★ VOLTAMOS COM MAIS ATUALIZAÇÕES, essa sendo a terceira fanfic que eu atualizo no dia, ufa!

☆ Não tenho muito o que dizer hoje, apenas lembrem de COMENTAR  e votar, valeu.

━━━━━━━ ✰ ━━━━━━━

Capítulo Trinta e Três: O COMEÇO DO ANIVERSÁRIO PERFEITO PART. II

━━━━━━━ ✰ ━━━━━━━

Vega Katherine Black Potter

Atualmente

HARRY ESTAVA TÍMIDO NO COMEÇO, MAS lentamente consegui o acalmar e logo estávamos com diversas sacolas de compras, do jeitinho que eu gostava.

— Eu não vou usar nem metade disso.

O encarei incrédula, largando o cardápio da lanchonete em que estávamos.

— Óbvio que vai! Tem roupas até para encontros em Hogsmeade.

Ele corou.

— Encontros?

— É, sair com alguma garota bonitinha para Hogsmeade, num encontro.

Tentando se distrair, Harry pegou o cardápio.

— Você não deveria tentar me impedir de ir a Hogsmeade? Fazer um discurso sobre a minha segurança e...

Suspirei, pegando sua mão que estava em cima da mesa.

— Eu não vou ficar te impedindo de ir nos lugares, até porque, sei que isso só vai te motivar ainda mais — murmurei — Apenas me prometa tomar cuidado, sim?

Harry me encarou ansioso.

— Eu prometo, mas o que está acontecendo? Estou cuidando os jornais e o noticiário e não aparece nada.

— É complicado e não é um assunto que deve ser tratado assim — sussurrei, girando o dedo e indicando ao nosso redor — Agora, escolha seu pedido, estou ansiosa para comer algo!

Mesmo não tendo gostado da resposta, Harry suspirou e fez seu pedido.

Consegui o distrair com algumas das coisas que havíamos comprado, incluindo novas coisas para ele poder jogar Quadribol. Nossos pedidos logo chegaram, enormes hambúrgueres com uma enorme batata frita que dividimos, comemos tudo entre conversas e risadas.

Harry parecia feliz.

Terminamos o lanche de demos mais uma volta, compramos mais algumas coisas e ainda paramos para tomar sorvete. Usei um pequeno feitiço para colocar todas as sacolas dentro da minha bolsa de mão, o que definitivamente facilitou nossa vida.

O relógio no meu pulso brilhou no meio da tarde e eu sorri animada, passando o braço pelos ombros do garoto.

— Gostando do nosso dia até agora?

Ele prontamente assentiu.

— É o melhor aniversário da minha vida!

— Gostei de ouvir isso, mas agora vamos para outro lugar.

Um olhar curioso brilhou em seu rosto quando entramos no Caldeirão Furado e usamos uma das lareiras para viajar.

O garoto tossiu quando surgimos na lareira desejada, o ajudei a sair e dei uma limpadinha nas cinzas que estavam ao seu redor. A sala estava silenciosa e eu larguei minha bolsa no sofá, aproveitando para tirar meu casaco.

Harry olhou ao redor.

— Onde estamos?

— Uma antiga casa da nossa família, mas que agora eu aluguei para Bill — expliquei, o guiando pelo lugar — Mas hoje? Hoje isso é um local extremamente importante.

Ele me encarou.

— Por quê...?

— Ótima pergunta!

O levei até a cozinha e abri a porta que dava para o quintal, Harry arregalou os olhos.

— FELIZ ANIVERSÁRIO.

O coro de vozes gritou alto, observei atentamente meu irmão absorver tudo aquilo e em seguida, correr na direção de Sirius e se jogar no mesmo, que prontamente o recebeu com um abraço apertado.

— Padrinho!

— Como vai meu afilhado favorito? — Sirius perguntou animado.

Fui até a mesa de bebidas e peguei uma limonada enquanto via Harry abraçar um por um dos convidados, que era basicamente toda a família Weasley, Hermione, Sirius, Remus, a família de Silena e Edward.

Adrian acabou não podendo vir por causa de uma missão.

Meu irmão parecia brilhar de felicidade enquanto conversava com todo mundo e recebia diversos presentes. Silena parou ao meu lado, pegando uma bebida para si.

— Nunca vi o garoto tão feliz — murmurou.

Concordei prontamente.

— É o seu primeiro aniversário com pessoas que realmente se importam com ele — sussurrei — Não sei quem está mais feliz, se é Harry ou Sirius.

— Os dois.

Dei um pequeno sorrisinho enquanto olhava ao redor, era uma sensação muito boa, perceber a felicidade de todos ali.

Escolhemos uma mesa para sentar no quintal, Edward logo veio sentar-se com a gente, assim como Charles, que silenciosamente tomou o lugar ao lado de Silena, havia uma porção de salgadinhos e cachorro quente em cada mesa e todos pareciam aproveitar as comidas.

Depois do desastre do bolo, decidi simplesmente comprar tudo pronto.

Muito mais fácil.

Charlie se mexeu desconfortável, chamando a minha atenção.

— O que foi?

— Sem querer estragar a felicidade de vocês... Mas fui no Ministério hoje.

Todos o encaramos, confusos.

— E...?

— O ministro está dizendo para todo mundo que Dumbledore está velho demais e que Harry é louco — murmurou — Não quer que ninguém acredite que você-sabe-quem voltou.

— Uau, que notícia maravilhosa — resmunguei.

Edward olhou incrédulo para o ruivo.

— Então como todo mundo acha que eu morri?

Charlie se encolheu.

— Algum monstro no labirinto, algo assim.

— Não falem disso perto do Harry — sussurrei — ele já tem coisa demais para lidar e não precisa saber que todos o acham louco, ok?

Eles concordaram e eu levantei da mesa, ajeitando minha roupa.

Segui até Remus, o abraçando de lado enquanto ele olhava Harry jogar Quadribol no pequeno campo que havia atrás do quintal. Aparentemente, Sirius era o juiz e estava favorecendo o time do Harry de forma descarada.

— O que está achando, tio Moony?

Ele passou o braço pelos meus ombros e sorriu.

— Eu acho que estamos tendo um belo dia, você estava certa, realmente precisávamos disso.

— Adoro ouvir que tenho razão.

Tio Moony riu.

— Você tem seus momentos... O que acha que Harry vai fazer quando descobrir aquilo?

O olhei sem entender, demorou alguns minutos para entender do que ele estava falando e o que sua expressão nervosa significava... Então compreendi: a relação dele com o tio Sirius.

Dei de ombros.

— O Harry não vai se importar, eu tenho certeza, tio Moony.

— Você acha?

— Yep.

Ele respirou aliviado.

— Quando provarmos a inocência do Sirius, vamos tentar levar Harry para morar com a gente... Você também, se quiser.

Suspirei, feliz.

— Morar completamente com vocês não, mas eu aceito um quarto para passar algumas noites.

Remus sorriu.

— Isso parece bom para mim... Fiquei surpresa quando descobri que Bill iria morar aqui, nessa casa — murmurou — Confesso que achei que você faria disso um museu intocado.

Dei uma olhadinha para a casa.

— Achei que essa casa merecia algumas memórias felizes e Bill precisava de um lugar para morar.

— Foi uma ideia legal.

— Obrigada, tio Moony.

O tempo estava passando rapidamente e logo Bill chegou do trabalho junto com Arthur e Nymphadora, que andou animadamente na minha atenção.

— E se a gente fizesse umas mechas cor de rosa no seu cabelo?

Fiquei surpresa com o assunto aleatório.

— Hã... Melhor não?

Dora fez um biquinho.

— Mas ia super combinar com você!

— Não acho que iria combinar com a minha pose de má, Dora.

Ela suspirou dramaticamente.

— O mundo é cruel... Opa, aquilo é limonada?

A garota saiu saltitante até a mesa e eu encarei Bill, que parou na minha frente e se inclinou, me dando um rápido selinho.

— Como foram as coisas até agora?

— Melhor do que o imaginado.

Bill suspirou aliviado.

— Fico feliz de ouvir isso, amor.

Lhe dei outro selinho.

— Acredite, eu também — resmunguei — ainda estou esperando o Moody aparecer e surtar comigo.

Ele soltou uma risadinha.

— Espero profundamente que isso não aconteça.

— ESTÁ NA HORA DO PARABÉNS!

O grito de Molly me assustou, mas rapidamente me recuperei e me virei para onde ela estava, chamando todos para a mesa do bolo.

Os adolescentes desceram das vassouras e correram na direção do bolo, Sirius batia animadamente nas costas de Harry, falando que ele era o melhor jogador de quadribol que ele já havia visto.

Bill e eu seguimos para a mesa do bolo, assim como os outros.

Nada no mundo pagaria a imagem da expressão de Harry enquanto todos nós cantávamos parabéns para ele. O garoto assoprou as velas vermelhas e eu me aproximei, o ajudando a cortar os pedaços de bolo.

Harry me abraçou, apertado.

— Obrigada, mana — sussurrou.

— Qualquer coisa por você, irmãozinho.