Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

05 - Austin Moore

No esplendor de seus 18 anos, Austin mergulha na rotina que esculpe sua vitalidade. Dentro da sua sofisticada casa, uma ala dedicada abraça o conceito de uma academia íntima. O relógio acusa um pouco mais de quatro horas da tarde, um momento mágico onde a luz dourada do entardecer acaricia as paredes.

Na esteira, Austin desliza com graciosidade, cada passo impulsionado pelo ritmo de sua playlist exclusiva, transmitida através de seus headphones. O ambiente se enche com o pulso energizante da música, um universo sonoro que se entrelaça com o som suave dos passos cadenciados na esteira.

Seu corpo esculpe a melodia do movimento, revelando uma harmonia entre força e graciosidade. O suor, testemunha silenciosa do esforço, glistena em sua pele enquanto ele avança, criando um aura efervescente ao redor dele. Os reflexos da luz dançam nas paredes, destacando cada músculo esculpido pela dedicação. Há um impasse. Sua mente. Ela é como uma víbora prestes a ascender em maldade. Contudo, a queima de calorias começava a deixar o garoto mais tranquilo, embora o cansaço terminasse no momento certo para encerrar os treinos. Nada daquilo tinha a ver com a aparência. Era um esforço a longo prazo, levando em consideração que era um atleta exemplar, capitão do time de futebol; amado e odiado por muitos. Seria sua última chance na tentativa de erguer o troféu. O que lhe custaria? Algumas tardes livres. Tudo em nome da perfeição.

Ele desliga a esteira e toma um gole de água, buscando um assento próximo aos demais equipamentos. O salão está quase vazio, exceto por uma criatura que teme se esconder nas sombras. Criatura esta que Austin Moore carrega um apreço descomunal. Após estar mais recuperado, ele pergunta:

— Está fugindo de quem, em?

Christian Moore sai de trás das cortinas. A mesma máscara horripilante de Jason Voorhees. Mas sem assustá-lo, pelo menos dessa vez.

— Da mamãe — sua voz sai fraca e engraçada. — Ela quer me fazer comer mais salada no jantar.

Austin ergue uma sobrancelha e chama o garoto para sentar ao seu lado.

— Comer verduras é muito bom, maninho. Vai deixar forte igual o seu irmão aqui!

— E fedendo, também?

Austin segurou o riso.

— É, tem razão, eu estou horrendo. Meu cheiro perdeu a graça.

— Não foi só o cheiro, foi?

Austin mordeu o lábio rapidamente.

— Não. Olha, irmão, vou te dar um conselho: aproveite cada momento enquanto você é criança, porque depois — Austin aguardou um pouco, processou a falar e voltou a sorrir —... Depois a vida cobra um alto preço.

Christian não sabia o que aquilo queria dizer, mas assentiu. Depois, levantou tirando a máscara e dando ao irmão.

— Um presente, para você assustar a cobrança.

Ele caminhou para fora da sala, mas antes que saísse, parou próximo à porta e voltou a encarar Austin. Não eram tão chegados, porém eles tinham um carinho enorme um pelo outro.

— Te amo! — E saiu.

Austin segurou aquela máscara de látex muito bem construída, afinal, e apertou entre as mãos, olhando pela janela à noite começar a chegar.

Ele levanta, minutos depois, e caminha para o quarto. O quarto de Austin, é bem organizado e reflete suas preferências. As paredes apresentam pôsteres de filmes e séries, enquanto uma estante exibe troféus e medalhas, indicando sua dedicação ao esporte. A cama, meticulosamente arrumada, proporciona um ambiente aconchegante, complementado por lençóis de qualidade.

Ao lado da cama, uma mesa de cabeceira contém fones de ouvido e uma pilha de livros, evidenciando seus interesses musicais e literários. Sobre a escrivaninha, repousa um laptop moderno, sinalizando sua integração com a tecnologia.

O guarda-roupa revela uma seleção cuidadosa de peças, combinando moda e praticidade, com ênfase em trajes esportivos de alta qualidade que compra com frequência. O ambiente possui uma leve fragrância pós-exercício, indicando a iminência de um banho relaxante. Uma toalha pendurada na porta do banheiro completa a cena.

O quarto de Austin é uma manifestação equilibrada de suas paixões e interesses, onde elementos esportivos, cinematográficos e estilísticos convergem em harmonia. É como sua vida, um emaranhado de coisas sem muita utilidade. Após o banho revigorante, Austin senta-se na beirada da cama e pensa em pensar em algumas coisas. Tais curiosidades o levam a memorizar problemas mais recentes, e nesses estorvos, a imagem de Nicholas. Bela e tentadora, uma arma pequena com teor catastrófico gigantesco. Ele sai do transe ao ouvir batidas na porta.

— Tá aberta.

Julian Moore entra por ela. Ainda está vestido de terno e gravata e aparenta cansaço após mais um intenso dia no trabalho. A empresa que geria juntamente de Paul Trabelsi, Robert Ramsey, Milena Johnson e Pietro Robinson, trazia agora alguns problemas em escala um. Não eram perigosos, mas todo cuidado era pouco.

— Vim ver como você está, filhão.

— Tô bem, pai. Tomei um banho agora há pouco, e já irei terminar as atividades da escola — ele dizia sem muita vontade. — Como foi seu dia?

Julian buscou um assento ao lado do filho.

— Foi bem. Algumas coisas na bolsa que deixam qualquer investidor chocado, mas conseguimos driblar — assegurou firme, tirando o óculos para limpá-lo. — Sua mãe saiu, outra vez?

Austin assentiu, veemente.

— Dessa vez foi com a Petra, mãe da Amber.

— Ah, sim! — argumentou, já se levantando.

— O senhor está bem, pai?

— Sim, filhão, estou bem. Mas tem coisas na vida dos companheiros, que não.

— Tipo? — Austin quis saber.

Julian não gostava de sair espalhando a vida particular dos amigos, mas aquela era uma exceção. Austin não era tão próximo de Liam, mas gostava da amizade reservada do rapaz.

— O Liam vai embora do país.

— Nossa, pai. Bruce deve estar arrasado, Alec também.

— Com certeza, filho. Mas o Canadá é logo alí, então, se encontrarão com mais frequência.

Austin assentiu.

—Tem mais alguma coisa para falar, pai? Está preocupado, e não parece que é somente com o Liam! Tem algo a mais, não tem? — Austin perguntou.

Como contaria aquilo? Julian Moore correu atrás das palavras certas, embora não tivesse encontrado-as, disseminou as que tinha na ponta da língua.

— Sabe o Nicholas, filho? O filho do Ramsey?

O coração de Austin gelou.

— Ele estuda comigo, pai. O que houve com ele?

Julian voltou a sentar ao lado do filho.

— Bom, Austin, aconteceu o pior. — O ar foi sugado de seu coração. — O Nicholas, filho, está no hospital.

— No hospital?

Julian assentiu.

— Ele foi... Na verdade... Bateram nele. Bateram muito nele. Alguns moradores encontraram o garoto jogado em um terreno baldio — Austin tentou segurar o impulso. — Ele foi levado ao hospital, está internado.

Austin estava sem acreditar. Viu Nicholas na escola naquela manhã, e pelo que sabia, o rapaz mal saía de casa.

— Quando foi isso?

— À tarde. Melinda, a governanta da casa, suspeitou a demora do garoto. Robert mobilizou uma busca rápida, até ele se encontrado — as palavras de Julian eram como agulhas sendo afincadas nos olhos de Austin. — O estado dele é grave, filho. Ele também sofre de insuficiência cardíaca, ou seja, na idade dele, um infarto pode ser fatal. Robert está arrasado.

As palavras tinham poder. Um poder de levantar e destruir e todo ser humano moldado no fogo, jamais temeria a água. Austin era exceção. No meio daquela tempestade ele não passava de um simples grão de poeira levantado pelo vento e carregado para longe. A vontade que tinha naquele instante era abrir a boca e gritar o mais alto possível, porém seu pai não entenderia. Sua família não entenderia. Nem ele.

— Eu quero ir no hospital, pai. O senhor me leva?

— Vou só tomar um banho. Você muda de roupa.

Austin assentiu.

No carro de seu pai, Austin sentia um nó apertar em seu estômago, ansiedade fluindo como corrente elétrica por suas veias. Milhões de pensamentos turbulentos se debatiam em sua mente, destacando-se o medo intenso de perder Nicholas. Seu coração martelava no peito, enquanto o motor do carro zumbia em segundo plano, uma trilha sonora inquietante para seus pensamentos angustiantes.

Cada segundo parecia uma eternidade, e Austin mal conseguia suportar o olhar pela vidraça da porta do automóvel. O hospital se aproximava como um destino incerto, amplificando a incerteza que o envolvia. Ele se via navegando por um mar de "e se", preocupado com o desconhecido que o aguardava nas salas frias e estéreis.

O tic-tac do relógio parecia ressoar em sua mente, intensificando a sensação de urgência. Cada curva da estrada alimentava sua ansiedade, enquanto pensamentos sombrios se entrelaçavam com a esperança frágil que ainda persistia. Austin segurava a respiração, temendo o que poderia se desdobrar naquele hospital, sua angústia refletida nas linhas tensas de seu rosto.

O olhar pela vidraça tornou-se um portal para o desconhecido, um limiar entre a normalidade e um futuro incerto. O semblante de Austin refletia a dualidade de emoções, um mosaico de medo e esperança, enquanto o carro avançava, levando-o para um destino onde cada segundo era precioso, e o futuro permanecia suspenso no limbo da ansiedade.

À frente, o Hospital da Companhia erguia-se imponente, sua fachada nobre e moderna destacando-se contra o céu. Ao estacionar, Austin saltou do carro com uma pressa frenética, seus passos ecoando no concreto enquanto corria em direção à entrada. O prédio majestoso, com sua arquitetura imponente, parecia diminuir diante da urgência que o impelia.

Julian, seu pai e um dos donos do hospital, apressadamente seguiu-o, preocupação marcando sua expressão. O ambiente acolhedor e profissional da entrada foi abruptamente interrompido quando Austin, tomado pela angústia, irrompeu pelo hall. A porta se fechou com um estrondo surdo atrás dele, ecoando a gravidade da situação.

O segurança, inicialmente surpreso, reagiu ao movimento súbito de Austin. Um breve esbarrão aconteceu, mas a preocupação estampada no rosto do jovem fez com que o segurança permitisse sua passagem. Julian, um passo atrás, buscou acalmar a situação, transmitindo rapidamente sua identidade e explicando a urgência.

No interior, corredores brancos e estéreis testemunhavam a corrida de Austin em busca de notícias sobre Nicholas. O hospital, que normalmente exibia uma atmosfera de cura e cuidado, transformou-se em um cenário onde a ansiedade pairava no ar, enquanto Austin avançava, desesperado, para enfrentar o desconhecido.

Ao chegar à sala de espera, Austin encontrou uma atmosfera carregada de tensão. O olhar duvidoso de Robert Ramsey, uma figura influente no hospital, encontrou-se com o de Austin, lançando sombras de desconfiança sobre o jovem. Os murmúrios e troca de olhares na sala sugeriam que algo incomum estava acontecendo.

O caos se desencadeou quando Liam Clark, um caso recente do Nicholas, avançou em direção a Austin com uma expressão séria e palavras urgentes. O jovem ficou perplexo, sem compreender completamente a razão por trás da agitação. O medo se instalou rapidamente, pairando no ar enquanto Liam expressava informações que deixavam Austin atordoado e temeroso pelo pior.

— Por que fez isso, desgraçado? — Robert segurou Liam, enquanto Austin prosseguia sem entender nada. — Por que você é tão... Tão ordinário?

— Olha a boca, Liam. Por que está acusando meu filho? O que Austin fez que ainda não sei? — Julian Moore surgiu como um importante defensor da causa de seu menino. — Vamos, me diga!

Mas ao invés das palavras, Liam preferiu mostrar. Entendeu o bilhete que estava firme nas mãos e deu a Julian, para que lesse e tirasse todas as dúvidas. Ao analisar as linhas daquele pedaço de papel fosco, os olhos do homem puseram-se sobre os de Austin e uma enorme dor instalou-se mediante ao escrito.

— É sua letra! Você fisgou o filho do meu sócio para se vingar dele? Você contratou pessoas para bater no Nicholas, Austin?

— Mas é claro que não, pai. Jamais faria algo dessa natureza, principalmente com o Nicholas. Nunca, nunca mesmo — ele falou, as palavras saíram com tanta verdade que Julian e os demais chegaram a acreditar. — Alguém armou isso tudo. Armou para prejudicar minha pessoa.

Robert Ramsey saiu das sombras.

— Quando eu cheguei no local, eu vi o poema. Ele está assinalado por você. Uma confissão, não é mesmo?

— Sr. Ramsey...

— Pare, rapaz. Deixe de se fazer de santo. Você atraiu meu filho para uma armadilha que ajudou a armar. Fica tranquilo, por amizade ao seu pai, não chamo a polícia — ameaçou. Passou o braço envolta do pescoço de Liam e o tirou dali.

Ao se afastar, Nicholas sentou com o papel em mãos e voltou a ler. Seu pai sentou ao seu lado.

— Eu posso ser tudo, pai. Pode não acreditar em mim, mas covarde para chegar a esse ponto, jamais. Acredite em mim, por favor.

Julian torceu o nariz. Olhou para os lados totalmente envergonhado.

— Eu queria acreditar, filho. Queria mesmo. Mas o poema está escrito com sua letra. Você é o remetente. O endereço é o mesmo onde acharam o rapaz. Você me envergonhou, Austin. — Disse Julian, erguendo-se para consolar o amigo e sócio.

Alec, seu amigo, permanecia sentado em uma cadeira próxima ao corredor, em uma postura de oração. Seu rosto refletia a gravidade da situação, os olhos fixos em algum ponto distante enquanto as mãos entrelaçadas demonstravam a ansiedade compartilhada. O silêncio tenso da sala de espera era interrompido apenas pelos sussurros angustiantes dos presentes.

Austin, ainda desnorteado pelo tumulto repentino, buscava entender o que acontecia. A incerteza pairava sobre ele como uma nuvem escura.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro