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Capítulo 52- A Guerra- Parte 1

   O dia foi tudo muito estranho, nunca senti o hotel tão tenso quanto naquele dia.

Depois da reunião, fiquei o tempo todo no meu quarto. Do lado de fora só tinha o som das arvores e do hotel, portas que fechavam e abriam.

Logan não apareceu por lá, também não o procurei, mas meus pensamentos estavam o tempo todo nele, e também preocupada se deveria ou não contar a Logan que teríamos um bebe, antes de tudo.

Vi da janela o sol do meio dia, o sol se por e a lua ficar no topo do céu. A hora em que começou os movimentos apressados no corredor.

       -Esta na hora.- Disse para mim mesma.

Pego meu sobretudo preto e coloco por cima da blusa. Vou para porta e escuto passos passando apressados. Abro a porta e vejo duas garotas com roupas de couro preta, pulseiras largas que envolviam alguns dedos das mãos e adagas grades e pequenas presas a cintura.

Dou passagem para elas e sigo pelo corredor a procura de Logan. Descendo as escadas o vejo no salão de entrada, com Jane, Zoe , Bil ,Brian Alex e Shancai. Todos usavam roupas pretas com coletes de couro por cima da blusa preta, com armas grandes na cintura, Shancai com arco e flecha verdes.

Desço a escada e vou até eles que conversaram seriamente. Bil me vê e cutuca Logan com o cotovelo, ele me olha e sua expressão fica mais preocupada ainda. Todos me olham enquanto Logan passava por eles e vinha até mim.

       -Oi – ele diz.

       -Oi – Digo de volta. Espero até que ele diga mais alguma coisa, porem ele fica em silencio.- Onde posso pegar as armas ?- pergunto.

       -Você não vai.- Ele logo diz.

       -O que? Por que?- Já digo me alterando.

       -Por que Livia, desde o começo você sabe bem o que eles queriam de verdade.- Ele diz tentando manter a calma e não se desesperar também.

       -Logan, eu preciso ir.- digo seria.

       -Não você não precisa, e você não vai.

       -Eu vou.-Teimo.

       -Não, não vai.- diz autoritário, os outros só nos observava preocupados também. Logan de repente pega em minha mão e começa a me guiar me levando até as escadas.

       -Logan espere, você não entende.- Eu dizia enquanto era levada.- Eu preciso ir, se eu não for...- tento dizer.

       -Não posso arriscar te perder mais uma vez!- Ele grita se virando para mim.

Levo um susto pelo movimento repentino e fico sem reação.

Ele acaba se arrependendo de ter gritado e muda a expressão para culpado.

       -Desculpe.- Ele diz soltando o ar.- Por favor, não insista, não faça isso comigo.

Ele diz e começa a me guiar. Pelas escadas.

       -Logan...- tento dizer algo.

Ele me leva até o quarto desviando das pessoas. Abre a porta, entramos e a fechamos.

Ficamos de frente um para o outro, aquela dor que sentirá o dia todo agora se transbordava de mim por lágrimas.

       -Escute.- Ele diz se aproximando e colocando as mão em meus ombros.- Você não pode sair daqui, entendeu.- Ele diz e eu concordo.- Eu prometo que vou voltar pra você. Eu te amo- ele diz e damos um beijo calmo mais doloroso, aquele beijo que sempre aparecia quando nos separavámos, quando corria o risco de perdermos um ao outro.

Nos olhamos por mais um segundo, eu tento me explicar mais um vez.

       -Você não entende que se todos vocês forem será tudo pior Logan. Tem que haver algum outro jeito, vamos pensar juntos em outra coisa.- Dizia com a voz fraca tentando o convencer.

       -Não tem... Não tem- Disse balançando calmamente a cabeça.- Eu volto, eu prometo.

Ele me beija na testa, e então da um passo para traz indo em direção a porta.

       - Logan - O chamo antes de ele fechar a porta, ele me olha. - Nada. - Digo depois de um tempo. Em seguida ele passa pela porta a trancando.

Fico na janela, e depois de um longo tempo vejo a multidão de pessoas saindo do hotel. As arvores se moviam com a rajada de vento que alguns causaram usando sua rapidez. Rapidamente só restou no lugar, o grande e silencio, e eu.

Sem consolo vou até a porta e com as mãos no rosto me cento no cão chorando. Sentia que nunca mais veria Logan nem meus amigos, todos que tentaram me proteger esse tempo todo, por que era isso que eu fazia, fazia as pessoas morrerem por mim.

Fiquei bastante tempo assim, na escuridão obscura. Até os meus soluços silenciarem ao ouvir passos atrás da porta. Me levanto rápido secando as lágrimas e me virando para a porta. Os passos param na frente dela.

       -Quem esta ai?- Pergunto não obtendo resposta.- Henri?- Pergunto imaginado que ele e Charlote teriam ficado.

       -Livia?- Escuto a voz de Noah.

       -Noah?!- Pergunto surpresa indo para perto da porta para pode-lo escuta-lo melhor.- O que esta fazendo aqui?- Pergunto.

       -O seu namorado me pediu para ficar e te impedir caso você quisesse fugir.

Não respondo sendo invadida mais uma vez pela preocupação.

       -Típico da família fazerem isso.- Acrescento me virando e sentando mais uma vez escorada na porta com as mãos no joelho. O escuto fazer o mesmo, ficamos de costas um pro outro entre a porta, em silencio por bastante tempo até eu voltar a falar.- Naquele dia.- Começo.- Ia pedir para que você fingisse ser o pai do bebe.- digo.

       -Eu?- ele pergunta surpreso.

       -Era um ótimo plano.- falo abrindo meio que um sorriso. Ele também da um pequeno sorriso.- Você me ajudaria?- pergunto, e ele fica em silencio por um tempo.

       -Sabe que sim.- ele diz.

Ficamos mais um tempo em silencio.

       -O que acha que vai acontecer?- pergunto.

       -Sinceramente, não faço a mínima ideia. E você?

       -Estou com medo de pensar muito no que pode acontecer.- Falo baixinho.- E com medo de que aconteça o pior.- Digo e dou uma pausa.- Noah .- O chamo.

       -Hum- faz como resposta.

       -E se eu tivesse uma maneira de impedir que esse pior acontecesse?- pergunto receosa.- Você me tiraria daqui?

Ele demora alguns segundo para responder.

       -Sim.

Fecho os olhos e solto o ar aliviada com a resposta.

       -E se eu disser que realmente tenho um jeito?

Ele fica em silencio, e então o escuto se levantar e andar. Me levanto também.

       -Noah.- O chamo mas só escuto seus passos se distanciarem.

Fico sem entender mas espero até que volte. Passado talvez uns cinco minutos escuto muitos passos se aproximarem e pararem em frente a porta. Espero alguma coisa acontecer, e de repente escuto a tranca da porta sendo aberta, ela começa a se mover e se abre totalmente.

Tenho então a visão de Noah, Henri ,e Charlote com o braço esticado movendo a porta.

       -E então qual é o plano?- Noah pergunta.

Abro um sorriso aliviado, junto com uma pontada de esperança que surgi em mim.

*

Corríamos pelos corredores e escadas para chegar até a sala onde achávamos que estaria a varinha.

Tinha dito a Noah que a única maneira em que poderíamos deter o pior seria entregando a Callun a varinha, mas antes disso faríamos um trato com ele, então quando ele prometesse que cumpriria com o trato, ai sim eu daria a varinha a ele.

Fomos até uma porta depois do refeitório e tentamos abria-la, porem estava fechada.

       -Charlote.- a chamo quando veja que aporta estava trancada.- Pode fazer aquilo, de novo?- Digo saindo da frente.

       -Posso.- Ela diz.

Damos espaço para ela e ficamos em silencio. Ela respira fundo e se concentra, estica seu braço, e começa o movimentar a mão. Uma hora olhava para ela e outra para a porta. Não demorou muito e escutamos a porta sendo aberta, abro um sorriso aliviada e Charlote solta o ar que prendia e solta o braço.

       -Ótimo.- Digo dando um sorriso para ela que retribui com outro.- Obrigada.

Entro na frente de todos, vejo primeiro uma luz pendurada no espeço pequeno, vejo que tem outra cordinha pendurada ao lado dela, a puxo e a luz acende.

Olhamos todos em volta, era um lugar apertado cheio de caixa de curativos, e outras coisas empacotadas.

       -O que temos que procurar.?- Noah pergunta.

       -Algum tipo de caixa comprida, preta ou marrom.- digo ofegante e geniculando com os braços tentando me lembrar.

Todos vamos para um canto da sala e começamos a mexer em tudo.

Procuro em uma caixa grande, tinha sacos brancos, junto com seringas soros e outras coisas medicinais.

Ficamos procurando por volta de uns cinco minutos.

       -Achei – Henri finalmente diz para o nosso alivio.

Toda a nossa atenção volta para ele que olhava para o topo de uma prateleira de metal.

Ele se posiciona se inclinando para alcançar e pegar a ponta da caixinha preta que aparecia de baixo de um pano vermelho. Ele a pega e a abre para que todos nos vemos.

       -E ela.- Digo ao ver a varinha negra dentro da caixa com detalhes dourados. -Obrigada Henri.- digo e em seguida eu e Noah descemos para o térreo a procura de roupas adequadas para a ocasião.

Descemos as escadas correndo e vamos para o canto onde tinha tudo que eles costumavam usar quando necessário.

Tiro o sobretudo e o jogo de lado para colocar um colete de couro.

       -Só por precaução.- Ele diz ao pegar uma espada e me entregar. Eu a olho por um tempo e depois a coloco na cintura junto com uma adaga.

       -Mas acredito que não vamos precisar.-digo

Subimos as escada mais uma vez e depois abrimos a grande porta.

Noah vai para um pouco longe e eu o espero.

Viro para Charlote e Henri que estava atrás de mim na porta.

       -Obrigada.- digo agradecendo pela ajuda.

       -Vá com cuidado.- Diz Henri.

       -E boa sorte.- Charlote acrescenta.

Assinto com a cabeça. Os dois olham para traz de mim e eu olho em seguida, vejo a figura de Noah como lobo.

Eu me viro e caminho até ele, quando chego ao seu lado ele se vira e fica de costas para o hotel.

       -Sabe onde fica?- Pergunto apreciando a enorme e bela fera a minha frente. Ele somente olha para mim com seus grandes olhos claros e calmamente se deita no chão levantando um pouco de barro com o seu peso.

Entendendo aquilo como um sim, tomo coragem e subo na fera. Ofegante de emoção e um pouco de medo fico sobre a fera que me da um susto ao se levantar um pouco rápido.

       -Uou!- Exclamo espantada quando em seguida ele toma impulso e começa a correr desviando das arvores.

Abro um sorriso divertido com tudo aquilo, era ótima a sensação de adrenalina. Meus cabelos voavam agitados e Noah desviava daquele mar de arvores grandes naquela madrugada fria.

Não demorou muito e vi do nosso lado direito montanhas altas pontudas e grossas pertos umas das outras. Vi Noah movimentar suas orelhas, certamente escutando algo que era além do que eu pudesse escutar, em seguida da uma virada brusca deslizando as patas sobre o barro e pequenas pedras indo para a direção daquelas montanhas.

Não demorou muito vi ao longe um enorme espeço vago, onde não tinha nenhuma arvore, somente o verde gramado baixo.

       -É ali?- Pergunto um pouco auto para Noah que como resposta fica mais rápido.

Desviou de mais umas quatro arvores e parou aos poucos no conjunto de duas a frente. Ele se abaixa lentamente para que eu saísse, saio e fico parada ao seu lado observando a grande campina.

Nela só se via por enquanto todo o pessoal que Logan tinha chamado, um conjunto de pessoas que estavam de costas para nós. Com a má iluminação da lua, ainda consegui ver de onde estava um pouco na lateral, quando outra multidão de gente encapuzada se aproximava, na frente delas uma pessoa com o capuz vermelho.

       -Callun.- Digo para mim mesma.

Eles param bem distante da multidão do hotel e então tiram o capuz. E todos aqueles mostram seus rostos sombrios, do lado de Callun, Anny e Dillan.

Eles então começaram a dizer algo que eu não conseguia escutar, trocaram conversa por alguns minutos e Callun parecia muito irritado, foi o momento que tomei coragem para agir.

       -Vamos.- Digo olhando para Noah que com um olhar serio me compreende.

Respiro fundo, e com a caixa na mão saio das sombras.



***

Nada a dizer sobre esse capitulo, só UOU!!!!

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