ver o seu sorriso pelo canto dos meus olhos, não queria retribuir, então, optei por permanecer em silêncio. Kim se afastou de mim e sorrindo, se sentou ao meu lado. Ele estava diferente e isso era nítido em seu sorriso, ele parecia feliz. Nunca tive a oportunidade de ver o quão lindo ele era, principalmente quando sorria. Acredito não ter visto a sua felicidade antes, pelo menos, não com esta intensidade.

— Perdão pela demora. – murmurou. — Passei bastante tempo tentando decidir o que comprar, não sabia se flores seriam um bom presente. – ele falava com calma. — Pensei que um buquê de flores também fizesse um bom impacto, porém, você poderia achar um pouco demais. – sorri de canto ao ouvir.

— Não se preocupe. – respondi cheirando a flor. — Está tudo bem e uma flor, é um gesto lindo.

— Você esperou por muito tempo? – questionou olhando em meus olhos. — Te fiz esperar?

Sorri de canto ao ouvir.

— Não, você chegou alguns minutos depois. – era impossível evitar contato visual com ele.

Os seus olhos brilhavam e o seu sorriso voltou a formar felicidade em seu rosto, ele tinha algo de especial e aos poucos me contagiava.

— Como foi o seu dia? – questionou mantendo o assunto entre nós.

— Até o momento, agradável. – respondi, também fazendo contato visual. — Aproveitei para trabalhar em alguns projetos acumulados e o tempo passou rápido. – de fato, isso foi verdade.

— Que bom. – murmurou. — Não consegui dormir depois que nos falamos e confesso que estava ansioso para estar em sua presença. – sorri de canto ao ouvir. — Você trabalha em casa? – o seu questionamento me fez respirar fundo.

— Sim. – murmurei. — Presa no meu mundo.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, ele respirou fundo e esperou mais alguma reação da minha parte.

— Posso saber como é trabalhar em casa? – tentou baixinho.

— Eu gosto, é uma boa forma para evitar o contato com as pessoas. – respondi. — Posso acordar quando quiser, trabalhar quantas horas quiser e fazer longas pausas entre um trabalho e outro. – ele me escutava com muita atenção. — Não sei se conseguiria trabalhar em um escritório com a mesma eficiência que trabalho em casa. – conclui.

— Admiro isso. – respondeu. — A sua capacidade de ser sincera, transmitindo a sua verdade em palavras tão comuns. – respirei fundo ao ouvir. — Sonhei contigo na outra noite, e você era exatamente assim. – franzi o sobrolho ao ouvir.

— O que sonhou? – questionei, me virando em sua direção.

— Não é importante. – respondeu rapidamente.

— Não entendo. – murmurei. — Por qual motivo você faz isso?

— Isso o quê? – ele me olhou e tentou ler as minhas expressões.

— Isso! – exclamei. — Diz algo e em seguida não importa mais. Se não é importante, por qual razão, sente a necessidade em contar?

— Eu ... – ele respirou fundo. — Tenho medo, só isso. Não quero te afastar, antes mesmo de me aproximar. Sempre que me permito abrir o meu coração para alguém que acabo de conhecer, sinto que estas pessoas se afastam com ferocidade. – senti dor em suas palavras.

— Entendo, porém, isso continua sendo injusto com a outra parte. – tentei explicar. — Se você não compartilhar, o afastamento pode ser resultado do seu isolamento, não das suas palavras.

Kim me olhava com atenção, no fundo, usava palavras interessantes para lhe explicar algo que nem mesmo eu fazia. Entendia o seu medo e por vezes, o possuía, mas no final, a decisão de estar em sua presença ainda era minha e se não desejasse, não estaria ali.

— Infelizmente, as outras partes não possuíam olhos assim. – senti o meu peito apertar. — Cheios de curiosidade e emoção, envoltos em carinho, mesmo sem me conhecer. – as suas palavras soaram doces e envolventes.

— Prometi que não iria, lembra? – ele sorriu de canto ao ouvir.

— Ei, Alice. – um arrepio invadiu o meu corpo e me fez tremer.

Era a primeira vez que ele falava o meu nome. As minhas pernas, demonstraram emoção e os seus movimentos não me agradaram. A minha respiração respondeu o meu coração, e ambos, estavam descompassados. Kim não me olhava, mas a sua presença observava cada momento em mim, me causando euforia.

— Sim. – sussurrei quase sem força.

— Acredita em amor à primeira vista agora? – indagou.

— Não.

Não mentiria para o agradar e ele sempre fazia a mesma pergunta. Não sabia o que ele almejava, por isso, optei por dizer a verdade. Alimentar sentimentos em alguém, mesmo que inocentes, pode causar exatamente o que ele tanto temia.

— Tudo bem. – sussurrou. — Ei, Alice? – outro arrepio me invadiu.

— Sim. – tremi.

— Quero que me chame de Taehyung. – pediu, enquanto brincava com um anel que ele tinha no dedo indicador da mão esquerda.

— Taehyung? – retruquei. — É esse o seu nome?

— Sim, o meu nome é Kim Taehyung. – respondeu sem motivação. — Você também deixou de ser uma desconhecida, por isso, pode me chamar pelo nome. – sorri ao ouvir.

— Taehyung. – repeti baixinho. — É um belo nome, bem comum pelo menos.

— Não minta para mim, sei que não. – retrucou soltando uma gargalhada. — Os meus pais não fizeram um favor ao me dar este nome, muito pelo contrário quase todos os rapazes comuns tem este nome e por vezes, as mulheres também.

Sorri ao vê-lo sorrir.

— Eu não minto Mr. Taehyung. – soou tão estranho que ambos caímos em gargalhadas.

— Mr. Taehyung. – repetiu, enquanto sorriamos. — Boba. 

***

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