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🔱 Capítulo 17 🔱

Stella Collins

°°°

Eu estava péssima com o que havia acontecido, ficar ao lado do Erick, logo depois de ter beijado o Fabrício daquele jeito, me fazia sentir a pior pessoa do mundo. Eu não era assim, eu não ficava com um cara estando com outro. Mas o Fabrício me fazia perder todos os sentidos em relação a isso. Era só ele se aproximar ou tocar em mim, que o meu corpo todo reagia. Merda! Eu não podia sentir essas coisas por ele. O Erick, ele era tão lindo, tão perfeito, eu não podia ficar o enganando desse jeito. Sei que ele já vinha percebendo o meu afastamento e as minhas reações distantes, nesses últimos dias. Ele não merecia essa minha frieza, mas eu também não conseguia agir normalmente, com tudo isso que estava acontecendo. Eu precisava lhe contar.

Sentada em uma das cadeiras de sol, na casa da cabana dos meus pais, que ficava ao norte em uma ilhazinha particular, eu estava a observar o Erick, que estava tomando uma cerveja long neck juntamente com o meu pai, enquanto ele olhava as carnes e as virava, quando se eram necessárias. Eles pareciam se dá tão bem. Na verdade, eles sempre se deram, não foi à toa que o meu pai o escolheu para ser contador da Amélia F. Clube. Desde então, nos tornamos grandes amigos, já que eu ficava responsável pela parte da fiscalização dos fundos de investimentos. Ele era tão perfeito. Tínhamos tudo para dar certo, por que eu tinha que estragar isso? Contudo, o que eu não podia fazer, era enganá-lo. Sempre fomos bons amigos, eu não iria acabar estragando o que tanto havíamos preservado. Hoje à noite, eu conversaria com ele.

Assim, aproveitei para curtir o sol e relaxar com as meninas. A Mel, a Cris e a Elisa, também tinham vindo para cá, juntamente com os seus pais, meus avós e tios. A minha família toda, sempre gostava de vim por aqui pelo menos uma vez no mês. Diziam que era uma tradição nossa, para podermos desestressar e se desligar da rotina. Não sei quando isso havia surgido, mas eu concordava com a ideia. Aqui era o verdadeiro paraíso. As suas sombras frescas e as suas águas tranquilas, eram tudo o que eu precisava para relaxar e me preparar para as regionais.

Faltava apenas um dia. Sinto um nervosismo se apossar de mim, mas não por causa da insegurança e de não me sentir preparada para isso, e sim, pela ansiedade de querer saber como vai ser. O Fabrício havia me treinado muito bem, mesmo que de uma forma restrita e rigorosa. A sua aptidão era incrivelmente perfeita, eu não tinha nada do que falar. Porém, eu ainda me perguntava, por que ele havia parado de competir bem no auge da sua carreira? Ele era tão bom nisso, porque será que havia desistido... Me pergunto se isso não tinha a ver com o seu medo do mar e a morte do seu irmão, que eu logo soube através de uma reportagem, que ele havia morrido bem no final de uma competição em dupla. Eles não tinham nada de concreto para informar, mas tudo me levava a crer, que essas duas informações estavam correlacionadas. Embora a parte do seu medo pelo mar, eu mesma tenha percebido. Tentando tirar um pouco do Fabrício da minha cabeça, eu me levanto da espreguiçadeira e vou até o Cooler, pegar algum tipo de bebida gelada para mim. Eu estava morta de sede.

E no caminho até lá, eu havia visto a Cris e o Erick, conversando sobre alguma coisa a respeitos dos últimos gráficos que tinham saído sobre a economia do Brasil. Argh! Números e mais números! A Cris gostava disso, já que a sua área de atuação, era a respeito de pesquisas e coletas de dados. Ela estava no começo da carreira, mas já tinha ganhado vários destaques nas suas reportagens. E vendo como a conversa deles fluía facilmente, eu acabei me sentindo meio mal, por ter que interrompê-los. Sendo assim, com pouco tempo depois, eu vejo a Cris sorrindo para ele e concordando com alguma coisa que ele disse. Ótimo, aquela seria uma ótima oportunidade para eu me aproximar e não os atrapalhar no meio de uma fala.

— Oi! E aí...? Como vocês estão? Não estão agoniados com esse calor, não? — Questiono-os já me abaixando e pegando uma das latinhas de refrigerante, para poder me hidratar. Ok, não era a minha melhor opção para isso..., mas eu gostava de tomá-las para me refrescar. Os dois então me olham e concordam.

— Nossa, e como! Estou quase parecendo uma manteiga derretida. — A Cris diz revirando os olhos e abanando o rosto, juntamente com a sua blusa, que estava por cima do seu traje de banho.

— E como você acha que eu estou aguentando, peixinha?! — O Erick ergue a sua long neck e me puxa pela cintura, depositando um beijo castro na minha cabeça.

— Claro! Só dessa forma, não é? — Sorriu para ele carismaticamente e sugiro uma outra coisa. – Então o que acham de cairmos no mar e aproveitarmos essa água fresca, que temos em abundância? O que me diz, Cris... – Olho para ela esperançosa pela sua resposta e por fim, ela aceita.

Logo, todos nós estávamos na água e brincávamos de afogar uns aos outros, juntamente com a traquinagem que tínhamos de infância, de aperrear os nossos pais, querendo molhá-los até os fazerem entrar. E por fim, havíamos conseguido. E quem é que aguentava aquele calor?! Sorriu com o fim de tarde que se aproximava e me sentia feliz, por estar rodeada de pessoas que eu amava. Eles eram realmente a minha base e meu tudo. E lá estava o Erick, mais uma vez todo interativo com eles. Deus! Não sei o que iria sair da nossa conversa, mas eu não poderia mais adiar aquilo.

Assim, vestindo a minha blusa de crochê rosa claro, para poder me esquentar um pouco mais, eu me encaminho até o Erick e lhe chamo para um passeio na beira da praia. Ele rapidamente larga o cachorro da minha tia Merlinda dos braços, o pingo, e me acompanha lado a lado, apreciando a vista do mar.

— Nossa, aqui é realmente lindo!! Não sabia que o seu pai guardava mais um desses pequenos paraísos... — Ele diz sorrindo consigo mesmo e encantado com o que via.

— É... pode-se dizer, que ele tem as suas certas particularidades... — Sorriu para aquele jeito louco do meu pai e andamos um pouco mais lento. O Erick então, com um gesto que para muitos era simplório, pega a minha mão e a beija, me puxando um pouco mais para perto do seu corpo. E sentindo um nervosismo se apossar de mim, com a verdade que em breve eu lhe contaria, eu agarro firmemente na barra da sua blusa e lhe olho diretamente nos olhos. — Você é muito especial, sabia?

Ele me analisa por um certo tempo e sorri, me dando um beijo simples nos lábios. E como se tivesse captado alguma coisa com aquelas minhas palavras, ele olha para algum ponto específico na sua frente e diz.

— Sabe, se eu não te conhecesse tão bem... eu até aceitaria esse elogio, sem nem perceber que alguma coisa a angustia... — Ele de repente volta o seu olhar para mim e acaricia as minhas costas, me incentivando a falar. Ele era tão perfeito... Droga! Porque eu tinha que ser tão complicada...? Abaixo o meu olhar reunindo todas as minhas palavras e pensamentos, e lhe olho novamente.

— É, eu acho que por isso que nos damos tão bem... — Tento sorri, mesmo que o meu coração esteja gritando de dor. — Erick... preciso lhe falar uma coisa... Você sabe que somos amigos, acima de qualquer coisa, não é?! Eu não queria me desfazer disso, mentindo para você... — Paro lentamente de andar e me viro para ele, mexendo inquietamente nas minhas mãos. E tomando coragem, eu lhe olho novamente antes de poder continuar. — Sei que não existe desculpas para o que eu vou lhe dizer..., mas mesmo que eu tenha tentado relutar e achado até estranho, a forma como eu e o Fabrício havíamos nos aproximado, eu não posso lhe negar e dizer que a gente não acabou se envolvendo... demos alguns beijos, mas todos eles foram de uma forma inesperada, não queríamos fazer isso com você... Ôh, Erick! Eu sinto muito... Eu juro que não queria... Eu não queria que isso tivesse acontecido desse jeito... na verdade, nem eu sei o que realmente está acontecendo, eu simplesmente me sinto perdida em relação a isso tudo... — Olho para ele com lágrimas nos olhos e não sei mais o que dizer. — Eu só sei que eu precisava lhe contar a verdade... eu não estava conseguindo viver com isso...

O Erick, então, parece engolir seco e suspirar fundo, buscando bastante ar para os seus pulmões. Deus! O que será que ele deve estar pensando? Por que será que ele não diz algo para mim? Olho para ele em expectativa da sua fúria ou de alguma palavra contra mim, mas ele simplesmente se vira e olha para o mar, colocando as suas mãos dentro do bolso.

— Erick... — Me aproximo dele devagarinho e toco no seu braço, esperando que ele me diga pelo menos alguma coisa. — Por favor, me diga algo... — Olho para ele suplicante e não consigo travar a batalha que crescia dentro do meu peito. Ele demora um tempo significativo calado, e logo em seguida se pronuncia.

— Eu não vou dizer que eu não desconfiava disso... O Fabrício sempre foi um cara conquistador, que atraía várias mulheres para si. Eu pensei que uma coisa dessa pudesse acontecer, quando eu o chamei para ser o seu treinador..., mas eu não pensei que fosse você, a cair na dele. — Ele faz uma pausa no que estava falando e me olha. O seu olhar era triste, mas não totalmente desolado. — Na verdade, não foi só você que caiu... ele também. Eu o analisei algumas vezes, quando ele estava na sua presença... ele agia diferente quando a via. Nunca o vi agindo desse jeito, na presença de alguma menina. — Ele abaixa o seu olhar pensativo e depois o ergue novamente. — Fico feliz que você tenha vindo me contar... — Ele olha para mim carinhoso e tenta esbouçar um sorriso no seu rosto. Logo, eu o abraço e me perco em lágrimas nos seus braços.

— Ôh, Erick! Eu sinto tanto por isso.... eu juro que eu não queria que isso tudo tivesse acontecido desse jeito. — Digo entre um soluço e outro e ele me abraça ainda mais forte, alisando o meu cabelo.

— Calma, peixinha! As vezes as coisas do nosso coração não acontecem do jeito que a gente quer... — Ele suspira fundo e ficamos assim, ali, parados no meio da praia, abraçados enquanto as ondas do mar quebravam lentamente na beira dos nossos pés, molhando algumas vezes as nossas calças.

Como dizem... A verdade é sempre a melhor opção. Ela tanto liberta, como ainda pode deixar um espaço para uma possível restauração de amizade.

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Olá, meus amores! 🙈🙈💓
Que capítulo foi esse, hein? 😮 Eu não sabia se chorava ou se pulava no Erick, por ele ser tão perfeito... 😚👐🏼

Olha aí, para quem achou que ele estava sendo enganado o tempo todo... Ele bem que fico bem atento neles dois, não acham? 👀🤭

Gostaram da reação dele, ou acharam que ele deveria ter explodido? 😬🤯
(Na verdade, eu quis mostrar que falar a verdade, tb tem o seu lado... Não concordam?)

O que será que vai acontecer agora? 👀💭 O próximo capítulo é as regionais... ⛵🌅📢😊 Palpites?

(Quem se lembrou do paraíso que é a cabana do Sr. Collins? kkk..🏕️😍✨)

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Adorei lê-los depois!

Até mais, meus Lermores!😍😍💓

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