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Por favor, pare, você está me assustando!

Eu não posso evitar essa energia terrível

Pode ter certeza, você devia ter medo de mim

Quem está no controle?

-Halsey (Control)

-Bom dia! - O rosto de Gael estampava um sorriso forçado, porém amigável.

Sakura andou, lenta e sonolenta, até perto do homem e sentou-se num canto no chão - onde haviam pratos com pão e copos com chocolate quente.

-Bom dia - disse ela, bocejando.

-Dormiu bem? - Ele perguntou, enquanto mordia um pedaço do seu café da manhã.

A garota meneou a cabeça e encarou a comida, esfregando os olhos. Seu rosto, embora sonolento, mostrava preocupação. Mantinha-se encolhida, como se fosse vidro e ele, uma picareta. Estava assustada, não confiava nem um pouco nele.

Estreitou os olhinhos já pequenos, que quase sumiram do seu rosto. Com uma careta de criança desconfiada, mudou bruscamente de assunto:

-Você prometeu.

-O que? -O homem levantou as mãos à frente do corpo, na defensiva.

-Prometeu que ia me falar onde estamos. Eu quero ver meus pais, quero a minha casa.

Com um suspiro, o sorriso deixou o rosto de Gael.

"Não se pode culpá-la, eu praticamente a sequestrei.", pensou.

-Você não pode voltar ainda. - Foi sua resposta - Há uma..."coisa" atrás de você.

A face da criança moldava-se num perfeito ponto de interrogação enquanto escutava atentamente cada palavra do rapaz.

-Por quê? O que...isso quer de mim?

Os olhos compreensivos dele se estreitaram e um meio sorriso surgiu em seu rosto.

-O que Lilith quer? Em suma, a sua vida.

Se já não fosse tão branca, a menina teria empalidecido. "Sua vida"? Algo que aparentemente chamava-se Lilith queria...matá-la? Mas, por quê? Será que ela seria tão sortuda ao ponto de, logo agora que sua vida começava a melhorar, morrer? Não bastava quase ter sido queimada viva?

-Minha...vida?

-Ele é um demônio, sobrevive da energia vital que suga de suas vítimas. Esse lugar - Fez um gesto abrangente com os braços - é como o seu subconsciente, uma manifestação material do que você é por dentro.

"Energia vital", "subconsciente"...A menina debatia-se mentalmente tentado se salvar da enchente de palavras complicadas que ele lhe despejara. Sentia-se impotente e fraca, sabia que ia afogar-se.

Quem dera fosse velha o suficiente para lidar com toda essa situação, para ao menos entender o que ele queria dizer. Era apenas uma garotinha, inocente como um bichinho e doce como aquele chocolate fumegante.

Percebendo a clara confusão de Sakura, Gael tentou reformular frase, com um sorriso atravessado.

-É como se ele "comesse" a vida das pessoas, entende? Precisa disso para viver, como eu e você precisamos de comida. E, sobre esse lugar...Nós meio que estamos dentro de você. Da sua cabeça.

-Mas se estamos na minha cabeça...Como você pode estar aqui? Nunca o vi antes.

O sorriso dele se abriu ainda mais e, com calma, ele pousou o copo de volta em seu lugar.

-Vou te contar uma história.

>>>

Os barulhos vindos do segundo andar se intensificavam. Pancadas, gritos agudos e sons guturais, cada vez mais altos. Era como estar abaixo de um campo de batalha, mas os exércitos eram formados por apenas dois soldados - Sakura e Decir.

Ali, no meio da sala, a única coisa que o casal Machado podia fazer era escutar, assustados e exaustos demais para tentar intervir. Meros espectadores diante da ameaça de uma besta cruel contra a família.

A cada estrondo acima de suas cabeças Ana Clara se encolhia mais contra o peito do marido, tremendo e fungando. Bernardo fazia um esforço descomunal para manter a postura, para não chorar. Sempre fora o mais controlado dos dois, mas naquele momento era quase impossível sê-lo.

Então, ouviu-se a porta do quarto de Sakura se abrir com tudo. Mais alguns gritos e barulhos e Dr. Decir foi lançado escada abaixo, rolando e estatelando-se no chão.

O casal foi ao seu socorro, mas ele afastou as mãos de ambos, com os olhos arregalados.

-Não toquem em mim! - O pavor em seu rosto era evidente.

Ele parou por alguns segundos, tomando fôlego. Estava repleto de ferimentos. Sangue escorria por seu lábio inferior, haviam arranhões em seu rosto e cacos de vidro em sua roupa.

-Eu não sei o que há lá em cima, mas aconselho que chamem um padre. Só isso pode salvá-los. Aquilo não é humano!

>>>

-Ela tinha dez anos. Um pouco maior que você. - Gael alternava nervosamente o olhar entre seu chocolate quente e a cachoeira, responsável pelo único barulho que se ouvia no lugar - Lilith se apossou do corpo dela sem qualquer dó, e eu estava lá para ver. Estava do lado de fora, a vi se machucar e machucar a nossa família. Vi o desespero dos nossos pais e o senti. Foi o período mais horrível pelo qual eu passei em toda a minha vida.

Sakura comeu algo pela primeira vez desde a chegada dos dois, enquanto se concentrava na história. O rapaz examinou-a antes de continuar, hesitante:

-Minha irmã virou um monstro. Então resolvemos procurar algo que pudesse ajudá-la, mas nenhum remédio parecia fazer efeito. A nossa última esperança foi chamar um padre para fazer o exorcismo, mas não saiu como esperávamos. A coisa, o demônio, ficou furioso. O padre morreu e eu fui "sugado" para lugar nenhum. Esperei dias no nada, sem saber onde estava. Até que Lilith deu as caras. Ele me disse que estava em um outro plano ou coisa assim, e que minha irmã também havia morrido.

Engolindo em seco, obrigou-se a falar, fechando os olhos.

-Não demorou muito para você aparecer. Tão pouco tempo que não morri de fome ou coisa do tipo. Você seria próxima vítima dele, outra criança para ele ter como alimento, outra família para destruir. Eu já não estava mais em "lugar nenhum", sua mente deu forma às coisas. Junto dele, entrei na sua cabeça. E agora, você pode se salvar e salvar a mim. Mas não será fácil.

A mente de Sakura parecia girar freneticamente - tentando, em vão, assimilar todas as informações que lhe haviam sido expostas como cartas sobre a mesa. O moço dos olhos azuis as retirara cuidadosamente das mangas, confidenciando seus nipes somente a ela.

"Minha irmã virou um monstro", "o padre morreu e fui sugado para lugar nenhum", "Sua mente deu forma às coisas".

Exorcismo, possessão. Já ouvira falar, naqueles filmes que passavam sempre na TV a cabo. Era o que estava acontecendo com ela?

Então Lilith era um demônio que controlava seu corpo enquanto ela estava ali, presa em sua própria mente. Lá no fundo, trancafiada como um passarinho.

"...você pode se salvar e salvar a mim".

Ela podia. Podia ajudar e ser útil. Podia voltar para casa e rever Clara e Bernardo. Gael era a sua chance, ele podia lhe dizer como. Ele sabia um grande segredo, tinha a chave para a gaiola dela.

-O que preciso fazer?

-Lutar contra ele. Com todas as forças.

>>>

FALA GALERINHA DA PESADA! Tudo jóia?

O quão WTF foi esse capítulo? Heuheuheu, adoro explodir a cabecinha de vocês.

O que acham que a Sakura vai ter que fazer para combater Lilith? Façam as sua apostas!

Semana que vem eu volto com mais aventuras da mente dessa pequena, blz? Beijo no coração de vocês.

Às vezes eu penso na Sakura e no Gael e lembro desses dois. :') Alguém já jogou?

🌟Sabiam que só de apertar nessa estrelinha vocês já melhoram meu dia?🌟

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