┊Epilogue ➵ Difficult conversations are sometimes necessary
★ NÃO ACREDITO QUE CHEGAMOS A ESSA PARTE! Ok, a música que eles dançam é Daylight da Taylor, está no vídeo aqui em cima e eu acho que é simplesmente perfeito para os dois.
☆ Se você já é meu leitor a algum tempo, sabe que todo o final de temporada de fanfic eu faço uma pausa de mais ou menos um mês antes de postar os capítulos do próximo livro, então aqui está a data para a publicação do prólogo de ordem da fênix.
★ Data: 18\06.
☆ Enquanto isso, vou estar editando umas coisinhas na estética da fanfic! (se quiserem fazer graphics da fanfic, eu colocarei no capítulo de galeria e darei os devidos créditos!).
★ Estou emocionada, vocês não tem noção.
☆ Criei essa fanfic por ter um mega crush no Bill e nunca achar fanfics dele, mas em nenhum momento eu achei que tantas pessoas iriam se apaixonar pela Vega! Obrigado por todo o carinho, de verdade.
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Capítulo Epilogo: CONVERSAS DIFICEIS AS VEZES SÃO NECESSÁRIAS
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
O VESTIDO QUE NARCISA MALFOY HAVIA ME mandado para usar no baile de formatura era simplesmente perfeito, na caixa ainda veio duas luvas do mesmo tom de vermelho do vestido, que iam até os cotovelos e ainda uma tiara de rubis, não havia uma única coisa para reclamar.
O único problema era que não me sentia no clima para o baile de formatura.
Ninguém no castelo parecia ter superado a morte de Cedrico Diggory, nunca pensei que todas casas de Hogwarts poderiam se unir em apoio umas às outras, mas o luto era algo poderoso.
Mesmo sabendo que Cedrico não havia realmente morrido, toda a vez que fechava os olhos, ainda via seu corpo parecido com um cadáver.
Havia se passado uma semana desde a noite naquele cemitério, Harry e eu aparentemente havíamos entrado num consenso de evitar o elefante na sala, evitando um ao outro o máximo possível. Algo me dizia que o garoto me odiava, mas não tinha coragem de dizer isso na minha cara, por isso achou mais prático ficar o mais longe possível de mim.
Eu o entendia, pois sentia uma onda de repulsa por mim mesma toda a vez que olhava para a marca em meu braço.
Não queria participar daquele baile, mas quando toda a escola decidiu que ele seria para homenagear Cedrico, não pude ficar no meu dormitório, então assim como Silena e Fleur, me obriguei a colocar o vestido e ao menos, tentar me arrumar. Fora daquela forma que eu acabei ali, no Salão Principal enquanto observava o clima fúnebre que nem ao menos poderia ser comparado a um baile.
Dumbledore subiu no palco, chamando imediatamente a atenção de todos os alunos.
Me posicionei entre Adrian e Silena, apertando a mão dos dois, uma rede silenciosa de apoio.
— O fim — disse Dumbledore olhando para todos — de mais um ano.
Seu olhar então pousou no canto onde os alunos da Lufa-Lufa se encontravam, ao redor de uma enorme foto de Cedrico Diggory sorrindo amavelmente.
— Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês esta noite mas, primeiro, quero lembrar a perda de uma excelente pessoa, que deveria estar aqui, se formando — ele fez um gesto em direção aos alunos da Lufa-Lufa — festejando conosco. Eu gostaria que todos os presentes, por favor, se levantassem e fizessem um brinde a Cedrico Diggory.
Os alunos que estavam sentados prontamente levantaram e todos ergueram seus cálices e ouviu-se um eco uníssono, alto, grave e ressonante: Cedrico Diggory.
— Cedrico era o aluno que exemplificava muitas das qualidades que distinguem a Casa da Lufa-Lufa — continuou Dumbledore — Era um amigo bom e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo. Sua morte nos afetou a todos, quer vocês o conhecessem bem ou não. Portanto, creio que vocês têm o direito de saber exatamente como aconteceu.
Soluços foram ouvidos, Cedrico ainda era uma ferida aberta no coração de todos.
— Cedrico Diggory foi morto por Lorde Voldemort.
Um murmúrio de pânico varreu o Salão Principal. As pessoas olharam para Dumbledore incrédulas, horrorizadas. Ele parecia perfeitamente calmo ao observar os presentes até pararem de murmurar.
— O ministro da Magia – continuou Dumbledore – não quer que eu lhes diga isto. É possível que alguns pais se horrorizem com o que acabo de fazer, ou porque não acreditam que Lorde Voldemort tenha ressurgido ou porque acham que eu não deva lhes informar isto por serem demasiado jovens. Creio, no entanto, que a verdade é, em geral, preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Cedrico Diggory morreu em consequência de um acidente ou de algum erro que cometeu é um insulto à sua memória.
Atordoados e temerosos, cada rosto no salão voltava-se para Dumbledore agora
— Há mais alguém que deve ser mencionado com relação à morte de Cedrico — continuou Dumbledore — Estou me referindo, naturalmente, a Harry Potter.
Um murmúrio atravessou o salão e algumas cabeças se viraram em direção ao garoto antes de tornarem a fitar Dumbledore. Como era o baile de formatura, todos os alunos da escola haviam sido convidados, assim como seus acompanhantes e até alguns familiares dos formandos.
— Harry Potter conseguiu escapar de Lorde Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o corpo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstraram diante de Lorde Voldemort e, por isso, eu o homenageio.
Dumbledore virou-se solenemente para Harry e ergueu sua taça mais uma vez. Quase todos os presentes no Salão Principal seguiram seu exemplo. E murmuraram seu nome, conforme tinham murmurado o de Cedrico, e beberam em sua homenagem.
O diretor continuou:
— O objetivo do Torneio Tribruxo era aprofundar e promover o entendimento no mundo mágico. À luz do que aconteceu, o ressurgimento de Lorde Voldemort, esses laços se tornam mais importantes do que nunca.
O olhar do diretor foi de Madame Maxime e Hagrid a Fleur Delacour e seus colegas de Beauxbatons, daí para Krum e os alunos de Durmstrang.
— Cada convidado neste salão — disse o diretor e seu olhar se demorou nos alunos de Durmstrang — será bem-vindo se algum dia quiser voltar para cá. Repito a todos, à luz do ressurgimento de Lorde Voldemort, seremos tão fortes quanto formos unidos e tão fracos quanto formos desunidos. O talento de Lorde Voldemort para disseminar a desarmonia e a inimizade é muito grande. Só podemos combatê-lo mostrando uma ligação igualmente forte de amizade e confiança. As diferenças de costumes e língua não significam nada se os nossos objetivos forem os mesmos e os nossos corações forem receptivos. Creio – e nunca tive tanta esperança de estar enganado – que estamos diante de tempos negros e difíceis. Alguns de vocês, neste salão, já sofreram diretamente nas mãos de Lorde Voldemort. As famílias de muitos já foram despedaçadas. Há apenas uma semana, um aluno foi levado do nosso meio.
Ele esperou o discurso afundar em cada aluno, suas palavras sendo absorvidas antes de terminar.
— Lembrem-se de Cedrico Diggory. Lembrem-se, se chegar a hora de terem de escolher entre o que é certo e o que é fácil, lembrem-se do que aconteceu com um rapaz que era bom, generoso e corajoso, porque ele cruzou o caminho de Lorde Voldemort. Lembrem-se de Cedrico Diggory.
Dumbledore convidou outros alunos que quisessem fazer um discurso sobre Cedrico irem para o palco, mas silenciosamente sai do Salão Principal. Os corredores estavam vazios.
Segui lentamente o caminho até a ponte coberta de Hogwarts, me apoiando na madeira e observando a escuridão do abismo que havia embaixo. A noite estava gélida, me encolhi devido ao frio, mas era melhor do que ficar naquele salão, como se estivesse novamente no enterro de Cedrico.
O mundo era cruel.
— Sabe, prefiro mil vezes o seu sorriso do que essa expressão triste.
Me virei rapidamente, sem acreditar que Bill estava realmente ali, me observando com diversão. Os cabelos ruivos estavam soltos e por cima da camiseta preta que usava, havia uma jaqueta de couro, havia uma rosa vermelha em sua mão que ele me estendeu.
Não consegui evitar o sorriso quando a peguei.
— O que está fazendo aqui?
Ele deu de ombros, parando ao meu lado e dando uma rápida olhada para o abismo.
— Silena comentou que era a sua formatura e me convidou. Ela disse que você mesma faria, mas que estava realmente desanimada com essa coisa de festa depois de tudo o que aconteceu no Torneio.
— Eu só não acho justo...
Bill suspirou.
—... Porque acha que Cedrico que merecia estar aqui?
Analiso a rosa em minhas mãos, suas pétalas pareciam ter um leve brilho.
— Ele definitivamente deveria estar aqui — murmuro — Eu nunca pensei que poderia ver todos os alunos da escola tão tristes.
— Posso dar a minha opinião?
O encarei, me empurrou levemente com o braço, brincando.
— Por favor, me dê a honra de sua opinião, oh, grande William Weasley.
Ele riu baixinho.
— Eu realmente adoro o seu senso de humor... Enfim, minha opinião é a seguinte: Você deveria estar orgulhosa de si mesma, conseguiu salvar seu melhor amigo. Melhor ele não estar aqui e ter chance de ter uma vida, do que... Bom, você sabe.
— É um bom ponto de vista.
O ruivo sorriu orgulhoso.
— Eu sei.
Bill me estendeu a mão, o movimento repentino me pegou de surpresa, mas eu a peguei e ele me puxou para perto do seu corpo, passando o braço ao redor da minha cintura e começando a nos mover em uma dança suave, guiada por uma música que só existia em nossas mentes.
Apoiei a cabeça em seu ombro, sentindo o cheiro de seu perfume.
Queria que aquele momento durasse para sempre.
— Quando volta para o Egito?
Ele continuou a nos mover suavemente, a cabeça apoiada na minha.
— Amanhã, na verdade — murmurou — Vou ir para arrumar minhas coisas, estou pedindo transferência para Londres. Com tudo que está acontecendo, percebi que não poderia voltar para o Egito e ficar longe daqui, não vou fugir de uma luta.
Tentei não ficar feliz por saber que ele estaria perto nos próximos meses, mas pela risada baixinha que Bill soltou, algo me dizia que eu não havia conseguido disfarçar tão bem quanto havia imaginado. Eu estava feliz e ao mesmo tempo preocupada, saber que as pessoas que você se importavam não iriam fugir daquela guerra era um pouco assustador.
— Grifinórios, sempre tão corajosos.
— Engraçado dizer isso, minha mãe comentou que Dumbledore lhe deu a chance de fugir e você também não aceitou.
Levantei os olhos, percebendo que ele me observava com atenção.
— Ah, sabe como é, acho que é a parte da Grifinória que eu herdei do meu pai... Não vou abandonar minha família.
Bill me girou e eu não pude evitar de rir quando voltei para seus braços, qualquer um que nos visse naquele momento, provavelmente acharia que somos dois loucos dançando naquela ponte sem nenhuma música, mas acho que nossos próprios sentimentos produziam uma melodia própria.
Seu braço voltou a envolver minha cintura, me mantendo perto.
— Temos algo em comum, também não vou abandonar minha família... Você já conversou com o Harry?
Suspirei desanimada com a menção do meu meio irmão.
— Acho que ele me odeia.
Ele arqueou a sobrancelha, não parecendo levar muito a sério minha frase.
— Não é porque ele está irritado e confuso com tudo, que quer dizer que ele te odeia, ele só não sabe o que pensar ainda — diz calmamente — Tenho certeza que as coisas melhoram assim que você sentar e conversar com ele.
— Por que você sempre tem que dizer as coisas certas?
— Faz parte do meu charme.
Passei os braços lentamente ao redor do seu pescoço.
— O que mais faz parte do seu charme?
Bill suspirou baixinho.
— Se eu mostrar, você vai acabar apaixonada.
— Não é como se eu achasse que poderia olhar para outra pessoa agora que vi você...
Um pequeno sorriso se abriu em seus lábios.
— Um encontro, eu e você, assim que eu voltar — murmurou sério — o que acha?
— Aceito.
Graças ao salto que havia colocado, não precisei ficar na ponta dos pés para encostar nossos lábios. O aperto dele ao redor da minha cintura ficou mais apertado, não demorou nem um segundo sequer antes dele corresponder.
Os beijos da Copa Mundial haviam sido ansiosos e com gosto de bebida, um enorme contraste com aquele, que era tão suave quanto a mais fina seda, que tinha muito mais sentimentos suaves e profundos. Parecia que minha mente havia entrado em pane e a única coisa que importava no momento era ele.
Quando o beijo terminou, ele beijou carinhosamente minha testa.
— O que você está fazendo comigo, Katherine?
Algo me dizia que eu estava sorrindo igual a uma idiota naquele momento.
— Engraçado, eu ia perguntar exatamente o mesmo, William.
Ele me encarou, os olhos verdes focados exclusivamente em mim e então ele sorriu, como se tivesse lembrado repentinamente de algo muito importante.
— Sua risada.
O encarei confusa.
— O que tem a minha risada?
— Eu tinha a sensação que te conhecia desde que coloquei os olhos em você enquanto estava dando aquela lição de moral no seu primo durante a Copa, mas achei que estava louco... Foram várias coincidências, mas foi a sua risada que me fez perceber quem você era.
Não consegui esconder a minha surpresa naquele momento.
— Quem eu sou?
— Vega Katherine Black Potter — falou lentamente, como se analisasse a sensação de cada mísera sílabas em saindo de seus lábios — Nossos pais eram amigos e...
"James convidou a família Weasley para jantar, Molly e Arthur tem filhos pequenos também..."
— Meu pai convidava vocês para ir jantar quando eu estava com ele — completei, lhe vendo sorrir — Coincidência, não é mesmo?
— Coincidência, destino... Chame do que quiser.
Bill franziu a testa, parecendo notar algo atrás de mim e em seguida me deu um rápido selinho.
— Conversas difíceis às vezes são necessárias — sussurrou — lembre-se disso. Vou procurar seus amigos e ser simpático, leve o tempo que precisar aqui.
Lhe dei mais um selinho e ele riu, lentamente me virei para trás, notando que Harry vinha na nossa direção, parecendo confuso com a presença de Bill. O ruivo deu um último aperto na minha cintura antes de se afastar e acenar para Harry ao passar por ele.
Como eu poderia não me apaixonar por ele?
Observo atentamente Harry enfim parar ao meu lado, olhando para a visão que a ponte dava, ao invés de me encarar.
— Parabéns pela formatura.
Arqueei a sobrancelha.
— Hermione obrigou você a vir?
Harry bufou baixinho.
— Ela disse alguma coisa sobre eu estar sendo estúpido...
— A cada dia que passa, eu gosto mais dessa garota — murmuro pensativa — Tem certeza que ela não deveria estar na Corvinal?
Ele revirou os olhos.
— Pensei que os gêmeos estavam brincando quando falaram que você e Bill tinham algo...
O encarei incrédula.
— Harry James Potter, iremos sim ter uma conversa estranha, mas Bill definitivamente não está entrando nos tópicos da conversa.
— Mas...
— Não — retruco séria — Agora, vamos aos pontos importantes. Eu nunca quis me afastar ou mentir para você, mas Dumbledore achou que fosse melhor... Você é o meu irmãozinho, eu sempre vou amar você.
Harry corou, se mexendo nervosamente.
— Eu... Bill me deu uma longa e grande conversa na hora que Snape foi buscar você, eu provavelmente deveria ter notado que ele parecia afim de você e...
— Harry, não tente me enrolar para falar sobre Bill.
Ele suspirou dramaticamente.
— Ok, o que eu quero dizer, é que entendo o seu lado e... Desculpas pela forma que eu agi.
Fiquei alguns segundos em silêncio, digerindo aquilo.
— Então você não me odeia?
Harry arregalou os olhos.
— Da onde você tirou que eu te odeio? — perguntou incrédulo — É claro que não.
Suspirei aliviada.
— Uau, isso é melhor do que eu esperava e...
Ele me abraçou apertado, me pegando de surpresa. Lentamente retribui o abraço, era bom o abraçar quando ele sabia que éramos irmãos, a sensação era incrível.
— Potter, você está me devendo uma dança para a minha formatura.
Ele me encarou surpreso.
— Você quer que eu... Dance com você?
— Yep, irmãozinho — digo divertida — Agora vem, quero uma dança decente com meu irmão no meu baile de formatura... Mas se você pisar no meu pé, eu juro que amaldiçoo você, entendeu?
Harry concordou com um sorriso divertido e lentamente começou a dançar comigo, me fazendo sorrir orgulhosa. Até que ele não era um mal dançarino, mas se fosse, não iria importar, porque só o fato do meu irmão estar dançando comigo... Ah, significava tudo.
— Agora, sobre o Bill...
Revirei os olhos, indignada.
— Nunca pensei que você fosse do tipo irmão ciumento.
Ele bufou.
— Você já viu o jeito que ele olha para você? — resmungou emburrado — Ah, cara... Dúvido que eu vá conseguir me livrar dele.
Não consegui conter a risada.
— Definitivamente não estamos nos livrando do meu ruivo favorito.
— Você está apaixonada por ele?
O encarei surpresa pela pergunta, mas apenas dei de ombros.
— Estar apaixonada é algo muito grande... Mas digamos que eu realmente gosto de estar com ele — admiti pensativa — Ele é incrível.
O resto da dança fora em completo silêncio, apenas com nós dois aproveitando sem maiores problemas. Eu guardaria aquele momento para sempre dentro do meu coração, palavras não conseguiriam descrever a emoção que eu estava sentindo naquele momento.
Quando acabou, baguncei seus cabelos.
— Vem, temos uma festa de formatura para aproveitar — cantarolei animada — E eu tenho um cara bonito me esperando, vamos voltar antes que aquelas irritantes garotas francesas achem que ele está sozinho.
Harry gargalhou.
— Você está com ciúmes já?
— Eu não estou com ciúmes!
— Ninguém acredita nessa, Vega — retrucou divertido.
Caminhamos em silêncio de volta para o Salão Principal, vi Draco parado com uma expressão de tédio no corredor, dando um olhar mortal para Harry quando me viu ao seu lado.
Revirei os olhos e dei um tapinha fraco no ombro do grifinório ao meu lado.
— Pode ir entrando, eu já vou.
Harry concordou, entrando no local, mas não sem antes trocar um olhar mal humorado com meu primo.
— Então, priminho?
Draco tirou as mãos dos bolsos.
— Você está se formando... Parabéns — murmurou.
— Para de drama e vem logo me abraçar, Malfoy.
Timidamente ele se aproximou e me abraçou, beijei carinhosamente a testa dele, afinal, Draco havia crescido comigo sendo praticamente sua irmã mais velha e eu o amava como tal.
— Você ficou bonita com esse vestido.
— Obrigado, a madrinha que escolheu — digo orgulhosa ao me afastar — Agora, o senhor pode vir me acompanhar que eu quero todas as pessoas importantes curtindo minha formatura comigo, entendeu?
Ele fez uma expressão dramática que eu prontamente ignorei antes de o arrastar para dentro do grande Salão.
Não demorei muito para achar Bill sentado numa mesa junto com Silena, Adrian e Fleur, conversando animadamente com os três. Controlo a careta que queria se formar no meu rosto e me aproximo, sentando no lugar vago ao lado do ruivo e lhe dando um selinho, que imediatamente o fez sorrir.
— Como foi a conversa?
— Ótima... Sentiu muito a minha falta?
Bill riu, passando o braço pelos meus ombros.
— Um pouquinho.
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