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25 - A festa de aniversário - Parte I

A festa continuava. Os convidados já estavam todos chegados, aproximava-se das onze da noite quando a banda de Jazz contratada por Robert Ramsey despediu-se do palco. Dez minutos mais tarde, os Bad Boys, uma banda local daquele Condomínio, arrumavam os equipamentos. Eles tinham como vocalista, Leno Maverick, amigo de faculdade de Liam Clark, um dos fundadores do grupo. Lenon Maverick era um rapaz alto de pele pálida com algumas tatuagens, para a ocasião especial trajava smoking como todos os outros. Os cabelos castanhos sempre estavam desarrumados, mas este era o charme.

O baterista chamava-se Arya Montebelo e o guitarrista, Ícaro. Como participação especial, ninguém menos que Austin Moore, o galã em pessoa.

Austin Moore subiu no palco sendo recebido por uma sequência de aplausos e assovios. Ele ajeitou o microfone no tripé e sorriu ao dar duas batidinhas.

— Bom, em nome dos Bad Boys eu gostaria de agradecer, em especial, o Sr. Ramsey, pai no aniversariante, o Nicholas — ele prosseguiu, seus olhos fixos no amado. — Quero desejar um feliz aniversário e que nunca, em hipótese alguma, deixe alguém mudar a sua essência. Nós criamos um laço muito forte nos últimos tempos, és delicado, amoroso e sempre confiante, qualidades que admiro em você. Então, Nicholas, está música que escrevi, é dedicada a esse momento.

O coração de Nicholas errou duas batidas. Ele viu quando Amber Johnson se pôs ao seu lado no jardim, ela segurou-lhe as mãos e os olhos de Nicholas a encararam com petulância.

— Conseguiu, afinal — disse ela, sorrindo. — Você tem o Austin.

Ele se livrou do contato dela.

— Não sei do que está falando, Amber.

— Ah, sabe, sabe sim — ela continuou. — Feche os olhos e concentre-se na voz dele, na letra da melodia, em como existe uma ligação maior. Eu não sou boba, Nicholas. Mas tem um porém.

— Qual?

— Eu não gosto de perder. Ele faz isso com todo mundo, usa e descarta, é um papel que ele faz com maestria. Ele fez comigo, fará com você e pode apostar, não vai gostar. Austin Moore não pertence a uma só pessoa, ele é de todos e quando perceber isso, será tarde.

Ela saiu de perto dele. Nicholas pôde sentir o ar voltando ao seu corpo. A voz de Austin era como um sussurro de um anjo, um timbre carregado de opulência, e os gestos dele pareciam incríveis, principalmente quando a música terminou e ele olhou para o amado.

Porém, as palavras de Amber estavam certas, Austin Moore não pertencia a uma única pessoa, ele era de todos. Nicholas, então, recolheu-se para junto dos amigos e permaneceu ali por um bom tempo.

A festa tinha ganho um forte gosto de pudor, Amber e Erik viviam juntos, Nicholas não pôde deixar passar o olhar de Austin para o "novo" casal quando desceu do palco. O ódio era visível em seu peito, então vislumbrou o loiro erguendo-se abruptamente e caminhando até Amber, ele a segurou nos braços e a levou para dentro da mansão. No caminho, Amber ainda conseguiu pegar uma taça com champanhe.

Ele a guiou pela escada.

— Está me machucando, Austin! — ela avisou.

— A vontade que eu tenho é de jogá-la escada abaixo — ameaçou.

Finalmente chegaram ao quarto de Nicholas. Ela deixou a taça com champanhe sobre a mesa e encarou o rapaz trancando a porta. Afrouxou o nó da gravata e a olhou com raiva.

— Por que trouxe aquele desgraçado pra cá? — ele indagou.

Amber Johnson franziu o cenho.

— Está falando Erik?

— Sim, é do Erik!

— Bom — ela começou —, talvez porque meu namorado está tendo um caso amoroso com o aniversariante.

Austin sorriu.

— De onde bosta tirou isso, hein?

— Fontes confiáveis — ela o olhou. — Estou decepcionada com você, Austin.

— Comigo? — ele desdenhou. — O que tivemos durante esses anos foi uma amizade, Amber. Eu fui seu amigo no momento em que mais precisou, sabe? Acho que fui tolo demais ao aceitar suas chantagens, mereço ser feliz também, poxa!

Ela suspirou fundo. Virou de costas para ele enquanto pegava o remédio que Erik havia conseguido e colocou três gotas. Virou-se novamente sem que ele percebesse.

— Então é isso que quer? Se livrar de mim!

Ela fingiu está sentida.

— Amber, por favor, não é isso. Podemos continuar sendo amigos, como sempre fomos — ele garantiu, pegando nas mãos dela. — Mas saia de perto do Erik, ele não é um exemplo que deve seguir.

Amber sorriu.

— Olha quem fala, o cara que tem um caso amoroso com Nicholas Ramsey — ela encarou o chão sorridente. — Você é uma falha da matrix.

Austin engoliu em seco, encurtou o espaço, ela afastou-se para ir ao espelho.

— Eu fui o seu fantoche durante muitos anos.

— Oh, querido, não seja incompetente. Eu posso acabar com a sua carreira num piscar de olhos. Imagina o que seus amigos de time vão pensar quando descobrir seu rolo? Ah, Austin, não seja tolo.

— Faria isso? Acabaria com a minha vida? Acabaria com a vida do único cara que te ajudou a sair do fundo do poço, Amber?

Ela encostou-se na parede.

— Eu nunca faria isso, Austin, sabe muito bem. Mas como disse Isaac Newton, toda ação tem sua reação.

Ele apanhou a taça com champanhe e virou o líquido na boca. Deixou-a novamente sobre a mesa e caminhou dois passos.

— Sabe que eu também posso ferrar com a sua vida, não sabe? Posso lhe trazer uma assombração maior — ele sentiu as primeiras pontadas na cabeça. — Eu... não... tô... bem. O que colocou no champanhe?

Ela sorriu maliciosa.

— Boa noite Cinderela. Três gotas. Não o suficiente para dormir, mas o bastante para deixá-lo em estado de vulnerabilidade.

A tontura lhe tomou a cabeça. Caiu de joelhos no chão do quarto enquanto sentia sua vista ficar turva, as pálpebras mais pesadas, os batimentos do coração intensos. Então Amber foi mais rápida, antes mesmo que ele perdesse total controle sobre as funções e seu plano falhasse. Ela o pôs na cama, retirou seus sapatos, a calça e o terno.

— Amber, o que está fazendo? — sua voz saía com dificuldade. — Porque...

Ela beijou-lhe os lábios, sentando-se sobre ele, depois, deslizando o zíper do vestido, ficando completamente nua.

A última peça de roupa no corpo de Moore foi arrancada, então ela o estimulou e apesar da demora para o coração bombear sangue ao órgão genital dele, ela conseguiu. E, então, rapidamente, como se não quisesse nada, tinha um pedaço de Austin dentro dela. A sensação foi a melhor possível, um gemido desesperado lhe escapando da garganta enquanto cavalgava sobre o loiro praticamente inconsciente.

Há coisas na vida que são premeditadas, é como se o universo, de fato, quisesse você implorando de joelhos a todo momento por benevolência. Nicholas Andrich percebeu a demora dos dois, partiu como um soldado no front da guerra, armado e corajoso, porém com receio de ser atacado, ferido e morto. Ele ouviu os gemidos. Esgueirou-se pelo corredor até seu quarto, abrindo lentamente o canto da porta, encarando pavorosamente a cena que desenrolava se com maestria.

Amber Johnson sobre Austin Moore. Na sua cama. No seu quarto. Na sua casa, no dia da festa em alusão ao seu aniversário. No dia mais feliz da sua vida, agora borrada. As lágrimas surgiram nos olhos, brilhantes, raivosas e fizeram um lento e triste caminho pelo rosto enquanto vislumbrava o episódio.

Ele engoliu o choro, mas a raiva era evidente, principalmente naquele instante. Encostou a porta novamente, caminhou para fora dos corredores e desceu o lance quase interminável da escada. Quando chegou na sala, viu Alec e Anne beijando-se próximo ao escritório do pai, Gabriel e Kimberly rindo no sofá. Tudo em perfeita sincronia, mas, e ele?

Carregado pela dor e mágoa, Nicholas caminhou lentamente para fora da mansão, cruzando o longo jardim e, finalmente, respirando mais aliviado. O ar e a noite, a chuva começando a cair suavemente. Ouviu, então, passos, não olhou para ver quem era, mas depois de um tempo, ali olhando para o movimento fraco das ruas, notou Damon ao seu lado.

— Aconteceu alguma coisa, Nicholas? Parece confuso.

Nicholas secou as lágrimas com o dorso das mãos.

— Aconteceu tudo, Damon. Tudo de bom e tudo de ruim. Acredito que é uma sina. O universo sempre está agindo contra a minha felicidade.

Ele deixou o irmão de pé e cruzou a rua, desaparecendo na primeira esquina e, consequentemente, abandonando o Condomínio.

Tudo que sabemos da vida é que lutar contra ela é inevitável. A morte é, na melhor das hipóteses, a solução. Nicholas sempre pensou nela e em como era estar perdido numa dimensão fria onde ninguém o perturbará. Quando o Dr. Trent se deu aquele falso alarme de doença, ele se desesperou, mas nada conseguiu o abalar. Por dezoito anos ele quis permanecer neutro para o amor até encontrar a razão de seu pesadelo mais recente: Austin Moore.

A chuva passou a cair mais grossa. O celular, em consequência, havia dado problema e nem ele sabia por onde andava, nem como tinha chego tão longe, mas ouvia buzinas e carros passando acelerados nas ruas, alguns motoristas o chamando de idiota, babaca.

Ele suspirou fundo, caminhou, caminhou, caminhou, suas pernas doloridas devido a longa caminhada. E antes que o dia amanhecesse, o trânsito caótico do Brooklyn se fazia presente. The Brooklyn Bridge, a ponte. Ele estava ali, sentado, chorando, eram quase quatro da manhã. A chuva ficou mais forte, mais intensa, a madrugada mais fria, insuportável, e o movimento de carros passou a ser menor, em consequência. Então quis alcançar o outro lado da ponte, era uma distância curta, porém relativa. Suspirou e deu seus primeiros passos, mas antes que alcançasse o destino final, viu o farol de um carro em alta velocidade vindo em sua direção e, então, Nicholas Ramsey aceitou seu fim, lento e deturpado.

Continua no próximo livro...

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