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01_ E cá estou eu!

" Você é cabeça de vento, Thalia! Jamais vai conseguir se virar sem seus pais. Na real, todo mundo pensa que você é maluca. "
-Disseram eles.

E cá estou eu!

- Cidade de Nova Iorque. - Falei para mim mesma com um grande sorriso assim que pisei fora do aeroporto.

Todos disseram que eu era doida e que jamais sairia da casa dos meus pais, mas olha só. Estou em Nova Iorque agora, e totalmente sozinha.

Amedrontada? Talvez. Ansiosa? Também. Mas nada tirava o sorriso do meu rosto. Finalmente eu seria independente e o mundo sorriria pra mim.

Assim que terminei de formular essa frase em minha mente, um homem que também saía do aeroporto esbarrou em mim com tudo derrubando meu celular de tela no chão.

- Desculpa. - Ele falou as pressas enquanto corria na direção de um dos táxis amarelos ali presentes. Entrou no primeiro que viu e logo o carro deu partida.

Aquilo tudo foi tão rápido que eu nem tive chance de responde-lo com educação ou gritar com ele por ter derrubado meu filho no chão.

Me abaixei para pegar meu celular antes que fosse pisoteado e arregalei meus olhos quando vi que a tela havia tricando.

- Mas que... - Resmunguei e antes que eu terminasse a frase uma sirene de carro de Polícia soou e logo ele passou a toda velocidade perseguindo um carro na rua.

Para mim que vinha de uma cidade pequena no Texas, eu não estava nem um pouco acostumada com toda essa movimentação e poluição sonora.

Outra pessoa esbarrou em mim e logo pediu desculpas.

Eu não estava surpresa vendo a quantidade de pessoas que passavam de um lado para o outro naquela calçada. Nem sabia que tantas pessoas podiam ocupar o mesmo lugar.

Voltei a olhar para a tela do meu celular sentindo um pequeno aperto no peito e respirei fundo.

Aquele seria meu novo lar e eu precisaria me adaptar.

- Do jeito que eu to, só falta passar um carro em uma poça d'água e me molhar toda. - Falei para mim mesma enquanto colocava meu fone no ouvido e me esqueci que estava em público.

Olhei pro lado vendo dois homens com roupas chiques olhando pra mim como se eu fosse uma louca falando sozinha.

Senti uma vergonha imensa, coloquei o outro lado do fone, o celular no bolso e puxei minha mala para longe daqueles homens.

Além de cabeça de vento, eu também era muito conhecida por passar muita vergonha. Sou o tipo de pessoa que vê uma vergonha e corre pra passar na frente de todo mundo.

Eu e a vergonha já somos melhores amigas.

Comecei a andar pela calçada com dificuldade por conta da quantidade de pessoas e acabei avistando um táxi vago, o que parecia ser raridade ali já que as pessoas corriam na direção dos táxis como se fossem sair voando.

Andei normalmente puxando minha mala na direção do táxi e, faltando centímetros para eu tocar a porta do carro, um homem de terno segurando uma maleta numa mão e o telefone na outra, na altura do ouvido, abriu a porta antes de mim com a mão que segurava a maleta.

- Ei! - Questionei o mesmo e ele olhou pra mim com a cara fechada, apontou para o telefone em sinal de que estava falando com alguém. Como se eu estivesse interessada em conversar com ele.

O homem me ignorou, entrou no carro, fechou a porta e logo deu partida.

Cruzei meus braços me sentindo derrotada e olhei pela rua, mas não vi mais nenhum táxi vago.

Acabei, sem escolha, voltando a calçada e segurando minha mala que estava quase sendo carregada pelas pessoas apressadas que passavam.

Agora eram oito e vinte da noite. Havia, praticamente, acabado de escurecer e eu queria muito chegar ao meu apartamento logo. Apartamento que eu não sabia onde era, pois meu pai fez questão de resolver isso pra mim, pois, segundo ele, eu sou cabeça de vento e não saberia resolver isso.

Ele apenas me mandou o endereço e disse que era só entregar ao taxista que ele me levaria. Mas desse jeito vou chegar no meu apartamento é nunca.

Acabei pegando meu celular que me dava vontade de chorar quando eu via e coloquei minha playlist no aleatório. A primeira que tocou foi happier do Marshmello.

Eu sou apaixonada por música. Geralmente eu nem consigo me controlar, o que faz as pessoas acharem que sou maluca também.

Eu amo dançar, é algo natural meu. O que não signifique que eu danço bem, pois segundo meus pais eu morreria de fome se fosse viver da dança. Sim, eles são sinceros.

E eu os entendo. Eu realmente não levo jeito nenhum, mas mesmo assim amo e estou sempre dançando.

A dança me acalma e é um modo que eu uso pra me expressar. Eu danço pra extravasar.

Comecei a olhar de um lado para o outro em quanto minha cabeça subia e descia de um jeito discreto no ritmo da música. Até que vi um táxi vago e fui na direção dele como se minha vida dependesse daquele táxi.

Assim que cheguei no mesmo, estiquei meu braço para abrir a porta de trás do carro e me surpreendi quando alguém foi mais rápido que eu novamente e abriu antes.

Olhei na direção da pessoa já sentindo meu sangue ferver e vi um garoto que parecia ser apenas um pouco mais velho que eu. Os olhos dele eram lindos e eu não consegui ver como era seu cabelo devido ao mesmo estar usando a touca do casaco na cabeça. Mas pareciam castanhos.

Seu perfume também era forte por ele estar perto  e seu rosto bem desenhado.

Ele olhou pra mim por alguns segundos, mas logo o mesmo soltou a porta do carro, colocou as mãos no bolso do casaco, abaixou e levantou a cabeça rapidamente em sinal de cumprimento e e virou as costas deixando que eu pegasse o táxi.

Eu realmente não esperava por aquilo. Pelo menos, não àquela altura.

Fiquei um tempo olhando para o mesmo que se afastava quando me lembrei que precisava entrar no carro. No caso, me lembrei graças ao motorista bem educado que me lembrou de uma forma bem delicada.

- Bora menina! Eu não tenho o dia todo. - Ele resmungou dentro do carro chamando minha atenção e eu olhei pra ele.

- Pode colocar minha mala no porta-malas? - Perguntei me abaixando para que ele pudesse me ver pela janela.

Pude ver perfeitamente ele bufar e sair do carro.

Euem, estressadinho.

O homem colocou minha mala em seu porta-malas e logo voltou a entrar no carro. Eu entrei no banco de trás, tirei um lado de meu fone e peguei o papel com o endereço que estava na capa do meu celular.

- Pra onde? - Ele perguntou com sua delicadeza e paciência.

Lhe estendi o papel e ele o pegou. Leu, revirou os olhos e logo deu partida no carro.

Eu não entendi a revirada de olhos. Será que era muito longe? Será que era num bairro ruim? Será que ele revira os olhos por tudo que nem a Carla?

Eu não havia entendido, mas entendi segundos depois.

O homem não andou nem dois minutos direito comigo no carro e logo parou em frente a um prédio.

O prédio era tão perto que eu podia ver o areoporto dali! Por que diabos o meu pai me mandou pegar um táxi??? Era só me mandar dar cinco passos pro lado. Que ódio!

O motorista olhou para mim pelo pequeno espelho como se eu fosse uma maluca por ter pegado um táxi para andar meia quadra e eu dei meu sorrisinho sem graça de quando eu passo vergonha.

Ele parou de olhar pra mim e eu bufei vendo que não estava em Nova Iorque nem a a trinta minutos e já tinha  passado várias vergonhas.

Bem... que essa jornada comece.

●●●
Continua...

Espero muito que gostem desse novo livro!

( História inspirada na musica Shake it off da Taylor Swift )

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