┊Chapter Two ➵ Kisses and attacks
★ Setembro foi uma verdadeira bagunça na minha vida (aquela semana farroupilha que dura praticamente o mês inteiro KKKKKKK) mas estamos aos poucos, voltando para a nossa programação normal.
☆ ALIÁS, qual patrono vocês acham que combina com a Vega?
★ Felizmente metade desse capítulo já estava pronto desde o começo do mês KKKKKK amo
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Capítulo Dois: A FAMÍLIA BLACK
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Vega Katherine Black
Atualmente
PARA MINHA TOTAL INFELICIDADE, OS GÊMEOS PARECIAM realmente motivados para provocar Bill e eu.
Deixei eles acharem que eu não iria fazer nada sobre aquilo, com a minha melhor cara de paisagem enquanto Bill falava animadamente sobre o jogo, ignorando os dois irmãos mais novos, algo que ele aparentemente tinha prática.
Nunca fui a fã número um de Quadribol, meu território seguro eram os livros.
Krum havia conseguido o pomo para a surpresa da maioria, ouvi Cornélio dizer algo sobre o time da Irlanda estar subindo para pegar o troféu, aproveitei o momento de distração de todos e agarrei o braço de Bill, ficando na ponta do pés para alcançar seu ouvido, dada a nossa drástica diferença de altura.
— Pergunta rápida, quer aprontar com os gêmeos?
Bill me encara surpreso, em seguida um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.
— O que você planeja?
— Confia em mim?
Ele arqueou a sobrancelha.
— Parece o tipo de coisa que eu falo antes de conduzir uma equipe inteira para uma tumba muito amaldiçoada...
Acabei rindo com a comparação.
— No três a gente corre para fora daqui, ok?
Ele ficou curioso, pego minha bolsa - que continha um maravilhoso feitiço de extensão indetectável, graças a madrinha Çissa - e pego minha varinha, mordo o lábio inferior e olho para os gêmeos, que estavam felizes comemorando o resultado final do jogo.
Discretamente lancei uma azaração nos dois, fazendo suas roupas serem substituídas por vestidos chiques, os dois gritaram assustados ao se olharem.
— Suponho que agora seja o três — Bill murmurou.
Concordei prontamente e ele agarrou minha mão, corremos para fora do local enquanto todos estavam ocupados com os gêmeos, descemos as escadas rapidamente, quase tropeçando no time da Irlanda.
Não consegui evitar as risadas enquanto corríamos, chegamos fora do estádio e eu me permiti respirar fundo, nossas mãos ainda estavam juntas, me fazendo sorrir minimamente. Ele se virou para mim, sorrindo divertido enquanto recuperava o fôlego.
— Os vestidos definitivamente combinaram com os gêmeos.
— Você viu a cara deles?
Ele gargalhou.
— Eles não estavam esperando por isso.
Olhei ao redor notando os diversos bruxos comemorando o resultado do jogo, aquilo tudo havia virando uma grande festa.
— O que quer fazer agora?
Bill me encarou curioso.
— Algum plano em mente, senhorita Black?
Aperto sua mão e o arrasto entre as barracas de vendedores até chegar numa que vendia bebidas, para minha total alegria. Havia uma pequena fila em nossa frente, o ruivo ficou ao meu lado, observando tudo com tranquilidade.
Bill Weasley exalava uma calmaria que me dominava, parecia impossível ficar irritada com ele por perto.
Havia um garoto em nossa frente, ele se virou para nós e sorriu animado.
— Vega, e aí? — Cedrico Diggory me cumprimentou — Pensei que não era tão fã de Quadribol.
— E eu não sou, mas fui arrastada para cá.
Dou de ombros, ignorando o assunto. Os olhos do Lufano foram até minha mão e em seguida ele ficou surpreso, encarando Bill, levou alguns breves momentos para que eu entendesse o motivo daquilo, então lembrei que nossas mãos ainda estavam juntas.
Ah.
— Cedrico Diggory, é um prazer conhecer você — diz animado — Você é o irmão mais velho dos Weasley, não é?
Observo os dois com atenção, Bill sorriu.
— Sim, Bill Weasley.
Cedrico sorriu ainda mais.
— É tão bom ver Vega com alguém, normalmente ela afasta todo mundo, sério, eu conheço ela desde o primeiro dia de Hogwarts e passei seis anos tentando ser amigo dela.
Bill suspirou dramaticamente.
— Estamos trabalhando nessa parte sociável dela, você tem chances esse ano de ser amigo dela.
Encarei o ruivo com desgosto, mas então ele me dá um sorrisinho falsamente inocente, reviro os olhos dramaticamente enquanto avançamos na fila, Cedrico me encarou numa confusão de animação e surpresa.
— Isso é ótimo! Quer saber, Vega, deveríamos sentar juntos na cabine esse ano, o que acha?
— Eu...
— Que bom que você concordou.
Cedrico me puxou para um abraço apertado, o que me deixou totalmente sem reação, olho para o ruivo em pânico, mas pelo sorriso dele, alguém ali estava se divertindo muito com a situação que eu me encontrava.
Quando o lufano enfim me soltou, respirei aliviada, porém decidi não reclamar ao ver o maldito sorrisinho feliz de Cedrico.
Ninguém machuca um lufano, ponto final.
Cedrico virou, pois já era sua vez de fazer os pedidos e eu me viro para Bill, que mordia o lábio inferior enquanto me encarava com diversão.
— Nem uma palavra sequer sobre isso — avisei séria.
Bill jogou a cabeça para trás e gargalhou.
— Você é muito séria, Vega — retrucou risonho — Precisa aprender a relaxar.
O encarei incrédula.
— Eu sei relaxar!
— Ah, é? Veremos então.
Cruzo meus braços, ainda estando totalmente indignada.
O lufano acenou uma última vez para nós antes de ir embora com sua bebida, suspirei feliz ao notar que éramos os próximos. Me apoiei no balcão e analisei as opções de bebidas que havia ali.
— Uma garrafa de Whisky de Fogo, por favor.
Bill arqueou a sobrancelha, surpreso com a minha decisão enquanto eu abria a bolsa e coloquei os galeões em cima da bancada.
— Quando eu falei relaxar, não era no sentido de se embebedar.
O olhei divertida.
— Você realmente acha que uma garrafa de whisky vai me embebedar? Que bobinho... Eu bebo whisky desde os catorze com o tio Lúcio, ok? Me respeite, homem!
Ele estreitou os olhos em minha direção.
— Quantos anos você tem, Vega?
— Dezessete — respondo dando de ombros — Faço dezoito em Dezembro.
Bill desviou o olhar, o encarei confusa.
— Você é realmente muito mais nova, sou seis anos mais velho.
Reviro os olhos com tédio.
— E daí?
O ruivo me encarou incrédulo, pego a garrafa de whisky que o bruxo me estendeu e os dois copinhos.
Começamos a andar para longe dali, indo até a enorme e luxuosa barraca que tio Lúcio havia comprado apenas para esse evento, pois ele era totalmente contra acampar e qualquer coisa que envolvesse mato e mosquitos, o mesmo acontecia com Narcisa.
Noto que a mesma estava vazia e fico feliz por isso, entro nela e Bill me segue em silêncio, parecendo um pouco hesitante. Subo as escadas e abro a porta do último quarto, ou seja, o meu. Espero o ruivo passar e a selo novamente com o feitiço que felizmente, tio Lúcio não fazia ideia do contra-feitiço.
Bill olhou ao redor, curioso.
— Devo me preocupar com você me trazendo para o seu quarto?
Sorri com a provocação e me sento na cama, abrindo a garrafa de whisky e enchendo os dois copinhos.
— Depende, você se sente tentado por estar sozinho comigo no meu quarto?
— Eu acabei de falar que você era mais nova.
— E eu acabei de falar que isso era bobagem — retruco revirando os olhos — No momento, estou apenas lhe oferecendo bebida.
Estendo um dos copinhos para ele, Bill suspira e se senta ao meu lado, pegando o copo da minha mão.
— No três?
— No três.
Contamos até o três e viramos a dose, ao contrário do que o ruivo imaginava, eu definitivamente estava acostumada com a bebida, o que me fez rir da expressão surpresa dele.
— Ok, essa não é a sua primeira vez.
— Decepcionado, ruivinho? — retruco divertida — Lúcio é um apreciador de bebidas, você não imagina o tamanho do bar que temos em uma das salas na mansão.
Bill se acomodou melhor na cama, me encarando curiosamente enquanto eu enchia novamente os copos.
— Qual foi o seu primeiro porre? Estou realmente curioso.
Sufoquei uma risada ao lembrar.
— Eu tenho esse melhor amigo que é da Sonserina, o Adrian. A gente tinha uns quinze anos e estava rolando a maior festa no salão comunal deles porque a Sonserina ia ganhar a taça das casas, era o último dia de aula e a gente bebeu como se não houvesse amanhã.
O ruivo gargalhou.
— O problema é que o amanhã sempre chega.
— Exatamente! Mas o negócio é que nenhum de nós dois estava sóbrio ou perto disso, vomitei nos sapatos novinhos dele e acabamos dormindo em um dos sofás no salão comunal deles.
Entreguei o copo cheio para ele e novamente bebemos juntos, virando tudo rapidamente.
— Sonserinos sabem fazer festa, mas você já foi em uma festa da Grifinória? A gente fazia as melhores — Bill contou animado — Eu tinha catorze, fazia parte do time de Quadribol, tínhamos ganhado depois de uma maré de azar e eu estava me sentindo incrível.
O encarei curiosa, querendo saber mais.
— O que aconteceu, dai?
Bill passou as mãos pelo rosto, parecendo envergonhado.
— Tinha essa garota que eu gostava, era tipo, minha primeira paixão.
Não consegui segurar a risada, já imaginando o que poderia ter acontecido para ele estar envergonhado.
— Você passou a maior vergonha, não é?
Ele riu.
— Eu, aos catorze anos, bêbado pela primeira vez, decidi me declarar para ela.
— Aí meu Merlin.
— Cheguei perto dela, tropecei no tapete e virei a bebida que estava segurando em cima dela. Eu tinha bebido tanto que não conseguia nem pedir desculpas.
Gargalhei, imaginando aquela cena.
— Eu tinha tanta fé em você!
— Não consegui olhar na cara dela por meses...
Olho para o teto sem graça da cabana, Bill estava deitado ao meu lado na cama enquanto olhava para cima também, havia um silêncio confortável ao nosso redor. Tínhamos conversado sobre todos os assuntos possíveis e a companhia dele era simplesmente incrível, não tinha uma pressão ou os olhares acusadores por eu vim de uma família de assassinos.
Foram raras as vezes que experimentei algo assim.
A garrafa de whisky de fogo estava pela metade naquele momento em cima da mesinha ao lado da cama junto com os copos vazios, me viro e apoio minha cabeça na mão, observando o ruivo com atenção.
— Sente saudades de Hogwarts?
Bill se ajeitou na cama, de forma que ficasse virado para mim.
— Um pouco, foram tempos legais, mas eu...
— Definitivamente queria estar em Hogwarts nesse ano?
Ele sorriu, não parecendo exatamente surpreso por eu saber sobre aquela informação supostamente confidencial.
— Você sabe do torneio.
Dou de ombros.
— Tio Lúcio não fez questão de esconder a informação, na verdade — admiti — Acho meio idiota. Você viu o índice de mortes dessa coisa?
— Mas pense o quão divertido vai ser interagir com outras duas escolas.
O encarei divertida.
— Pensei que concordávamos que interagir não era meu forte.
— Você parece bem interagindo comigo — retrucou prontamente — Então quer dizer que você não é tão ruim assim.
Reviro os olhos dramaticamente.
— Ou talvez eu esteja apenas tentando seduzir você... Nunca saberemos.
Bill gargalhou.
— Me seduzir? Assim vou achar que você só quer se aproveitar do meu corpo.
— Ou talvez você devesse fazer algo sobre isso agora.
Ele arqueou a sobrancelha, me encarando curioso. Bill parecia tentar descobrir se era uma simples brincadeira ou se eu estava realmente flertando, bom, definitivamente era a segunda opção.
— Você gosta dos talvez.
Coloco a mão em seu pescoço, lentamente passando as unhas pelo local enquanto ele me olha atento, parecendo tenso.
— Vega...
— Você poderia me afastar se quisesse — sussurro lentamente — Mas sabe qual a parte legal? Nós dois sabemos que você não quer.
Os olhos dele focaram nos meus, um suspiro baixinho saiu por entre seus lábios e eu sorri, sabendo que havia vencido aquilo. Aproveito o momento e aproximo ainda mais nossos rostos, roçando nossos lábios, o provocando ao mesmo tempo que lhe dava oportunidade para se afastar se quisesse.
A mão de Bill segurou minha nuca, me puxando para perto e acabando com aquela distância que havia entre nós.
Os lábios dele se chocaram contra os meus e suspirei, porra, era melhor do que havia imaginado, ele realmente sabia o que estava fazendo. Me virei ficando por cima dele e Bill se sentou, comigo em seu colo. Coloquei a mão em seu ombro, tentando me apoiar e manter algum equilíbrio enquanto a língua dele invadia lentamente a minha boca. Ele parecia brincar comigo, não tendo nenhuma pressa enquanto nos beijávamos, o gosto forte do whisky era fodidamente bom.
Aprofundei ainda mais o beijo, aproveitando para explorar seu corpo, passar minhas mãos por suas costas largas.
Suspirei baixinho, sentindo um arrepio percorrer meu corpo.
Ele se afastou minimamente, parecendo levemente perdido enquanto me encarava intensamente, enroscou seu dedo numa mecha do meu cabelo e respirou fundo, apoiando o rosto contra o meu pescoço, a respiração dele contra minha pele trazia uma sensação nova - e incrivelmente boa.
— Vega...
— Shhhh.
O beijei novamente e suas mãos que até agora estavam na minha cintura, escorregaram para a minha bunda, apertando com força e me puxando contra si.
Eu poderia facilmente derreter ali mesmo sob os toques dele.
Minhas mãos chegaram na barra da sua camiseta e eu quebrei o beijo, apenas para conseguir tirar a camiseta do seu corpo. Bill levantou os braços para facilitar, joguei o tecido para o chão, sem me importar muito com o destino. Tirei alguns segundos para analisar seu corpo sem a camiseta, seu abdômen era definido e havia algumas cicatrizes finas em seu peito e ombros, passei o dedo por elas, curiosa.
— Como conseguiu?
Bill fechou os olhos, aproveitando o toque.
— Maldições irritante, tendo que fugir de algumas tumbas...
— Sexy.
Ele sorriu maliciosamente e voltou a abrir os olhos, se inclinando na minha direção e cuidadosamente tirando o cabelo do meu pescoço, beijando o local lentamente.
— Vega Black, você é linda.
Me remexi em seu colo, querendo desesperadamente mais contato.
— Você não viu nada ainda, Weasley.
— Acho que precisamos mudar...
Coloquei a mão em frente a sua boca repentinamente, abafando sua voz ao me dar conta do som de passos pesados.
— Vega? — a voz de Lúcio soou — Está aí?
— Sim, tio.
Ouço o som de sua bengala batendo contra o chão, Bill arregalou os olhos, o que eu prontamente ignorei.
— Irei ter que sair, você sabe. Fique dentro da barraca, Draco está em seu quarto, em qualquer sinal de problemas, use a chave de portal para vocês voltarem para casa, ok?
Um arrepio gélido passou pelo meu corpo ao lembrar o que ele iria fazer.
— Sim, tio Lúcio — respondo tentando soar tranquila — Pode confiar em mim.
— Ótimo.
Os passos começam a soar novamente, imediatamente levanto do colo e Bill e pulo para o chão arrumando minha roupa e pegando minha varinha com força.
— O que...
— Precisamos dar o fora daqui, urgente — murmuro nervosa.
Bill me encarou preocupado.
— Vega, o que está acontecendo?
— Não dá para explicar agora, sério, só confia em mim. Vou chamar Draco e depois vamos encontrar a sua família, entendeu? Você vai pegar Harry e os mais novos e dar o fora daqui e eu irei voltar para casa com meu primo, nada de bancar o grifinório estúpido.
Abro a porta bruscamente e atravesso o corredor, abrindo a porta do quarto do meu primo e o encontro entediado na cama.
— Vega?
— Coloca os sapatos loirinho, rápido.
Ele o fez sem discutir, Draco não era bobo, sabia que havia algo errado.
Assim que ele termina e guarda a varinha dentro do casaco, me segue até o corredor, onde Bill surge com a varinha em punho, ajeitando sua camiseta. Draco arregalou os olhos quando viu o ruivo e em seguida me encarou, estreitando os olhos de forma acusadora.
— Será que dá para me explicar agora?
— A real pergunta é: O que infernos o Weasley está fazendo aqui?
Os ignoro e desço as escadas rapidamente, quando coloco o pé para fora da barraca, ouço o primeiro grito.
Merda.
Bill parou ao meu lado e olhou para os lados, procurando de onde vinha o som desesperador, ele arregalou os olhos ao ver o grupo de comensais que se formava do outro lado do acampamento, gritos se espalharam por todos os lados.
— Fiquem atrás de mim — ele murmurou tomando a frente.
— Você precisa achar os seus irmãos mais novos e vazar daqui, isso sim.
Ele se virou para mim, preocupado.
— Vega, você sabe o que inferno é aquilo? São comensais da morte, trabalham para você sabe quem e...
— Eu sei exatamente o que são — retruco irritada — e se você pensar um pouquinho, vai lembrar que seu irmão mais novo está por ai colocado com o maldito menino que sobreviveu e todos aqueles estúpidos ali adorariam colocar as mãos no garoto.
Bill bufou.
— Você tem razão.
Ele agarrou minha mão e começou a me puxar entre o movimento de pessoas desesperadas, Draco resmungou um palavrão enquanto nos seguia.
— Não podemos simplesmente pegar nossa chave de portal e ir para casa? — resmungou.
Suspiro cansada.
— As coisas infelizmente não são tão simples, Draco.
Agarro seu pulso para que ele não acabe se perdendo no fluxo descontrolado de pessoas, desviei rapidamente de um casal idoso e quase tropecei em algo no chão.
Isso não era o que eu tinha planejado para a minha madrugada.
— Pai?
Paro de correr assim que encontramos Arthur Weasley, ele tentava apagar o fogo que quase consumia por completo algumas barracas.
— Bill! Onde você estava?
Olho ao redor, não vendo nenhum dos outros ruivos.
— Onde estão os outros?
Onde está Harry?
Arthur fez uma careta.
— Não faço a mínima ideia, eu...
Não esperei por uma resposta, apenas voltei a correr e arrastei Draco junto, estávamos próximos a floresta.
— Vega! — Draco bufou — O que infernos você está fazendo? Quem se importa com aquelas criaturinhas traidoras dos Weasley? Deveríamos ir para casa, como o meu pai mandou.
Suspiro cansada.
— Eu confio no tio Lúcio, mas não confio nos amiguinhos dele que tiveram essa ideia ruim — retruco — E se um deles machucar o estúpido menino que sobreviveu?
— Não seria nosso problema, seria?
Mordo o lábio inferior para não retrucar aquilo e adentramos na floresta, acabo dando de cara com os gêmeos, mas para o meu desagrado, o trio de ouro que tem um imã para problemas não estava por ali.
Porra.
— Vega — Fred me abraçou — Você está bem?
Me afastei dele, era difícil enxergar muita coisa pela escuridão da floresta, mas os cabelos ruivos de ambos definitivamente chamavam a atenção.
— Onde está o resto?
— Nós nos perdemos — George diz cansado — estamos tentando os achar.
A marca em meu pulso arde, me fazendo olhar ao redor preocupada.
— Draco, fica aqui — murmuro — é melhor os dois idiotas cuidarem do meu primo, se não mortes vão acontecer, entenderam?
Segui mais adentro na floresta, sentindo a marca incomodar cada vez mais, seguro firme minha varinha e assim que notei a movimentação perto de mim, atirei uma azaração praticamente inofensiva.
Me aproximo e faço uma careta ao passar a mão pelo chão, agarrando uma capa da invisibilidade.
— O que você pensa que está fazendo?
O homem me encarou, levantando rapidamente do chão e tomando a capa da invisibilidade da minha mão.
— Adhara? Pensei que você estava presa em Azkaban.
Dou um passo para trás, apontando a varinha ameaçadoramente para ele. Qualquer pessoa que conhecia minha mãe e falava seu nome nesse tom amigável e lunático, não era boa coisa.
— E ela está presa — retruco amarga — mas você não é a primeira pessoa a me confundir com ela.
O homem piscou, surpreso.
— Vega Katherine Black... Você cresceu, tem o mesmo olhar sombrio da sua mãe, se me permite dizer.
Reviro os olhos, odiando o rumo daquela conversa.
— Ótimo, você me conhece. É óbvio que o lunático estranho me conhece — resmungo.
Ele riu baixinho, um som bizarro.
— O senso de humor da sua mãe também, pelo o que eu vejo. Adoraria ficar mais para conversar com você, pequena Vega, porém tenho trabalho a fazer.
O homem correu antes que eu conseguisse dizer algo, mas ao olhar para cima, esqueço rapidamente aquilo, pois a marca negra brilhava intensamente no céu noturno acima do acampamento.
Saio da floresta e rapidamente encontro Draco junto com os ruivos, puxo meu primo para um abraço apertado e quando me afasto, vejo o olhar de Lúcio queimando sobre nós dois, eu não precisava de mais nada para saber que estava ferrada e que um longo castigo me aguardava.
Procuro Harry Potter com o olhar e encontro Arthur Weasley o abraçando.
Meu pulso ardeu novamente.
Seria um longo ano.
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