★ DEPOIS DE UM LONGO TEMPO ESTAMOS DE VOLTA, AAAAA, amo amo.

☆ Comentem muito e votem, porque eu estou num mini bloqueio criativo e preciso de amor e carinho (a dramática). 

★ Aliás, esse capítulo é mais aleatório mesmo que é mais pra ser a ponte pro próximo, sim, Vega quer ser a rainha do baile porque isso é MUITO importante para ela.

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Capítulo Catorze: O MANUAL PERFEITO PARA SER A RAINHA DO BAILE DE INVERNO

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Vega Katherine Black

Atualmente

QUANDO NOSSA TURMA FOI REUNIDA COM A DO SÉTIMO ANO da Lufa-Lufa, soube imediatamente qual seria o drama da vez e sem me aguentar, um sorrisinho animado já se encontrava no meu rosto.

Eu tinha planos e metas que necessitavam serem compridas.

Assim que vi Cedrico entrar na sala, rapidamente agarrei seu braço e o forcei para sentar comigo, ele me encarou confuso.

— Você parece que vai explodir de felicidade, o que está acontecendo?

Suspiro animada.

— Baile de inverno — sussurro rapidamente — eles vão anunciar o baile! Eu vou mandar uma carta para a madrinha, preciso comprar urgentemente meu vestido e tem que ser perfeito.

Cedrico piscou, ainda mais confuso.

— Eu nunca imaginei que você fosse do tipo que fica feliz com um baile.

O encarei, indignada.

— Não me importo com o baile.

— Então qual é a da felicidade?

— Meus pais foram os reis do baile na época deles e eu irei seguir seus passos, vou ser a rainha do baile de inverno, dã.

Ele mordeu o lábio inferior.

— Rainha do baile, então?

— Exatamente!

Cedrico concordou lentamente, digerindo a informação.

O professor Flitwick e a professora Sprout se juntaram na frente da sala, as classes haviam sumido, deixando apenas os alunos em pé ao redor da sala, eu já tinha toda a imagem perfeita na minha mente onde eu era a rainha do baile, assim como todas as garotas Black antes de mim.

O primeiro passo do Manual Perfeito para ser a Rainha do Baile (sim, eu havia criado um junto com a madrinha durante as férias, logo após saber do torneio Tribruxo), era conseguir um acompanhante perfeito. Tinha que ser alguém bonito, charmoso, carismático, popular e que ficasse bonito ao meu lado, mas sem roubar toda a atenção para ele.

Felizmente eu já tinha alguém perfeito em mente para aquilo.

E a pessoa estava sentado bem do meu lado totalmente alheio aos meus planos, porque garotos são definitivamente lerdos demais para sua própria segurança.

— Ced, você está lindo hoje.

O lufano congelou e se virou lentamente para mim.

— Obrigado...?

Sorri inocentemente e ele franziu a testa, parecendo preocupado.

— De nada.

— Ok, eu acho que to num sonho muito estranho onde você é simpática e feliz demais, acabei de descobrir que isso é estranho — sussurrou devagar — Ou alguém tomou uma poção polissuco e está se passando pela minha melhor amiga. Quem é você e o que quer?

Revirei os olhos novamente, socando seu ombro.

— Reunimos vocês aqui para falar sobre o baile de inverno — a professora Sprout diz lentamente — e como a professora McGonagall fez questão de nos lembrar esta manhã, Hogwarts tem uma importante reputação que não deve ser estragada por, em suas palavras "um bando de babuínos bobocas balbuciando em bando", o que eu particularmente não achei muito simpático...

Flitwick revirou os olhos ao ouvir algumas risadinhas dos alunos.

— O que queremos dizer é que estamos aqui para ensinar vocês a dançar e não nos fazer passar vergonha, também iremos falar sobre algumas regras de etiqueta — ele diz direto — Levem isso a sério.

Me virei novamente para Cedrico.

— Sabe dançar?

Ele fez uma careta.

— Minha mãe me obrigou a saber dançar por causa do aniversário de uma prima minha.

O segundo passo do Manual Perfeito para ser a Rainha do Baile era garantir que seu parceiro soubesse dançar corretamente, pois ninguém aqui merecia passar a noite dançando com um cara que fica pisando nos seus pés.

— Já sabe quem vai convidar?

Cedrico franziu a testa, me encarando novamente, dessa vez, como se enfim houvesse entendido algo muito importante.

— Todo esse comportamento estranho era porque queria que eu te convidasse? — perguntou devagar — Merlin, Vega, era só ter dito ao invés de ficar agindo de forma tão estranha.

— Eu estava tentando ser legal! Mas bom, é isso que eu quero sim.

Ele concordou, sorrindo carinhosamente para mim.

— Vega Black, aceita ser minha acompanhante para o baile de inverno?

Notei alguns alunos nos encarando curiosos e com atenção, sorri feliz e pulei nos braços de Cedrico, lhe abraçando.

— Seria uma honra!

O lufano gargalhou.

A professora Sprout tossiu, chamando nossa atenção, felizmente ela não parecia irritada, pois havia um sorriso doce em seu rosto.

— Bom saber que o nosso campeão já escolheu sua acompanhante, o que me lembra algo importante: Os campeões irão abrir o baile com uma valsa centenária junto com seus pares.

Cedrico gemeu baixinho.

— Sério?

— Sim, sr. Diggory — ela concordou prontamente — Então espero que vocês dois prestem atenção aqui.

Me afastei do lufano ao meu lado e sorri.

— Faço aulas de dança desde que aprendi a caminhar, professora. Cedrico e eu nos voluntariamos para uma pequena demonstração, certo, Ced?

Ele me lançou um olhar incrédulo, mas suspirou derrotado e se levantou, me puxando para o meio da sala onde os dois professores se encontravam, a professora Sprout tinha uma expressão orgulhosa no rosto.

— O primeiro passo é serem educados com suas parceiras, uma pequena reverência, nada exagerado pelo amor de Merlin — digo lentamente — Ced, por favor.

O lufano me encarava divertido, ele fez uma pequena reverência e eu peguei sua mão, me inclinando lentamente para retribuir. Eu sentia os olhares de todos os alunos em nós, o que pela primeira vez, me agradou profundamente, minha madrinha ficaria orgulhosa.

— Então vocês vão colocar seu braço direito ao redor da cintura de suas parceiras, como Ced está fazendo nesse momento — explico séria — Conduzam lentamente no ritmo da música e tentem não pisar no pé das suas acompanhantes.

QUANDO AS AULAS do dia terminaram, após discursos intermináveis dos professores sobre o baile de inverno (e anunciarem que teriam um rei e uma rainha do baile), decidi focar no próximo item da minha lista.

O terceiro passo do Manual perfeito para ser a rainha do baile, era lançar uma campanha para as pessoas saberem que você estava concorrendo.

Para isso, eu precisava da dupla perfeita e já sabia qual.

Me aproximei animadamente de Fred e George Weasley, que faziam seu caminho para mais uma detenção que eu nem ao menos sabia o motivo e coloquei meu melhor sorriso fofo no rosto.

— Meus dois aspirantes a quebradores de regras favoritos — cantarolei parando entre o par de gêmeos — como estão nessa bela tarde?

Os dois me lançaram olhares estranhos.

— Quem você matou?

— Foi um professor?

Continuo sorrindo, ignorando a provocação.

— Eu estava pensando em vocês, acreditam? — digo feliz — Que coincidência os encontrar aqui, acho que foi o destino.

Fred franziu a testa.

— Ok, o que você quer, cunhadinha?

Decidi ignorar a parte do cunhadinha, percebendo que não havia como fazer os Weasley pararem de me chamar daquilo, eles eram realmente teimosos, para a minha infelicidade.

— Muitas coisas, mas a principal é que eu preciso da ajuda de vocês, caso de vida ou morte.

Os olhos de George brilharam maliciosamente.

— Somos todos ouvidos.

— Ótimo, preciso que distribuam isso aqui para mim — murmuro lhes entregando a caixa de papelão que estava segurando — E me ajudem a convencer toda a escola que eu sou perfeita para ser a rainha do baile de inverno.

Eles encararam a caixa pesada e em seguida trocaram um olhar estranho.

— Rainha do baile?

— Você?

Reviro os olhos, por que todo mundo fica surpreso com isso?

— Sim, eu vou ser a rainha do baile e preciso de ajuda, nada surpreendente ai — digo dando de ombros — Envolve uma chata história sentimental onde meus pais foram rei do baile na época deles e eu simplesmente preciso honrar o legado, sabe? Cedrico é meu par, então façam propaganda dele também.

Os dois trocaram mais um olhar e abriram a caixa de papelão, revelando buttons com uma foto linda minha e que mudava para "Vega, Rainha do baile!".

Digamos que Narcisa encomendou muitos nas últimas semanas.

— Também tem algumas faixas e cartazes aí dentro — murmuro ansiosamente — Convençam a Grifinória e as outras casas, por favorzinho.

Eles suspiraram.

— A gente deveria fazer campanha para o Harry, ele é o nosso campeão...

—... Mas por acaso gostamos muito de você, então pode deixar com a gente!

Sorri animada e puxei os dois para um abraço, o que os pegou de surpresa. Em seguida me afastei e peguei um buttom, prendendo no uniforme de George, depois fiz o mesmo com Fred, dando uma olhadinha orgulhosa para eles.

— Ficou lindo. Obrigado, meus gêmeos favoritos!

Os dois trocaram outro olhar.

— Isso parece uma versão...

—... mais bizarra de você — George completou — Estranho.

Aperto as bochechas dos dois e me afasto, decidindo que não iria discutir sobre aquilo com eles, como havia feito com Cedrico naquela manhã. E além do mais, eu ainda tinha muitas caixas para distribuir por aí e faixas para pendurar pelo castelo, as coisas não iriam se fazer sozinhas.

Sorri animada ao ver Adrian no corredor e entrelacei nossos braços, o arrastando para longe do grupo de sonserinos com os quais estava conversando, ele me lançou um olhar confuso enquanto eu seguia o caminho para as escadas, querendo ir logo para o meu dormitório pegar as outras caixas.

— Vega...?

— Preciso da sua ajudinha, Adrian.

Ele estreitou os olhos, me encarando com extrema desconfiança.

— Isso é sobre você ser a rainha do baile?

— Exatamente! 

O garoto apenas deu de ombros, decidindo que era melhor não discutir o assunto, o que eu agradeci mentalmente.

Não demorou muito para chegarmos ao Salão Comunal da Corvinal, rapidamente resolvi o enigma e arrastei Adrian para dentro. Ele ficou sentado em um dos sofás azul escuro enquanto eu subi as escadas de dois em dois degraus, pegando as duas caixas com a ajuda de magia e as trazendo para baixo.

— Ok, primeiro vamos pendurar essas faixas aqui e depois vamos distribuir isso para o pessoal da Sonserina, ok?

Adrian fez uma careta.

— Uau, você realmente está levando isso a sério — murmurou — Ok.

Convoquei um banquinho e juntos, prendemos uma faixa azul escuro com bronze com os dizeres "Vega Black para Rainha do Baile",  em algum momento enquanto tentávamos arrumar a faixa, Stefan surgiu, me encarando confuso.

— O que infernos está fazendo no nosso salão comunal?

Reviro os olhos.

— Me elegendo para rainha do baile, não sabe ler? — retruco — Agora seja útil e pegue aquela caixa ali de buttons, eles não vão se distribuir sozinhos, queridinho. Quero todos os alunos da Corvinal usando um até o final do dia.

Stefan franziu a testa.

— O que...

— No momento eu estou pedindo com carinho, você não quer que eu peça de novo, certo? Se não vou fazer você voltar a dar monitoria de feitiços para Neville e ainda por cima, cuidar dos primeiranistas pelo resto do ano!

O garoto arregalou os olhos e prontamente pegou uma das caixas, já colocando um button em seu próprio uniforme antes de sair correndo dali.

Adrian me encarou.

— Vega, calma.

Pulei do banquinho e sorri satisfeita para a faixa, estava perfeita.

— Agora vamos para a comunal da Sonserina!

Ele suspirou enquanto pegava a caixa me seguia, o caminho foi mais longo do que eu gostaria, mas ao entrar no salão comunal da casa das serpentes (onde eu havia entrado várias vezes quando namorava com Adrian), tive a surpresa de perceber que todos os sonserinos que estavam por ali já usavam o buttom de "Vega para Rainha do Baile".

Encarei meu priminho que estava sentado em um dos sofás, lendo um livro velho.

— Foi você?

Draco me encarou com tédio.

— Mamãe me enviou uma caixa inteira com essas coisas me mandando distribuir e fazer com que todos usassem e votassem em você — resmungou — Eu fiz... Feliz?

Me joguei ao seu lado no sofá e lhe puxei para um abraço.

— Por isso que eu te amo, priminho.

Ele resmungou.

— Tanto faz — murmurou — Isso quer dizer que você não está mais brava por causa daquela história de "Potter fede"?

— Basicamente, você está novamente do meu lado bom.

O loiro suspirou aliviado.

— Graças a Merlin, eu não aguentava mais você me ignorando — diz aliviado — Odeio quando você fica brava comigo.