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┊Chapter Twelve ➵ Charlie Weasley and the Dragons





★ Nesse capítulo temos TAAAANTAS coisas, como um convidado especial (pode entrar meu neném, Charlieee Weasley!), uma conversa muito fofa entre Madame Rosmerta e Vega, necessito de mais interações entre elas, aliás.

☆ Opa, será que o Cedrico e a Vega vão fazer as pazes?

★ PRIMEIRA PROVA DO TORNEIO NO PRÓXIMO CAPÍTULO! Agora as coisas vão começar a pegar fogo eim.

☆ Aliás, fiz um livro de imagines super fofinho com um formulário todo amorzinho, então vão lá pedir imagines com os seus personagens favoritos (podem até pedir dos personagens aqui da fic).

★ COMENTEM E VOTEM muuuito porque isso me anima a escrever pra caramba.






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Capítulo Doze: CHARLIE WEASLEY E OS DRAGÕES

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Vega Katherine Black

Atualmente


A PRIMEIRA PROVA SERIA NA TERÇA-FEIRA E EU NÃO poderia estar mais nervosa, mesmo que não fosse a minha vida que estivesse em risco ali. Mesmo estando irritada com Cedrico ainda, me encontrava extremamente apreensiva tanto por ele quanto por Harry.

O fato de que não tinha a mínima ideia do que seria a primeira tarefa também não ajudava.

Domingo estava sendo altamente entediante enquanto fazia uma pilha de trabalhos que os professores haviam passado no último dia, as turmas avançadas definitivamente eram as piores e a biblioteca felizmente era o único lugar que eu conseguia que ter completo silêncio para estudar e fazer os trabalhos com calma naquele fim de tarde, sem acabar me distraindo por alguma coisa idiota.

Infelizmente Silena havia se mandado para perto do lago negro para jogar xadrez bruxo com Adrian, os dois estavam desenvolvendo uma estranha amizade, os flertes do Sonserino com a garota haviam diminuído drasticamente e tenho quase certeza que o vi olhando sonhadoramente uma aluna da Lufa-Lufa.

Porém minha atenção é desviada quando alguém senta do meu lado e fecha meu livro de Runas Antigas com força, me fazendo puxar a varinha, pronta para uma azaração.

Eu apenas não esperava ver os cabelos ruivos encaracolados e o sorriso com covinhas de Charlie Weasley. Havia uma queimadura em sua bochecha e sua sobrancelha parecia um tanto queimada, mas ele olhava animadamente para mim. O cutuquei lentamente na bochecha que não estava machucada para ter certeza que não era uma alucinação causada por stress, ele me encarou divertido.

— Olá, cunhadinha que infelizmente ainda não é minha cunhada porque Bill é lerdo pra caramba.

O encarei incrédula.

Romênia... — sussurro lentamente —... Você trabalha lá num Santuário para Dragões, seus irmãos vivem dizendo isso. O que infernos está fazendo sentado ao meu lado na biblioteca de Hogwarts, Charlie?

Ele gargalhou.

— Você é tão divertida quanto eu me lembrava, também estou feliz em lhe ver. E respondendo sua pergunta, bom, estou aqui por causa de uma reunião com o diretor, vou aproveitar e ficar para ver a primeira prova na terça também, é uma oportunidade única.

— Seus irmãos já sabem que está aqui?

O sorriso de Charlie vacilou por alguns segundos, em seguida ele piscou inocentemente para mim.

— Eu ficaria grato se você não fizesse escândalo por eu estar aqui e tal, sabe? Mudando de assunto, o que você está fazendo trancada na biblioteca num fim de tarde de domingo?

— Terminando um trabalho de Transfiguração e Runas Antigas — respondi lentamente — nós, meros mortais que ainda não terminaram a escola, temos que estudar, sabe? Notas e tal, para ter um futuro...

Charlie bufou, divertido.

— Oh, sim, sim. Mas agora você vai fazer companhia para mim, meus irmãos não podem saber que estou aqui, então minha corvina e cunhada favorita será obrigada a me fazer companhia.

— Não sou sua cunhada, ok?

— Porque Bill é lerdo e chato, falei isso logo na minha primeira frase, Vega — retrucou prontamente — Agora, vamos guardar esses livros chatos e procurar algo para fazer, eu tive uma viagem incrivelmente longa e preciso relaxar.

O encarei, aparentemente todos os irmãos Weasley tinham esse problema de serem incrivelmente simpáticos e sociáveis, me forçando a aceitar suas amizades.

— Eu tenho escolha?

O sorriso de Charlie cresceu.

— Acho que você já sabe a resposta, cunhada.

Suspirei dramaticamente, o ruivo abriu a bolsa de couro marrom que usava e tirou um saquinho de dentro da mesma e me entregou, me deixando confusa enquanto o pegava cuidadosamente, curiosa para saber o que era.

— Bill pediu para trazer. São rolinhos de pão doce egípcio, aliás, já provei quando fui o visitar, são uma verdadeira delícia.

Abri o saquinho e caiu um bilhete no meu colo, rapidamente o peguei olhando a letra caprichada de Bill.


"Obrigado pelos doces da Dedos de Mel! Matou minha enorme saudade deles, bom, nada mais justo do que lhe enviar uma das minhas coisas favoritas do Egito, rolinhos de pão doce! Espero que goste, Kath.

Ps: Eu definitivamente aceito o convite para a cerveja"


Sorri e guardei o bilhete no bolso do meu casaco, voltando a fechar o saquinho dos rolinhos, olho para cima notando o sorriso estúpido no rosto de Charlie, me fazendo bufar.

— Nem ouse.

Charlie riu.

— Só ia dizer que Bill nunca me manda esses rolinhos, mesmo que eu os adore.

— Se você se comportar, posso até os dividir com você.

O ruivo beijou minha bochecha.

— Por isso que você é a minha cunhada favorita!

— Quantas cunhadas você realmente tem?

Ele deu de ombros.

— Acho que o Percy tem uma namorada, mas ela não é tão legal quanto você.

Reviro os olhos e pego minha varinha, usando magia para os livros voltarem para suas prateleiras.

— Vamos caçar meus dois amigos e depois vamos beber uma cerveja.

Charlie franziu a testa.

— Uhum... Onde você vai arrumar uma cerveja em Hogwarts?

— Quando você estudava aqui, definitivamente não conhecia as pessoas certas — murmurei divertida.

Levantei rapidamente da cadeira e o arrastei para fora da biblioteca, os corredores da escola estavam relativamente vazios, a maioria dos alunos estavam ao ar livre ou nas suas salas comunais.

Charlie me seguia silenciosamente com as mãos nos bolsos, olhando para tudo com um olhar nostálgico.

— Para onde estamos indo?

— Você vai conhecer Adrian Pucey e minha prima, Silena Roux, que estuda na escola francesa, Beauxbatons.

O ruivo franziu a testa.

— Nome bonito.

— Ela é mais bonita ainda.

Ao chegar no lado de fora, peço para Charlie me esperar no corredor para evitar seus irmãos enquanto ando na direção de Adrian e Silena, que pareciam concentrados numa partida de Xadrez bruxo.

Parei ao lado deles com um sorriso inocente.

— Vocês podem terminar o jogo outra hora?

Adrian me encarou surpreso.

— Já terminou os trabalhos?

— Pensamos que iria ficar até a hora do jantar na biblioteca — Silena resmungou.

Reviro os olhos com o drama de ambos.

— Decidi fazer uma pausa para uma pequena aventura, agora guardem isso e venham logo comigo! Preciso os apresentar um amigo.

Silena me encarou confusa enquanto Adrian bufava.

— Vega, nós somos seus únicos amigos — o sonserino diz num tom óbvio — Você aparentemente odeia tudo e todos para deixar que mais pessoas se aproximem.

— Adrian! Isso foi cruel.

Agarrei as mangas de seus casacos e os arrastei para dentro da escola, ignorando seus resmungos dramáticos, Charlie ainda nos esperava no corredor, parando nervosamente com as mãos nos bolsos da calça.

Ele sorriu simpaticamente para meus dois amigos, que congelaram ao notar sua presença. Silena o encarou lentamente de cima a baixo, em seguida, seu rosto corou furiosamente quando o ruivo arqueou a sobrancelha, obviamente notando seu olhar avaliador. Ah, eu definitivamente aprovava esse casal.

— Sou Charlie Weasley.

Adrian deu de ombros.

— Os cabelos ruivos realmente foram um indicativo para o seu sobrenome. Sou Adrian Pucey, melhor amigo da Vega, mesmo que ela negue isso.

Silena tirou a varinha do bolso e parou na frente de Charlie, ficando na ponta dos pés e curando a pequena queimadura em sua bochecha delicadamente, ganhando um olhar surpreso do ruivo, ele corou, o que apenas fez as sardas espalhadas pelo seu rosto ficarem em ainda mais evidência.

Os dois eram tão fofinhos!

A garota se afastou e sorriu pequeno.

— Prontinho, agora não deve mais estar ardendo e nem vai ficar uma marca — diz envergonhada — Sou Silena Roux.

Charlie piscou.

— É um prazer lhe conhecer, senhorita Roux.

— Você é fofo.

Adrian suspirou cansado.

Qual o problema de vocês com homens ruivos mais velhos? É um problema de família isso?

Dei de ombros.

— Não faço a mínima ideia do que está falando — retruquei prontamente — agora, quem topa ir beber algumas cervejas em Hogsmeade?

— Como...

Passagens secretas, meu caro Weasley. É tudo sobre isso.

Adrian e eu seguimos pelos corredores em direção a estátua da bruxa de um olho só, a passagem secreta que havia nos proporcionado idas incríveis em Hogsmeade ao longo dos anos.

Passamos por Cedrico que estava sozinho lendo um livro na escadaria, um milagre, considerando que desde que ele havia sido escolhido como campeão de Hogwarts, havia sempre um enorme grupo de alunos ao seu redor, como se ele fosse o cara mais popular da escola, e talvez fosse mesmo.

Para meu total desagrado, Adrian olhou em minha direção e depois para o lufano, dando um sorriso brilhante de quem iria aprontar algo.

— Pucey, nã...

— DIGGORY — Adrian gritou — Vem cá.

Cedrico nos encarou surpreso e rapidamente fechou o livro após marcar a página que estava lendo, de forma extremamente tímida, ele veio na nossa direção, segurando fortemente o livro na mão como se fosse algum tipo de escudo.

— Oi?

Adrian sorriu, passando o braço pelos meus ombros, me impossibilitando de fugir, infelizmente o bastardo me conhecia muito bem e sabia qual seria meu próximo movimento, o antecipando para evitar que acontecesse. E depois as pessoas não entendiam porque eu tratava o sonserino com tanto ódio...

— Você parece tão tenso e depressivo sentado ali, que tal ir dar uma volta com os seus amigos? — perguntou animado — Vai ser ótimo. Aliás, aquele ali é o Charlie.

O lufano piscou lentamente, surpreso.

— Eu...

— Que bom que aceitou cara, agora vem.

O sonserino passou o outro braço pelos ombros de Cedrico, o forçando a caminhar com a gente numa situação extremamente constrangedora e desconfortável, olho desesperada para Silena, mas ela estava ocupada demais olhando para Charlie como se ele fosse a pessoa mais adorável do mundo.

Merda.

Me pergunto por um momento se era aquela expressão que eu tinha no rosto enquanto conversava com Bill durante a Copa Mundial de Quadribol, esperava profundamente que não, mas algo me dizia que eu não tinha tanta sorte assim

A IDA ATÉ O TRÊS VASSOURAS foi muito mais constrangedora do que imaginei, mas um pouco depois da metade do caminho, Silena decidiu lembrar da minha existência e notou a situação, abraçando meu braço e me tirando de perto de Adrian e Cedrico, algo pelo qual eu era profundamente grata.

O resto do caminho foi bem mais tranquilo, Charlie tinha uma presença que emanava calma e tranquilidade, mesmo que ele fosse tímido.

Felizmente chegamos ao Três Vassouras, Madame Rosmerta me olhava carinhosamente sempre que me via, não se surpreendendo com minhas idas em momentos que claramente era contra as regras. Aparentemente, ela já havia se acostumado com meus pais fazendo coisas assim quando estudavam, então nem dizia mais nada sobre aquilo.

Assim que ela notou nossa presença, saiu de trás do balcão e veio na nossa direção, segurando meu rosto com as mãos e beijando minhas bochechas como se eu fosse uma criança e ela a tia que que não me via a muito tempo e precisava me mimar, o que era engraçado.

Vega! Você está cada vez mais crescida, me sinto até velha — diz animada — parece que foi ontem que eu vi seu pai e seus tios fugindo do castelo para vir aqui fora de hora, parece que você herdou isso deles, não é?

Dou um sorrisinho tímido.

— É mais forte que eu... Mas você está linda nesse vestido, é o tom? Realça a cor dos seus olhos.

Ela gargalhou.

— Igualzinha ao seu tio Sirius e ao Régulus, o charme veio na genética.

— Gosto de pensar que é só a minha personalidade.

Em seguida ela viu Charlie, arregalando os olhos para o ruivo.

— Weasley! Garoto, você realmente cresceu e se tornou um homem — diz surpresa, o analisando lentamente — Ficou um charme. Como estão os dragões? Romênia, não é?

Charlie sorriu timidamente, colocando as mãos no bolso.

— Isso, é bem mais legal do que eu havia imaginado — admitiu — vim para ver a primeira prova do torneio e não podia deixar de vir provar a melhor cerveja do mundo bruxo.

Rosmerta soltou uma risadinha.

— Venham, venham, têm uma mesa especial para vocês aqui.

— Por isso esse é o meu lugar preferido — Adrian comentou — o atendimento é sempre de primeira.

Nos sentamos ao redor de uma das mesas que ficavam mais reservada e longe das outras, havia um movimento considerável no bar para aquela noite de domingo, provavelmente os turistas que estavam vindo acompanhar a primeira prova do torneio.

Sentei entre Charlie e Silena, Cedrico e Adrian sentaram-se do outro lado da mesa, bati minhas unhas contra a madeira da mesa, tentando controlar minha ansiedade.

O ruivo sorriu.

— Então você é um dos campeões, não é? — perguntou curioso — Deve estar nervoso com a coisa toda.

Cedrico sorriu timidamente.

— Estou tentando me convencer que vou me sair bem, mas o nervosismo é grande.

— Eu ficava sempre assim antes dos jogos de Quadribol...

Me desligo da conversa quando a Madame Rosmerta chega com uma bandeja cheia de cervejas, prontamente pego o meu copo, animada com a ideia de beber um pouco de álcool para aguentar a noite.

Adrian me encarou animado, um sorrisinho malicioso brincando em seus lábios.

— Que tal um desafio? Quem bebe mais ganha?

Silena bufou.

— Isso é uma péssima i...

— Eu aceito.

O sorriso dele cresce ainda mais.

— Uma aposta para manter as coisas interessantes? Como na nossa tradição?

— Você realmente está preparado para ser humilhado com direito a uma plateia para assistir?

Adrian gargalhou.

— Não fique muito segura, Katherine.

— Vou lembrar dessa frase quando ganhar, Pucey.

— MADAME ROSMERTA, NOS VÊ O DE SEMPRE.

Ouço a risada da mulher enquanto Charlie nos encarava animadamente, se divertindo com a cena.

— Eu aposto meu dinheiro na minha cunhadinha — o ruivo decidiu prontamente, tirando algumas moedas do bolso e deslizando elas pela mesa.

Cedrico fez o mesmo.

— Aposto no Adrian, pela parceria.

Todos encaramos Silena, que nos encarava com óbvio tédio.

— Isso é idiota, realmente acham que vou apostar?

— É só escolher alguém — Charlie diz divertido.

A francesa bufou e em seguida tirou uma quantia considerável do bolso e colocou junto com o resto da pilha que havia se formado na mesa.

— Inferno, na Vega é óbvio.

Adrian tinha uma expressão magoada no rosto.

Pensei que fossemos amigos!

— E a Vega é a minha prima, dã — retrucou.

Os próximos momentos foram realmente apenas a competição de bebida, onde eu coloquei em prática toda a resistência que adquiri por encher a cara em todos aqueles bailes irritantes com famílias puro sangue que minha madrinha me obrigava a ir. Adrian infelizmente era um bom concorrente, ainda mais porque tínhamos o mesmo treinamento e todos os bailes terminavam com nós dois apostando aquilo.

Por uma questão realmente de sorte, terminei minha décima garrafa primeiro, largando a mesma pesadamente sobre a mesa e batendo minhas mãos na mesa.

— GANHEI PORRA.

Adrian bufou, terminando muito lentamente sua última garrafa, agora que não adiantava mais ser rápido.

— Eu te odeio, profundamente.

Mandei um beijo para ele que foi prontamente ignorando, Charlie dividiu os galões e empurrou metade para Silena, que tinha um sorrisinho cínico no rosto.

— Chupa essa, otário!

Charlie encarou a francesa surpreso, mas em seguida acabou gargalhando.

— Agora se não se importam, definitivamente vou ir beber uma água antes que eu faça alguma coisa constrangedora... Como quando o Adrian vomitou no meu vestido importado.

O sonserino bufou.

— OH, NÃO OUSE, KATHERINE! CERTAS COISAS DEVEM FICAR NO PASSADO.

Não controlei as risadas enquanto ia para o balcão, Madame Rosmerta me encarava com um sorrisinho nostálgico, havia uma câmera bruxa em sua mão.

— Me lembro quando Sirius e James ficavam apostando quem bebia mais — diz pensativa, suspirando — era sempre uma gritaria dos garotos apostando num dos dois... Mas Adhara ganhava em disparada dos dois.

Apoiei meus cotovelos no balcão, observando a pequena galeria de fotos que ela tinha na parede ali atrás.

— Isso soa como minha mãe, lembro que quando era pequena, ela sempre estava com uma taça de vinho enquanto lia alguma história para mim.

— Adhara era uma apreciadora de bebidas, ela veio muito aqui depois que se formou, era um dos únicos lugares que os três irmãos Black podiam se reunir com privacidade sem brigas, ela era o elo entre os garotos, se não eles sempre acabavam brigando... Oh, isso aqui fica para você.

Havia duas fotos agora em sua mão, uma delas agora estava na minha frente, a cena de poucos minutos atrás me fez sorrir.

— Obrigado, isso aqui definitivamente vai para o álbum.

— Álbum das garotas Black do último ano?

— Sim, minha madrinha me deu um antes de eu embarcar no trem.

Rosmerta me estendeu uma garrafa de água e em seguida se virou para colocar a foto bem ao lado de uma onde os Marotos bebiam juntos em uma das mesas, suspirei baixinho observando a foto.

— Como consegue falar com tanto carinho da minha família depois de tudo o que aconteceu?

Ela me ofereceu um sorriso solidário.

— Porque eu nunca acreditei, nem por um mísero momento, que sua mãe ou qualquer um dos seus tios pudessem ser fiéis a você-sabe-quem.

— Mas...

A mulher bagunçou meus cabelos carinhosamente.

— Você sabe onde realmente estava a lealdade deles? Em você — sussurrou séria — Quando você nasceu, Régulus e Sirius fizeram as pazes com uma única intenção: proteger você daquela guerra. A magia mais poderosa do mundo sempre vai continuar sendo o amor verdadeiro.

— Isso parece meio dramático.

Madame Rosmerta riu baixinho.

— A adolescência é meio dramática, a vida é só uma extensão disso... Agora, que tal você ir lá na rua e fazer as pazes com seu amigo fofinho? A vida é curta demais para nos afastarmos das pessoas que gostamos por causa de brigas bobas.

A encarei incrédula.

— Como sabe que foi uma briga boba?

— Considerando que você tem uma mistura perfeita dos temperamentos dos seus pais, se não fosse uma briga boba, você não teria nem ficado na mesma mesa que ele sem o azarar.

Suspiro baixinho.

— Me senti realmente previsível agora.

Ela piscou para mim e eu decidi seguir seu conselho, levantando do banquinho e indo atrás daquele lufano bobo.

Cedrico estava sentado na calçada bebendo lentamente uma cerveja, ele me encarou surpreso quando parei ao seu lado, era realmente inesperado que eu fizesse o primeiro movimento.

— Quer dar uma volta?

Ele concordou lentamente antes de colocar a garrafa vazia no lixo e me seguir, enfiando as mãos no bolso enquanto eu bebia lentamente minha água, me recuperando daquela maratona de bebidas.

— Então...

Pelo tom da sua voz, era meio óbvio que Cedrico estava inseguro sobre como iniciar aquela conversa.

— Você foi o primeiro amigo que eu fiz desde que entrei em Hogwarts, sabia? Eu já conhecia Adrian antes, crescemos juntos assim como aconteceu com Silena, porque éramos primas, fora eles, nunca deixei qualquer outra pessoa se aproximar.

Cedrico me encarou atentamente.

— Stefan?

— O outro monitor chato da Corvinal? Merlin, no máximo somos colegas. Sempre achei que se deixasse outra pessoa entrar, a pessoa seria arrancada de mim ou iria se afastar ao ver a bagunça que eu sou por trás dessa fachada de aluna perfeita.

— Vega...

Forcei um sorriso, olhando as ruas vazias de Hogsmeade.

— Como eu posso cobrar que você entenda o meu lado quando defendi tanto Harry se você nem sabe porque fiz isso?

Cedrico suspirou.

— Não vou forçar você a me contar nada que não quiser.

— E é por isso que eu preciso contar — digo baixinho — meu nome completo é Vega Katherine Black Potter, sou filha de Adhara Black e James Potter, quando os dois namoravam em segredo por causa da guerra. Eles se amavam, mas não davam certo como casal, escolherem lados diferentes de uma luta, então se separaram, foi nesse momento que Lily Evans decidiu que James não era mais o menino idiota e o convidou para sair, os dois namoraram, se casaram e logo tiveram um filho: Harry James Potter, meu irmão.

Eu já esperava a surpresa que surgiu no rosto de Cedrico, mas definitivamente não esperava o abraço apertado no qual ele me envolveu no segundo seguinte, como se quisesse me proteger de todo o mal do mundo.

Cedrico era precioso demais para um lugar tão cheio de pessoas que não mereciam metade da sua luz, enquanto eu desabafa nos próximos minutos contando toda a verdade sobre a minha vida, ele ouvia tudo atentamente enquanto ainda me abraçava, sem nunca me obrigar a falar ou me apressando.

Naquele momento, eu apenas rezei para que nada nunca acontecesse com ele.

Repentinamente a visita de Charlie clicou na minha mente quando, ainda abraçada com Cedrico, vi uma estranha fumaça surgindo de dentro da Floresta Proibida, não era muito para chamar a atenção, mas o suficiente para alguém observador perceber.

Dragões.

A primeira tarefa era dragões.

Qual a porra do problema de Dumbledore em colocar crianças para enfrentarem dragões?

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