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37 - ELE VOLTOU

Gregory tinha deixado a Juliah no Mirante de Bournemouth, ela tinha a certeza que Mau estava lá embora ele achasse melhor ir para a casa do rapaz no subúrbio.

E a garota tinha razão, de onde ele estacionou viu ao longe a moto de Mau e ele sentado no banco com a cabeça abaixada apoiada com as mãos.

Juliah disse que ligaria depois que conversasse com Mau, mas Gregory não queria sair e deixar ela sozinha lá, então resolveu tomar um café no Bistrô Learns, que ficava ao lado do Mirante, estacionou o veículo em frente ao estabelecimento e sentou numa mesa com vista para a avenida principal, pediu um torta de chocolate para acompanhar seu café enquanto verificava alguns emails e resolvia pequenas pendências em seu inseparável tablet.

Passou um bom tempo nisso quando escuta o barulho familiar da moto passando, ele olha e confirma que era realmente, Mau com Juliah na garupa abraçada nele, seguiam em direção da casa do rapaz.

Gregory solta um grande suspiro de alívio num sorriso de boca fechada. - _ A conta por favor.

Ele pede a garçonete, pois agora tinha que voltar para a mansão e preparar o espírito dos seus patrões.


_ E foi isso Sr. e Sra. Ryckel a causa de todo mal entendido e confusão entre o casal. - Gregory termina a explicação da história de Mau.

Joseph e Marylin estavam bem desconfiados desde que em Madrid, Juliah desceu para o café da manhã no hotel dizendo que precisava voltar para o país resolver uma "pendência" para ter paz.

A garota demorou uma semana para decidir isso, até Gregory que é acostumado com pressões estava nervoso achando que não tinha dado certo e já estava coagitando escolher algumas imobiliárias para enfim colocar a mansão a venda, como já tinha recebido a ordem antes e ainda estava desobedecendo.

Os pais da garota tentaram de tudo para tirar essa idéia da cabeça da filha, mas como nunca conseguiram persuadi-la resolveram voltar também, não queriam deixar ela sozinha de jeito nenhum.

_ Mais o que é que esse rapaz pensa que nós somos? - Joseph estava bravo andando pela sala. - _ Uns insensíveis incapaz de compreender as dificuldade que as pessoas passam! Olha a baita confusão que esse menino fez!!! - agora ele para colocando as mãos na cintura inconformado.

_ Olha o estado que nossa princesinha ficou pensando nas piores coisas por todo esse tempo!!! E eu pensei junto. - Marylin que estava sentada numa poltrona também estava irritada. - _ Será que ele não teve noção de quanto prejudicou com seus atos?

_ No fundo talvez estejam exigindo demais dele. - Gregory dá seu parecer.

_ Porque? - Joseph tenta entender.

_ Porque ele só tem tamanho Senhor.

_ Como assim?

_ Maurice é só um garoto que cresceu demais, mas não esqueçam que ele só tem 19 anos...faz 20 mês que vem, recém entrando na fase adulta. Ele só acha que pode resolver todos os problemas sozinho sem preocupar ninguém, acaba ficando meio confuso e perdido com as decisões que precisa tomar. Está certo que erra mais do que acerta...mas no fundo não é errando que se aprende?

Gregory disse de propósito essa frase, pois foi o próprio Joseph que falou a ele quando tinha seus 21 anos (quase a idade de Mau) e ainda era estagiário das empresas Ryckel, na época ele autorizou sem querer o despacho de um lote de patê de soja que ainda não tinha sido liberado pela vigilância sanitária, isso gerou uma dor de cabeça e prejuízo enorme com recall da mercadoria em todas as prateleiras do país.

O assistente ficou tão chateado que coagitou sair do emprego e da faculdade por não se achar merecedor da confiança que Joseph tinha depositado nele...mas o patrão foi compreensivo e não permitiu que fizesse tal coisa, o aconselhou demais e disse a frase "é errando que se aprende".

Joseph cruzou os braços com um leve sorriso para o assistente, ele tinha razão.

Logo escutam o barulho da moto estacionando lá fora.

O casal estaciona a moto ao lado do pórtico da mansão, e assim que pisam na sala Mau encontra Joseph e Marilyn com cara de poucos amigos. Gregory estava logo atrás mais afastado.

Mau estava nervoso, não tanto quanto no dia que pediu em namoro a filha deles, mas saber que causou tantos aborrecimentos para os dois deixava o rapaz bem chateado.

_ Boa noite Sr. e Sra. Ryckel. - ele diz meio sem jeito.

_ Boa noite Maurice...sente-se. - sem muito rodeio Joseph ordena.

Mau obedece, ele sabe que vai levar uma baita de uma bronca deles mas está ciente que merece...por Juliah estava preparado a passar por isso, a garota senta ao seu lado.

_ Não precisava causar essa baita confusão só para provar a sua capacidade a alguém...você tem que aprender a se abrir mais a diálogos, como iríamos adivinhar que estávamos te pressionando com responsabilidades que você ainda não estava preparado a enfrentar? - andando de um lado para o outro Joseph começa o sermão. - _ Se soubéssemos o que realmente estava acontecendo com você desde o início, poderíamos ter achado um meio termo sem maiores contratempos.

Mau percebeu que Gregory já havia adiantado toda a história, ele olha discretamente para o assistente que faz um afirmativo com a cabeça e Joseph continua.

_ Isso foi uma total perca de tempo, entenda que as pessoas vão pensar o que querem independente do que você faça, e saiba que sempre pensarão o pior...não importa o quanto você se esforce para mostrar que conseguiu tudo sozinho, sempre falarão que foi fácil por causa do dinheiro, nunca darão valor aos seus méritos e acostume-se com isso rapaz... infelizmente é comum no estatus em que ocupamos.

Mau fica pensativo, não tinha analisado por esse lado, Joseph tinha razão, não importa o que ele faça, pois sempre irão achar que para ele tudo é fácil por ser "genro" do Magnata da Soja. - _ Acho que agora eu consigo entender isso Sr. Ryckel.

_ Saiba que isso que você fez não foi ser responsável o contrário, na vida nada resolvemos sozinhos, não podemos tentar carregar o mundo nas costas porque uma hora o cansaço bate e aí que as coisas saem do controle.

_ Eu agora sei disso Senhor...me desculpe por tudo que fiz vocês passarem, pode ter certeza que não foi minha intenção...eu achei mesmo que estava fazendo a coisa certa, mas me enrolei todo, não foi de propósito...pode ter certeza que eu aprendi a lição. - Mau estava bem chateado.

Joseph para em frente dele colocando as mãos no bolso observando o casal. - _ Quer dizer então que você conseguiu uma bolsa de 100% na University of Bristol e já está estagiando na Sea Life Aquarium?

_ Sim Senhor.

_ Meus parabéns, eu nunca vi ninguém com um pontuação máxima na Bristol, você realmente é um gênio!

_ Obrigado Sr. Ryckel. - Mau diz meio sem jeito com o elogio.

_ Pelas alianças nos dedos de vocês, quer dizer que voltaram a namorar? - Joseph balança as mãos apontando o objeto no dedo do casal.

_ É...não senhor. - Mau responde ainda meio sem jeito.

_ Como não? - Joseph não entendeu.

_ Nós ficamos noivos. - o rapaz explica.

_ O QUE??? - Joseph, Marylin e Gregory falam ao mesmo tempo em uníssono tamanho susto que os três levaram.

_ Então você veio aqui agora para pedir a mão de minha filha em casamento? - Joseph tenta assimilar a idéia.

_ Hum...meio que eu já pedi e ela aceitou. - Mau diz meio hesitante.

_ Como é que é? - Joseph está incrédulo. - _ Rapaz, quando era para namorar que ninguém pede autorização dos pais, você veio até aqui e pediu, e agora que é para casamento que é o correto pedir a mão aos pais você vem para comunicar que já pediu?

Mau fica pensando no que o sogro disse e ele tem razão, não tem como responder essa pergunta apenas com um bem sem graça: _ Sim...

_ Mas essa agora!!! - Joseph coloca as mãos na cintura.

_ Mais de jeito nenhum eu vou permitir uma coisa dessas!!! Vocês são praticamente duas crianças ainda! - Marylin se levanta da poltrona e toma a frente da conversa dessa vez.

_ Calma mãe!!!

_ Calma coisa nenhuma! Isso é um passo muito sério na vida de duas pessoas, vocês dois ainda não tem maturidade para uma decisão tão importante! Eu e seu pai proibimos um absurdo desse!!! - Mari está irredutível.

_ Mãe nós não vamos nos casar já...aliás nem nos próximos anos! - Juliah pega na mão do noivo. - _ Nós queremos primeiro estudar, nos formar, especializar e trabalhar na nossa área, temos muito que amadurecer ainda.

_ Ninguém pode garantir que vocês irão realmente esperar, Juliah meu bem sua mãe tem razão, vocês dois são muitos impulsivos, não podemos permitir uma loucura dessa. - Joseph tenta em vão fazer o casal mudar de idéia.

_ Sr. e Sra. Ryckel nós prometemos que não nos casaremos antes de 5 anos ou até mais...nós só queremos crescer juntos com um relacionamento bem sério até lá. - Mau também tenta acalmar os futuros sogros.

_ Mais é cada uma que esse jovens de hoje em dia inventam agora. - Joseph balança os braços para os lados sem acreditar.

_ Sem discussão! - Mari continua firme. - _ Vocês estão proibidos de se relacionarem!

— Concordo! - Joseph se põe ao lado da esposa apoiando a decisão. - — Já foi comprovado que vocês não tem maturidade o suficiente para lidar com uma relação tão complexas, essa história acaba aqui.

Mau se põe de pé na mesma hora tamanho susto que levou. - _ Sr. e Sr. Ryckel, vocês sabem o quanto é importante para mim ter o consentimento dos dois e...não vejam como uma forma de desrespeito, mas eu não vou desistir da Juliah.

A garota também levanta abraçando o rapaz. - _ Não nos obrigue a ter que namorar escondido.

_ Calma meu bem…não precisam chegar a esse extremo. - Joseph tenta esfriar os ânimos.

Marilyn fica um tempo pensativa analisando o jovem casal, entendeu que proibir realmente não será a melhor solução, já ficou tempo demais afastada da filha e não queria que agora, sendo uma ocasião tão especial para toda mulher que ela sendo a mãe não participasse desse momento único da garota.

_ Filha vem aqui um pouco. - Mari estende a mão e Juliah vai até ela a pegando.

A mãe puxa a filha para perto dela e coloca suas duas mãos nos rosto da garota a observando por um momento, ela que acompanhou de perto o sofrimento da sua filha viu agora uma mudança drástica em Juliah.

O rosto sério de Marilyn aos pouco foi suavizando num leve sorriso. - _ Olha só para você...está tão feliz!!!

_ Eu estou mesmo mãe. - a garota sorri.

_ Vocês prometem mesmo que vão priorizar seus estudos?

_ Prometemos mãe.

_ Minha menininha cresceu. - Mari fala com a voz embargada e puxa a filha para abraçá-la... enfim cede. - _ Parabéns meu amor.

Joseph se dá por vencido também vendo que a esposa concordou e abraça as duas que já estavam abraçadas e também abraçam Mau.

Gregory que estava até então observando com um leve sorriso nos lábios preferiu sair e deixar esse momento só para a família. Agora teria trabalho na transferência da matrícula de Juliah de Madri para University of Bristol, mas com certeza era o trabalho mais prazeroso que iria ter em meses.

Mais uma vez Gregory ajudou Mau e mesmo com um pouco mais de resistência, também conseguiram a benção dos Ryckel.

Agora só curtir o final de semana prolongado em Bath.

Obs.: A capa desse capítulo é também uma foto do arquivo pessoal, tirada em uma das viagens do casal.

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