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Estava na hora de me levantar, precisava me reerguer e me recompor. A minha vida não era somente minha e os meus filhos precisavam de mim para completarem as suas jornadas pelo mundo. Respirei fundo e me levantei do chão, por precaução dei descarga no sanitário e fui em direção a pia. Me sentia um lixo e o meu corpo não parava de doer, assim como as tonturas não cessaram após vomitar várias vezes seguidas. Lavei o meu rosto e o enxuguei em seguida, procurei me controlar e, ao mesmo tempo, controlava as minhas lágrimas. A minha barriga doía e podia sentir câimbras nas pernas, mas não sabia o motivo. Eu estava do jeito que procurei esquecer, do jeito que James me deixava sempre que abusava de mim.

Ao lembrar das suas crueldades, as lágrimas voltaram a me invadir e os soluços ecoaram pelo banheiro. Eu era a sua obra-prima e nunca deixaria de existir. Era o exemplo explícito de como é carregar uma dor tão profunda que fere a alma. A Alice que sofria foi criada por James e o meu destino era sofrer, com ou sem ele. Taehyung mentiu para mim e fez com que eu acreditasse que havia outra versão em mim, aquela que poderia ser feliz. Limpei as lágrimas e respirei fundo, caminhando em direção a porta do banheiro. Assim que abri a porta, pude avistar Taehyung sentado na cama. Ele tinha a sua cabeça baixa e assim que me ouviu, ele ergueu o seu rosto e se levantou. Ele também chorava, mas isso não me comoveu.

— Alice. – murmurou.

As suas pernas tremiam e ele não conseguiu se mexer, apenas me olhou.

— Não se aproxime de mim. – pedi sem forças. — Está tudo bem.

— Me perdoa. – pediu. — Não sei o que deu em mim, Alice me perdoa. – não sentia nada ao ouvir.

— Tudo bem, eu só quero ir para casa. – respondi indo em direção as minhas malas. — Por favor, respeite isso.

Abri o armário e peguei os meus pertences, me sentia tão mal e lutava para continuar de pé. A minha cabeça girava em todas as direções possíveis e eu sentia que podia cair a qualquer momento, no entanto, eu precisava continuar e tinha de sair dali.

— O que está fazendo? – questionou vindo em minha direção.

— Preciso voltar para casa. – respondi jogando tudo dentro da mala.

— Alice, você não pode. – disse se ajoelhando ao meu lado. — Por favor, vamos conversar.

Taehyung segurou as minhas mãos e procurou me comover, no entanto, não seria possível. Não sentia mais nada por estes momentos e eu só queria ir embora. Se continuasse ali, nos magoaríamos mais e eu não queria isso.

— Já fizemos muito. – sussurrei. — Me deixa ir, será melhor assim. – pedi me soltando.

— Você não pode me abandonar. – chorou. — Por favor, meu amor. Não me deixa sozinho, eu não consigo ficar sem você, Alice. – os seus soluços ecoaram e eu continuei sem sentir nada por ele.

Em minha mente, eu gostaria que tudo fosse um pesadelo, mas não era. Taehyung havia me magoado e eu não sabia se o perdoaria por isso, além da dor emocional, o meu corpo também doía e a minha barriga estava estranha. Procurei me controlar para não transparecer o meu pânico, mas seria em vão já que o meu corpo cedia. As tonturas se intensificaram e eu optei por me sentar no chão, colocando as minhas mãos sobre a minha barriga.

— Alice. – murmurou ao me ver. — O que você tem?

Não consegui responder, a dor não me permitia dizer nada. Taehyung se aproximou e me pegou no colo, não resisti e não tentei questionar os seus atos. Me sentia fraca e não conseguiria ir até à cama sozinha, os meus olhos dispersavam e a minha cabeça girava. Com cuidado ele me deitou na cama e me cobriu, respirei fundo e procurei manter o meu foco para não desmaiar.

— Alice. – repetiu. — Fala comigo, o que você tem?

— Está doendo. – silabei sem forças.

— O que está doendo? – pude ver o pânico em seus olhos. — Onde? Diz-me! – exclamou.

Passei uma das minhas mãos por minha barriga e ele rapidamente entendeu o sinal. Não consegui compartilhar o que sentia, mas não foi preciso. Taehyung rapidamente se levantou e correu para o telefone, respirei fundo e procurei manter a minha calma, não podia desmaiar agora.

— Sim, é da suíte. – a sua voz tremia. — Por favor, precisamos de um médico! A minha mulher grávida precisa de ajuda. – ele gritava.

Respirei fundo ao sentir um barulho forte em meus ouvidos, os meus olhos pesaram e eu não consegui ver mais nada.

***

— Ela ficará bem. – respirei fundo ao ouvir. — No momento ela se encontra desidratada e teve uma insuficiência circulatória. – a voz desconhecida falava com calma.

— A culpa é minha. – disse Taehyung. — Eu comecei tudo isso, não deveria ter conversado com ela sobre isso agora. – ele estava em prantos.

— Procure descansar, eu estarei aqui caso ela precise de mim. – me sentia triste. — A sua esposa ficará bem, os bebês estão bem e você também precisa ficar bem. – afirmou a voz.

— Obrigado. – agradeceu Taehyung. — Muito obrigado, doutor.

Não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas me sentia cansada e não queria procurar entender. Em mim, tudo doía e o meu coração não sabia como conviver com a tortura das memórias ao lado de Taehyung. Após alguns segundos, eu lentamente abri os meus olhos e localizei a dor sentida por minha pele. Em meu braço havia uma agulha e eu recebia uma infusão, fechei os meus olhos e procurei dormir de novo, porém, não seria possível. Abri os meus olhos e vi que Taehyung estava sentado em minha frente, ele tinha a sua cabeça baixa e chorava. A pessoa que eu mais amava, era a pessoa que eu mais desejava esquecer.

Jamais conseguiria perdoá-lo por suas acusações e insinuações vãs contra o meu caráter. Os nossos filhos não teriam um lugar para chamar de lar e isso magoava o meu coração, respirei fundo e procurei controlar as minhas lágrimas. No entanto, ele percebeu e ergueu o seu rosto deixando os seus olhos encontrarem os meus.

— Ei, meu amor. – sussurrou.

Permaneci em silêncio, não queria estar nesse momento. Taehyung parecia cansado e os seus olhos estavam vermelhos, provavelmente resultado do seu sofrimento. Ambos estávamos uma bagunça e sentia dores por causa disso.

— Está sentindo alguma dor? – ele tentou tocar as minhas mãos, mas não aceitei.

Ele notou a minha frieza e respirou fundo.

— Eu pedi algo para você comer. – disse. — Você precisa se alimentar, o médico disse isso. – insistiu.

Fechei os meus olhos e não respondi, eu me sentia cansada e precisava descansar. Me sentia triste e estava magoada, não queria estar em sua presença e eu não gostaria de brigar com ele. Após alguns segundos, eu pude ouvir um suspiro aflito e em seguida os seus passos ecoaram pelo quarto. Pude ouvir o barulho da porta e assim que ela se fechou, eu me senti bem, me senti segura sem a sua presença. 

***

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