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Eu não me sentia bem, mas isso não era novidade. Em mim, tudo ia contra os pensamentos ruins e nada em mim, queria acreditar que Taehyung havia me magoado dessa forma. Eu podia sentir o meu coração bater e a cada batimento, eu sentia a dor na pele. Não queria sentir dor, mas me encontrava em dor. Respirei fundo e ponderei se deveria abrir os meus olhos, não queria encontrar os seus olhares, então, optaria por ficar quieta.

— Ela acordou, mas adormeceu logo em seguida. – Taehyung sussurrava. — No entanto, ela não falou comigo.

— Ela bebeu alguma coisa? – questionou a mesma voz desconhecida. — Você tentou?

— Não. – sussurrou. — Eu disse que pedi algo para ela comer, mas ela não disse nada. Apenas fechou os olhos e adormeceu de novo. – ele falava com tristeza. — Ela me odeia e eu entendo isso, errei muito nas últimas horas.

Eu não estava com fome e não sentia nenhum apetite, porém, eu realmente estava com sono e me sentia muito cansada. Provavelmente dormiria até recuperar as minhas forças e só então eu conseguiria tomar coragem para voltar para casa.

— Não se preocupe. – disse o homem. — Vá se alimentar, tomar um pouco de ar fresco. Eu fico por aqui e cuido dela se ela acordar. – senti medo ao ouvir.

— Eu não sei, doutor eu não posso deixar a minha mulher. – ele estava aflito. — Não sei o que eu faço sem ela, ela não pode me deixar.

— Vá por mim, não adianta ficar aqui dessa forma. – explicou. — Dê um tempo para que ela se recupere do que está sentindo. – não seria tão simples.

Um silêncio se fez e logo em seguida a voz de Taehyung voltou a ecoar, me despertando sentimentos contraditórios.

— Tudo bem, eu vou sair um pouco. – aceitou. — Mas volto logo, não quero ficar longe deles por muito tempo.

Não sabia com quem ele me deixava, no entanto, não era importante. Nada do que ele fizesse poderia me surpreender no momento, vivemos muitas emoções nas últimas horas e isso havia me ensinado algo. Permaneci em silêncio à medida que ouvia os seus passos em minha direção, senti o seu cheiro e logo em seguida os seus lábios em minha testa. Os seus gestos não me tocavam mais e todos os meus sentimentos estavam guardados em mim para que ele não os machucasse de novo.

— Eu te amo. – sussurrou ele.

Aos poucos ele se afastou e os seus passos ecoaram pelo quarto, assim que ouvi o barulho da porta, pude respirar de alívio. Após algum tempo abri os meus olhos e avistei um homem em minha frente, ele me olhava com carinho e isso fez com que o meu coração gelasse, todavia, não tive forças para revidar.

— Olá, Alice. – disse. — Como está se sentindo? – questionou tocando o meu pulso.

Permaneci em silêncio e procurei entender o momento.

— Eu sou médico, está sentindo alguma dor? – a dor não era física.

Balancei a cabeça em sinal de negação e respirei fundo, eu não me sentia bem e não queria conversar com ele.

— A sua situação está estável, mas não deve passar por stress. – explicou. — Você precisa se alimentar mais e beber bastante líquido, já que estava desidratada. Recomendo bastante repouso nos próximos dias. – prosseguiu me olhando nos olhos.

Limpei a minha garganta, ela estava muito seca e dolorida.

— O que aconteceu? – continuou. — Você teve um colapso que não é normal.

— Taeh. – limpei a garganta. — Brigamos. – sussurrei.

— Vocês precisam evitar momentos assim. – disse. — Não é bom para a vossa saúde. Você se encontra em um momento delicado, não pode passar por tanto stress. – aconselhou.

— Posso beber um pouco de água? – pedi.

— Claro! – exclamou. — Deve. – ele se levantou e rapidamente pegou um copo com água.

— Obrigada. – murmurei.

— Eu sei que está triste, mas precisa se alimentar. – disse se aproximando. — Vamos, se sente e tente comer um pouco.

Respirei fundo e assim o fiz, apesar da minha indisposição. As crianças não precisavam passar por isso, elas não possuíam culpa nessa loucura. O médico rapidamente trouxe a comida que estava em cima da mesa e cuidadosamente me entregou. Não era fã de sopas, mas no momento não conseguiria comer mais nada. Por dentro, eu ansiava dormir e sumir dali. Tomei um pouco da sopa fria com cuidado, ele me deu um canudo para facilitar a minha alimentação. Sorri de canto com o seu gesto, era bom ter alguém me ajudando nessa situação.

— Tome devagar. – aconselhou.

Após ingerir um pouco, coloquei a sopa de lado e peguei o meu telefone que ainda se encontrava desligado. O liguei pensando que precisava comprar um bilhete de avião, eu tinha de voltar para casa. Não podia ficar ali e não tinha como aceitar os acontecimentos sem ver o amor da minha vida como um vilão. Taehyung não tinha o direito de me magoar assim e eu não podia esquecer o seu comportamento. As mensagens começaram a chegar e eu senti a minha cabeça doer, Yoongi estava ali de novo.

Após ler o que ele tinha para dizer, desliguei o telefone. Não tinha o que falar e não queria esse drama em minha vida, não era isso o que eu queria. Por mais que Taehyung estivesse com raiva, ele não podia colocar a culpa em mim. Nunca permiti que os seus amigos se aproximassem de mim, nunca os iludi com sentimentos falsos. No entanto, ele perdeu toda a sua razão quando ergueu a sua voz para mim.

— Eu sei que é um tema sensível. – começou o médico. — No entanto, eu preciso perguntar. – franzi o meu sobrolho ao ouvir.

Ele se sentou em minha frente e me olhou com muita seriedade, a minha mente girava em todas as direções possíveis.

— Você foi agredida de alguma forma por seu marido? – respirei fundo ao ouvir. — Seja uma agressão verbal até uma agressão física.

— Não. – murmurei.

— Tem certeza? – indagou me olhando nos olhos. — Eu notei marcas de arranhões nos seus braços, assim como alguns hematomas.

— Sim, eu tenho. – a minha dor ia além dos hematomas.

Não conseguimos continuar o assunto, pois, Taehyung entrou no quarto e rapidamente caminhou em nossa direção. Ele estava triste, mas procurou me passar conforto ao sorrir para mim.

— Meu amor. – murmurou sentado na beira da cama.

Permaneci firme.

— Ela ficará bem. – disse o médico. — Precisa de bastante repouso e não pode se estressar.

— Alice. – ele engoliu o meu nome a seco. — Me perdoa.

— Estarei no meu quarto caso precisem de mim. – disse o médico se afastando.

— Sei que não mereço e que você tem toda a razão. – continuou Taehyung ignorando o médico. — Porém, você precisa me perdoar. – eu não tinha forças para nada. — Fala comigo, me deixa ouvir a sua voz. – ele se encontrava em prantos.

— Taehyung. – disse limpando a minha garganta.

— Sim, meu amor. – ele segurou as minhas mãos e esperou por mim.

Queria falar sobre mim e sobre os meus sentimentos, mas não consegui.

— As crianças estão bem. – foi o que consegui dizer.

— Me perdoa. – pediu fazendo o meu estômago revirar. — Não sei o que deu em mim, eu não podia ter feito o que eu fiz. – ele precisava parar de chorar, eu não aguentava mais.

— Você está bem? – ele me olhou sem compreender.

Em seguida ele limpou as suas lágrimas e respirou fundo, me olhando nos olhos. Ele não esperava a minha reação e provavelmente não esperava me ver preocupada com ele. Em silêncio, ele soltou as minhas mãos e se sentou em uma cadeira em minha frente, me olhando nos olhos.

— Não estou bem. – murmurou após algum tempo. — Fui injusto e cruel, eu só quero ver o seu sorriso de novo.

— Estou com sono. – murmurei.

— Descanse amor. – disse. — Durma o quanto precisar, eu vou pedir comida para mais tarde. – ele se levantou e ajeitou as almofadas para que eu pudesse me deitar.

— Obrigada. – disse.

— Você se importa se eu sentir os meus filhos? – pediu.

Ele fez o pedido, mas não me olhou nos olhos. Provavelmente, ele achou que eu diria não. Ao contrário do que ele pensava de mim, eu jamais o proibiria de sentir algo tão belo. Peguei uma das suas mãos e pousei sobre a minha barriga, a acariciando. Segundos depois, os gêmeos responderam com chutes e movimentos bruscos, pude ver o seu sorriso dobrar de tamanho ao sentir.

— Eles não me odeiam. – as suas lágrimas caíam de novo.

— Eu não te odeio. – sussurrei.

Ao me ouvir, o seu semblante mudou de novo. Me sentia confusa e não sabia exatamente o que fazer, mas eu sabia que não o odiava. Apenas sentia que precisava de tempo para compreender a sua crueldade e finalmente aceitar que todos os homens podem ter o mesmo comportamento que James. Taehyung não era diferente dele, a diversão era o tamanho do amor que ele sentia por mim e o quanto ele queria me ver bem. James não pensava sobre isso e para ele o mais importante, era o meu sofrimento.

Partiria o coração de Taehyung em vários pedaços, mas era necessário para juntar as peças do meu coração que ele quebrou com a sua crueldade. 

***

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