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🔱 Capítulo 38 - (parte 2) 🔱

Fabrício Gonzalez

°°°

Encostado agora, no móvel do escritório do meu pai analisando as últimas informações que eu havia recebido a pouco tempo, eu sinto a minha atenção sendo atraída para um pequeno porta-retrato; que ficava bem ao lado do computador, em cima da escrivaninha de madeira do meu pai. Quando eu me aproximo dele e o pego na mão, eu vejo uma antiga foto minha e do meu irmão, sentados na proa do barco e com uma corda e uma vela na mão, nos preparando para sair da garagem do meu pai e entrarmos no mar. Morávamos em um pequeno condomínio de casas, na beira da praia. Nos mudamos para cá, assim que a nossa carreira havia começado a alavancar; éramos adolescentes, em torno de uns 17 anos... Ainda não tínhamos participado dos jogos olímpicos, mas já tínhamos arrecadado uma boa quantia das competições para podermos nos mudar.

E agora, analisando melhor, começo a relembrar de vários momentos da gente, até chegarmos finalmente onde tanto queríamos. Foram vários dias velejando, treinando, enfrentando o cansaço físico e mental, a autoestima e a privação de muitas outras coisas, que gostaríamos de ter vivido e aprendido como uma pessoa normal. Chegar, até onde havíamos chegado, tinha sido muito difícil. Era o nosso sonho, mas também tivemos que abrir mão de muitos outros para que esse pudesse acontecer. Não me arrependo, de ter escolhido todos esses caminhos com ele, fomos e éramos felizes daquele jeito. Conquistamos tudo o que queríamos; fizemos amizade que jamais imaginaríamos fazer.... - Claro, sem deixar os nossos antigos amigos para trás; os nossos pais sempre nos alertávamos quanto a isso, tínhamos os nossos pés no chão e sabíamos valorizar as pessoas ao nosso redor. Sabíamos o que era passar dificuldades e ter o apoio daqueles que nos amavam de verdade -.

Dessa forma, vendo que aquelas lembranças não mais me incomodavam, eu devolvi o porta-retrato para onde eu o tinha encontrado e me vi me encaminhando para o galpão, para onde ficava a antiga garagem do meu pai e o antigo barco que era meu e do meu irmão; sendo mais específico, o veleiro que nós dois havíamos competido no dia dos jogos olímpicos. Não havíamos mais voltado a mexer nele, desde o dia do acidente do meu irmão. Era uma tortura para todos nós.

Assim, tomando coragem para enfrentar os meus pequenos fantasmas, eu decido ir de uma vez até lá. Eu precisava olhar para aquele barco e saber que eu não tinha causado literalmente a morte do meu irmão; eu, claramente, precisava me perdoar. Logo, levanto a porta de correr da garagem e adentro no local. Ela estava cheia de poeiras e tralhas esportivas, jogadas de todo jeito na parte da frente do galpão. Coisas do meu pai. Logo, afastando alguns desses utensílios para um lado e deixando outros, entulhados em um canto, eu consigo chegar finalmente até a popa do barco. Assim, sacudo a lona que estava por cima dele e o descubro, revelando um lindo veleiro da classe 49er. Todo branco e com o seu casco quase todo fechado, juntamente com duas asas extensivas nas laterais, para o maior apoio na hora que fossemos fazer as cambadas contra o vento. Os mastros, eles eram praticamente todos pretos, apenas cobertos com os adesivos dos nossos patrocinadores e apoiadores; onde sempre fazíamos questão de divulgar todos eles nas nossas regatas. Era o mínimo que podíamos fazer.

Logo, um pequeno flashback daquele dia, começa a vim na minha cabeça. O Fábio se arrumava, botando a sua malha de Neoprene e eu, organizava as nossas cordas, as arrumando e as amarrando onde tinham que ser verdadeiramente presas. Com pouco, a mídia logo cai em cima de nós e o meu irmão, todo sorridente, começa a se exibir e a responder todas as suas perguntas. Ele gostava daquela atenção e do interesse deles, de sempre quererem saber sobre os seus treinos e de qual meio ele usava para sempre se manter em forma no dia dos campeonatos. Ele me dizia que era mais por ser solidário e dá conteúdo para a matéria deles, para poderem trabalhar; era meio que uma forma de lhes ajudar no seu trabalho. Mal saberia ele, o retorno que tudo isso nos deu. Eu aparecia também, mas não tanto quanto ele; ele via uma câmera e já corria para frente dela. Não é à toa, que ele já havia pegado a maioria das meninas das reportagens, mesmo, que tudo isso tenha sido por debaixo dos panos; ele não gostava de se gabar... Ele acreditava que a mulher certa, ainda iria aparecer, igual a mamãe havia nos falado a respeito das nossas chaves.

Toco-a imediatamente e me lembro da Stella. Acredito eu, que já tenha encontrado a minha. Volto-me para frente do barco e subo na sua proa, tocando levemente na sua retranca e lembrando daqueles últimos momentos antes do acidente.

Flashback ON ----------------------------------

As fortes ondas, juntamente com a enxurrada de chuva, que sopravam e vinham de todos os lugares para onde quer que a gente olhasse, embaçavam a minha visão e me impediam de ver claramente a nossa última boia antes da linha de chegada.

— Fabrício! Inclina mais, a boia já está a mais o menos a dois metros de distância da gente... — O Fábio gritava ao meu lado, tentando ultrapassar o barulho de toda aquela chuva e do vento, batendo contra os nossos rostos e nas velas. Ele tinha uma vantagem, por uma delas está na sua frente o protegendo e lhe proporcionando uma melhor visão do nosso percurso.

Logo, faço o que ele pede e tento caçar melhor uma das nossas velas, virando o leme para o outro lado e então, em breve podermos cambar. Porém, acabo fazendo um movimento errado e uma das minhas cordas escapa das minhas mãos, fazendo a minha vela ficar solta e irmos perdendo gradativamente a velocidade do barco.

— Droga!!!! Que merda! — Esbravejo irritado e tento me equilibrar, segurando o leme para poder ir buscar a minha corda.

— Deixa Brício, eu pego... — Ele diz me entregando a sua e indo atrás da minha. Porém, uma rajada de vento forte vem pelo lado contrário da gente e vira a nossa retranca, indo em direção a ele e batendo com tudo na sua cabeça, fazendo-o cair diretamente no mar furioso.

— Fábio!!!!!! — Eu grito do outro lado, largando tudo o que eu estava segurando e indo até ele, para poder ver como ele estava. E eu só ainda me mantive no barco, porque nós dois estávamos de colete e eu estava lhe esperando se reerguer, para que assim, eu pudesse lhe ajudar a subir. Contudo, isso não havia acontecido. O que significava, que ele não havia conseguido acionar o colete.

Assim, eu pulei no mar desesperado e mergulhei até o fundo, procurando por ele e gritando o seu nome. O meu coração batia desesperadamente dentro do meu peito, e as ondas, me balançavam para um lado e para o outro, me impedindo de ver melhor onde o Fábio poderia estar. E vendo, para onde a correnteza estava nos levando eu comecei a nadar no mesmo sentido, olhando para todos os lados para ver se eu conseguia ver algum sinal dele sobre o mar. Logo, eu avisto um pequeno tecido amarelo sobre as ondas e começo a nadar até ele, com toda a minha força. E ao me aproximar do mesmo, eu percebo que era o meu próprio irmão com o corpo virado para baixo.

— Fábio!!!!!! Irmão!! Fala comigo, cara!! — Grito desesperadamente e viro o seu corpo para cima, vendo que ele estava desmaiado e com a cabeça sangrando na parte de trás. Rapidamente eu aciono o seu colete e começo o puxar para perto do nosso veleiro.

Com pouco, os barcos de apoio da competição começam a se aproximar e vejo alguns dos seus salva-vidas, pularem no mar para poderem me ajudar. Eu ainda grito, tentando acordar o meu irmão mais uma vez, mas ele nada responde. O Jet-skis se aproxima de nós e vira a sua prancha para o nosso lado, para assim, podermos nos agarrar a ela e colocar o Fábio sobre a mesma. As minhas lágrimas logo se misturam com as fortes chuvas de vento que batiam contra o meu rosto e eu não sei mais, o que mais me consumia naquele momento; a culpa, por ter sido ele a ir buscar aquela corda, ou o medo, por talvez eu nunca mais o veja novamente.

Vejo o Jet que estava com ele se afastando de nós e um dos outros barcos, me puxando para dentro dele e me deixando completamente sozinho, raciocinando tudo aquilo que havia acabado de acontecer. - Eu não podia ter o matado; ele não podia ter morrido. Acho que ele só deve ter desmaiado, por causa da forte pancada na sua cabeça...- Fico repassando tudo aquilo na minha mente e tentando não me convencer do pior. 

Flashback OFF ----------------------------------

Logo, sento-me encostado no mastro do nosso barco, relembrando as últimas cenas daquele triste acidente, e deixo todas aquelas minhas emoções que eu estava sentindo, transbordarem para fora do meu peito. Eu sinto muito, meu irmão! Eu não queria que tudo isso tivesse acontecido. Se eu soubesse, nem nesse dia teríamos ido velejar. Hoje mesmo, estaríamos aqui, rindo das piadas que as pessoas iriam ter feito da gente, por temos pulado fora bem nos últimos instantes dos jogos olímpicos. Assim, aliso o nosso casco, e sinto a minha mão ser interceptada por algum tipo de instrumento que estava preso e próximo ao mastro. Logo, ergo a minha mão dali e direciono o meu olhar imediatamente para o local, vendo a nossa pequena câmera GoPro, presa em um dos cabos e fitas ao redor do nosso grande mastro. Como... Como ela ainda podia estar por ali? A olho incrédulo e fico imaginando, o quanto ela ainda poderia estar boa e ter gravado as nossas últimas imagens daquele horrível dia tempestuoso. Seria ela, a prova viva que eu precisava para escapar das intensas acusações sobre a morte do meu irmão?

Logo, me vem na mente um sorriso maroto do mesmo, me encarando, e uma das suas famosas falas, me dizendo que nem tudo estar perdido, quando você mesmo se encontra no meio do seu próprio caos. É, nunca pensei que enfrentar o meu passado e me ver totalmente na merda, me fizesse se encontrar comigo mesmo e me conectar mais uma vez com o meu irmão.

— Obrigado, querido Bio... A suaexcentricidade por querer ser filmado, pode ter me salvado literalmente dessaarmadilha. — Me levanto rapidamente enxugando as minhas lágrimas e pego a nossacâmera, desejando ansiosamente testá-la no computador e ver se ela ainda pega. 

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Olha eu de novo kkkk.. e aí, fortes emoções, não? 😍 Já pensou o Fábio estando vivo ainda?! Iria fazer um estrago esses dois hein...kkk (só foi uma brincadeira meu povo, ele não tá vivo não. hihi não iria ter espaço para fazer isso em um livro só kk😂🤭) ou não, né? Quem sabe? kk brincadeirinha.

Acham que a câmera está pegando? Será que agora o Fabrício consegue as provas que tão queria para se safar dessa e encurralar a Paolovaca? 🙁😑🐮(Amo as vacas"animais", mas tenho que xingar elas kkk..)

O que acharam do Fabrício ter ido enfrentar os seus medos, no mesmo lugar onde estava os seus demônios?
Acho que foi um bom recomeço hein... 😬😇💁🏻‍♀️ Será que ela agr vai atrás da Stella..? Será que a Stella ainda tá disponível para ele? 🙊 Eu não disse nada kkkk... 😅😁

Vou correr um tiquinho com a história agr, tá meu povo? hehehe 😌👐🏼
(Quem sabe já não poste outro capítulo no final de semana, para compensar vcs! 👁️👁️👉🏻👈🏻

Enquanto isso, vou deixar uma fotinha desses dois deuses para vocês!😏🌀 (Poderia ter escolhido outro avatar para o Fábio, poderia.. mas eu achei esse carinha tão com os traços do Fabrício. Vocês não acham? 🤔😅😚 Os olhos azuis do Fábio, é da dona Marta 😍👐🏼)

Fábio // Fabrício
Qual vcs escolhem? Kkk😏 brincadeirinha, ou não kkk.. 😈🔥
Até mais ver😘

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Adorarei lê-los depois.

Fui hihi 😜👐🏼

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