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┊Chapter Thirty Nine ➵ Pure blood families

★ Adoro esses momentos em família com o Harry, deixam o meu coração tão quentinho!

★ Não esqueçam de comentar.








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Capítulo Trinta e Nove: FAMÍLIAS PURO SANGUE

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Vega Katherine Black Potter

Atualmente

ENTREI SILENCIOSAMENTE NO QUARTO DOS garotos, era cedo e ainda estava tudo escuro, eu podia facilmente ouvir Rony roncando na pequena cama de solteiro no canto do quarto. Caminhei até o colchão no chão que meu irmão estava dormindo, até a gente conseguir arrumar melhor a divisão dos quartos da casa.

Delicadamente cutuquei o adolescente, Harry resmungou e logo abriu os olhos, me encarando em confusão.

— Mana?

— Bom dia, baixinho — murmurei — Preciso sair daqui a pouco, mas antes disso… Aceita café da manhã?

Ele demorou um tempo para processar o que eu havia perguntado, mas logo concordou e eu sorri, olhando ele se sentar na cama. Percebi que o garoto usava um pijama velho, anotei mentalmente para lhe comprar um novo, da Grifinória.

— Vou te esperar na cozinha.

Harry murmurou em concordância e eu saí do quarto, dando espaço para ele se arrumar.

Quando cheguei na cozinha, Bill estava sentado na mesa meio sonolento enquanto segurava sua xícara de café, Remus estava preparando omeletes e Sirius parecia querer ainda estar deitado na cama.

— É muito cedo — meu tio resmungou — francamente, raposinha, de quem foi a ideia de acordar agora?

Revirei os olhos.

— Queríamos tomar café da manhã com Harry e ser uma família normal, lembra?

Sirius piscou.

— Eu nunca fui normal.

Decidi o ignorar pelo bem do que restava da minha sanidade mental. Olhei para o tio Moony, que tinha um pequeno sorriso nos lábios enquanto tentava fingir que não estava prestando atenção em nós.

Servi meu próprio café e sentei ao lado de Bill, que imediatamente colocou o braço ao redor dos meus ombros. Havia uma cópia do Profeta Diário daquele dia em cima da mesa e eu rapidamente o peguei, antes que Molly decidisse ler aquilo, Bill me encarou desconfiado.

— O que tem aí?

— Nada.

Sendo inteligente demais para acreditar naquilo, ele pegou o jornal das minhas mãos e começou a ler, ignorando a maioria das matérias que davam a entender que Dumbledore havia perdido sua sanidade ou que Harry era louco, um garoto traumatizado desesperado por atenção.

Depois de três minutos, ele me encarou.

— Por quê tem um anúncio aqui sobre uma loja de logros, que por acaso, tem o nome dos meus irmãos?

Forcei uma expressão surpresa.

— Oh, que coincidência.

Bill estreitou os olhos.

— Mas você já sabia disso, pois anda sendo prestativa em sempre se livrar do jornal.

Suspirei e voltei a pegar o jornal.

— Harry deu o prêmio do torneio para seus irmãos investirem em uma loja e por acaso, eu concordei em ajudar ele a abrir um negócio — murmurei, sentindo meu rosto esquentar — mas, nós temos que concordar que seus irmãos iam conseguir com ou sem a nossa ajuda.

Ele fez uma careta e tirou a varinha do bolso, reduzindo o jornal a cinzas.

— Se a minha mãe ver isso, vai surtar — resmungou.

— Ainda bem que ela não anda lendo o jornal.

Harry surgiu na cozinha, usando uma das roupas que eu havia comprado no seu aniversário, junto com um novo par de óculos.

— Bom dia.

Isso pareceu fazer meu tio ficar mais acordado.

— Harry, bom dia! — ele disse, um tom animado — Como passou a noite?

O garoto se sentou em uma das cadeiras e Remus serviu o café da manhã e colocou na frente dele, que deu um pequeno sorriso de agradecimento.

— Obrigada.

— De nada, Harry — Remus murmurou — Desculpe por o acordar tão cedo, Vega vai sair mais tarde e antes, ela queria poder tomar um café da manhã em família.

Ele sorriu.

— Tudo bem.

O café da manhã foi tranquilo, Harry e Sirius começaram a brincar um com o outro, me fazendo sorrir enquanto os observava.

Bill logo se despediu, pois tinha que ir para o trabalho. Eu fui me arrumar, pois logo tinha que ir encontrar Severus para uma pequena reunião, o meu dia estava cheio de coisas para fazer e eu não estava nem um pouco animada para aquilo.

Me arrumei rapidamente e antes de sair, procurei Harry para me despedir. Seguindo o som das vozes, acabei os encontrando no cômodo em que havia a famosa Tapeçaria da Família Black, fiquei parada silenciosamente na porta, observando os dois para saber sobre o que estavam falando.

Sirius estava mostrando a Tapeçaria e explicando a história da Mui Antiga e Nobre Casa Black. Particularmente, eu já estava cansada de ouvir sobre como éramos uma das maiores, mais antigas e ricas famílias puro-sangue da Grã-Bretanha, participando daquela coisa ridícula que era “Sagrado Vinte e Oito”. Enquanto eu crescia, Walburga Black me fez decorar cada mínimo detalhe da história da família, um verdadeiro tédio para uma criança.

— E ali, está a sua irmã — Sirius apontou para onde estava o meu nome — E o seu pai, uma das únicas ligações que tivemos com a família Potter após eles se tornarem traidores de sangue, como a nossa família gosta de chamar.

— A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black — falei, finalmente entrando ali — Uma grande vergonha, se quer saber mesmo a minha opinião. A família foi basicamente formada por pessoas loucas, preconceituosas e obcecadas por artes das trevas, mas por causa do dinheiro, vários escândalos e crimes foram abafados.

Harry se virou para mim, só agora notando a minha presença.

— Há vários pontos queimados e eu não achei o Sirius…

Fiz uma careta e me aproximei deles, olhando para a Tapeçaria.

— Eles queimaram todos que foram expulsos da família, por isso que você não vai encontrar tio Sirius, a tia Andrômeda ou a galera realmente divertida.

Sirius concordou.

— É, mas fugir de casa foi uma das melhores decisões da minha vida.

— Você fugiu de casa? 

— Quando tinha uns dezesseis anos. Já estava cheio.

Olhei para o garoto, que tinha toda a sua atenção voltada para o padrinho

— Aonde você foi? — perguntou Harry, curioso. 

— Para a casa do seu pai – respondeu Sirius – Seus avós foram muito compreensivos; meio que me adotaram como um segundo filho. É, eu acampava na casa do seu pai durante as férias escolares, e quando fiz dezessete anos montei casa própria. Meu tio Alfardo me deixara um bom dinheiro, ele também foi removido da tapeçaria, provavelmente por essa razão, em todo o caso, a partir daí cuidei de mim mesmo. Mas eu era sempre bem-vindo na casa dos Potter para o almoço de domingo. 

— Mas... por que você...?

— Saí de casa? — Sirius sorriu com amargura e passou os dedos pelos cabelos longos e maltratados. — Porque odiava eles: meus pais, com a mania de sangue puro, convencidos de que ser um Black tornava a pessoa praticamente régia... meu irmão idiota, frouxo suficiente para acreditar neles... olhe ele ali. 

Sirius enfiou um dedo bem na base da árvore, indicando “Régulos Black”. Uma data de falecimento (há uns quinze anos) seguia-se à do nascimento. 

Eu esperava profundamente que um dia, Sirius e Régulos se perdoassem por todas as coisas do passado, meu sonho era ter os dois juntos sem brigas e todo aquele ódio em seus corações.

— Régulos era o meu padrinho — expliquei, ganhando a atenção de Harry — O filho caçula, perfeito e que fazia absolutamente tudo pelos pais. Ele tinha as melhores notas, nunca se metia em confusão, seus amigos eram todos de famílias importantes, estava na Sonserina, foi do time de Quadribol, também foi monitor e depois monitor chefe… Por causa dele, minha mãe não tinha coragem de fugir daqui.

— Como ele morreu?

Troquei um olhar com Sirius, que deu de ombros.

— Ele era um tolo que acabou se juntando aos Comensais pela pressão dos nossos pais — resmungou — mas diferente de Adhara, ele não era um espião.

Harry arregalou os olhos.

— Ele era um Comensal?

— É.

— Eles eram... os seus pais, Comensais da Morte também?

— Não, não, mas pode acreditar, eles achavam que Voldemort estava certo, eram totalmente a favor de purificar a raça bruxa, de nos livrar dos nascidos trouxas e entregar o comando aos puros sangues. E não estavam sozinhos, havia muita gente antes de Voldemort mostrar sua verdadeira cara que acreditava nele... se acovardaram quando viram a que extremos ele estava disposto a ir para assumir o poder. Mas aposto que meus pais achavam que Régulos era o perfeito heroizinho quando se alistou logo no começo. 

— Ele foi morto por um auror? – perguntou Harry, tentando adivinhar. 

— Oh, não. Ele foi morto por Voldemort. Ou por ordens de Voldemort, o que é mais provável; duvido que Régulos tenha se tornado bastante importante para ser morto por Voldemort em pessoa. Pelo que descobri depois de sua morte, ele acompanhou o movimento até certo ponto, então entrou em pânico com o que lhe pediam para fazer e tentou recuar. Bem, ninguém simplesmente entrega um pedido de demissão a Voldemort. É um serviço para a vida toda. 

O garoto fez uma careta.

— Vega, você se lembra dele?

— Um pouco — menti, desviando o olhar — Régulos gostava de mim e idolatrava a minha mãe, ela faria absolutamente qualquer coisa pelo irmão mais novo.

Harry olhou para o nome da minha mãe, entrelaçado com o do nosso pai. Sirius se debruçou mais sobre a tapeçaria.

— Faz anos que não olho isso. Veja o Fineus Nigellus, meu tetravô... o diretor menos querido que Hogwarts já teve... e Araminta Melíflua... prima de minha mãe... tentou aprovar à força uma lei ministerial que tornava legal a caça aos trouxas... e a querida tia Eladora... deu início à tradição familiar de decapitar os elfos domésticos quando ficavam velhos demais para carregar as bandejas de chá... é claro que sempre que a família gerava alguém razoavelmente decente, ele era repudiado. Estou vendo que Tonks não está aqui. Talvez seja por isso que Monstro não recebe ordens dela: a obrigação dele é atender a tudo que alguém da família pedir... 

— Vocês são parentes são parentes da Tonks? — perguntou Harry surpreso. 

Sorri divertida para ele.

— Sim, a mãe dela, Andrômeda, é irmã da Narcisa.

Sirius apontou para mais uma queimadurazinha redonda entre dois nomes, Belatrix e Narcisa.

— As irmãs de Andrômeda continuam aí porque fizeram casamentos belos e respeitáveis com puros-sangues, mas Andrômeda se casou com Ted Tonks, que nasceu trouxa, então... 

Harry bufou.

— Agora entendi como vocês são parentes do Malfoy.

— As famílias de sangue puro são todas entrelaçadas — declarou Sirius. — Se alguém deixar os filhos e filhas casarem apenas com puros-sangues, a escolha fica muito reduzida; sobram muito poucos. Molly e eu somos primos por casamento e Arthur parece que é um primo em segundo grau. Mas não adianta procurá-los aqui: se um dia houve uma família de traidores do próprio sangue foram os Weasley.

Sirius suspirou e olhou ao redor.

— Nunca imaginei que teria de voltar para cá.

— Mas é perfeito para uma sede — expliquei — De todas as propriedades da família, essa foi a que meus avós mais se dedicaram para proteger. Vovô instalou nela todas as medidas de segurança conhecidas na bruxidade, não é localizável, por isso os trouxas nunca podem aparecer para visitar, como se algum dia tivessem querido fazer isso, e agora que Dumbledore acrescentou novas medidas de proteção, seria difícil encontrar uma casa mais segura no mundo. Dumbledore é o Fiel do Segredo da Ordem, sabe, ninguém pode encontrar a sede a não ser que ele diga pessoalmente como fazer; aquele bilhete que Moody lhe mostrou, ontem à noite, era de Dumbledore.

— Essa casa, mesmo com todos os defeitos, sempre estará de portas abertas para você, Harry — Sirius falou.

O garoto sorriu.

— Eu faria qualquer coisa para morar aqui.

Meu tio fez uma careta.

— A casa dos seus tios deve ser realmente uma merda então.

Revirei os olhos e tirei uma pilha de cartas do bolso, o que imediatamente chamou atenção de Harry.

— Já estou atrasada para uma reunião, mas tinha que te entregar isso.

Harry lentamente pegou as cartas, parecendo confuso.

— O que é?

— São cartas de James Potter para os filhos. Havia cartas para mim, mas essas eu já peguei… Essas são as suas, achei que gostaria de ler e se sentir um pouco mais próximo do papai.

Ele arregalou os olhos.

— Obrigado.








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