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━━━━━━━★ Bônus II


Gente, eu postei a primeira parte desse bônus em fevereiro de 2022 e hoje acabei lembrando dele, então decidi reunir o que tinha e terminar essa segunda parte! O Bônus se passa em O Prisioneiro de Azkaban.

Votem e não esqueçam de comentar!











O Prisioneiro de Azkaban

Part II


VEGA BLACK ERA UMA GAROTA COM UMA MISSÃO, ela sabia que Sirius estava se escondendo em algum lugar perto de Hogwarts, então na primeira ida a Hogsmeade, ela começou a procurar em todos os esconderijos possíveis, incluindo a pequena casa que a família Potter tinha ali. Depois de procurar por quase todos os locais da sua lista, ela seguiu para o último: a casa dos gritos.

A garota atravessou a cerca e caminhou até o local, com medo que alguém decidisse seguir as pegadas que ela estava deixando na neve.

Ela abriu a porta do local com cuidado, a varinha firme em sua mão enquanto entrava para dentro da velha casa. O local parecia destruído e abandonado, havia marcas de garras na parede e um forte cheiro de mofo que fazia seu nariz coçar.

— Oi? Alguém está aí?

Vega não achou nada no primeiro andar, então decidiu subir as escadas, ouvindo os degraus rangerem conforme subia.

— Tio Sirius?

Quando chegou ao segundo andar e entrou no que parecia ser uma velha sala de estar, deu de cara com uma versão mais destruída do que um dia havia sido seu tio. Azkaban havia sido cruel com Sirius Black, seus cabelos estavam secos e com nós enormes, sua pele estava machucada, uma barba terrível em seu rosto, roupas velhas, sujas e que pareciam prestes a se despedaçar. Seu corpo estava magro de uma forma doentia, fazendo ela se perguntar quando havia sido a última refeição dele.

— Tio?

Ele a encarou, surpreso.

— Vega?

Sirius não ousou se aproximar, com medo que a garota acabasse se assustando. Ele sentiu seu coração doer ao perceber como sua sobrinha estava grande, ela quase parecia uma cópia de Adhara em sua juventude, mas ainda havia traços de James que eram impossíveis de negar.

Ela avançou na direção dele e o abraçou apertado, o que pegou Sirius de surpresa, após superar a surpresa inicial, ele prontamente retribuiu o abraço.

— Eu finalmente te achei!

Ao fugir de Azkaban, Sirius havia imaginado diversas vezes como seria o seu reencontro com sua sobrinha, em nenhuma dessas vezes, imaginou que seria recebido de braços abertos e que ela fosse realmente ficar feliz de lhe ver.

— Você... Estava me procurando?

Vega se afastou, com os olhos lacrimejados.

— Óbvio, por que eu não irei o procurar?

Por um momento, ele quis chorar.

— Sei que devem ter lhe contado muitas coisas nos últimos anos, mas eu juro que não entreguei o seu pai para Voldemort — Sirius disse, desesperado — eu juro que nunca iria trair ele, eu e o seu pai éramos irmãos, eu preferia morrer do que o entregar.

A garota suspirou.

— Eu sei, acredito em você... Nunca achei que fosse o culpado. Eu e o vovô tentando convencer o Ministro a lhe dar um julgamento justo, mas Cornélio estava inflexível e quando estávamos quase o convencendo, o vovô morreu.

— Você realmente acredita na minha inocência?

— Óbvio.

Sirius respirou aliviado.

— Foi aquele maldito do Pettigrew, James o colocou como fiel do segredo — ele falou, furioso — Aquele merda nos traiu, ele foi correndo para Voldemort, quando o confrotei, ele fez um escândalo, pensei que estava morto, mas...

Vega congelou.

— Você quer dizer que Pettigrew ainda está vivo?

Ele bufou.

— Sim, o desgraçado matou todos aqueles trouxas e ainda fingiu a própria morte.

— Onde ele está? Me diga e eu mesmo vou matar aquele idiota!

O homem olhou para a sobrinha e a puxou para mais um abraço apertado.

— Não vou deixar você destruir sua vida por causa daquele merdinha, se alguém irá o matar, serei eu — murmurou — mas por enquanto, me conte sobre você. Como está? E Harry?

Os dois se sentaram no velho sofá que havia na sala.

— Estou morando com o Lúcio e a Narcisa desde que o vovô morreu, mas... Ninguém sabe que eu sobrevivi a aquela noite, tio.

Sirius franziu a testa.

— O que quer dizer?

Ela se encolheu.

— Para o mundo, Katherine Potter morreu junto com o seu pai no dia 31 de outubro, desde então, eu sou apenas Vega Black, a filha de Adhara Black com algum homem puro sangue — sussurrou — Harry não sabe a verdade, Dumbledore diz que é perigoso ele saber.

Durante todo o tempo que ficou preso, o único consolo de Sirius era saber que ao menos, sua sobrinha e seu afilhado ainda tinham um ao outro, mas agora, ele acabava de descobrir que aquilo não era verdade. Os dois foram obrigados a viver separados por todo aquele tempo.

— Eu não consigo acreditar nisso.

Vega forçou um sorriso.

— É, mas... Harry é igual ao papai! Ele fez dois amigos, o filho mais novo da família Weasley e uma garota nascida trouxa, Hermione, os três vivem se metendo em confusão, já estão causando cabelos brancos na Minerva, eu juro!

























A GAROTA SÓ QUERIA UM MOMENTO DE PAZ, o que parecia ser impossível quando se estudava em Hogwarts. Ela não aguentava mais todo mundo falando sobre Sirius Black, o temido foragido de Azkaban, a pior parte de tudo era os comentários que lançavam em sua direção, já que ele era seu tio.

Vega sentiu algo tapando sua boca e a puxando para dentro de uma sala, a garota quis gritar, mas sua voz saiu abafada.

Ela bufou, pronta para jogar a pior das maldições contra o infeliz.

A sala estava escura, iluminada apenas pela luz da lua que entrava pelas enormes janelas. Ela percebeu que era uma das passagens secretas que haviam escondidas pelo castelo, que poucas pessoas sabiam sobre.

Ao se virar, deu de cara com olhos pratas idênticos aos seus.

— A próxima vez que me puxar para algum lugar assim, vou fazer você se arrepender de ter deixado Azkaban.

Sirius sorriu, zombando.

— Tão doce quanto todas as mulheres sociopatas da nossa família.

— Se isso foi você tentando me ofender... Foi péssimo.

Ela cruzou os braços, irritada.

— Não fique brava estrelinha, stress dá rugas.

— Você enlouqueceu? Se alguém o pegar no castelo, vão lhe entregar direto para os dementadores! Será que consegue pensar um pouquinho antes de agir como um grifinório idiota?

O homem revirou os olhos.

— Caramba, você é igualzinha a sua mãe, que droga.

— Eu... Quer saber? Não importa. Volte imediatamente para casa enquanto dou um jeito nessa sua imprudência... Ai, tio Moony já deve estar me procurando pelo castelo todo preocupado!

Sirius fez uma expressão que deixava óbvio que havia se ofendido.

— Eu nunca machucaria você.

— Tio Moony não sabe disso, ele ainda acha que você é culpado e eu sou uma garotinha iludida que vive na ilusão por causa de um trauma.

Ele fez uma careta.

— Algo me diz que você deve odiar.

— Você nem faz ideia.

Vega suspirou e passou a mão pelas suas roupas.

— Me diz que você não fez mais nada estúpido, além de ter me arrastado para cá.

Um sorriso envergonhado surgiu em seu rosto.

— Na verdade... Um garoto escreveu todas as senhas para entrar na torre da Grifinória e talvez eu tenha entrado, tentado matar o rato e tudo mais...

— Eu vou matar você!

Ela bufou e se afastou, resmungando milhares de palavrões enquanto saia da passagem secreta. Imediatamente, Vega reparou na comoção dos alunos pelos corredores do castelo, o que era estranho, considerando que todos deveriam estar dormindo.

Vega correu na direção de Adrian.

— Ei, o que aconteceu?

— Sirius Black invadiu a torre da Grifinória — ele murmurou — Dumbledore ordenou uma busca pelo castelo para achar ele, então vamos todos dormir no salão principal.

A garota definitivamente iria matar o seu tio.

— Nossa.

— É... Acredita que o idiota do Neville escreveu todas as senhas em um pedaço de pergaminho e ainda perdeu o negócio?

Vega o olhou incrédula.

— Sério?

— Sim.

Os dois seguiram pelo corredor até o Salão Principal, que estava cheio de alunos. As mesas haviam sumido e dado lugar a colchonetes e cobertores, a maioria dos professores não estavam ali, provavelmente ocupados com as buscas por Sirius Black.

Aposto que ela ajudou o tio a entrar no castelo.

Ela olhou para o chão, tentando ignorar os comentários dos alunos. Adrian passou o braço pelos ombros dela, a puxando protetoramente para perto e lançando olhares mortais para os alunos que estavam falando.

— Ignora esses idiotas — murmurou — não sabem o que estão falando. DEVERIAM CUIDAR DAS SUAS VIDAS.

A garota suspirou.

— Obrigada.

— De nada — Adrian respondeu — vem, a Sonserina vai dormir daquele lado ali.

Os alunos da Sonserina eram os únicos que não acusavam ou faziam comentários maldosos para a garota, mesmo que ela não fosse da casa das cobras, eles estavam a protegendo.











A GAROTA NÃO LEMBRAVA A última vez que se sentiu tão furiosa.

Vega sentiu o ódio borbulhar enquanto corria por suas veias, era cedo demais para os alunos estarem pelos corredores, mas os poucos que estavam, indo em direção ao café da manhã, não ousavam chegar perto demais da garota.

Os alunos se encolhiam ao ver ela passando a passos pesados, raiva emanando de seu olhar cheio de fúria.

O caminho até as masmorras onde ficava a sala de Severus Snape havia sido um borrão, a mente da garota borbulhava em meio ao caos que sentia crescer dentro de si a cada segundo. Pela primeira vez, não esperou pacientemente do lado de fora e apenas abriu a porta com brutalidade.

Severus franziu a testa, o mal humor óbvio em sua expressão.

— Onde foi parar a sua educação? É um péssimo momento, vá embora, Vega.

A garota fechou a porta com força e voltou a encarar o professor, apontando o dedo diretamente para ele.

— QUAL É O SEU PROBLEMA?

Severus Snape congelou, aquela era a primeira vez em longos dezesseis anos que a garota falava com ele naquele tom.

Com ódio.

— Vega, o que...?

— VOCÊ SABIA QUE SIRIUS ERA INOCENTE, A CULPA ERA DE PETTIGREW, EM MEIO AO SEU ÓDIO E MÁGOA, VOCÊ PENSOU ALGUMA VEZ, QUE SIRIUS É A ÚNICA FAMÍLIA QUE ME RESTA? — gritou furiosa, enquanto lágrimas de raiva escorriam por seu rosto — VOCÊ PENSOU NISSO ENQUANTO O ENTREGAVA EM UMA BANDEJA PARA O MINISTÉRIO? VOCÊ PENSOU EM COMO EU JÁ FUI QUEBRADA TANTAS VEZES POR PERDER PESSOAS QUE AMAVA, QUE TALVEZ NÃO CONSEGUISSE PASSAR POR ISSO DE NOVO? PENSOU EM COMO EU ME SENTIRIA SE MEU TIO FOSSE MORTO?

Ele deu um passo para trás, as palavras pareciam o acertar como tapas.

— Vega, eu...

— Olha nos meus olhos e me diz se você pensou em mim — sussurrou magoada — sabe a droga da dor que você sentiu ao perder Lily? Eu a senti mais vezes do que pode imaginar. Senti quando vi meu pai ser assassinado pela merda do seu precioso lorde na minha frente, quando vi Lily morrer, quando perdi Regulus, quando vi Sirius sendo preso e depois minha mãe, quando Dumbledore me proibiu de chegar perto do meu irmão, quando perdi meus avós... E VOCÊ IA ME FAZER PASSAR POR AQUELA DOR DE NOVO. POR CAUSA DA MERDA DE UM RANCOR DE CRIANÇA, ENTÃO SEVERUS, OLHA NOS MEUS OLHOS E ME DIZ SE PENSOU EM MIM.

Ele suspirou, a culpa caindo pesadamente em seus ombros.

— Eu não pensei em você.

Não havia passado de um sussurro arrependido, mas ela havia ouvido.

As lágrimas caiam mais intensamente por seu rosto, a dor estampada em sua expressão enquanto o homem desviava o olhar, sem conseguir a encarar.

— Lúcio me contou — Vega sussurrou, trêmula — que foi você que ouviu aquela profecia pela metade e foi correndo contar para Voldemort. Por sua culpa que ele caçou meu irmão e foi até aquela casa naquela noite.

Severus arregalou os olhos, surpreso com aquilo.

— Desde quando você sabe?

— Desde que tenho doze anos e joguei na cara de Lúcio que você era "melhor" do que ele. Mas o diretor me explicou sobre como você era jovem e estava cego por ideologias, que nunca teria contado se soubesse que era sobre o filho de Lily, eu acreditei nele e perdoei, porque afinal, você não é uma pessoa ruim... Bom, eu fui uma idiota. Porque mesmo tanto tempo depois, você continua um idiota rancoroso, se não fosse por um trio de adolescentes, hoje eu estaria passando por um enterro e a culpa seria sua.

A porta se abriu, Remus Lupin e Minerva McGonagall entraram rapidamente, vendo a garota chorando e o homem a olhando com culpa.

Lupin suspirou.

— Eu sabia que íamos encontrar você aqui — murmurou cansado — Vega, vem aqui.

A garota negou, os olhos ainda fixos no professor de poção.

— Se você não fosse um idiota rancoroso, talvez meu tio tivesse sido inocentado depois de doze anos preso injustamente em Azkaban e um dos culpados da morte do meu pai e de Lily enfim tivesse ganhado o que merecia.

Minerva McGonagall se aproximou lentamente.

— Senhorita Black, talvez seja melhor você acompanhar o professor Lupin.

Vega se afastou bruscamente.

— Ex professor, porque até isso o grande Severus Snape teve que se meter, não é mesmo? Contar para um bando de criança mimada que Remus é um lobisomem, sendo que ele nem ao menos tem culpa disso. COMO INFERNOS EU PUDE ME IMPORTAR COM VOCÊ?

Remus puxou a garota contra o seu corpo, a abraçando apertado.

— Shhh, está tudo bem, estrelinha — sussurrou — vai ficar tudo bem, ok? Mas primeiro eu preciso que você se acalme.

— NÃO ESTÁ TUDO BEM! UM DOS CULPADOS DA MORTE DO MEU PAI ESTÁ VIVO E FUGIU! INDO CORRENDO PRO OUTRO MALDITO ASSASSINO. NENHUM DE VOCÊS ENTENDEM, VOCÊS NÃO ESTAVAM LÁ. NÃO É VOCÊS QUE VÊEM O PRÓPRIO PAI SER ASSASSINADO TODA VEZ QUE FECHA OS OLHOS OU OUVE OS GRITOS DA TIA LILY.

No segundo seguinte, sombras se espalharam pela sala, objetos quebraram ao mesmo tempo que a garota caia de joelhos no chão, tremendo e soluçando.

— Ele vai vir atrás do meu irmão — sussurrou, quebrada — Harry é só uma criança que até ontem não sabia quem havia traído os pais e é o responsável pelas mortes deles. Ele nem ao menos tem memórias do papai e da tia Lily... Pettigrew está solto, livre. Para o mundo, aquele merda é um herói e tem uma ordem de Merlin.

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