
┊Chapter Forty Five ➵ Arthur Weasley
★ Eu sei, eu sei, demorei muuito para vir com um capítulo novo, mas o que importa é que finalmente apareci.
★ Quero ver muuuuitos comentários!
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Capítulo Quarenta e Cinco: ARTHUR WEASLEY
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
NO MÊS SEGUINTE, NÃO CONSEGUI ir tanto até a Ordem como gostaria. Com minha mãe de volta, voltando a se tornar o braço direito de Voldemort junto com Bellatrix, todos pareciam estar de olho em mim, como se esperassem que eu cometesse um erro.
Os piores eram Natasha e Liam Avery, aqueles dois pareciam como pedras no meu sapato.
— Então, princesinha, acho que nunca vi você passar tanto tempo por aqui — Liam comentou, dando um sorriso sarcástico — Você deve estar aprontando alguma coisa.
Revirei os olhos, a obsessão daquele garoto por mim era realmente irritante. O pior era que ouvi Lúcio conversando com o pai de Liam, sobre como seria maravilhoso um noivado entre as famílias, o que quase me fez vomitar, noivar com Avery parecia um destino muito infeliz.
— Avery, você pode me odiar o quanto quiser, mas nós dois sabemos que quando se trata do nosso Lorde, eu sou a favorita — respondi lentamente, as sombras rodopiavam ao redor da minha mão — Entre nós dois, ele sempre vai me escolher.
Liam ficou em silêncio, sabendo que minhas palavras eram verdadeiras.
Me afastei dele e fui para o quarto de Draco, me jogando em cima da gloriosa cama. Eu estava com saudades do garoto e também de Harry, mas sabia que eles estavam melhores em Hogwarts.
Minha paz não durou tanto quanto eu gostaria, pois logo a porta foi aberta e a minha mãe entrou, usando um luxuoso vestido preto que Narcisa tinha comprado recentemente, na tentativa de reformar o guarda-roupa da minha mãe e de Bellatrix. Um mês longe de Azkaban, sobre os cuidados protetores de Snape e eu estavam começando a ter algum efeito, a pele da minha mãe já parecia mais corada, ela havia engordado um pouco e parecia mais saudável.
— Semana que vem é Natal, nosso primeiro Natal juntas em muito tempo — ela disse, se sentando na beirada da cama — O que quer fazer?
Era uma boa pergunta. Meu plano anteriormente era passar na Ordem, mas as coisas entre Bill e eu estavam estranhas desde que o vi com Fleur, também havia o fato de que todos os Comensais estavam prestando atenção demais em mim.
— Não sei muito bem — admiti, olhando para o teto do quarto — Não quero ficar aqui, isso é certo.
Adhara passou a mão pelos meus cabelos.
— Podemos ir para uma propriedade da família, apenas nós duas e talvez Snape, o que acha?
Concordei devagar.
— É, vamos ver.
A porta abriu novamente me fazendo bufar, meu humor piorou quando vi Peter entrar. Naquele mês em que minha estava livre, pude perceber o quão obcecado ele era por ela, era doentio e definitivamente não era amor.
— Adhara! Vega — ele disse, sorrindo — Eu estava procurando por vocês, o chá está sendo servido para vocês.
Ele simplesmente não desistia.
Adhara era incapaz de o olhar diretamente nos olhos, saber que aquele homem era o culpado da morte do meu pai a afetava mais do que ela gostaria de admitir.
— Ótimo, agora saia daqui, você não consegue ver que estou conversando com a minha filha?
Peter fez uma careta.
— Mas Adh...
— Você sai do quarto por vontade própria ou eu mesma darei um jeito nisso.
Após um suspiro sofrido, Peter saiu do quarto, fazendo minha mãe bufar. Ela demorava alguns momentos para se recuperar.
— Eu o odeio — ela sussurrou, amarga — Nunca entenderei como ele foi capaz de trair seu pai daquela forma.
Concordei devagar.
— O que você quer de presente de Natal, mãe?
Adhara ficou em silêncio, seus olhos encontrando os meus.
— Eu já realizei meu desejo de Natal, estou de novo ao seu lado, isso é o melhor presente do mundo.
Meus olhos lacrimejaram e eu a abracei.
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ARTHUR WEASLEY HAVIA SIDO atacado por Nagini no Ministério, meu coração batia forte quando cheguei na Ordem, ainda de madrugada, apenas para encontrar todas as crianças ali, sob os cuidados de Sirius. Estavam todos espalhados pelos sofás da sala, com expressões ansiosas e olheiras embaixo dos olhos.
— Harry?
O garoto pulou do sofá e correu na minha direção, me abraçando apertado.
— Vega — ele sussurrou, a voz abafada — Arthur vai ficar bem, não é?
Eu ainda não tinha aquela informação.
— Ainda não sei, vim direto para cá — expliquei, passando a mão pelos seus cabelos escuros — Mas tenho certeza que ele vai sobreviver.
Sirius suspirou, passando as mãos pelo rosto.
— E Adh? Onde está?
Ela estava com Voldemort, mas eu não iria dizer aquilo na frente dos adolescentes, principalmente quando eles ainda não tinham a conhecido, então apenas forcei um sorriso.
— Ocupada.
Abracei os outros garotos, o humor de todos estava péssimo, Sirius parecia verdadeiramente ansioso por ter sido deixado para cuidar de todos sozinho.
— Então, vou fazer um chocolate quente, já que aparentemente ninguém quer dormir por enquanto — murmurei, tentando soar tranquila — Alguém quer mais alguma coisa? Talvez torradas?
George suspirou.
— Vega, não precisa, sério.
— Eu insisto, um chocolate quente sempre melhora as coisas.
Fui para a cozinha e comecei a preparar o chocolate quente, me sentindo estupidamente ansiosa com a situação. Se o caso de Arthur fosse mais grave do que tivessem me dito... Não sei como o grupo que estava na sala iriam reagir.
Estava amanhecendo quando coloquei levei todas as xícaras para a sala, um por um o grupo pegou o chocolate quente.
Bill chegou como um furacão, claramente não tendo dormido durante a noite. Seus olhos focaram em mim e a expressão em seu rosto não parecia nem um pouco boa, o que imediatamente me preocupou.
— Ei...
A sala explodiu em diversas vozes falando ao mesmo tempo, Bill passou a mão pelos cabelos, parecendo exausto.
— Papai está bem — ele disse, tentando acalmar os ânimos — conseguimos o levar para o St. Mungus a tempo e graças a alguns membros da ordem, ele está instável, vocês podem ir o visitar mais tarde, mas agora peço que vão descansar um pouco, mamãe vai ficar furiosa quando souber que todos vocês passaram a noite acordados.
Observei ele expulsar os irmãos da sala, que subiram a contragosto, ainda fazendo milhares de perguntas.
Sirius parou ao meu lado, com uma expressão estranha no rosto.
— O garoto não parece no melhor humor.
Tentei não fazer uma careta, até mesmo Sirius tinha percebido que Bill estava estranho.
— O pai dele acabou de ser atacado e quase morreu, é esperado que ele estivesse com um humor ruim — sussurrei, cansada.
Quando todos finalmente subiram, Bill se jogou no sofá. Sirius apertou meu ombro rapidamente e forçou um pequeno sorriso.
— Vou subir, qualquer coisa me chama, ok?
Concordei devagar e o vi desaparecer pelas escadas, me deixando sozinha com Bill. Me aproximei do ruivo e me sentei ao seu lado, querendo me aproximar e o abraçar, mas sem ter certeza de como isso seria recebido no momento.
— Bill...
Ele nem sequer me encarou.
— Sabe, eu jurei para mim mesmo que nunca deixaria essa coisa de você ser um comensal me incomodar, eu realmente entendi o motivo de estar fazendo isso e como você não teve escolha... — Bill sussurrou, exausto — Você sabia que iam tentar entrar no Departamento de Mistérios hoje? Que aquela cobra ia estar lá?
Fiquei em choque por alguns segundos.
— Você... Bill, você acha que eu sabia e simplesmente deixei seu pai ser atacado?
Tentei procurar seus olhos, mas ele parecia se recusar a me encarar. Eu pensei que nada seria capaz de me abalar como o momento em que o vi conversando com Fleur, mas estar ali, ouvindo ele duvidar de mim... Fez eu me sentir traída.
— Eu não disse isso — ele murmurou, após alguns segundos de silêncio.
Mas foi o que deu a entender.
— Sei que quase não vim para cá nas últimas semanas, mas minha mãe finalmente saiu da prisão e eu precisava ficar ao lado dela — sussurrei, desesperada — Isso não quer dizer que a minha lealdade mudou ou algo assim, Voldemort não me conta todos os seus planos, apenas pequenas coisas, eu juro que não sabia.
— Ok.
Bill não parecia ter mudado de ideia, o que fez meu coração doer. Ele levantou do sofá e começou a caminhar na direção das escadas.
— Vou descansar um pouco — avisou, distante — Passei a noite inteira acordado no St. Mungus, tentando impedir minha mãe de surtar com a ideia de perder meu pai.
Ele não me pediu para ir deitar com ele como normalmente faria, o que era apenas outro índice do que estava passando pela sua cabeça naquele momento. Fechei os olhos quando fiquei sozinha, sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, eu realmente tinha sido tão estúpida em achar que Bill era o único que sempre me entenderia?
Passei as próximas horas na sala, em silêncio, com milhares de coisas passando pela minha cabeça.
Algumas outras pessoas passaram pela Ordem nas próximas horas, trazendo algumas atualizações sobre o estado de Arthur, mas não interagi muito com ninguém, preferindo me isolar no meu próprio canto.
Será que tinha sido assim que as coisas começaram a dar errado entre os meus pais?
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