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5 / SURRA DE PAU POR SEGURAR O PAU ALHEIO


Numa daquelas tardes, Joaquim avistou aquele peão novato, o Gustavo, entrando no curral lá longe. O nosso rapazote, ainda sem esquecer o que tinha visto no dia do rio, correu para onde ele estava. Queria só puxar assunto, estreitar a amizade. Chegando, flagrou o peão num canto abrindo zíper. Ia mijar, e só não o fez porque Joaquim apareceu na hora.

— O que você vai fazer, peão?

— Ia só dar uma olhada no bezerrinho que a gente trouxe no outro dia. — Gustavo coçou a barba, disfarçando.

— Você tá com a braguilha aberta!

Gustavo sorriu, olhando para a própria virilha. O patrãozinho era observador...

— Besteira. É que eu ia fazer um negócio, mas aí o senhor chegou, decidi deixar pra depois.

— Ué, mas por quê?

— Deixa quieto, patrão. Ia só mijar...

— Mas pode mijar, peão! Ou tá com vergonha de mim?

Não havia mesmo como não perceber. E Gustavo percebeu o olhar de Joaquim rondando baixo no seu zíper aberto.

— Fora que a gente já se viu pelado lá no rio — Joaquim foi costurando —, então não tem que ter vergonha. Né?

— É — Gustavo sorria.

Mas o sorriso era mais de embaraço que de educação. O garoto era mesmo o que havia pensado, e isso deixou o peão sem jeito. Gustavo não entendia muito aquela natureza. Joaquim gostava de homem. Era um rapaz até bonito, inteligente, com todo jeito de namorador, mas não queria saber de fêmea. Estava ali espiando a sua braguilha com ar furtivo, medroso. Curioso. E Gustavo pensou no que havia de bom em deixá-lo assim, curioso. Mas foi só um pensamento de momento.

Joaquim foi quem suspirou baixo, hesitando, quase tremendo:

— Eu posso — quis estender a mão — segurar?...

Mas via-se que logo ficou vermelho, como arrependido de dizer o que acabava de dizer, mesmo que tivesse dito tão baixo que o peão poderia simplesmente fingir que não ouviu. Só que Gustavo teve pena. O que havia de bom em deixar o rapaz assim, todo desconsertado? Gustavo não quis ser mau, embora o seu jeitão rude de homem o mantivesse quase inexpressivo.

— Ô, patrão — ele riu, abrindo de novo o zíper. — Pode olhar, viu. Já que o doutorzinho quer olhar, pode olhar... Mas, fica de bico, hem! Vê se não sai espalhando aí...

Só que ali perto, alguém ouvia o cochichar dos dois. Era Jorge. Aproximou-se sorrateiro, viu de relance o filho junto do novo peão. Muito junto... Não ficou pensando muito. Lembrou da noite passada no mato. O cacete de jumento do Jean, do André e o do Joabe. Todos balançando diante dos seus olhos, da sua inveja. Um mariquinha, é o que ele é! O homem sentiu a pele do corpo todo ferver. Só havia um jeito de corrigir aquilo.

Passou a mão no primeiro porrete de pau que achou no caminho e se dirigiu para o curral. Se Joaquim estivesse fazendo o que pensava que estava, ah, então ia tomar a maior surra da vida. Com certeza ia. E quando flagrou os dois criminosos lá no cantinho do curral, um mijando enquanto o outro segurava o seu pinto, Jorge explodiu. Como um vulcão, a erupção do ódio, cuspindo fogo por todos os poros.

— MAS QUE DESGRAMA É ESSA, JOAQUIM?

O garoto perdeu a cor na hora. Quis se esquivar, mas não pôde escapar da paulada que Jorge mirou nele. Atingido, saiu correndo, as costas vermelhas do golpe, na carne viva. Jorge recuperou a ripa, mas o filho já estava longe. O alvo agora era o peão novato.

— Quem que tu pensa que é, seu cabra? Mal te contrato, te confio a minha hospitalidade, e te pego aí, aprontando uma assim?

Vagabundo sem-vergonha. Desgraçado. Agora iam se entender. E cada vez que Jorge falava, era um golpe que desferia no Gustavo. Como é que se dá o pinto para um moleque como Joaquim segurar? Sem-vergonha. O do Jean, o do André, o do Gustavo, o do Joabe, todos grandes demais. Todos sem-vergonha. Uns mariquinhas! Mas Jorge não recuava da sua desforra, sua raiva. Gustavo se defendia, o pau mole ainda pendurado fora da braguilha, balançando, balançando. Grande, grande. Um grande sem-vergonha.

Entre um golpe e outro, Jorge foi desarmado e desabou no chão, devastado. Finalmente os sangues se esfriavam. Sangue que também escorria dos antebraços inchados de Gustavo. O peão, porém, não deu um pio. Apenas encarou o patrão por uns longos segundos antes de ir embora. Ia cuidar das feridas, do orgulho ferido. Cuidar para não se meter mais em encrenca.

Ao mesmo tempo, já em casa, Joaquim batia a porta do seu quarto e mergulhava na vergonha da cama. A mesma cama onde havia dormido com André. Seu choro veio desolador, inevitável. Desceu pelas bochechas com fúrias de cachoeira. Mas um choro para ninguém ouvir. Baixinho. De vergonha. De vergonha por estar chorando.

Gustavo também não estava mais no curral. Entrou pela cozinha, os braços vermelhos das contusões, pingando sangue no assoalho. Foi Joana quem o viu primeiro. Ai, meu Deus do céu! Nisso, moça Nina já corria para o quarto de Joaquim. O baque da porta tinha estremecido o seu coraçãozinho preocupado.

— Vá embora! — grunhiu o garoto lá de dentro, com raiva, assustado, quando a ouviu bater.

Mas Nina entrou mesmo assim. Não disse nada, não fez perguntas. Tudo o que dissesse seria besteira mesmo. Não era para isso que estava ali, então apenas sentou-se na beiradinha da cama.

— Nina — Joaquim se encolheu mais entre os lençóis —, você me acha uma aberração?

Ela sentiu a pergunta como uma punhalada. Direto no peito, fundo na alma.

— Querido, eu amaria e admiraria você de qualquer jeito. De qualquer jeito, viu?

** * **

SEMANAS MAIS TARDE...

Nada como deixar o tempo correr.

Era uma sexta-feira, tarde dengosa. Dois dos nossos peões descansavam a sesta nas cadeiras de balanço da varanda, as mãos atrás da nuca, os chapéus cobrindo o rosto. Jorge já tinha se desculpado com Gustavo. Não queria contendas com seus subordinados, mas o proibiu de ficar de muito papo com os seus familiares. Sobretudo com Joaquim, que achava mesmo ser um caso perdido. A propósito, o próprio Joaquim, que estava prestes a voltar para o Rio, sem o conhecimento do pai, tomava o seu último banho de ribeirão escondido com o André. Até o convidou para ir ao Rio, mas sabia que, para o peão, um homem xucro, era o mesmo que para um peixe ficar no seco.

E moça Nina que tinha visto Joabe pelado um dia? Foi de relance, não deu tempo de gravar os detalhes na memória. Ele estava de costas, mas bastou para que ela continuasse alimentando as suas fábulas eróticas e qualquer outra esperança. Janete aumentou os seus encontros com Jean. E, diferente de antes, Jorge não precisava mais estar longe. A mulher descobriu o quão o perigo era estimulante, viciante. Passou a se encontrar com Jean na cozinha, na sala, no curral. Qualquer lugar perigoso, qualquer lugar onde Jorge pudesse aparecer a qualquer momento. Isso não quer dizer que o próprio Jorge não soubesse do que acontecia. Pelo contrário: sabia tanto que fazia vista grossa. Joana chegava a jurar de pés juntos que ele até pagava Jean para dormir com a sua mulher. Que era mais que corno manso. O fato é que o marido sabia que não a satisfazia mais. Sabia qual era o seu lugar agora.

Nessa noite de sexta-feira, Joaquim andou propondo uma novidade para André, que, sempre sem hesitar, atendeu outra vez o patrãozinho. Moça Nina, cansada de amargar à solidão da cama, vestiu uma camisola, desceu pelo lado de fora da janela do seu quarto, atravessou o quintal na ponta dos pés e foi lá nos dormitórios bater na porta do Joabe. No quarto de Janete, Jean mergulhava na cama dela que nem que fosse na água: se esparramava. A dona Joana, lá na cozinha, coitada, ralava o milho do angu. Gustavo, no seu dormitório, jogava xadrez sozinho. Na sala de estar, o Jorge folheava o Estado de Minas.

Joaquim já tinha tirado a roupa e estava tímido da exposição, enquanto André ficava o encarando com aquela cara de gato faminto lá da cama. Então, foi a vez dele de tirar a camisa, botão por botão. O garoto ficou assintindo, atento. Depois, André desceu as mãos até a braguilha e soltou a fivela e o botão. A calça desceu enquanto Joaquim sentia o seu pau subir no meio das pernas. Já tinha imaginado um milhão de vezes como seria esse momento. Nenhum deles, porém, era tão bom, tão claro quanto a realidade. Olhou para a fechadura da porta para ter certeza de que a tinha trancado. Nada o impediria, dessa vez. Nada.

Ele chegou no peão, deixou a palma da mão correr pelo seu peito. As ruas do corpo, as ondas dos músculos. Joaquim tentou se explicar, dizer que era sua primeira vez, mas não precisou, André já sabia. E sabia tanto que guiou o rapaz exatamente para onde ele queria ir. Confia em mim. E Joaquim confiou.

André o fez ajoelhar. O dedo polegar foi na boca dele, abrindo a passagem antes de puxar o prepúcio, deixando a cabeça brilhosa exposta bem diante do nariz do Joaquim. E o nosso rapaz reagiu, mas foi com cautela, o metendo na boca por partes. Tinha um certo medo de machucar o peão, de mordê-lo sem querer. Primeiro, molhou a cabeça. Depois, engoliu mais um centímetro. E, depois, mais outro. Se deu conta que não conseguia colocar metade daquilo na boca. Garagem muito apertada para um caminhão tão grande...

Então o André, que estava com as mãos quietas até então, deixando Joaquim se guiar sozinho, agarrou a nuca dele e o juntou contra sua pélvis. Joaquim apertou os olhos, fez careta quando sentiu o André encostando no fundo da sua goela. Cuspiu o pau duro dele, tossindo. Agora estava quase todo molhado. Subiu o Joaquim pelo braço e calou a sua tosse com um beijo. O Joaquim ficou surpreso. Não achava que o peão fosse beijá-lo. Então, fechou os olhos e afinal relaxou. André o segurava tão forte que marcava a pele e o fazia parecer frágil. Mas ele gostava. O seu estado de submissão, a sua condição de delicadeza diante da bruteza áspera do peão — Joaquim finalmente se encontrava, se aceitava, e gostava de si mesmo.

Dali, foram para cima da cama. O nosso rapaz deitou de barriga para baixo, ficou olhando André vir subindo nas suas costas, caçando sua boca de volta, o seu cacete molhado relando e melando a pele de Joaquim. Só quando o pau dele estava furando a sua bunda, encaixado para o amor, que o Joaquim pediu:

— Só não me machuca.

— Não vou.

Empurrou, um não tirava o olho do olho do outro. Ficaram se encarando assim numa cumplicidade íntima, centímetro a centímetro, até entrar tudo. Joaquim juntou as sobrancelhas, grunhiu. Doía, mas André era calmo e paciente. Não tinha pressa. Fincou os dedos na nádega do garoto até marcá-la, puxou para si fazendo seu cacete sumir de novo dentro dele. Tirou. Joaquim aguentava bem, ficou pensando. Dava conta do seu tesão. Meteu de novo olhando para o rosto contraído dele, a boca aberta num "o", e tirou de vez. André sorriu. Abriu bem a bunda de Joaquim, e agora ele tinha uma pequena cratera ali atrás.

Mudaram a posição. Agora Joaquim estava de barriga para cima, pernas abertas e André sorrindo no meio delas. O ritmo aumentava. Agora Joaquim não podia evitar os gritos e gemidos mais altos. André estocava mais à vontade, só parava quando o rapaz pedia. Tinha paciência. Para que pressa nessa hora? Joaquim jogava a cabeça para trás, fechava os olhos, a boca aberta. Aí os reabria, gemia, erguia a cabeça, jogava para trás de novo.

André cuspiu na sua mão e agarrou o pinto duro de Joaquim, o masturbando. Metia e masturbava, a cama balançando, Joaquim gemendo. O efeito foi quase imediato. Era a primeira vez que o nosso rapazola gozava daquele jeito, com uma punheta e um pau roçando na sua próstata. Gozou que se peidou, o olho esbugalhado olhando André, a cabeça a mil, o rabo doendo numa maravilha explosiva que nunca saberia explicar.

André desenterrou seu cacete dele e leitou sua barriga. Ficaram os dois na cama lambuzados do mesmo pecado, rindo, felizes, e se olhando sem perder jamais aquela cumplicidade.



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