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3

Está se escondendo no escuro

Seus dentes são lâminas afiadas

Não há saída pra mim

Ele quer minha alma, quer meu coração

-Skillet (Monster)

Como num passe de mágica, Sakura e o homem desconhecido surgiram noutro lugar. Um ambiente diferente e lindo que deixou a menina boquiaberta.

O chão e as paredes eram feitos de pedra polida branca e ao fundo corria uma linda cachoeira esculpida na mesma. Tinha o formato de uma garota e a água caía de seus olhos, como se chorasse.

À direita via-se uma grande e aconchegante tenda e, à esquerda, uma espécie de bosque.

-Uau! - Foi tudo que ela conseguiu dizer.

N0unca vira aquele lugar antes, mas mesmo assim algo ali era perturbadoramente familiar. De alguma forma, Sakura conhecia aquelas pedras, aquela cachoeira e aquele bosque. Conhecia aquele cheiro, aquele ar e aquela tenda. Mas como?

-Bonito, não é? Mas se torna monótono depois que se fica tanto tempo aqui...

Sakura olhou para o rapaz de cabelos pretos de relance, com certo temor.

-Ah, sim. - Ele sorriu - Não fomos apresentados. -Abaixou-se para ficar na altura dela e calmamente estendeu a mão - Sou Gael. Acho que seremos amigos a partir de agora.

Ela lhe encarou, lentamente cumprimentando-o.

-Meu nome é Sakura.

-Ah, que nome bonito! Qual é a sua idade, Sakura?

Ela mostrou oito dedos a Gael, que sorriu em resposta.

-E você? - Inquiriu.

-Eu tenho dezoito, mas acho que não tenho dedos o suficiente para mostrar isso.

Ele esperou alguma manisfestação da menina, mas a resposta não veio. Ela não parecia muito animada para falar. A única coisa que fez foi coçar os olhos.

-Está com sono? -Ele perguntou.

Ela meneou a cabeça, bocejando.

-Vem, vou te mostrar a tenda.

Guiou-a por todo lugar, mostrando onde as coisas ficavam guardadas e onde ela poderia dormir. Prometeu ainda que, pela manhã, explicaria tudo o que estava acontecendo e disse que não precisava sentir medo.

Pela primeira vez em samanas, Sakura dormiu um sono tranquilo, enquanto os olhos azuis do moço vigiavam-na.

Era isso, afinal. O dia que ele tanto aguardara finalmente havia chegado, ela era sua chance.

>>>


Eram três e trinta e três da manhã e a cada segundo os barulhos na garagem se intensificavam. Metal contra o piso de cimento, batendo sem parar.

No quarto do casal, Ana Clara cutucava desesperadamente o marido, na tentativa de acorda-lo.

O loiro revirou-se na cama, murmurando algo incompreensível e despertando aos poucos. Coçou os olhos e, com o rosto amassado, perguntou:

-O que foi?

-Acho que tem alguém tentando arrombar o portão! - Ela respondeu.

Num pulo, Bernardo se levantou. Ainda meio atordoado de sono, mas já sentindo a adrenalina aquecer-lhe o sangue, correu sorrateiramente até a cozinha e apanhou uma faca.

-Vá para o quarto da Sakura, fique lá até eu voltar -instruiu à esposa.

Com relutância, Clara correu em silêncio até os aposentos da filha, sentindo seu corpo estremecer a cada barulho que ouvia.

Em pensamento, torcia para que a garotinha estivesse dormindo, que não se desesperasse com tudo que estava acontecendo ou ficasse com medo. 

Alcançou a porta, arfando o mais baixo que conseguia. Suas mãos geladas envolveram a maçaneta e ela entrou, ouvindo cada batida do próprio coração.

Fechou a porta atrás de si, encostou-se na mesma e respirou fundo. Fechou os olhos por um momento, tentando se  acalmar.

Aquele bairro costumava ser tão calmo, por que logo a casa deles seria assaltada? Isso nunca lhe acontecera antes. O pavor dominava-lhe por completo.

Contou até três e abriu os olhos, mas quase gritou ao constatar que o quarto estava vazio. Não havia nenhum sinal da criança em lugar algum, o que só podia significar que...

-Sakura! - Ouviu a voz de Bernardo.

Não, não sua pobre menininha! O apavoro e o medo dominaram Clara, que passou a tremer mais e mais.

Voltou a correr, dessa vez sem importar-se com o barulho que fazia. Cruzou a cozinha, passou pela sala e quase caiu ao escorregar no tapete.

Sakura não podia estar correndo perigo, não podia estar nos braços de um bandido. Ela nunca se perdoaria se a pequena se ferisse.

Abriu bruscamente a porta que dava para a garagem, quase caindo em cima de Bernardo, que se achava agachado no chão. Clara não precisou analisa-lo por muito tempo para perceber que o marido estava pálido como um fantasma.

A sua frente havia a garotinha, curvada sobre algo, segurando um pedaço de metal - que, sinceramente, ninguém ali sabia de onde havia surgido.

O homem gritava com ela, pedindo que parasse, enquanto um líquido vermelho esparramava-se pelo chão, formando um grande poça repugnante.

Clara começou a perder os sentidos. Não entendia nada do que estava a sua frente, enquanto o ambiente parecia rodar. Foi empalidecendo, sentindo as pernas bambas. Antes de apagar, teve a visão mais horripilante de sua vida:

Saindo da frente do animal morto em que antes batia com o pedaço de metal, Sakura declarou:

-A galinha do vizinho acabou entrando aqui. Não queria incomodar vocês, então resolvi eu mesma.

O sorriso malicioso que acompanhou as palavras, no entanto, não parecia o de uma menininha. Assemelhava-se, inclusive, com o de uma criatura faminta por dor e destruição.

>>>

OLÁ QUERIDOS! Muito assustados? Espero que não.

No capítulo que vem vocês vão começar a entender o que está acontecendo, mas, por ora, podem sair gritando "WTFFFFF?!!", eu deixo.

Falando um pouco sobre o lugar onde Sakura foi parar: Alguém pegou a referência à Alice Madness Returns? Heuheu, amo esse jogo.

Ansiosos para conhecer um pouco mais do Gael? Espero que sim, pq ele vai aparecer muito por aqui.

E agora uma notícia de EXTREMA IMPORTÂNCIA: O pessoal do Jovens Escritores fez um booktrailer para a nossa histórinha, galera! Ficou tão lindo! Deixem as opiniões de vocês e passem lá para prestigiar o trabalho deles.

Beijo no coração. Vocês brilham. 🌟

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