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Oh, não, o que é isso?

Uma teia de aranha, e estou preso no meio

Então eu comecei a correr

E a lembrança de todas as coisas estúpidas que eu fiz

-Trouble (Coldplay)

O tempo passou e Sakura continuou treinando arduamente, horas a fio, todos os dias. Gael instruía a menina da melhor forma que podia, já que não sabia como aquilo funcionava na prática. Suas únicas experiências vinham dos inúmeros livros sobre o tema que lera após o caso da irmã.

Ele não fora capaz de salvá-la, mas poderia fazer algo por Sakura. Mesmo que não fossem muito parecidas, ele não conseguia evitar as comparações. Se houvesse tido a oportunidade de estar ali para ajudar Emily, tinha certeza que ela seria tão determinada quanto a pequena. 

Ele daria tudo de si para prepará-la para o confronto com Lilith. O demônio não lhe roubaria mais nada. Veria aquela besta aos pés de Sakura, implorando pela maldita vida, e então tudo estaria acabado. Emily estaria vingada, e eles, livres.

Com esses pensamentos, pediu que a garota continuasse praticando enquanto ia até a cachoeira buscar água para os dois.

Saiu da floresta assoviando calmamente. Foi até a barraca, apanhou duas canecas e virou-se para sair quando avistou uma figura estranha encostada no batente da porta. Levou um susto, dando alguns passos para trás.

Lilith lançou-lhe um sorriso malicioso - que ficou bem evidente, já que a boca era a única coisa presente em seu rosto excentricamente branco. Não haviam olhos, sobrancelhas ou nariz, apenas uma monstruosa boca com dentes afiados.

Ele esperou alguns momentos antes de dizer qualquer coisa, como se saboreasse cada segundo de espanto do rapaz.

-Bom revê-lo, Gael. - Fez uma pausa - Soube que tem alimentado as esperanças da minha refeição. Que coisa feia, mentir para uma garotinha e fazê-la achar que pode tentar me impedir. Estou desapontado com você, pensei que tivesse aprendido a lição.

Os tentáculos pretos que o demônio possuía nas costas agitaram-se quando ele riu, lançando uma espécie de fumaça negra pelo lugar. Gael, porém, mantinha-se impassível.

-Eu não menti - respondeu. - Você tem visto, não é? Viu como ela evoluiu e como aprendeu a lutar! Está com medo. Sabe que ela tem chances, que é forte e poderosa aqui dentro.

A criatura riu de novo, agitando a neblina escura.

-Por favor, meia dúzia de golpes e saber manipular a própria mente não bastariam para me vencer mesmo que eu tivesse uma das mãos amarrada às costas. -Passou a língua pelas presas enormes, como se pensasse - Mas eu deveria estar lhe agradecendo, não é? Será bem mais rápido se eu acabar com ela numa luta...Está me ajudando muito, de novo.

-Cale a boca. - Foi tudo que ele conseguiu dizer, apertando as canecas até as juntas dos dedos ficarem brancas.

-Ora, onde está toda a sua coragem, Gael?

Lilith adentrou a casa, precisando abaixar-se para não bater a cabeça, tamanha era a sua altura. Andou em círculos ao redor do homem e, chegando perto de seu ouvido, sussurrou:

-Sugiro que olhe bem para a sua amiguinha, porque o tempo dela está acabando. Já controlo seu corpo, e logo terei a alma também. Ela vai para a minha coleção, bem ao lado da outra.

Gael não aguentou mais. Lançou-se na direção dele, mirando seu pescoço e largando no chão as canecas com água, pronto para acabar com ele ou morrer tentando. Já não se importava mais.

Mas quando pensou alcançar-lhe, Lilith sumiu, deixando apenas um rastro de fumaça preta para trás. Simples assim. Ele era um demônio, alternava entre os mundos quando bem entendia, e brincar com os sentimentos das pessoas era como um passatempo.

Gael sabia disso. Os dias que passara no "nada"- antes de Sakura ser escolhida como a  próxima vítima - quase o enlouqueceram. O monstro o visitava o tempo todo, zombando dele por estar preso ali e o fazendo reviver os últimos momentos da irmã.

As lembranças atingiram-no como uma onda que derruba um surfista, e suas pernas bambearam. Caiu de joelhos, as lágrimas enchendo-lhe os olhos e o desespero lhe criando um nó na garganta. Aquilo não podia se repetir, Sakura precisava derrotá-lo e ele precisava sair dali.

Socou o chão de pedra até o sangue começar a manchar os nós de seus dedos. Seu coração retorcia-se com as lembranças e apertava-se com o medo do que estava por vir. Não podia negar, se apegara à menininha e não suportaria perder mais alguém para a criatura.

Mesmo depois de tudo que Lilith dissera, Gael acreditava nela. Ainda achava que ela poderia vencer o demônio. Tinham pelo menos que tentar.

Estava convencido. Limpou o rosto e as mãos na cachoeira - molhando levemente os cabelos pretos -, reencheu as canecas e rumou para dentro da floresta. Eles iriam continuar o treinamento. Iriam fazer tudo que podiam, e torcer pelo melhor.

>>>

Olá, amores da minha vidinha.😍

O que acharam desse capítulo? É a primeira vez que Lilith realmente aparece aqui, não? Gostaram dele? Odiaram? Hehehehe.😈

Estamos nos aproximando do clímax da história. Qual acham que será o desfecho? Quero ver!

Até semana que vem.💜🦄

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