🔱 Capítulo 45 🔱
Fabrício Gonzalez
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2 semanas depois...
Ter tido aquela conversa com o Erick, após termos saído do hospital com a Stella no dia do Kart, havia sido de muita valia; nós estávamos até melhores, no quesito de não mais nos alfinetarmos ou criarmos climões, quando estávamos no mesmo lugar e ambiente. Era até relaxante, poder trocar uma ou outra palavra com alguém, sem ser fuzilado diretamente com o seu olhar. Sem falar, que eu me aproximei bem mais da galera que sempre andava com a Stella. Todos eram muito bem unidos e estavam me acolhendo bastante nesse pequeno tempo. Pude me aproximar até mais do Plínio e do Luke, no qual eu me descobrir com muito mais coisas em comum com eles; como os jogos de luta no vídeo game e a paixão por aventuras. Esse primeiro, eu tinha me esquecido do quanto eu gostava. É, meus queridos amigos, nem sempre na vida adulta temos muito tempo para isso.
A Stella já estava com 3 meses de gravidez e a cada dia que se passava, ficava ainda mais difícil esconder aquela sua barriguinha protuberante. Ultimamente, ela só vinha usando aquelas suas blusas folgadas, tentando esconder os nossos dois preciosos tesouros. Eu já havia lhe dito que não iria adiantar esconder eles por muito mais tempo, pois logo as pessoas iriam perceber. Porém, o seu medo estava em relação aos seus pais, sobre o que eles iriam achar daquilo tudo. Eles até souberam do nosso retorno, mas acho que nem ligaram muito para isso; digo, a sua mãe, já que o seu pai, o Sr. Collins, nunca foi muito bem com a minha cara.
Assim, me preparando na frente das câmeras para poder fazer a minha entrevista com a Cris, a respeito da retratação da reportagem do dia do acidente, eu vejo a minha pequena diabinha me encarando e com os seus dedos na boca, como se estivesse nervosa por mim e por tudo o que havia acontecido. Ela sabia o quanto aquilo era importante para mim. E do lado dela, estava a sua irmã Mel, e a Elisa juntamente com o Luke; todos eles vieram me dar apoio naquele momento. O Plínio e o Erick só não vieram hoje, porque tinham coisas para resolver lá no Amélia Franco Clube. E eu logo os entendia; inclusive, eu tinha até que terminar de fazer as minhas tramitações, para poder me mudar urgentemente para cá; eu não iria mais sair do lado da minha pequena diabinha.
Eu ainda estava dormindo em um hotel, mas só de saber que eu poderia vir vê-la todos os dias, já estava valendo. Ainda não tínhamos decidido o que fazer depois da gravidez; ela estava querendo que fossemos com calma, e eu, estava concordando. Porém, a saudade de dormir ao seu lado já estava demais; o meu pa* já nem ficava nem calmo na sua presença, era uma agonia sem igual; ele já estava cansado de morrer na "mão", isso, literalmente, se é que me entendem. Eu precisava da minha pequena Stella, nem que fosse ao menos para dormir agarrado ao seu corpo. Só o seu cheiro, já me trazia a paz de saber que eu a tinha ao meu lado.
Assim, eu sorrio para ela e a vejo mordendo os lábios, daquele jeito que me deixava doido; e ela nem sabia, o quanto aquele seu pequeno ato me atiçava. Logo, eu ajeito o meu terno e aprumo a minha postura, deixando a moça do estúdio terminar de instalar o microfone em mim. E com pouco, nós já estávamos entrando no ar e a Cris começando a dar início a sua matéria comigo, contando a versão original dos fatos através de mim.
Dessa forma, eu relato sobre a importunação da reportagem falsa, o quanto ela havia me atingido e também as outras pessoas ao meu redor; o quanto elas haviam sido graves e pretensiosas; falo das provas e do dia do acidente, relatando sobre o ocorrido e o motivo de termos ocultado alguns pontos das investigações; o que foi pelo fato de que não queríamos que especulações como essas, surgissem sem terem um embasamento legal por detrás delas. O que agora, foi comprovado mais uma vez, que todas essas acusações foram inteiramente falsas. E logo, não deixo de citar as fortes armações da Paola de tentar me destruir; incluindo, a que ela tinha se passado pela minha namorada, para tentar arrumar algum ponto fraco meu com a minha mãe. O que foi extremamente baixo, da parte dela.
- Eu não sei como uma pessoa pode se passar por isso, para conseguir destruir a vida de alguém. Mas de todo meu coração, eu espero que ela realmente encontre o caminho dela; pois o meu, eu já encontrei. Ao lado da minha querida e pequena Stella! - A olho com ternura por detrás da câmera e falo aquilo que estava guardado no meu coração, em plena rede nacional. - E foi graças a ela, que eu tive a força e a coragem necessária de enfrentar os meus medos, e ir atrás de evidências certas para provar a minha inocência. Hoje, eu só quero me tornar cada vez mais digno do seu amor. Sem ela, eu ainda estaria perdido nesse mundão.
- Então quer dizer que você foi fisgado finalmente por uma "peixinha"? - A Cris me provoca, querendo me fazer falar mais ainda sobre a Stella. - É, pelo visto o nosso querido partidão já não está mais na pista, meninas! A nossa incrível atleta, Stella Collins, da classe Lase Radial de veleiros, conquistou o nosso tão prestigiado bicampeão olímpico, Fabrício Gonzalez. - Ela sorrir toda maliciosa para câmera e vejo a diversão perpassando o seu rosto. A Stella também sorrir com o seu comentário e enxuga uma das suas lágrimas, me olhando toda avermelhada com aquela situação.
Eu fico feito um bobo apaixonado nas câmeras, mas já nem ligo mais para isso. Tendo as pessoas certas e quem eu amo ao meu redor, já me valem de tudo. O sorriso da Stella, juntamente com a sua mão apoiada levemente na barriga, já me mostrava que eu tinha um dos maiores tesouros da vida; a mulher que eu amo e os frutos do nosso amor que estavam vindo. Sorrio para ela e logo em seguida, para a Cris, que estava dando por encerrada a nossa entrevista. A mesma me abraça e diz que tudo tinha saído em perfeita e em grande harmonia, mesmo eu tendo ficado parecido como um tomate vermelho ao falar da Stella. As moças tiram os nossos equipamentos e o nosso pequeno bando, vem até nós nos prestigiar e abraçar.
- Uau! Vocês foram perfeitos!!! - A Elisa grita, abraçando primeiramente a irmã e em seguida a mim. - Só você bonitão, que ficou todo meloso na televisão; mas que no fundo eu gostei, porque a minha deusa merece toda essa declaração. - Eu sorrio meio tímido para ela e o Luke vem logo depois, ao seu alcance.
- É isso aí, meu amigo! Finalmente caso resolvido... - Ele me abraça todo sério, com uma tapinha de parceiro nas costas e depois se afasta, antes de voltar a falar comigo novamente, só que agora com aquele seu sorrisão de brincalhão no rosto. - Poxa, cara! Eu quase fiquei emocionado, com aquelas suas últimas palavras... Está vendo, olha aqui um olho na minha lágrima? - Ele se aproxima de mim abrindo o mesmo e depois dando uma leve tapa na minha cara. - Bobão!
- Idiota! - Dou o mesmo golpe no seu rosto e sorrimos, da sua péssima troca de palavras. É, criamos um laço meio besta, depois de tudo isso em que nós vivemos. No fim, vários escritórios de advocacia lhe chamaram para trabalhar neles. O Luke me disse que ainda iria pensar no caso, não iria decidir as coisas da sua vida no calor do momento. Eu assenti para sua decisão e achei super sábia, a sua forma de pensar.
Logo, a minha pequena diabinha vem no mesmo instante atrás dele, ao lado da Mel; na qual a mesma me parabeniza primeiro e diz que eu também tinha arrasado no meu discurso, principalmente no final dele. Não sei porque tanta euforia, por causa de uma simples declaração em rede nacional. Até parece que ninguém nunca tinha feito isso. É, mas para também ser bem sincero, isso era bem raro de se ver em uma televisão. Porém, eu não estava nem aí para o que os outros tinham feito ou não, eu só queria poder deixar claro para todo mundo o quanto eu amava a minha sereia e o quanto ela era importante para mim. Logo, ela vem na minha direção e me abraça, me deixando sentir o seu perfume adocicado e o cheiro de flores do seu cabelo. Tão linda e cheirosa! Amo a sua pele macia e hidratada.
- Foi lindo, amor! Você estava perfeito na televisão... - Sinto os seus lábios sedosos na minha boca e depois a sua respiração no meu ouvido, me fazendo sentir a sua pequena barriguinha junto a mim. - Eu amei as suas palavras no final, me fez até chorar com elas. Malditos hormônios! - Ela sussurra bem baixinho, para que ninguém mais lhe escute além de mim.
Assim, eu a puxo levemente pela cintura e digo fazendo pequenas cosquinhas no seu pescoço.
- Então se depender de mim, eu sempre farei declarações de amor para você... para que ao menos, eu possa lhe ver sempre com esse sorrisão no rosto e com as bochechas coroadas; embora eu sempre as prefira ver assim, por causa de uma outra coisa que eu faço. - Mordo levemente o lóbulo da sua orelha e a vejo se arrepiar com o toque da minha língua.
- Ei, vocês dois... parem de se agarrar agora mesmo e vamos logo almoçar, eu estou morta de fome. - A Elisa grita do outro lado da turma, nos tirando daquele nosso pequeno e quente desvaneio. Droga! Ela tinha que nos atrapalhar. Agora eu terei que arrumar um outro momento para atiçar a minha pequena diabinha.
Assim, nós dois assentimos e eu dou um pequeno beijo na sua cabeça, colocando o meu óculo escuro no rosto e ainda deixando a minha mão repousada na sua cintura, enquanto nós nos encaminhávamos para fora dos estúdios, seguindo logo em seguida atrás dos nossos amigos.
Dessa forma, nós entramos nos nossos carros e seguimos diretamente para o restaurante La Sublimacíon. A Elisa disse que estava louca para que nós provássemos um típico prato da Espanha, que ela tinha provado na sua última viagem a trabalho, a tal da Paella Valenciana; no qual ela era feita com arroz, óleo de oliva e camarão. E que por incrível que pareça, ela conhecia um restaurante bem perto dali, com uma gastronomia incrível e típica da Espanha.
Logo, chegamos rapidinho nele e fizemos os nossos tão esperados pedidos. Com pouco, eles chegaram e já estávamos nos deliciando com aquele típico prato espanhol. Realmente, a Elisa tinha razão, aquela Paella Valenciana era muito saborosa.
A Stella já estava é quase lambendo beiços, querendo por mais daquela comida. Nunca a vi com tanto apetite assim; parecia que depois que descobriu a gravidez, passou a comer bem mais por conseguinte. E eu não estou reclamando disso, eu acho até bom mesmo ela comer, porque eu não quero nem saber dos nossos filhos sentindo fome. Sorriu de admiração para ela e limpo o canto da sua boca com o guardanapo de pano. Porém, um pigarreio atrás de nós se faz ouvir e logo nós nos viramos, para poder ver quem era.
Paola.
A Paola Foster em pessoa.
- Felizes... casalzinho?? - Ela pergunta com uma cara de debochada para a gente e com os seus longos dedos apoiados na cintura. - Pelo visto você caiu mais uma vez na lábia desse salafrário, querida Stella. Será que você não se cansa, de ser a otária e a cachorrinha dele? Tão bonitinha a declaração na televisão... que até parece que ele está realmente apaixonado por você. Pena que foi na minha cama, que ele gemeu de prazer. - Ela fala de uma forma cínica e com a ponta da língua no canto da boca.
- Sua... Sua desgraç... - Me levanto para poder xingá-la de tudo que é nome e ainda fazê-la engolir cada palavra sua, com as pontas das minhas mãos envolta do seu pescoço. Eu já estava farto das suas armações. A desgraçada nunca parava. Ela tinha o quê? Uma doença mental ou um vício por quem não a queria mais? Porém, eu sou logo interrompido pela Stella.
- Acabou? - A Stella lhe indaga com cara de poucos amigos e com um dos braços apoiados na cadeira, lhe olhando como se nada tivesse escultado. - Porque essa sua língua venenosa não me atinge nem um pouco. Só me parece que alguém aqui foi muito bem comida e que não aceita um não, quando o outro não quer mais repetir o mesmo prato. - Vejo a tranquilidade na sua voz e fico impressionado com a sua paciência.
- Acho que você está se achando demais, vareta!! Porque quando ele te dispensar... nem a sua família vai mais estar ao seu redor. Estão cansados da mulher fraca que você é... não passa de um fantoche, nas mãos dos outr... - Uma tapa se reverbera na sua cara e vejo a Stella imediatamente agarrando os seus cabelos, a puxando para baixo e a olhando de cima, antes de finalmente poder falar.
- Escuta aqui... da próxima vez que você abrir essa sua boca para falar da minha família, lembre-se do peso da minha mão e do meu nome sobre você. A sua arrogância e a sua audácia não chegam nem perto do que eu sou capaz de fazer, se você pensar ou ousar em fazer alguma coisa contra qualquer um deles, está me ouvindo? - A Stella vocifera ruidosamente perto do seu rosto e a Paola resmunga alguma coisa, tentando se soltar. - Eu não ouvir você me responder, Paola... Está ciente disso? - A mão dela puxa mais um pouco os seus cabelos, para então enfatizar a sua pequena ameaça.
- Arh... SIM! Ouvi! - A Paola grita irritada por ter ficado daquele jeito, bem abaixo da Stella. Sei que ela só assentiu naquele momento, para poder se livrar daquela triste posição em que estava, mas que no fundo, ela estava se roendo de raiva por ter passado por aquilo.
- Então eu acho bom você parar de ficar vindo atrás de mim e do Fabrício. Não queremos saber de mais nada, que venha de você! - A Stella solta os seus cabelos e ver a mesma se ajeitar depois disso tudo. - Agora ver se nos deixa em paz e vai embora.
- Vocês são todos uns imbecis e filhinhos de papais! Eu quero é mais que vocês todos se explodam... E você me paga, Fabrício Gonzalez. Você acabou com a minha carreira.
- Então eu acho bom você começar a procurar outra. - Digo com um sorrisinho meio cínico no rosto.
Não me sinto muito bem com isso, mas ela teve o que mereceu. Procurou por meios errados, para querer subir na profissão. Existem muitos profissionais; que se é que podemos chamar assim; querendo subir na vida e pisando nos outros, para poderem chegar até o topo e dizerem que são os melhores no que fazem. Porém, não sabemos nem um terço se essas coisas são verdades. Assim como existem Fakes News, também existem profissionais errados, querendo se dar bem à custa de alguém. E um desses, era a Paola Foster. Ela viu uma oportunidade de crescer e ferrar com a minha vida, tudo isso ao mesmo tempo, para poder se vangloriar da sua grande conquista. Mas um dia essas pessoas caem do cavalo, assim como ela caiu. E agora, ela estava pagando o preço pelo o que fez.
Sorrio contente com a bravura da minha pequena diabinha e vejo a leoa que ela irá se tornar, ao ter os nossos tão queridos bebês. Se assim ela já era, imagine quando os tivessem. Fico extremamente radiante, por ter uma mulher tão forte e guerreira com todos aqueles que ela ama. Sei que escolhi a pessoa certa, para se estar ao meu lado. Aquilo mudava tudo, em relação ao meu ponto de vista para o futuro.
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Olá, meus Lermores! 😍😍😍👐🏼 O que falar desse capítulo.. fortes emoções kkk... A Paola finalmente foi posta no seu lugar. Não concordo com brigas entre mulheres por causa de homem, mas ela foi falar da família dela, então o bicho pegou! "Assunto errado querida Paola" hihi 😆🤭
Gostaram?
E a barriguinha da Stella aparente? 🤗🤗💜💜 É pequena diabinha, não vai esconder por muito tempo, não hein? 😈🤰🏻 (Revelação chegando)
A Elisa atrapalhando o fogo dos dois foi o melhor kkk até quando vai essa espera, hein jesus? 😆🙌🏻🔥
O bonde mangando do Fabrício, foi o melhor... no final da reportagem kkkkk 😂😂😂 morri com o Luke! 🤭
Enfim... Próximo capítulo vai vim o foguinho que nós gostamos! 😏😏😏🔥🔥🔥😈😈 Que venha o hot beberes kkkk.. bora botar fogo nesse barquinho! Hihi
Deixo uma fotinha da Paola descabelada para vocês! 😂🙊
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Adorarei lê-los depois!
Beijooos, amo vcs! 😚😚❤️❤️
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