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02_ Sra Vergonha.

Depois do motorista bem educado e paciente me devolver minha mala e sair dali correndo como se estivesse fugindo de mim, eu olhei para o prédio a minha frente.

Devo admitir, dentre todos os prédios presentes naquela rua, desde à apartamentos como também prédios empresariais, aquele que eu moraria era o menos luxuoso.

O que não significa que ele era feio. Só que comparado aos outros, ele era bem normalzinho. O que também não significa que eu não gostei. Pra falar a verdade, parecia ótimo pra mim.

Peguei minha mala, coloquei meu celular no meu bolso pra garantir que ninguém esbarraria em mim o derrubando de novo e caminhei na direção da porta do prédio de cor cinza.

Abri a porta com dificuldade, pois era bem pesada e olhei para a recepção do prédio. Também era simples. Havia uma bancada onde imaginei que deveria ter alguém trabalhando, mas não tinha, e logo avistei o elevador.

A chave do meu apartamento já estava comigo e lembro do meu pai falando que era no sétimo andar.

Apertei o botão do elevador e naquele momento a música Shake it off da Taylor Swift começou a tocar em meus fones. Essa era minha música favorita pelo fato dela me definir completamente e por ser uma música que eu não aguentava ouvir sem me mexer junto dela.

O elevador abriu me dando visão a um espelho e eu entrei sendo a única ali dentro. Apertei o botão do sétimo andar e por um momento me esqueci completamente de onde estava e deixei a música me levar, como sempre acontecia.

Comecei a dançar somente com os braços enquanto a música soava nos meus ouvidos eletrizando todo meu corpo e parei numa posição nada favorável quando a porta do elevador se abriu.

Ali estava um homem de meia idade, cabelos grisalhos e uma expressão confusa pra mim.

Senti meu rosto ficar vermelho, abaixei meus braços num só movimento, pausei a música e me encolhi no canto do elevador.

O homem entrou, apertou um botão e ficou a frente da porta. Pra falar a verdade, ele parecia com medo de mim.

Olhei para o pequeno visor a cima da porta quando vi que estavamos chegando ao sétimo andar. Peguei na alça da minha mala de rodinhas estampada com super heróis da Marvel e aguardei que a porta se abrisse. Sim, minha mala era bem chamativa.

Quando a porta se abriu, o homem saiu de perto da porta e eu saí dali antes que passasse mais alguma vergonha.

Do jeito que as coisas andavam, só faltava eu levar um tombo na frente de alguém, coisa que costumava acontecer muito comigo.

Caminhei pelo longo corredor de paredes brancas procurando por meu apartamento, até que vi o mesmo. Notei também um papel colado na porta do mesmo.

" A chave serve pra abrir a porta, Thalia. "

Eu ri quando li. Obviamente aquilo vinha da minha irmã que era outra que me achava cabeça de vento.

Amassei o papel em minha mão, peguei a chave do apartamento e abri a porta. Ali pude ver uma sala com paredes brancas e uma porta que notei dar para a cozinha.

Caminhei até ela e fui direto na direção da janela. A mesma dava vista para a movimentada rua que eu estava antes. Lotada, barulhenta e acesa.

Como eu havia imaginado!

Sorri vendo que aquela seria minha vista e voltei a olhar o apartamento que continha várias caixas com minhas coisas que meus pais haviam mandado antes de eu vir.

O apartamento era pequeno. Alem da cozinha e da sala, tinha um minúsculo corredor com duas portas. Uma era meu quarto que também tinha vista para a cidade e a outra era meu banheiro.

Olhei para tudo aquilo e soltei um sorriso orgulhoso de mim mesma por estar conseguindo realizar essa meta.

As únicas coisas que não estavam dentro de caixas, eram os móveis grandes. Tipo cama, geladeira e essas coisas. Eu disse pro meu pai que coisas como cama, estante e armário eu comseguiria montar. Mas advinha? Ele me acha cabeça de vento demais pra conseguir fazer isso.

Na cabeça do meu pai se eu montasse minha cama, na primeira vez que eu me deitasse nela, ela iria pro chão.

Me joguei no sofá com um sorriso orgulhoso.

Um dos principais motivos por eu querer tanto sair da casa dos meus pais e vir morar em Nova Iorque, era para provar pra eles que eu seria capaz de viver sozinha e me virar.

Ta, eu passava muita vergonha, era desastrada e não tinha muita noção, mas eu era super capaz de viver sozinha. Eu encontraria um rumo pra minha vida.

Pois é, ENCONTRARIA. Digo isso porque não sei ainda o que vou fazer.

Eu nunca fui uma daquelas adolescentes que durante a escola sonhava na faculdade.

Ah vou fazer medicina.

Ah vou fazer engenharia.

Ah vou fazer arquitetura.

Não. Eu nunca sonhei com nada disso. Nunca olhei para uma profissão e falei: uau! Eu nasci pra isso.

E esse também é um forte motivo por meus pais terem achado uma estupidez eu ter saído de casa.

" como vai cuidar de você mesma se nem sabe o que vai fazer da vida? "

Eu não sei! Eu realmente não sei. Mas eu sei que eu tenho um propósito e é aqui em NY que eu vou descobrir. Não iria descobrir vivendo embaixo das asas dos meus pais.

Me levantei do sofá quando percebi que eu tinha muita coisa pra fazer e a primeira coisa que fiz foi abrir minha mala para procurar minha caixinha de som.

Eu JAMAIS arrumaria um apartamento inteiro em pleno silêncio. Eu funcionou a base de músicas.

Coloquei minhas músicas para tocar e comecei a arrumar o apartamento do meu jeitinho. Bem colorido.

[...]

Eram quase onze da noite quando eu voltei a me jogar no sofá. Eu havia acabado.

Estava exausta e morrendo de fome. Como eu não havia tido tempo para fazer compras, meu jantar foi apenas um miojo naquela noite.

Tomei um banho e preparei tudo para o dia seguinte. Eu tinha uma entrevista de emprego numa empresa no dia seguinte bem cedo e não queria me atrasar.

Eu realmente tinha esperança que minha melhor amiga, Sra Vergonha, não fosse junto comigo amanhã.

Depois de escovar meus dentes, colocar meu celular para carregar, ajeitar o despertador e me deitar, eu respirei fundo e coloquei na minha cabeça que aquele seria um novo começo pra mim.

Ta, a cidade era barulhenta, as pessoas mal humoradas e eu um imã de vergonhas, mas eu ainda tinha um pressentimento de que algo bom aconteceria comigo.

●●●
Continua...

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