┊Chapter Four ➵ The strange new teacher
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Capítulo Quatro: O ESTRANHO NOVO PROFESSOR
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Vega Katherine Black
Atualmente
UMA CHUVA TORRENCIAL CAÍA DO LADO DE FORA do trem, observei as gotas de chuva escorrerem através do vidro enquanto Adrian Pucey dormia com a cabeça em meu colo, como eu já havia dito antes, um verdadeiro folgado.
Olho novamente para o tabuleiro de xadrez que flutuava entre os bancos, Cedrico sorriu, indicando que já era a minha vez.
Dividir a cabine com o lufano estava sendo melhor do que eu imaginava, ele não forçava uma conversa ou assuntos que percebia que eu não me sentia confortável, era educado e verdadeiramente querido com todos.
Movimentei minha torre e acabei com outra peça dele, que fez uma fofa expressão incrédula.
— Você poderia me deixar ganhar ao menos uma vez — resmungou.
Dou um sorrisinho inocente, fazendo carinho nos cabelos escuros de Adrian, pois era muito mais fácil de o aguentar quando ele estava daquele jeito, dormindo.
— Qual graça teria você ganhar, sabendo que não foi merecido?
Cedrico suspirou.
— Meu ego iria lhe agradecer, ok? Você já ganhou cinco vezes!
— Que culpa eu tenho se o perfeito Cedrico Diggory é péssimo em xadrez bruxo?
O lufano revirou os olhos, focando novamente no tabuleiro como se fosse o enigma mais difícil que já havia visto, o que me divertia muito.
— Se eu acordar Adrian, quais as chances dele me ajudar?
Dou de ombros.
— Altas, ele infelizmente joga xadrez muito bem — resmungo, odiando admitir com aquilo — bom, vou atrás de mais doces enquanto você fica aí pensando na sua próxima jogada. Vai querer alguma coisa?
— Mais varinhas de alcaçuz, por favor.
Concordei e levantei com cuidado do banco, colocando a cabeça de Adrian apoiada no meu casaco, para não ficar diretamente contra o banco, ele resmungou algo impossível de entender, que fora prontamente ignorado por mim.
Sai da cabine e ajeitei meu uniforme, felizmente já havia me trocado e não precisaria me preocupar com a longa fila que tinha no banheiro.
Andei pelo corredor, ouvindo as vozes animadas de dentro das cabines, vejo a bruxa do carrinho quase no final do corredor, fico desanimada ao notar que a maioria das coisas já haviam sido vendidas. Minha alegria voltou um pouquinho ao perceber que ainda tinha bolinhos de abóbora.
Paro em sua frente e tirei minha bolsinha de dinheiro de dentro do bolso, peguei vários bolinhos e diversas varinhas de alcaçuz, assim como alguns sapos de chocolate que eu sabia que Adrian adorava, apenas para que ele não ficasse testando a minha paciência quando voltasse.
— Ainda tem bolinhos de abóbora?
Sinto todo o meu corpo ficar tenso ao ouvir a voz, não me dou o trabalho de virar para ver quem era.
A bruxa sorriu.
— Lamento, meu jovem, mas a garota aqui pegou os últimos.
Suspiro cansada e pago os galeões para a moça e me viro, dando metade de todos os meus bolinhos de abóbora e algumas varinhas de alcaçuz para Harry Potter, que me encarou surpreso.
— Não prec...
— Pode ficar — murmuro, revirando os olhos em seguida — já estamos quase chegando em Hogsmeade e eu nem iria comer tudo isso mesmo.
Harry arqueou a sobrancelha, me encarando surpreso.
— Obrigado, Vega.
Dou de ombros como se não fosse nada demais, e de fato, não era.
— Bobagem, Harry.
— Você está bem?
O encaro surpresa pela pergunta repentina, sua expressão preocupada me deixou confusa.
— Óbvio, por que a pergunta?
Ele mordeu o lábio inferior, parecendo na dúvida se falava ou não o que estava pensando naquele momento, me deixando ainda mais curiosa para saber o que se passava na sua mente.
Será que ele havia descoberto?
— Vi você junto com os Malfoy's na estação — murmurou — você parecia tensa quando Lúcio viu você junto com o Bill...
— Você está vendo coisas onde não há, Potter.
Passo por ele e volto pelo caminho que havia vindo, sem olhar para trás, sabendo que ele ainda estaria me olhando.
Quando cheguei novamente na cabine, vejo Adrian parecendo sonolento e com o uniforme amassado enquanto explicava algo do xadrez para Cedrico, que ouvia tudo atentamente como se fosse uma questão de vida ou morte.
Garotos.
— Voltei.
Os dois me encaram enquanto eu fecho a porta da cabine e sento ao lado do sonserino, jogando os sapos de chocolate em sua direção e em seguida, entregando delicadamente as varinhas de alcaçuz para Cedrico, que mordeu o lábio inferior para não rir enquanto Adrian resmungou um palavrão.
Mordo meu bolinho de abóbora e olho o tabuleiro com atenção, vendo que os dois haviam iniciado um novo jogo.
— Vocês estão animados para o torneio?
Adrian deu de ombros.
— Acho que vou me inscrever, vai ser legal.
Cedrico piscou confuso.
— Que torneio?
— Tecnicamente é uma informação super secreta, mas tio Lúcio não fez questão de esconder de mim — digo mordendo o lábio inferior — esse ano Hogwarts vai sediar o torneio Tribruxo. Outras duas escolas vão vir para participar.
Adrian mordeu seu sapo de chocolate, olhando novamente para o tabuleiro de xadrez.
— Um torneio super difícil com um prêmio alto, seríamos verdadeiras lendas se ganhássemos.
Cedrico concordou lentamente, pensativo.
— Vai se inscrever, Vega?
— Ainda não decidi — admiti — o índice de mortes é alto e o negócio é realmente perigoso.
O sonserino sorriu animado.
— Deveríamos fazer uma aposta! Ou um trato, tanto faz. Nós três vamos nos inscrever e se um de nós for escolhido, vamos fazer de tudo para ajudar o outro.
O encarei surpresa enquanto Cedrico sorria.
— Acho isso uma ótima ideia, eu topo.
— Se os dois concordam, então eu também — decidi os analisando com atenção — vamos fazer o nosso campeão ganhar e mostrar para as outras escolas o que Hogwarts sabe fazer.
Adrian piscou para mim.
— Temos um acordo então.
O trem diminuiu a velocidade e eu suspirei, havíamos chegado em Hogsmeade.
Cedrico guarda o xadrez rapidamente e eu levanto do banco, colocando o resto dos meus doces dentro da minha bolsa, em seguida pego minha gatinha e sua almofada, para minha alegria, Adrian pega meu malão e em seguida o seu, os fazendo flutuar juntos por um feitiço.
Seguimos os três juntos para o corredor movimentado, o som de trovões e raios dominavam o lado de fora do trem e eu senti pena dos alunos do primeiro ano que teriam de atravessar o lago com barcos.
O lufano conjurou guarda-chuvas que foram muito bem-vindos, aceleramos em direção às carruagens, como todo o ano, evitei olhar para os animais que conduziam as carruagens.
Entramos na primeira que vimos e nos acomodamos, alguns outros alunos entraram nela com a gente, apenas desviei o olhar, focando na janela no momento em que a carruagem começou a se mover, seria uma longa viagem até Hogwarts.
O assunto entre eles acabou se tornando quem seria o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, já que aparentemente o cargo era amaldiçoado.
Fiz uma careta, ainda achando que Remus Lupin deveria ter continuado no cargo, mesmo sendo um lobisomem, ele havia sido o melhor professor que eu já havia tido em todos aqueles anos naquela matéria. Decidi que mandaria uma carta para ele assim que chegasse no dormitório, já que não havia conseguido o fazer durante as férias, com a supervisão extrema de tio Lúcio.
AGRADECI ASSIM QUE CHEGAMOS AO CASTELO, nossas coisas foram imediatamente transferidas para nossos dormitórios e num rápido feitiço, fiz minhas roupas ficarem secas novamente.
Cedrico havia se perdido no meio de diversos lufanos que falavam animadamente com ele sobre as férias enquanto Adrian Pucey continuava ao meu lado, ajeitando sua gravata verde e prata, o distintivo de monitor brilhava tanto quanto o meu, revirei os olhos e fiz um feitiço para tirar os amassados em seu uniforme que estavam me dando agonia.
— Vai me fofocar sobre quem era o garoto que você estava se divertindo na copa mundial?
Lanço um olhar irritado para o sonserino, que caminhava preguiçosamente no corredor ao meu lado até o salão principal.
— Não é da sua conta, Adrian.
— Você é uma péssima amiga — resmungou — eu sempre conto sobre meus casos para você.
— Não quer dizer que eu queria saber sobre eles.
O garoto revirou os olhos, passo as mãos pela minha saia e dou um último sorriso irônico para ele, em seguida, sigo até a mesa da Corvinal, que continha diversas conversas animadas.
Me sento num dos únicos lugares vazios que encontro, alguns olhares medrosos são lançados em minha direção, esses foram prontamente ignorados, como sempre. O lugar ao meu lado acaba sendo ocupado por uma garotinha loira que beija minha bochecha rapidamente, me fazendo piscar confusa.
— Boa noite, Vega!
— Ah. Oi, Luna.
Ela deu um sorriso brilhante antes de abrir uma revista em cima da mesa, dedicando toda a sua atenção para o item.
Meu olhar vagou até a mesa dos professores, não me surpreendo ao notar que o olhar do professor Snape já se encontrava focado na nossa mesa. O professor me analisou com olhos de águia, não me escolhi perante ao seu olhar, apenas ergui o queixo, arqueando a sobrancelha.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto, mas tão rápido quanto surgiu, desapareceu.
Dumbledore bebia uma taça de suco de abóbora, olhando tudo ao redor por seus óculos de meia lua.
As portas do grande salão abriram novamente e a professora Minerva surgiu junto com a fila de alunos do primeiro ano que estavam visivelmente molhados, senti pena deles por terem que ter atravessado o lago com o temporal que havia.
A professora de transfiguração colocou o chapéu seletor num banquinho e ele logo iniciou a música que sempre cantava todo começo de ano, minha atenção fora desviada para as luvas de renda negra que cobria minhas mãos. Não havia tido crises de dor nos eventos após a Copa Mundial, ao menos, não como eu havia tido pelo verão.
Os aplausos ecoaram pelo Salão Principal quando o Chapéu Seletor terminou.
A professora Minerva desenrolou um grande pergaminho, observei com atenção, aquela sempre seria uma das minhas partes favoritas.
— Quando eu chamar seu nome, ponha o chapéu e se sente no banquinho — explicou ela aos alunos do primeiro ano — Quando o chapéu anunciar sua casa, vá se sentar à mesa correspondente.
Olhei ansiosa para os novos alunos.
— Ackerley, Stuart!
Um menino se adiantou, tremendo visivelmente da cabeça aos pés, apanhou o chapéu, colocou-o e se sentou no banquinho.
— CORVINAL.
Bati palmas animadas assim como o resto da mesa, definitivamente havíamos começado a seleção bem. O garotinho veio correndo até a nossa mesa e se sentou timidamente enquanto todos lhe davam boas-vindas.
Os próximos selecionados foram para a Sonserina, Lufa-Lufa, novamente Lufa-Lufa e em seguida Grifinória.
No final da seleção, havia uma quantidade interessante de alunos novos sentados na nossa mesa, com os novos uniformes brilhando em azul.
O professor Dumbledore se levantou, sorrindo para os estudantes, braços abertos num sinal de boas-vindas que quase me fez revirar os olhos.
— Só tenho duas palavras para lhes dizer — começou ele, sua voz grave ecoando por todo o salão — Bom apetite!
Suspirei feliz quando a comida surgiu nas mesas, Stefan Abbott, o outro monitor chefe da nossa casa, se encontrava sentado em minha frente e numa velocidade impressionante, encheu seu prato de comida.
Me servi devagar, ignorando as conversas altas demais que aconteciam ao redor. Bebi um gole da minha taça que continha suco de maçã e sorri, definitivamente o meu favorito.
O jantar se passou sem maiores emoções, a sobremesa fora minha parte favorita, os doces - incluindo pequenas tortinhas de morango com chocolate - me conquistaram, quase gemi ao sentir aquele gosto divino.
Não demorou muito para Dumbledore chamar a nossa atenção sobre a lista de objetos que o não tão querido zelador e sua gata demoníaca haviam proibido. Em seguida, o drama de sempre sobre floresta proibida ser definitivamente proibido e Hogsmeade também para alunos do primeiro e segundo ano.
Os gritos indignados começaram quando ele falou sobre como não haveria torneio de Quadribol naquele ano, olhei para Cedrico e Adrian, vendo os olhos dos dois se arregalarem e expressões incrédulas surgirem em seus rostos.
Aquilo seria divertido.
— Isto se deve a um evento que acontecerá em outubro e irá prosseguir durante todo o ano letivo, mobilizando muita energia e tempo dos professores, mas eu tenho certeza que vocês irão apreciá-lo imensamente. Tenho o grande prazer de anunciar que este ano em Hogwarts...
Mas neste momento, ouviu-se uma trovoada ensurdecedora e as portas do Salão Principal se escancararam.
Apareceu um homem parado à porta, apoiado em um longo cajado e coberto por uma capa de viagem preta. Todas as cabeças no Salão Principal se viraram para o estranho, repentinamente iluminado por um relâmpago que cortou o teto. Ele abaixou o capuz, sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos ainda escuros e começou a caminhar em direção à mesa dos professores.
Meu corpo todo gelou no momento que reconheci o homem.
Alastor Moody.
O auror que havia sido responsável por prender minha mãe e sua prima, Bellatrix Lestrange... Por torturarem o casal Longbottom até a loucura.
Foquei imediatamente meu olhar no meu pulso coberto pela luva, sentindo vontade de vomitar.
— Gostaria de apresentar o nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas — disse Dumbledore, animado, em meio ao silêncio — Professor Moody.
Aquilo era algum tipo de piada ruim?
O resto do discurso de Dumbledore parece um borrão para mim.
Só recuperei minha atenção quando Stefan tossiu, apontando para a porta do Salão Principal e os diversos alunos que já começavam a sair.
Me levantei rapidamente e junto com ele, levantei o braço direito, chamando a atenção dos alunos da nossa mesa.
— Atenção! Atenção! Alunos novos da Corvinal, por favor, nos sigam.
Conseguimos reunir os dezessete alunos novos e seguimos para fora do Salão Principal, subimos as escadas até a torre mais alta do castelo, quase ri ao ver que vários alunos novos já se encontravam um pouco ofegantes enquanto olhavam tudo maravilhados.
Subimos uma escada em espiral e paramos em frente a uma estátua de águia feita de bronze.
— Atrás da estátua está o salão comunal e dormitório de vocês — Stefan diz, animado — para entrar, vocês sempre precisarão passar pelos enigmas que a estátua der.
Me virei para a estátua.
— Boa noite.
Os olhos de bronze da estátua ganharam vida e se moveram, passando os olhos pelos alunos novos até focar em mim.
— Vega Black. Vejo que há novos alunos para nossa casa — a voz rouca soou — O que é, o que é? É mais leve que uma pluma, mas nem o homem mais forte do mundo pode segurá-la por mais de um minuto.
Sinto os olhos dos alunos do primeiro ano me olhando com expectativa, deixo um sorriso brincar em meu rosto enquanto penso na resposta.
— A resposta é a respiração.
A estátua de águia se moveu, revelando uma passagem que Stefan rapidamente lidera os alunos para dentro. Vejo alguns alunos mais antigos chegando, resmungando indignamos ainda sobre o Quadribol, outros soltam suspiros ansiosos ao falarem sobre o torneio.
Entro pela passagem e vejo os olhos impressionados dos alunos novos passando pelo nosso salão comunal.
As cortinas de seda azul caiam até o chão sobre as janelas, os sofá azul escuro estavam cheio de almofadas, as mesinhas lotadas de livros dos maios variados tipos e níveis de conhecimento, o fogo crepitava na lareira, uma enorme estátua da nossa fundadora chamava a atenção entre duas portas: Rowena Ravenclaw.
— Prestem sempre muita atenção no enigma antes de responderem — Stefan diz sério — se não vão acabar dormindo no corredor ou vão ter que esperar até outro aluno chegar.
Parei ao lado de Stefan e analisei os rostinhos animados.
— O meu nome é Vega Black e o dele é Stefan Abbott, somos os monitores chefes de vocês, ou seja, qualquer problema é só nos procurarem, ok?
Stefan concordou.
— Ali é a estátua da fundadora da nossa casa, Rowena Ravenclaw. O fantasma da nossa casa é a Dama Cinzenta...
— Porém ela prefere ser chamada de Elena, caso queiram conversar com ela. É um fantasma legal e sempre vai lhes ajudar quando precisarem — completo — a passagem da direita leva ao dormitório feminino e o da esquerda ao masculino, irão encontrar seus pertences já em seus dormitórios, que contém seus nomes nas portas.
Eles concordaram lentamente e Stefan sorriu animado.
— Dúvidas?
Uma garotinha levantou timidamente a mão.
— Quando nossos horários serão entregues?
— Ótima pergunta — Stefan diz solene, o que quase me fez rir — serão entregues pelos outros monitores durante o café da manhã.
No segundo seguinte, os alunos estão correndo para seus dormitórios e eu me logo em um dos sofás, suspirando aliviada.
— Sobrevivemos a mais um ano.
Stefan se jogou ao meu lado e jogou a cabeça para trás, fechando os olhos.
— Amanhã vai ser a pior parte, alunos perdidos por todos os corredores sem saber quais corredores entrarem ou quais degraus da escada devem pular.
Faço uma careta.
— Nem me lembra. Ainda precisamos acordar mais cedo para pegar os horários com o professor Flitiwick, entregar para os monitores distribuírem... E eu ainda preciso ver o professor Snape para ver os alunos que precisarei ajudar em poções nos horários vagos.
Stefan gemeu.
— Vai fazer monitoria de poções de novo? Vou ter que fazer em feitiços... Merda, espero que não pegue o Longbottom de novo, ano passado fiquei uma semana sem sobrancelha por culpa dele.
Jogo uma almofada em sua direção, que acaba batendo bem em seu rosto.
— Não fala assim do garoto... Ele só precisa de alguém que o explique com calma. Melhorou muito suas notas em poção depois que o ajudei.
Stefan bufou, colocando a almofada em seu colo.
— Se você der monitoria para ele em feitiços, eu dou monitoria em poções para a Pansy, da Sonserina.
— Feito!
Pulo para fora do sofá e vejo um livro sobre maldições egípcias em cima da mesinha de centro, rapidamente o pego, lembrando-me de Bill.
— Sua leitura noturna de hoje?
Dou de ombros.
— Talvez de amanhã. Um amigo me falou sobre maldições egípcias durante as férias e agora estou curiosa para saber mais.
Stefan arqueou a sobrancelha no mesmo momento em que uma nova onda de alunos mais velhos entraram na comunal, conversas animadas preencheram o local.
— Desde quando você tem amigos além do Pucey?
Reviro os olhos.
— Adrian e eu não somos amigos, eu apenas o aguento — retruco — Segundo, fiz um novo amigo, ok? Pequenos milagres acontecem.
Ele me encarou desconfiado.
— Quem é você e o que fizeram com a Vega?
— Nossa, eu te odeio. Vou dormir, cuidado para não achar um bicho papão embaixo da sua cama.
— ESSA É A VELHA VEGA QUE EU CONHEÇO.
O ignoro enquanto entro na passagem da direta e subo o pequeno lance de degraus, depois sigo pelo pequeno corredor de dormitórios até a penúltima porta.
Abro a mesma e vejo que minhas outras duas colegas de quarto já estavam sentadas em sua cama conversando, Astrid Rosier e Rachel Jackson. Dou um sorriso forçado para as duas e tiro minha capa, a dobrando com cuidado e colocando dentro do baú que havia aos pés da minha cama.
Perséfone miou, brincando com a gatinha caramelo de Rachel, que se chamava, ironicamente, Juno, a forma romana da deusa grega Hera.
— Oi, garotas.
Rachel e Astrid sorriram.
— E aí, Vega?
— Dei alguns petiscos para Perséfone, espero que não se importe.
Concordo rapidamente.
— Sem problemas, obrigado Rachel.
Suspiro desanimada para o malão que estava em cima da minha cama com diversas coisas que eu precisava arrumar.
Definitivamente a pior parte.
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