┊Chapter Forty ➵ Tiring missions
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Capítulo Quarenta: MISSÕES CANSATIVAS
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
NÃO ESTAVA NOS MEUS PLANOS SER ARRASTADA para uma missão em outro país, mas quando Voldemort afirmou que era necessário que eu fosse, pois não confiava em Greyback para conseguir a confiança dos gigantes sozinhos, eu não tive muita escolha, mas ao menos, Adrian iria comigo.
Agora, nós dois estávamos no meio de uma floresta horrível que ficava próxima ao lar dos gigantes. Precisávamos entregar os novos presentes para Greyback dar para os gigantes na tentativa de conseguir sua lealdade, pois os presentes que o lobisomem trouxe, eles não acharam tão interessante, o que era uma merda. Eu sabia que Hagrid estava junto com a diretora da escola de magia francesa, tentando atingir o mesmo objetivo, por pedido de Dumbledore.
Eu esperava profundamente que os Comensais não tivessem os visto.
Ajeitei a minha capa e girei a varinha em minha mão, Adrian Pucey resmungou algo incompreensível enquanto a gente andava pela floresta escura.
— Eu odeio isso.
— Somos dois — resmunguei — preferia estar fazendo outras mil coisas do que estar aqui, atolando minhas botas na lama apenas para socorrer esse bando de idiotas que não conseguem nem completar uma missão direito.
Um grande exemplo disso, era o fato de que Harry finalmente estava na casa da família Black e eu não estava lá para poder passar algum tempo com ele, em família.
Chegamos ao ponto marcado e Greyback logo surgiu junto com outros Comensais que não fiz questão de decorar os nomes.
Eram todos idiotas que não conseguiam pensar por si próprios e seguiam tão fielmente as ordens de Voldemort.
— Como vai o relacionamento de vocês com os gigantes?
Greyback sorriu e eu quis vomitar, lembrando que esse monstro havia feito Remus virar lobisomem e sofrer por toda a sua vida por causa dele.
Remus era apenas uma criança.
— Não é da sua conta, pirralha — resmungou — Agora, me dê logo o que o Lorde enviou.
Revirei os olhos, não era noite de lua cheia, então eu poderia facilmente entrar em uma briga com aquele idiota. Antes que eu pudesse fazer algum movimento, Adrian entregou os pacotes para o idiota.
Bufei baixinho.
— Aqui está, os melhores presentes que os gigantes poderiam ganhar — explicou Adrian — Só tentem não ferrar com tudo, entenderam?
Ele arqueou a sobrancelha.
— Você acha que a gente não sabe o que faz?
Forcei um sorriso.
— Eu tenho certeza — comentei, devagar — afinal, qual seria o motivo do Lorde nos enviar aqui? É óbvio que ele quer que a gente tenha certeza de que está tudo certo.
Greyback me encarou e deu um passo na minha direção, mas usei as sombras para o agarrarem e o prenderem no lugar.
— Sua pirralha, você realmente acha que é grande coisa, não é?
Os outros dois Comensais que estavam com ele não abriram a boca em nenhum momento, o que provava que não eram tão idiotas quanto eu imaginava.
— Na verdade, eu sou.
Dei um sorrisinho irônico para ele e agarrei o pulso de Adrian, o arrastando para longe daqueles maníacos, já que a nossa parte da missão estava completa. Apenas quando já estávamos longe o suficiente, que soltei as sombras que estavam prendendo Greyback no lugar.
Ao menos, o treinamento que Voldemort estava me dando para me ajudar a controlar aquela maldição, estava sendo útil.
Adrian suspirou.
— Você não deveria discutir dessa forma com Comensais, principalmente com aquele lunático — murmurou — e se ele vier atrás de você em uma noite de lua cheia? Como fez com o Remus?
Fiz uma careta.
— Se ele vier atrás de mim, vou ter a oportunidade de me livrar logo dele — resmunguei — farei um bem para a humanidade.
A caminhada até a cidade onde passaríamos a noite foi longa e silenciosa, Adrian não estava nem um pouco feliz de estar ali e isso era óbvio, eu o entendia profundamente.
Ajeitei a minha capa, onde estávamos, estava um frio congelante.
— Eu estava pensando…
Adrian me lançou um breve olhar.
— O quê?
— Você acha que estão manipulando o Ministério da Magia para eles espalharem essas mentiras sobre Harry estar louco ou…
Ele suspirou.
— Não, eu acho que é apenas medo — murmurou — as pessoas fazem coisas estranhas quando estão com medo, Vega.
— É.
Quando finalmente chegamos, fui para um pequeno e medíocre hotel, mas que era o único que não faria perguntas demais ou se lembraria de nós.
Adrian e eu pegamos dois quartos separados, mas que eram lado a lado, para o caso de acontecer alguma emergência. Com a sorte que a gente tinha, eu não duvidava que aquilo acontecesse.
— Agora é só descansar depois desse dia infernal.
Entrei no meu quarto e larguei minhas coisas em cima da cama, então, após fazer uma rápida vistoria, entrei no banheiro e tomei um banho quente para tentar relaxar.
Quando voltei para o quarto após colocar um pijama, encontrei Adrian dentro dele, sentado em cima da cama, os cabelos molhados mostrando que ele também tinha aproveitado para tomar banho. O encarei curiosa, nos últimos dias, os pensamentos de Adrian pareciam distantes.
— O que foi?
Ele suspirou.
— Eu acho que estou com problemas.
Me sentei ao seu lado na cama, pronta para ouvir o que estava se passando dentro da sua cabeça.
— Pode dizer.
— Eu beijei Edward.
O encarei surpresa, mas ao mesmo tempo, não tão surpresa, pois aquilo já era esperado.
— E qual foi a reação dele?
Adrian se jogou na cama, encarando o teto.
— Me beijou de volta e depois me empurrou, daí saiu correndo — murmurou — eu acho que agora ele me odeia e nunca mais vai olhar na minha cara.
Me deitei ao lado dele, também focando a minha atenção no teto. O momento me lembrava de quando nós dois éramos mais novos e Adrian ia me visitar durante o verão na casa dos Malfoy, nós dois nos deitávamos na varanda e ficávamos observando o céu.
— Eu acho que você não tem com o que se preocupar.
Ele fez uma careta.
— Por que acha isso?
— Porque tenho certeza que ele também está apaixonado por você — admiti, sabendo que ele precisava ouvir aquilo — é só notar a forma como ele olha para você.
Um momento de silêncio aconteceu, até que ele passasse as mãos pelo rosto.
— Não era esse o meu plano para quando terminasse Hogwarts — resmungou — Eu deveria era estar viajando para fora do país, conhecendo o mundo e estando o mais longe possível dos meus pais, para poder viver de verdade e não ter medo de mostrar quem realmente sou ou o que realmente amo.
Senti meu coração pesar.
— Eu sinto muito, Adrian — sussurrei — isso tudo é culpa minha, você nunca teria que se meter nessa droga de guerra se não fosse por minha causa.
Adrian bufou.
— O mundo não gira em torno de você, então para de pedir desculpas. Eu teria entrado na Ordem de qualquer forma, ser seu amigo apenas facilitou o processo.
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