
┊Chapter Twenty Eight ➵ The first date
★ PRIMEIRO DE TUDO, sim, mais um capítulo, mas é um capítulo extremamente especial, porque ele é dedicado a alguém que eu gosto muito. Feliz aniversário Shayra2020!!!!! Teus comentários sempre proporcionam uma alegria imensa no meu coração e eu tenho um carinho enorme por ti, saiba que pode sempre contar comigo quando precisar.
☆ Segundo, por favor, aproveitem enquanto ainda estamos na fase fofa dessa segunda temporada (ouvi boatos de que não dura muito...).
★ Enfim o primeiro encontro do Bill e da Vega veio! Os dois estão cada vez mais apaixonadinhos um pelo outro (e eu por eles).
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Capítulo Vinte e Oito: O PRIMEIRO ENCONTRO
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
BILL SE ESCOROU NO BALCÃO AO MEU LADO, observando Andrômeda e Sirius conversarem animadamente ainda sentados na mesa da cozinha. Dora já havia partido para o ministério junto de Arthur e Olho-Tonto.
Dumbledore havia ido embora junto de Minerva e Amós, o último comentou como Cedrico estava animado para se juntar logo a Ordem, mas no momento a família estava organizando as coisas para ele poder se passar por um primo distante sem que ninguém desconfiasse.
— É a sua terceira xícara de chá, devo me preocupar?
Revirei os olhos com a piadinha de Bill e voltei a bebericar meu chá, estava livre até a hora do almoço, já que depois iríamos buscar Hermione.
— O aniversário do Harry é nas próximas semanas...
Não precisei completar a frase para ele perceber o que eu realmente queria dizer: era o primeiro aniversário em anos que Harry sabia que tinha uma irmã mais velha que o amava profundamente.
— Não sei o que está planejando, mas saiba que irei lhe ajudar, não importa o que for.
Foi impossível evitar um sorrisinho ao ouvir aquilo, Bill sempre parecia saber as palavras exatas a dizer que fariam meu coração derreter.
— Eu sei, mas por enquanto, temos a manhã livre. O que acha de aproveitarmos?
Um sorrisinho malicioso brincou em seus lábios.
— Acho uma ótima ideia, por favor, lidere o caminho, senhorita Black!
Como na vez em que nos conhecemos, Bill me ofereceu seu braço e sem pensar duas vezes, o peguei.
Infelizmente, conseguimos chegar apenas na porta da cozinha.
— Onde vocês dois pensam que vão?
Congelei na porta e suspirei desanimadamente antes de me virar, encontrando os olhos desconfiados de Molly Weasley na minha direção.
— Conversar...?
— Vocês podem conversar aqui na cozinha.
Bill forçou um sorriso.
— Claro, mãe.
Me joguei na cadeira mais próxima, tentando usar toda a minha calma e paciência para não dizer algo que me arrependeria mais tarde, afinal, não queria voltar para a listinha negra de Molly Weasley.
O ruivo revirou os olhos antes de sentar na cadeira ao meu lado, ignorei o sorrisinho zombateiro no rosto de Charlie, que parecia se divertir com aquilo.
— Foi por isso que eu disse que queria um apartamento — Bill sussurrou.
Demorou apenas um minuto para lembrar de algo.
— Um apartamento? — murmurei lentamente, pensando — Acho que posso te conseguir um.
Ele me encarou surpreso.
— O que?
— A família Black tem muitas propriedades além dessa aqui, incluindo um apartamento perto do Beco Diagonal e algumas casas em bairros bruxos. Não custa nada te emprestar um deles, pra ser sincera, estava até pensando em escolher um para fazer de casa.
Pareceu demorar alguns segundos para ele digerir isso.
— As propriedades não seriam do Sirius?
Lhe lancei um olhar irônico.
— Primeiro: Sirius não tem direito a nada da herança da família por ter sido deserdado, mas eu não me importo e facilmente passaria a parte dele para ele, mas o querido é um fugitivo no momento — expliquei pacientemente — Segundo: minha mãe está presa, portanto, também não pode fazer muita coisa... E meu padrinho deixou tudo para mim, no meu nome, meus avós também deixaram muita coisa diretamente para mim assim como meu pai, mas as coisas dos Potter decidi não tocar e deixar tudo para o Harry.
Bill suspirou.
— Família complicada, lembrei.
Dou de ombros.
— Você se acostuma.
Logo o resto dos Weasley's mais novos acordaram, os gêmeos foram os primeiros a aparecer na cozinha, aparatando e causando um susto em Molly, que começou novamente seu discurso sobre aquilo ser desnecessário (Bill e Charlie não viam necessidade de ficar aparatando de cinco em cinco segundos...!), Remus apenas sorriu tranquilamente e se serviu de outra xícara de chocolate quente, como se não estivesse o verdadeiro caos na cozinha.
Francamente, eu admirava a tranquilidade com que o tio Moony conseguia agir no meio do maior caos, suponho que isso foi os anos de amizade com Sirius e meu pai.
Então Gina apareceu, sentando-se ao meu lado e quase imediatamente voltando a dormir com os braços apoiados na mesa e por último, Rony apareceu, parecendo um pouquinho mais acordado que os outros.
Esperei ansiosamente pelo momento em que Molly estava distraída o suficiente e me inclinei na direção dos gêmeos, que estavam começando a tomar seu café da manhã.
— Sabe, eu sou uma pessoa muito legal e bondosa — murmurei, chamando a atenção dos dois — e se vocês me ajudassem, talvez acabassem, sem querer, descobrindo uma das salas secretas da casa que seriam perfeitas para esconder as mercadorias que vocês andam comprando.
Os dois arregalaram os olhos, repentinamente acordados.
— Você é a pessoa mais legal que conhecemos...
—... Agora o que podemos fazer por você? — George completou, ansioso.
Sorri para os dois.
— Suponho que distrair sua mãe por tempo o suficiente para eu conseguir sair com o irmão de vocês, seria o suficiente.
Fred foi o primeiro a concordar.
— Seu pedido é uma ordem!
— Adoramos um bom motivo para causar caos.
Suspirei feliz observando os dois iniciarem mais uma onda de confusão pela cozinha, dessa vez envolvendo a coleção de xícaras antigas de Walburga Black, os gritos de Molly logo iniciaram assim como as gargalhadas felizes de Sirius, que imediatamente começou a incentivar ainda mais os gêmeos.
Agarrei o braço de Bill e aparatei diretamente no corredor que dava para a porta, ele sorriu para mim e me estendeu meu sobretudo enquanto pegava sua própria jaqueta de couro.
Peguei tudo que iríamos precisar e em seguida dei duas batidinhas na minha pulseira nova, transformando minha aparência o suficiente para ninguém me reconhecer. Nós dois saímos pela rua e eu suspirei aliviada ao sentir a brisa quente de verão bater contra o meu rosto, Bill passou o braço pelos meus ombros e decidi que pelas próximas horas, poderíamos agir apenas como um casal normal.
— Katherine, acredito que estou lhe devendo um encontro...
Sorri para ele, sem conseguir me conter.
— Você definitivamente está, William.
Ele riu.
— Então precisamos fazer isso acontecer, odiaria deixar uma garota bonita esperando.
— Sou uma garota bonita então?
Bill se inclinou na minha direção, me beijando ali mesmo, no meio da calçada.
— A garota mais linda — sussurrou — Linda, inteligente, mal humorada e incrível.
Passei o braço pela sua cintura, me aconchegando mais naquele abraço confortável, que estava começando a gritar "lar" para mim.
— Se não fosse o mal humorada, eu iria me apaixonar.
Uma gargalhada escapou dele.
— Muito mal humorada, mas a minha garota mal humorada que eu não trocaria por nenhuma outra pessoa.
Havia uma pequena parte de mim que sempre se preocupou em não ser o suficiente para alguém, porque eu estava longe de ser uma princesinha indefesa e perfeita, como tantas garotas que via em Hogwarts, mas Bill fazia aquilo desaparecer num piscar de olhos.
Ele fazia eu me sentir incrível.
O ruivo conduziu o caminho até o beco mais próximo onde aparatamos para seja lá onde ele estava pensando em me levar, quando abri os olhos novamente, percebi que estávamos na parte trouxa de Londres.
— Onde estamos?
Um sorriso surgiu em seus lábios.
— Ok, eu confesso que pensei muito sobre nosso primeiro encontro — confessou — acho meio difícil superar toda aquela coisa de nos conhecer na Copa Mundial de Quadribol que acabou sendo atacada por Comensais, então decidi algo mais simples para a gente só... Relaxar, você precisa de um pouquinho de paz.
Joguei os braços ao redor do seu pescoço, lhe dando um selinho.
— Ganhou pontos pelo discurso e por ser atencioso.
Bill abraçou minha cintura.
— Obrigado, obrigado — diz divertido — Respondendo sua pergunta inicial, estamos na Trafalgar Square, é um dos principais pontos turísticos da Londres Trouxa, lembrei que você disse que não conhecia muito porque os Malfoy nunca visitam essa parte, então achei que seria uma ideia legal.
Olhei animadamente ao redor, ignorando os diversos trouxas que visitam ali. O local era verdadeiramente lindo e sinceramente, Bill havia acertado em cheio.
— Qual a história do lugar?
Uma risadinha escapou dele.
— Você realmente me conhece, adoro um lugar que tenha uma história interessante e talvez eu tenha pesquisado um pouquinho — comentou animado — Essa praça existe desde 1800, mas só em 1830 recebeu o nome em homenagem à batalha de Trafalgar travada contra a França e a Espanha, na era de Napoleão.
A praça poderia ser incrível e linda, mas não se comparava a beleza da felicidade no rosto do ruivo enquanto ele falava sobre a história do lugar.
Dei uma olhadinha para a fonte, fingindo que era a paisagem que chamou a minha atenção e não apenas Bill, que sempre parecia muito mais interessante do que as coisas ao redor.
— O que é aquela coluna ali?
— Ela foi criada em homenagem ao Almirante Nelson, líder inglês na batalha.
Bonito e inteligente, acho que eu era sortuda aqui.
— Que tal comprarmos algo para beber enquanto você me mostra o lugar?
Bill sorriu.
— Algo me diz que acertei na escolha do nosso primeiro encontro.
— Quinze pontos para a Grifinória, amor.
IR DE UM ENCONTRO E ALMOÇO PERFEITO para uma missão que envolvia buscar a melhor amiga do meu irmão, não era exatamente animador. Nada contra Hermione, eu adorava a garota, mas é que a companhia de Remus Lupin e Alastor Moody não era exatamente o que eu queria no momento.
Ainda mais quando estava na forma de raposa e portanto, não podia dar minha opinião nos assuntos que os dois discutiam.
Bufei, entendo repentinamente como o tio Sirius se sentia.
— Raposas normais não parecem tão mal humoradas — Moody resmungou.
O lancei um olhar mortal enquanto nos aproximávamos de onde a garota morava, num bairro totalmente trouxa. Nosso estranho trio recebeu diversos olhares estranhos dos vizinhos, não era todo o dia que se via dois homens repletos de cicatrizes e uma raposa que parecia entender tudo o que diziam.
Felizmente chegamos na casa de Hermione e Remus colocou sua melhor expressão simpática no rosto, enfim batendo na porta.
Uma mulher muito parecida com a garota abriu a porta, com uma expressão confusa no rosto, se eu tivesse que adivinhar, diria que ela era a mãe de Hermione, a semelhança era inegável.
— Boa tarde, sou Remus Lupin, ex-professor da senhorita Granger...
O rosto da mulher se iluminou.
— Ah, Hermione falou de você! Não sabia que teríamos visitas, irei a chamar, por favor, entrem!
Remus foi o primeiro a entrar e eu o segui, enquanto Alastor verificava as coisas ao redor da casa, garantindo que nenhum Comensal estava por perto para nos atrapalhar ali.
Quando cheguei na sala, me transformei para a forma humana e me sentei no sofá, ajeitando meu vestido novo.
— Muito mais confortável, se quer saber.
Ele sentou-se ao meu lado e se eu não conhecesse, diria que estava nervoso.
— Você faz parecer uma raposa se transformando em humana, algo tão natural e bizarro, pior do que o seu pai — murmurou — Acho que o talento é natural.
— Eu sou incrível, tio Moony.
Hermione surgiu apressada, arregalando os olhos na nossa direção.
— Vega? Professor Lupin?
Sorri simpaticamente.
— Hermione, como está sendo o seu verão?
Remus tossiu.
— Olá, sei que deve estar surpreso com a nossa visita e juro que podemos explicar isso para você e a sua mãe.
Alastor entrou e parou ao lado no sofá, o olho de vidro girando enquanto olhava por tudo na casa, era uma cena bem bizarra de observar e por isso logo desviei o olhar, focando apenas na garota.
— Aconteceu alguma coisa?
Dou de ombros.
— O drama de sempre, você sabe — expliquei entediada — Estamos levando você para um lugar seguro. Então enquanto Remus e Alastor conversam com a sua mãe, nós duas vamos arrumar as suas coisas para podemos dar o fora daqui o mais rápido possível, ainda tenho coisas para fazer hoje.
Hermione concordou lentamente, ainda confusa enquanto eu a seguia pela escada, até o seu quarto.
— Vega, o que...?
Lhe lancei um olhar rápido, enquanto ela me alcançava seu malão vazio.
— Estamos te levando para a sede da Ordem — murmurei abrindo o malão em cima da cama — Gostaria de poder dar mais informações, mas por enquanto, basta saber que lá é mais seguro para você. Os Comensais sabem que você e Harry são próximos, então queremos evitar que acabe sendo machucada por causa disso.
Ela arregalou os olhos.
— Harry já está lá?
Fiz uma careta desanimada.
— Não, apenas os Weasley e mais alguns membros. Você vai ter que dividir o quarto com Gina, espero que não se importe.
— Não me importo... Mas você, como está?
Sorri para a preocupação em sua voz e comecei a guardar suas roupas, fazendo um feitiço prático de extensão em seu malão.
— Digamos que estou cheia de aventuras.
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