Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 37

Três meses e meio e estava tudo correndo como o planejado, meus pais e mais ninguém suspeitava que eu estava grávida, a missão de esconder a barriga ainda não estava difícil, por mais que ela começasse a ficar um pouco mais visível com roupas justas, simplesmente passei a usar roupas um pouco mais largas.

Consegui se passar por feliz e acostumada a viver naquele lugar, mesmo que por dentro a verdadeira eu e os meus verdadeiros sentimentos tivessem morrido.

Virei uma garota comum da minha idade, que só pensa em roupas novas, maquiagem e vaidade.

Mamãe e papai me deixam pegar o carro quando preciso, e isso é ótimo, de vez enquanto dou uma escapadinha e vou para o Shopping ocupar minha mente com roupas e as vezes ia ao cinema ou uma cafeteria que se tornou minha preferida aqui perto e as vezes dirigia sem rumo, só por distração. Aos olhos de qualquer um, eu era mesmo uma garota como as outras.

*

Era uma quinta-feira no final da tarde e eu tinha acabado de sair na frente de casa com o carro da minha mãe, como ela trabalhava perto de casa ela não reclamava se eu pedisse o carro emprestado algumas vezes. O carro dela era branco com rodas baixas, era todo aberto em cima, tendo só o vidro a minha frente, eu gostava muito de dirigir ele e sentir o vento em meus cabelos.

Estava indo em direção a minha cafeteria preferida, estava vestida com uma short saia jeans escuro, uma blusa regata preta e uma bota de cano curto preta, meu cabelo estava com uma trança embutida lateral. Dirigia uma pouco rápido e curtia o som do rádio que tocava uma musica conhecida.

Passava pela entrada do mercado quando escutei uma notificação no meu celular que estava no banco ao lado, como estava em uma rua reta, tirei os olhos da estrada só por um estante para poder pegar meu celular, tirei uma mão do volante e olhei para o meu celular para pega-lo me esticando um pouco, depois voltei a olhar para frente.

Foi o tempo certo para de repente surgir um cara na frente do carro e eu assustada frear com tudo escutando o som no impacto. Fui lançada um pouco para frente e depois fui empurrada bruscamente para o meu banco novamente, sentindo uma dor nas costas, fiquei paralisada ao ver que eu tinha atropelado uma pessoa. Quando voltei a mim, me soltei do cinto rapidamente e abri a porta correndo para ir a frente do carro e ver se o cara estava bem. Corri e me ajoelhei em seu lado, ele estava estirado no chão todo torto.

-Moço! Moço! Você esta bem?!?- Eu praticamente gritava enquanto chacoalhava seu ombro para fazê-lo reagir.- Ai mais que droga!- disse levantando e colocando as mão uma na testa e a outra na cintura, enquanto olhava para os lados procurando alguma ajuda.

O moço deu uma leve e mexida no cão e notando o movimento volto a me agachar e a examiná-lo mais uma vez.

-Oi? Olá?!- Dizia enquanto passava a mão perto no seu rosto para ver se ele abria os olhos.

-O que aconteceu?- Ele disse baixo enquanto abria os olhos.

-O que aconteceu foi que você se jogou na frente do meu carro.- disse irritada ao mesmo tempo que estava assustada.

Ele para um instante e olha em volta, depois tenta se levantar e senta com um pouco de dificuldade e a mão na cabeça, eu o ajudo.

-Você está bem?- Pergunto ainda ajoelhada e com as mão nos joelhos perto do cara. Ele era até que bonitinho confesso, tinha os cabelos loiro acastanhado grande o bastante para formar um pequeno topete na frente, seu rosto era bem modelado um pouco fino mais não tanto, tinha os olhos castanho claro e a boca fina com um arranhão no lábio de baixo que sangrava um pouco.

-Eu me joguei na frente do seu carro?!- Ele disse e depois passou os dedos no machucado da boca deixando um pouco de sangue neles.- Por que eu faria isso?

-Como é que eu vou saber?- Disse irritada por ele ignorar minha pergunta, levanto e dou uma olhada para ver se tinha alguém, e não tinha.- Esta bem ou não?

-O que você acha? Eu acabei de ser atropelado!- Ele disse com arrogância se levantando mancando para se apoiar no meu carro.

-Precisa ir ao medico?-perguntei melhorando meu tom de voz.

-Acho que não.- ele disse depois de um tempo.

-Então você esta bem!- disse ficando irritada de novo.

Ele para e me olha levantando as duas sobrancelha em sinal reprovação.

-O que você quer que eu faça então? Eu pergunto se precisa ir ao medico e você diz que não, oque eu posso fazer?

-Você poderia ao menos ter um pingo de consciência de que precisa pedir desculpas.- Ele diz calmo, fazendo eu notar que estava errada.

-Desculpe.- digo sem jeito.

-Tudo bem, eu estou bem.- ele diz endireitando sua postura.

-Ótimo .- Digo não dando muito importância e dando a volta por ele para entrar no meu carro.

Entro, sento e coloco o sinto, mas o cara ainda estava parado a minha frente.

-Você pode me dar licença? - Digo calma.

-Caramba em, você acabou de me atropelar e é assim que me trata?- Ele diz fingindo estar ofendido.

Eu respiro fundo e solto o ar.

-O que você quer que eu faça? Nem te conheço.- Pergunto com as mãos no volante tentando parecer ainda paciente.- Não se machucou, e disse que não precisa ir ao medico, continua o seu caminho que eu continuo o meu. Simples!

Ele para por um instante parecendo pensativo, e depois da a volta no carro e entra sentando do meu lado.

-Qual é cara, oque você ta fazendo?!- digo irritada.

-Quero que me leve pra tomar um café - ele diz colocando o cinto.

-Não!- digo indignada.

-É o mínimo que eu to te pedindo por ter me atropelado, e ainda estou te poupando.Afinal esse era eu caminho.- Ele diz me olhando calmamente.

Coloco a cabeça no volante entre as mão e respiro fundo.

-Esta bem!- digo dando a partida.

-Por ali.

-Eu sei.- digo com um tom arrogante e ele da uma risadinha.

Ficamos o caminho inteiro em silencio, chegamos na cafeteria. Ela era grande e comprida, tinha um estacionamento com bastantes vagas onde coloquei o meu carro.

Eu estava praticamente ignorando o cara, só queria tomar o meu sorvete e pronto.

Pensei que ele só queria uma carona ou algo assim e chegado no café cada um iria para um lado, mas não foi assim que aconteceu, infelizmente.

Tinhamos saindo do carro e perto da porta parei e virei para acionar o alarme do carro, achei que o cara já teria entrado mas ao virar de volta ele ainda estava na minha frente, abrindo a porta e dando passagem para que eu pasasse primeiro.

Fiquei surpresa e fiz pouco caso ao mesmo tempo revirando os olhos.

-Nossa, obrigada mas, eu tenho capacidade de abrir uma porta.- digo passando por ele e o deixando um tanto que ofendido.

Entrei e fui logo para a mesa onde sempre gostava de sentar, do lado do grande vidro que dava para ver o movimento da rua. O lugar tinha poucas pessoas como sempre.

Sentei e vi que o cara estava me seguindo e sentando na minha frente.

-Sério?- digo cruzando os braços sobre a mesa e o encarando.

-Ué? Você não me trouxe para tomar café?- diz ele fazendo o mesmo.

-Você me fez te trazer, não significa que tenhamos que ficar juntos.

-É, mas eu quero.- ele diz e depois da um sorrisinho com os olhos.

Fiquei o encarando até a garçonete chegar.

-Oi Livia!- diz Lili, nos duas já eramos bem conhecida de tanto que eu ia lá. Ela era um ano mais velha que eu, era ruiva com algumas sardas no rosto, de olhos verdes escuros.

-Oi Lili!

Ela olha pro rapaz e depois olha com uma cara desconfia.

-Seu namorado?!- Ela tenta falar baixo mas ele escuta, abaixando o rosto com um sorriso divertido. Me deixando corada.

-Não não, de jeito nenhum.- digo depressa.

-Ata.- ela diz sem graça.- Então o mesmo de sempre?- Ela pergunta tirando a caneta e o caderninho do avental.

-Sim.

-Sorvete de flocos com morango- ela dizia enquanto anotava no caderninho.- E você?. - Ela pergunta se virando para o rapaz.

-Um café.

-Um café.- ela diz fazendo o mesmo.- Prontinho, já trago o pedido de vocês.- ela da um sorriso simpático e sai.

-Sério que você prefere sorvete?- ele pergunta com descrença.

-Claro! Por que não preferiria?- pergunto curiosa.

-Por que café é muito melhor.

-Não é não.- digo confiante da minha resposta.

-É sim.

-Não.

-Por que?

-Por que, sorvete é doce e agradável de tomar, café e amargo e muito forte.

-Por isso que café e bom.

-Não entendo como você pode preferir café e não sorvete, mas, cada um com seu gosto.

-Mesmo que ele seja muito estranho- Ele completa fazendo eu revirar os olhos.

Ficamos em silencio até o nosso pedido chegar. Lili traz o nosso pedido em uma pequena bandeja, e depois se retira para atender outras pessoas que chegaram lá.

Peguei a minha taça media de sorvete e despejei um pouco de calda de morango.

-Eu sei quem você é - Ele diz depois de dar um pequeno gole no seu café.

Eu que estava retirando um grande colherada de sorvete da taça fiquei sem entender mas também já um pouco desconfiada.

-Sabe quem sou?- pergunto repousando a colher de novo na taça.

-Sim- Ele diz tranquilo e toma mais outro gole de café. - Você é a Livia, não? Foi a que a garçonete disse.

Eu sem perceber acabei respirando aliviada, por um momento achei que ele sabia da verdade.

-Há, sim foi esse mesmo o nome que você ouviu.- Digo voltando a ficar relaxa e colocando bastante sorvete na boca.

-Já te vi por ai algumas vezes.- Ele diz me encarando.

-Hurun- Digo não dando muita importância e levantando a sobrancelha.- A quanto tempo mora aqui?- pergunto.

-Mudei para cá sozinho a pouco tempo.

-Sozinho?- perguntei surpresa.

-Sim, sozinho. Meus pais morreram, morávamos todos em outros pais. Depois do que aconteceu eu vim para cá para melhores estudos, mas até agora não consegui resolver nada.- Ele diz meio abalado.

-Sinto muito.- digo para conforta-lo. Me senti mesmo um pouco mal por ele.

Depois disso comemos o que pedimos pagamos e fomos em bora. Ele pediu uma carona de novo, achei que foi folga de mais, mais também não recusei.

Fomos para o estacionamento e já estava mais escuro e frio. Ao passarmos pelo mercado perto da onde ocorreu o acidente de cedo ele enfim volta a falar.

-Pode me deixar aqui.- Ele diz apontando para uma rua que virava para a direita.

Encosto o carro, para ele descer. Distranco a porta e ele sai.

-Valeu.- Diz fechando a porta.

-A, e me desculpe pelo oque aconteceu hoje cedo.- me refiro ao acidente.

-Tudo bem, não me machuquei.- Ele diz dando um sorriso torto e eu retribuo.

Ele se vira para entrar na rua pouco iluminada e eu ligo o carro novamente já colocando as mãos no volante.

-Ei! Qual é o seu nome?- Pergunto fazendo o virar novamente.

-Noah!- Ele grita de volta e depois some da rua escura.

***
E você, sorvete ou café??...

Gostou do capítulo?!? Não esqueça de considerar a ideia de votar em!!

Tchau e até a próxima!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro