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Cap. 3 - Finalmente Livre



Naquela noite, Mitchel não dormiu quase nada. Ele não conseguiu pregar os olhos nem por 10min. Não podia acreditar que estava num lugar como aquele. Preso como um pássaro numa gaiola em pleno verão, afastado de todos os que ele ama como uma pessoa com peste no século XIV.

Sua respiração estava pesada, ofegante; suando frio; e a sua mente não parava de imaginar as coisas as quais ele passaria nos próximos 2 anos de sua internação.

Quando eram as 6h da manhã, guardas chegaram nos quartos de todos os internos, com o intuito de acorda-los. Todos deviam estar de pé para o café da manhã.

- Levante-se! – gritou um dos guardas para Mitchel enquanto batia na porta do seu quarto.

Como Mitchel não conseguiu dormir, ele já estava de pé, porem com os olhos cansados e com um par de olheiras bem profundas.

Ele foi caminhando até o corredor, onde estavam todos os outros internos formando uma fila indiana em direção ao refeitório, que ficava no primeiro andar da mansão. Ele foi até o final da fila, onde estava Alexa.

- Puta merda! – gritou ela ao ver o rosto de Mitchel – Você está com a cara péssima!

Ele permaneceu em silencio.

- Não conseguiu dormir... não é? – indagou ela.

- Não. – respondeu ele – Não consegui...

- É... – suspirou ela – Normal... Na minha primeira noite aqui, os guardas tiveram que me sedar... Tive uma crise de ansiedade fodida e não conseguia parar de gritar.

Mitchel estava cansado demais e, não queria ter uma conversação nesse momento, por isso, ele se manteve em silencio. A fila não parava de andar.

- Com o tempo você se acostuma. – disse Alexa.

Ele então perdeu a paciência.

- Você quer calar a boca?! – gritou ele à Alexa – Como você acha que eu vou me acostumar com esse lugar?! Eu não mereço estar aqui! Eu não sou nenhum doente ou endemoniado!

Todos internos que estavam à sua frente se viraram para trás para ver o que estavam acontecendo. Um guarda se aproximou de Mitchel e disse:

- Cale a boca! Fique em silencio ou você será castigado!

- Desculpe... É que ela...

- Eu disse cale a boca! – interrompeu o guarda dando um tapa na cara de Mitchel.

Ele cai no chão e coloca mão na boca, fazendo expressões de dor.

- Mitchel! – gritou Alexa ao ver a cena – Me deixa te ajudar a se levantar!

- Não! – negou ele enquanto se levantava sozinho – Só me deixe em paz... Por favor...

Alexa voltou para fila e permaneceu calada até chegar no refeitório.

>>>

Depois do café da manhã, era hora da primeira aula do dia e todos os internos foram até a sala de aula, que ficava no segundo andar. Quando todos já estavam em seus devidos lugares, uma freira entrou pela porta.

- Bom dia, internos! – disse ela com um sorriso no rosto – Por favor, todos em seus lugares, a aula já vai começar.

A freira então foi até o seu acento, que ficava atrás duma mesa, na frente da turma, e começou a explicar o tema do dia: os princípios do cristianismo.

Mitchel não conseguia prestar atenção em nada do que ela dizia. Tudo o que ela falava chegava num eco em um ouvido e saia do outro. Seus olhos estavam ficando cada vez mais pesados e ele quase cai no sono, no meio da aula.

- Hey! Garoto! – bradou ela batendo em sua mesa enquanto olhava a Mitchel quase dormido – Mitchel, não é?

Ele concorda com a cabeça.

- Preste atenção na aula, ou serei obrigada a te mandar à diretoria. – exclamou ela.

Todos os internos da sala riem, incluindo Alexa, que estava na mesa ao lado de Mitchel.

- Silencio! – gritou a irmã e todos se calam.

Ela então continua a sua explicação.

- A base do cristianismo, ensinado por Jesus, tem como fundamentos principais: amar a Deus sobre todas as coisas. – explicou ela – E amar ao próximo como a ti mesmo...

No fundo da sala, estava um jovem desenhando algo em papel com um lápis, ignorando por completo o que a irmã estava dizendo. Rabisco traz rabisco, o desenho se completou: era um homem tendo relações sexuais com outro homem. Ele mostra ao seu colega ao lado e ambos se riem. O jovem então pegou o papel com o desenho e o amassa, fazendo uma bola, e joga pra frente, mirando a cabeça de Mitchel, acertando-o em cheio.

- Mas que merda é ess... – sibilou ele pegando a bola e desamassando-a, para ver o conteúdo do papel.

A irmã naquele momento viu à Mitchel não prestando atenção novamente e lhe pergunta:

- Algum problema, Mitchel? O que você tem ai?!

- Não... Não é nada, irmã. – declarou ele tentando esconder o papel embaixo de sua perna.

- Como que nada? Me dê essa folha! Agora! – ordenou a irmã pegando bruscamente o pedaço de papel – Meu Deus! Mas o que é isso?

- Eu não sei... Não foi eu quem desenhou isso...

Os internos que estavam no fundo começaram a rir em volume baixo.

- Mitchel, para a diretoria! Agora!

- Mas... não foi eu quem fez iss...

- Eu disse AGORA! E leve esse desenho imundo com você! – gritou ela - Guardas, levem-no à sala do monsenhor Holloway! Ele saberá o que fazer!

Um guarda entrou na sala, pegou Mitchel pelo braço e começou a arrasta-lo para a sala do monsenhor Holloway. Chegando lá:

- Ora, ora... – disse o monsenhor – Não esperava ver você tão cedo aqui, sr. Meadows...

- Ele foi pego desenhando isso... – disse o guarda entregando o desenho ao monsenhor.

Holloway pegou o papel e olhou o tal desenho, porém não expressou nenhuma surpresa.

- Não fui eu quem desenhou isso! – declarou Mitchel.

- Pode sair. – ordenou o monsenhor ao guarda – Já posso assumir daqui.

- Sim, senhor. – respondeu ele – Com licença. – e saiu.

- Mitchel, Mitchel... O que devo fazer com você? – indagou o monsenhor.

- Eu já disse! Eu não desenhei isso! Eu juro!

- Como não? A irmã tem pegou em flagrante!

- Alguém no fundo da sala desenhou isso e depois jogou em mim...

- Não interessa quem desenhou! – interrompeu – O desenho estava com você e você deve ser castigado por isso!

- O que você vai fazer comigo?

O monsenhor vai atrás da sua mesa e abre uma gaveta usando uma chave que estava em seu bolso. De dentro da gaveta ele tira quatro instrumentos e os coloca encima da mesa. O primeiro dos instrumentos era uma espécie de máscara usada antigamente em escravos que roubavam comida, era um artefato de ferro que se prendia à cabeça e ao pescoço do indivíduo e continha uma placa de metal que tapava a boca da vítima a impedindo de comer por dias e dias seguidos. O segundo instrumento era uma vara de marmelo, o terceiro instrumento era um chicote de nove tiras, perfeito para danos físicos leves, e o quarto um chicote de tira única, perfeito para danos físicos pesados.

- Como é a sua primeira punição... Eu vou deixar você escolher qual castigo você quer levar, Mitchel – declarou o monsenhor.

- Mas eu não fiz nada! Eu não mereço nada disso!

- Já que você não quer escolher... Eu escolho... – respondeu o monsenhor – Hm... o chicote de nove tiras ou a vara de marmelo? Já sei!

Mitchel engole seco.

- A vara de marmelo! – afirmou o monsenhor pegando o objeto – Agora abaixe as calças, Mitchel.

- Eu não vou fazer isso! – negou ele

Então o próprio monsenhor abaixa as calças de Mitchel, juntamente com a cueca, deixando-o nu da cintura para baixo. Mitchel começou a chorar.

- Vire-se – ordenou o monsenhor. – Você não tem escolha, jovem. Tenho certeza que se eu pedir, os guardas farão coisas bem pior com você.

- Eu juro! – gritou Mitchel já soluçando – Não foi eu!

O monsenhor o vira de costas, deixando Mitchel se apoiando com os braços sobre a mesa. Então pegou a vara de marmelo com a mão e tomou impulso com o braço, acertando em cheio a nádega de Mitchel com um golpe. Mitchel gritou de dor, pois era a única coisa a se fazer naquela situação.

>>>

UM ANO DEPOIS...

- Sim, senhora. – concordou o monsenhor Holloway ai telefone – Eu entendo, mas eu não acho que seja uma decisão muito inteligente tira-lo daqui tão cedo... Sim, eu acho que já fizemos progresso nele, sim, mas... Está bem... certo... Tem certeza que não quer esperar mais um ano? Certo... Está bem... Passar bem... Fique com Deus...

Holloway desliga o telefone num golpe violento.

- Irmã Mary! – gritou ele.

- Sim, monsenhor? – respondeu ela ao entrar pela porta.

- Chame o Mitchel Meadows! – mandou ele – Diga-o para se preparar para ir pra casa...

- Mitchel? – indagou ela sem entender nada – Mas ainda falta um ano para ele poder ir embora!

- Sim, eu sei... Mas sua mãe o quer em casa. Ela não me deu muitos detalhes. Agora faça o que eu te disse!

- Sim, senhor... Licença...

Quando a irmã Mary chegou nos aposentos de Mitchel e lhe deu a notícia, Mitchel não acreditava no que ouvia. Por que sua mãe estaria tirando ele dali antes dele cumprir os dois anos de internação? O que teria acontecido?

Bom, nada mais importava, ele finalmente sairia dali e viveria sua vida normalmente de novo.

Quando ele saiu de seu quarto em direção à saída, Mitchel passou pelo quarto onde Alexa dormia. Alexa havia sumido fazia um bom tempo sem dar notícias. Será que ela também tinha ido para casa sem avisa-lo antes?

Dianna, a interna que agora estava no antigo quarto de Alexa viu Mitchel indo embora e aquilo partiu o seu coração.

- Mitchel! – gritou ela – Não me deixe aqui sozinha!

Ele olhou para trás, porém não disse nada. Ele não queria abandona-la ali, mas também não queria ficar mais nenhum segundo naquele lugar. Por isso, começou a acelerar seus passos para chegar mais rápido à saída, deixando Dianna aos prantos.

Quando Mitchel abriu a porta principal, seus olhos brilharam ao contemplar a luz que estava ai fora. Mitchel podia sentir o cheiro de liberdade, a ponto de soltar um grande sorriso em seu rosto.

- Vamos, Mitchel... – disse o motorista que estava dentro da van – São 4h de viagem e a sua mãe está esperando impacientemente.

Mitchel foi correndo em direção à van, abriu a porta e se sentou em um dos assentos. O motorista deu partida à van e foi até o portão. O portão se abriu e a van saiu definitivamente do terreno de Heavensbrook.

Quando mais a van se afastava do lugar, mais feliz Mitchel ficava ao ver que a placa onde estava escrito "Heavensbrook" diminuía de tamanho com o horizonte. Ele finalmente estava livre.

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