Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

13 - Club

Eram quase dez da manhã do domingo quando Nicholas desceu para o café. A mesa estava farta, diga-se de passagem e os burburinhos aumentavam a cada passo dado. Ele passou pela sala principal e encaminhou-se à sala-de-estar, onde seu pai e seus amigos estavam. Ele saudou a todos com um bom dia e deixou um beijo nos cabelos de Eleanor antes de sentar ao lado dela, ficando entre Robert, seu pai, e a loira bela como uma primavera magnifica.

— Acho que seus amigos se adaptaram mais rápido ao fus horário! — disse Robert. — Ou estou sendo precipitado?

Nicholas serviu-se de suco e um pedaço médio do bolo.

— Tem razão, pai. Eles estão com mais vitalidade.

— E estamos curiosos para conhecermos os pontos turísticos da cidade que nunca dorme, tio — enfatizou Davide, todo sorridente. — Claro, isso se o senhor permiti que o Nicholas vá com a gente. Ele já parece melhor, e não desceu com as muletas.

Robert só notou isso quando Davide dissera.

— É verdade. E, claro, ele vai com vocês.

— Fico contente! — disse Matteo, levando um pedaço do bolo na boca e sentindo um gosto diferente e resolveu opinar. — É só eu quem notou ou a Melinda começou a copiar a irmã dela no jeito de fazer bolo?

— Como assim? — Nicholas indagou. — Tia Merida morreu há anos, como lembra do gosto da comida dela?

Matteo limpou os lábios com auxílio do papel toalha.

— Ela deve ter guardado algum livro de receitas.

Nicholas nada dissera, pois sabia que Melinda não gostava muito de lembrar o passado, e dizer que a comida aparentava o mesmo sabor da falecida irmã, seria desagradável, então resolveu mudar de assunto.

— Onde irão querer ir?

— Eu queria conhecer a Estátua da Liberdade, sempre tive essa curiosidade nos livros de história — contou Eleanor, eufórica. — E, também, a Time Square.

— Manhattan, Brooklyn e a Estátua, lógico — Davide disse.

Matteo estudou melhor. Haviam milhares de ponto turísticos na cidade e isso poderia ficar para outro momento, ele queria se divertir um pouco.

— Tio Robert disse que tem um Clube aqui perto o qual pertence ao Condomínio, poderíamos ir lá, se desejarem.

Robert Ramsey concordou.

— Pago uma fortuna, mas o Nicholas nunca foi. Tem várias coisas lá, e podem levar o meu cartão para fazerem compras nas modalidades, piscinas e outras atividades.

Eleanor, no entanto, contrapôs a ideia.

— Eu amei, só que não queremos usufruir do seu dinheiro, tio. O senhor já nos acolheu, e precisamos ajudar nas despesas.

Robert abriu um sorriso.

— Fique calma, Eleanor, eu os chamei para cá. É tudo por minha conta. Posso arrumar trabalho nas empresas onde sou dono e acionista, caso queiram. O Matteo é formado em Administração, estou pensando em mudar o administrador de um escritório, se quiser ir pegando as manhas, posso indicá-lo ao cargo.

— Muito obrigado, tio. Eu aceito!

— O Davide ia se matricular na Federal, mas resolvi ingressá-lo em uma particular, ele também pode trabalhar remuneradamente como aprendiz. E você, querida, tenho contatos de agências caso tenha interesse. Mas adianto que não são obrigados a trabalhar.

Robert sempre muito prestativo com os amigos de Nicholas, ele os considerava peça chave na manutenção do filho e gostava da presença deles, pois a vida monótona naquela mansão estava com os dias contado.

— Fico feliz, pai. O senhor está ajudando meus amigos, isso aumenta ainda mais a minha admiração pelo senhor — o garoto dispara, em seguida. — Se todos estiverem de acordo, podemos passar a tarde no Clube.

Eleanor e Davide cederam sem hesitar.

O café da manhã terminou sem grandes celebrações, Robert saíra antes mesmo dele acabar e os quatro permaneceram sentados à mesa jogando conversas aleatórias no ar, embora quisessem matar a saudade dos meses longe, Nicholas e os amigos decidiram, por fim, assistir alguma série na tevê. Ele se resguardaram na sala, a imponente ala das visitas, os sofás negros, revestidos de pelúcia; as cadeiras muito bem feitas, assim como as poltronas e os arranjos de decoração. Nicholas e Eleanor estavam sentados juntos, a garota com os lindos cabelos quase platinados, repousava a cabeça nas coxas do amigo enquanto ele acariciava-a com as pontas do dedo em um cafuné digno dos deuses.

Matteo ocupou uma poltrona, assim como Davide que estava compenetrado assistindo a série. Eles amavam desde criança o seriado Teen Wolf, o preferido do quarteto. Perderam a noção de quantas vezes maratonaram juntos a vida de Scott e a Alcateia diversificada. O personagem predileto de Nicholas era Stiles, de Eleanor, Scott, Matteo gostava do Derek e do Argent, enquanto Davide supria amores e ódio por Alisson, Lydia e Théo. Mas naquele domingo, para suas infelicidades, tiveram que assistir apenas dois episódios da primeira temporada. Já aproximava-se do meio-dia, Melinda continuava enfiada na cozinha ajudando a preparar o almoço, já Nicholas resolveu questionar a mulher por não haver visitando-o no hospital, ou perguntado sobre sua melhora.

Ele deixou os amigos na sala e encaminhou-se para a cozinha. A chef Akka Asafi, dava instruções, era renomada, uma mulher negra com ascendência palestina, conquistou o mundo pelas delicias e uma culinária invejável. Ele viu Melinda sentada, por um breve momento, ficou ali observando a mulher. Ele consertou, então, a garganta, chamando atenção das mulheres presentes. Melinda viera toda sorridente abraçando Nicholas.

— Como você está, querido? — ela perguntou. Houve um pequeno vacilo no seu tom de voz. — Está feliz pelos seus amigos?

Nicholas assentiu.

— Venha comigo, por favor?

Melinda suspirou fundo, mas seguiu o patrão.

Ele encaminhou-se para o escritório de seu pai. Teve a ousadia de sentar na poltrona dele e indicou uma cadeira a mulher. Ainda havia resquícios de pele sarada no rosto de Nicholas, mas nada horripilante, logo teria de voltar ao dermatologista para uma analise mais profunda.

— Quer conversar você oque, filho?

Nicholas estudou a mulher durante algum tempo.

— Quero saber se está tudo bem com você? Percebi que anda com o pensamento à distância! — comentou.

Melinda posturou-se.

— Estou bem, criança. Mas não nego que a uma certa cautela de minha parte, e ela é restrita a você.

— A mim? Como assim?

Melindou levantou-se.

— Eu encontrei sua mãe, ao acaso, Nicholas.

Uma lágrima quase escapou de seus olhos.

— Que bom, fico contente por você. Ela... por um acaso...

— Sim, ela perguntou sobre você. Ela quer te conhecer, Nicholas.

Nicholas abriu um sorriso nervoso.

— Me conhecer? Jura?

Melinda assentiu.

— Mas é tudo no seu tempo. Creio assim que você quiser, eu ajudo.

— E quanto a sua fidelidade ao meu pai?

— Você e sua felicidade em primeiro lugar, querido.

Nicholas hesitou por um instante. Mas ele queria, de fato, compreender os motivos que levaram sua mãe o abandonar. Ele merecia saber a verdade.

— Depois do meu aniversário, não antes disso.

Melinda assentiu, nervosa.

Quando Robert Ramsey comprou aquele terreno, muitos diziam que ele tinha a capacidade para agrupar três campos de futebol, mas na verdade, cabia mais. Ele saiu em busca de sócios com muito dinheiro para empreender. Primeiro aliado seu foi Julian Moore, que indicou Bruce Clark, que indicou Paul Trebalsi, Anthony Mecena, Mave Amber Jonhson, Patrícia Robisson e tantos outros. Juntos, com bilhões de dólares, criaram um espaço do zero, voltado para a construção mais bela da Arábia e das Americanas, com belos tons europeus. Fundaram assim, uma Sociedade Elitista e capitalista, queriam que os filhos tivessem junto no empreendimento.

O bairro Willow Creek foi construído do zero, todas as casas, boates, clubes, mercados, farmácias, não existiam. Ali morava as pessoas mais poderosas do mundo, cujo único objetivo era entrar numa zona de conforto, mas Ramsey e seus sócios também empreendiam para o povo, principalmente para as regiões mais pobres da África e América Central, expandindo os negócios.

O Clube Heart, era gigante, possuía diversas áreas de lazer, praças de skates, patinetes, ciclismo e motocross; as piscinas eram enormes, os campos de golfes maiores ainda, tudo devidamente planejado pela mente saudosa de Catherine Mocher, cuja experiência atravessa fronteiras, como Oscar Niemayer no Brasil.

O carro estacionou frente ao Clube. Nicholas, Matteo, Davide e Eleanor, desceram do veículo e encaminharam-se para a recepção do Clube. Mas, antes que passassem pelas catracas, um homem interceptou a entrada deles.

— Seus passes, por favor?

— Achei que não precisasse — disse Matteo. — Sabe filho de quem ele é, irmão?

Nicholas, porém, cortou o amigo. 

— Ele só está cumprindo o serviço dele, Matteo.

O homem continuou impedindo a passagem, Nicholas tirou o celular do bolso, discou o número do pai para que trouxesse o cartão, mas Robert não atendeu.

— A gente volta outra hora, amigos.

— Nada disso — Matteo intrometeu-se. — Olhou para a gente? Temos cara de que somos golpistas, camarada?

O homem nada disse, prosseguiu de pé. Nicholas estava quase cedendo para convidar os amigos e ir embora, mas Maíra Robisson, ex-namorada de Alec Clark, seu amigo, o viu e caminhou até ele.

— Está tudo bem aqui, Cosme? — ela perguntou.

— Está, Srta. Robisson, apenas os rapazes e a moça que já estão de saída por não apresentarem o passe, não é mesmo?

Maíra abriu um sorriso.

— Ele não precisa do passe, Cosme.

— São as regras do Clube, Srta. Maíra.

— Eu sei — disse ela. — Ele é Nicholas Andrich Harrison Ramsey, filho de um dos donos do Clube e meu amigo, Cosme.

Cosme engoliu em seco, abaixou a cabeça e encarou o chão antes de levantar levemente e sorri nervoso.

— Me perdoe, senhor.

— Tranquilo, Cosme, você estava apenas fazendo o seu trabalho — articulou o loiro. — Obrigado, Maíra.

— Deveria demitir ele, Nicholas — Matteo insistiu.

— Não, pelo amor de Deus — o homem quase entra em pânico. — Tenho uma família para sustentar.

— Fique calmo, não vou dedurar você para a administração. Da próxima vez eu trago o passe, Cosme. Tenha uma ótima tarde.

Nicholas e os amigos passaram por Cosme, e Maíra foi junto.

— Quero te agradecer por quebrar esse galho pra mim, Maíra — ele disse. — Esses são meus amigos de Gales. O alto é o Matteo, o ruivo é o Davide e essa moça belíssima, é a Eleanor. Meninos, Eleanor, esta é Maíra Robisson.

Maíra cumprimentou a todos, mas Nicholas não deixou de passar o olhar que ela direcionou a Davide e nem ele para ela.

— Prazer, meninos. Quer se juntar ao grupo? Estou com alguns amigos — Nicholas observou. Amber e Austin não estavam inclusos, mas viu, entre os convidados de Maíra, Damon Manson, Théo e Túlio Trabelsi e uma moça loira, da sua idade um pouco mais nova. — Fique tranquilo, ela não veio.

— Está tudo bem para vocês? — Nicholas se referiu aos amigos.

— Por mim, sim! — falou Davide, ainda com os olhos fixos em Maíra. — Não temos nada a perder, eu principalmente.

Maíra sorriu.

— Venham, rapazes!

Ela puxou Eleanor pela mão e caminharam juntas até a piscina, onde os demais estavam deitados em espreguiçadeiras.

Dizem que o destino é uma peça chave do mundo humano, que eles tendem a se conectar um dia, como vetusto, caso haja glória. Damon Harrisson Manson tinha certeza que odiava Nicholas Andrich gratuitamente. Foi assim quando seu pai o contou sobre a traição da mãe, Beatrice, há quase dois anos. De lá para cá, tantas coisas mudaram e rezava para que Nicholas estivesse, de fato, morto. Mas Damon não era ruim, as consequências e os fardos o tornaram uma pessoa vazia, mas ele amava sua irmã, isso era verdadeiro. Quando viu Nicholas pela primeira vez na festa de aniversário de Túlio Trabelsi, algo mudou. Ele queria encontrar o irmão, fazer amizades, falar que a mãe dele estava viva e que ainda sofria a ausência de um filho. Agora, novamente, o vislumbrava e um aperto seguiu seu coração quando Nicholas se aproximou, cumprimentando Túlio, Théo e ele e esquivou seu olhar penetrante para Nicole.

Damon Manson viu a cortina cair, esperava que demorasse um pouco, mas o teatro estava em seus instantes finais.

— Nicole...

— Manson — ele a cortou. Ela estava prestes a dizer o sobrenome da mãe, um sobrenome bastante comum, mas que levaria Nicholas a se indagar. — O nome dela é Nicole Manson, minha irmã.

Nicole repreendeu o irmão com um olhar presunçoso. Théo que já sabia de toda a história, buscou estudar as semelhanças entre os dois, e era gritante.

Nicholas sentou ao lado de Manson. Théo e Túlio estavam lado a lado e Eleanor e Maíra gargalhavam na borda da piscina, já Davide e Matteo estavam se preparando para entrar na água.

— E seu pai, Nicholas, como ele está? — Damon perguntou, curioso.

— Ele está ótimo. Falei de você para ele.

— Fico contente, sou um grande admirador do trabalho do seu pai.

Théo tentou apaziguar o clima.

— E aí, vai competir para entrar no time, Nicholas?

— Ele vai, com certeza! — Túlio pontou. — Nicholas joga muito, seria um terror se ele não for conosco.

Damon abriu um sorriso.

— E sua mãe, Nicholas? Como ela vai...

— Damon, acho melhor a gente ir buscar uma cerveja, não? — Théo se levantou. Ele usava apenas uma sunga vermelha que contratava com sua pele negra. — Vamos deixar os adolescentes conversarem.

Théo puxou Damon para o bar. A conversa que se seguiu, foi como a de irmão mais velho para um mais novo decidido a causar um grande estrago.

— Tá maluco, por um acaso?

— Não, mas estou ficando. O Nicholas merece saber que tem uma mãe e minha mãe merece saber que o filho que, supostamente estava morto, continua vivo.

Théo Trabelsi suspirou fundo.

— Acha que aqui é o melhor lugar para falar isso?

O barman aproximou-se do balcão.

— Vão querer alguma coisa?

— Oito cervejas, por favor! — Damon pediu e, após, continuou. — Onde acha que é o melhor lugar?

Théo voltou a suspirar.

— Quer uma dica? — Damon assentiu. — Se aproxima do Nicholas; conheça ele melhor. Não fira o seu irmão.

O barman voltou com as cervejas e eles seguiram de volta para borda da piscina.

Já mais calmo, Damon ajudou Théo a distribuir as cervejas. Ao lado de Nicholas, ele tocou em outro assunto.

— Eu achei você gente boa, Nich. Quer sair comigo qualquer dia desses? Vou adorar ter um amigo como você — Damon assegurou. — Claro, apenas se quiser!

Nicholas balançou a cabeça em veemência.

— Claro, você marca e vou com o maior prazer. Vem cá, quantos anos tem à sua irmã?

Nicholas tomou um gole da cerveja.

— Dezessete, fará dezoito na quarta-feira.

— Uau, coincidência absurda, eu também farei dezoito na quarta. Se não tiver compromisso no fim de semana, quero que apareça na festa de aniversário.

— Farei o impossível para ir!

E Damon disse a verdade quando falou que faria o impossível, pois tinha um plano em mente que caso desse certo, as coisas se tornariam mais brandas para todos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro