┊Chapter Forty Six ➵ Christmas
★ Dessa vez eu voltei supeeer rapido que nem deu tempo de vocês sentirem saudades! Acabei tendo alguma inspiração (somado com a animação por amanhã ser meu aniversário de 23 anos), enfim, espero que gostem dessse capítulo.
★ Quero ver muuuuitos comentários!
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Capítulo Quarenta e Seis: NATAL
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
OBSERVEI O CÉU ESTRELADO DA varanda do meu quarto em uma das casas da Família Black, onde minha mãe tinha decidido passar a noite de Natal.
Eu não tinha voltado a ordem desde a minha conversa com Bill, há quatro dias atrás. Soube que Arthur tinha sido liberado para passar o Natal com a família em casa, o que me deixava verdadeiramente feliz, até pensei em dar uma passada lá para ver como ele estava, mas a ideia de encarar Bill não me deixava nem um pouco confortável.
— O que está passando pela sua mente, estrelinha?
Olhei para trás, apenas para ver Régulos Black parado na porta da varanda, me observando com extremamente atenção. Ele tinha vindo passar o Natal juntos com sua esposa e filhos, eu tinha colocado muitas proteções no lugar para garantir que não houvesse perigo algum para eles, Sirius também estava vindo com Remus e, para a minha surpresa, Harry.
Tentei forçar um sorriso, até mesmo minha mãe já tinha percebido que meu humor não andava muito bom.
— Eu sabia que seria difícil carregar a marca, mas não achei que seria tanto — confessei, desviando o olhar — Briguei com meu namorado, isso está me deixando tão...
— Angustiada? — ele sugeriu, se aproximando até parar do meu lado — Adhara comentou sobre como você estava tristonha, mas ele não queria se intrometer e perguntar o que tinha acontecido. Qual foi a causa da briga de vocês?
Mesmo da varanda eu consegui ouvir o som da risada das três crianças que estavam brincando no gramado. Polaris e Rigel eram os filhos gêmeos de Régulos e Madelyn, já Aurora era a garotinha que eu tinha salvado e levado até a casa deles, os três se davam incrivelmente bem e aquecia meu coração os ver brincando.
— O pai de Bill foi atacado durante uma missão para a Ordem — expliquei, olhando as três crianças brincarem — ele acha que eu sabia que iria acontecer e não o contei.
Régulos suspirou.
— É normal desconfianças começarem a surgir em períodos de guerra — ele murmurou, me dando um breve olhar — Aconteceu comigo e com Madelyn, você sabe sobre toda a história dela ser uma bastarda da família Nott, filha de uma trouxa... Bom, ela não ficou feliz quando descobriu que eu era um Comensal. Ela me apoiou, mas também houve momentos em que desconfiou de mim.
Fiquei surpresa ao ouvir ele contar sobre o tempo em que era Comensal, meu padrinho normalmente evitava o assunto como se fosse uma maldita praga.
— Como vocês dois conseguiram superar as desconfianças?
Ele deu um pequeno sorriso.
— Não foi fácil, mas a comunicação sincera entre os dois lados foi o primeiro passo para isso — Régulos respondeu, prestativamente — Você deveria sentar com seu namorado e abrir seu coração.
Fiquei alguns segundos em silêncio, absorvendo a dica.
— E se ele não acreditar em mim?
— Então ele não te merece, estrelinha.
Fechei os olhos com força, o pensamento de terminar com Bill fazia meu coração doer.
— Da mesma forma como meu pai não merecia minha mãe?
Régulos ficou alguns segundos em silêncio.
— Adhara e James tinham uma relação muito complicada — ele murmurou, franzindo a testa — Eles eram intensos demais, da mesma forma como amavam demais, também brigavam demais e... Ah, Sirius chegou.
— Como você sabe?
Um sorriso malicioso surgiu no rosto do meu padrinho.
— Você não está sentindo o cheiro de cachorro?
Acabei rindo, sem conseguir aguentar. Uma expressão satisfeita surgiu no rosto dele, então Régulos se aproximou e beijou minha testa.
— Apenas tente aproveitar a noite, sem pensar muito nos problemas, tá bom?
Concordei com ele e então o segui para dentro de casa. Descemos as escadas e fomos para a sala de estar, onde Sirius, Remus e Harry estavam.
— Sabe, quando é combinado um horário, é esperado que vocês realmente cheguem no horário.
Dei um pequeno sorriso com a reclamação da minha mãe, seus olhos estavam focados em Sirius e eu supus que ela ainda não tinha visto Harry, que estava praticamente escondido atrás do seu padrinho.
— Que bom que vocês chegaram — comentei, tentando aliviar o clima — Harry, essa é a minha mãe. Mãe, esse é o Harry.
Sirius deu um passo para o lado, deixando Harry desprotegido da visão da minha mãe. Um misto de sentimentos pareceu passar pelo rosto de Adhara naquele momento, eu não tinha certeza se era porque Harry era uma cópia do meu pai ou se era por ele ser filho de Lily.
Apesar disso, minha mãe deu um pequeno sorriso.
— Harry, sou a Adhara. É um prazer te ver depois de tanto tempo — ela disse, suavemente — Sinta-se em casa.
Harry concordou devagar.
— Obrigado.
— Sou Régulos, o irmão mais novo desses dois e também padrinho da Vega — ele disse, se aproximando e estendendo a mão — Aquela é minha esposa Madelyn, as crianças são meus filhos.
Meu irmão parecia meio perdido, mas eu apenas sorri, feliz pela minha família estar reunida no Natal pela primeira vez desde que eu era criança. Me aproximei de Harry e peguei sua mão, o arrastando para fora da sala e do clima estranho.
— Não liga para o jeito da minha mãe e do padrinho, eles estão sempre implicando com o tio Sirius.
Ele concordou, devagar.
— Sua mãe parece meio...
— Assustadora?
Harry fez uma careta.
— Não era dessa forma que eu iria colocar — ele admitiu, olhando ao redor — Tem certeza de que ela está bem comigo aqui?
Apenas sorri para ele. Sirius já tinha avisado que iria o trazer e a minha mãe tinha aceitado facilmente, dizendo que apesar de tudo, Harry ainda era filho de James, meu irmãozinho, então significava que ele também fazia parte da família.
— Sim, Adhara considera você da família, então não se preocupe.
Isso pareceu ser o suficiente para o garoto relaxar, então comecei a mostrar a casa para ele. No canto de uma das salas, havia uma enorme árvore de Natal com uma quantidade absurda de presentes, vários tinham o nome de Harry e eu realmente esperava que ele gostasse.
Estávamos na metade do tour quando meu irmão voltou a falar.
— Então... Você e o Bill brigaram?
A pergunta me pegou totalmente desprevenida.
— Por quê?
Harry corou, como se tivesse sido pega no flagra por fazer alguma coisa errada, o que me deixou curiosa.
— Os gêmeos escutaram vocês dois brigando naquele dia — ele admitiu, desviando o olhar — Eles falaram que a briga foi feia e acham que vocês dois vão terminar.
A ideia dos gêmeos estarem escutando a conversa fez eu me sentir pior. Será que eles concordavam com Bill?
— Eu acho que Bill estava muito cansado no dia e de cabeça quente — murmurei, devagar — E algumas coisas ruins foram ditas, mas talvez tenham sido da boca para fora, sabe?
Ele franziu a testa.
— Você ainda não foi conversar com ele?
Suspirei baixinho.
— Ainda não — respondi, cansada — Não é uma conversa que estou muito animada para ter, sabe?
Harry continuou me encarando.
— Pensei que você era mais corajosa do que isso... É Natal, você não deveria ficar brigada com o seu namorado hoje! Acho que vocês deveriam conversar.
Eu sabia que ele tinha razão, mas isso ainda não me deixava mais animada para aquela conversa.
— Talvez eu vá até a Ordem conversar com ele depois do jantar.
Uma careta surgiu no rosto de Harry
— Ah... Ele não estava na Ordem quando eu sai, Molly estava reclamando que Bill estava atrasado.
Repentinamente me veio a imagem de Bill com a francesa loira, meu estômago revirou. Não, ele não ia fazer algo assim comigo mesmo depois daquela discussão, ele não era assim.
— Depois vejo o que faço.
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O CLIMA NA MESA DE JANTAR ERA estranho, para dizer o mínimo. Snape estava sentado ao lado da minha mãe, os dois não tendo parado de conversar um único segundo desde que ele tinha chegado para o jantar.
Remus estava conversando com Madelyn, as crianças estavam comendo entre conversas e risadas, então tinha Régulos e Sirius, que lançavam olhares estranhos um para o outro.
Harry decidiu que eu era a aposta mais segura da noite, então se sentou ao meu lado, como se eu fosse capaz de o proteger do clima estranho.
— Então eles são amigos? — ele perguntou, indicando minha mãe e o professor de poções.
Deveria ser uma cena estranha para Harry, Snape que sempre era tão sombrio e de poucas palavras, estava ali, falando muito, sorrindo e até mesmo rindo com Adhara. O carinho entre os dois era óbvio, afinal, eles eram melhores amigos desde criança.
— Sim, desde que estudaram juntos em Hogwarts.
Uma careta surgiu no rosto do meu irmão.
— Será que ele gosta dela...?
Fiquei em silêncio por um segundo, se eu não soubesse da imensa e intensa paixão de Snape por Lily, também teria suspeitas sobre o professor ter sentimentos por Adhara.
A ideia de ter Snape como padrasto era estranha.
— Não.
Harry me encarou, desconfiado.
— Você tem certeza...?
— Tenho.
Ele não pareceu acreditar muito em mim, mas eu apenas sorri, bagunçando seus cabelos. O jantar já estava quase no final quando minha mãe levantou do seu lugar e levantou a taça de vinho, chamando a atenção de todos.
— Eu queria agradecer a presença de todos aqui nesse jantar de Natal — Adhara disse, os olhos brilhando — Todos nós passamos por muitas coisas nos últimos anos, eu particularmente pensei em desistir algumas vezes, mas o pensamento de reencontrar vocês me manteve firme. Vega, eu estou orgulhosa da mulher que você se tornou, preciso agradecer ao Régulos e Snape por terem tomado conta de você, da forma que eles podiam. Também estou muito feliz de conhecer os meus sobrinhos lindos... Harry, sei que essa é a primeira vez que nos vimos em muito tempo e que você não deve lembrar de mim, afinal, era só um bebê, mas saiba que também te considero da família, o que você precisar, pode contar comigo.
Meus olhos lacrimejaram, Régulos também levantou, erguendo sua própria taça de vinho.
— A família Black não tem o melhor passado e todos nós aqui cometemos alguns erros, mas eu estou feliz de que apesar disso, conseguimos nos reunir novamente, apesar do cenário sombrio de uma nova guerra de aproximando — ele começou, lentamente — Adhara, Sirius... Eu não fui o melhor irmão, por muito tempo segui fielmente todas as ordens da mamãe e sei que isso machucou vocês em alguns momentos, eu peço perdão por isso. Gostaria de propor um brinde ao recomeço da família Black, um recomeço onde todos estamos unidos e confiamos uns nos outros.
Sirius suspirou e após um olhar de Remus, ele se levantou.
— Bom, não gosto muito dessa coisa de discurso sentimental... E até um mês atrás, achei que Régulos estava morto, a ideia de ter perdido você me fez repensar algumas atitudes, sinto muito pela forma como lidei com as coisas no passado, espero que possamos fazer diferente daqui para frente. Estou feliz de saber que tenho mais sobrinhos, também estou feliz por poder estar aqui, junto da Vega, Harry e claro, o homem por quem sou apaixonado, Remus — Sirius disse, olhando para cada um dos rostos enquanto falava — Snape, eu realmente não estou feliz de te ver, mas sei o quanto você é importante para a Adh, então proponho paz.
Uau, aquilo sim era um milagre de Natal. Troquei um olhar com Harry, que parecia tão surpreso quanto eu com aquele discurso.
Snape fez uma careta.
— É, eu posso aceitar a coisa da paz, apesar de ainda esperar ansiosamente o dia da sua morte.
Sirius forçou um sorriso.
— Digo o mesmo.
Aproveitei o momento e me levantei, meus olhos ainda estavam lacrimejando e eu sentia uma enorme vontade de chorar.
— Sabe, eu acreditei por muito tempo que nunca mais conseguiria reunir a minha família... Eu fui uma criança que teve que lidar com perdas demais quando pequena, o que me fez ficar um pouco desacreditada no mundo e que coisas boas poderiam acontecer — admiti, sentindo algumas lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas — Estar aqui com todos vocês hoje... Eu só posso dizer que essa é a noite mais feliz da minha vida.
Minha mãe se aproximou, me abraçando de lado e beijando minha testa.
— Agora é um novo recomeço, com essa família unida.
Naquele momento, não parei para pensar em como aquilo parecia uma promessa boa demais para ser verdade. Eu apenas fechei os olhos e aproveitei a sensação de felicidade que transbordava em meu peito.
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A MAIORIA JÁ TINHA IDO DORMIR quando decidi sair, os únicos que estavam acordados eram o trio Black, que estava na varanda, bebendo uma garrafa de vinho que reconheci como sendo da coleção do meu avô.
Os três estavam bêbados, mas incrivelmente felizes e risonhos. Vi um novo senso de irmandade surgindo entre eles, o que me deixou muito satisfeita.
Segurei firme o pacote embrulhado que continha o presente de Natal de Bill. Eu tinha pensando muito sobre minha conversa com Régulos, eu realmente amava Bill e não queria que as coisas terminassem por causa de uma discussão boba, naquele dia nós dois estávamos nervosos demais.
Aparatei para o beco próximo à ordem e arrumei minha capa, entrei na casa facilmente e logo ouvi o som de risadas, não me surpreendi ao saber que a família Weasley ainda estava acordada. Quando cheguei na sala, minha felicidade desapareceu em um passe de mágica, era como se um dementador tivesse surgido na minha frente, sugando toda a felicidade e memórias felizes.
Sentada no sofá ao lado de Bill e Silena, conversando animadamente com Molly, estava Fleur Delacour.
Fiquei congelada na entrada da sala, observando a cena. O presente que estava segurando caiu no chão, o que chamou a atenção de todos, o sorriso de Bill desapareceu, mas Fleur apenas sorriu para mim.
— Vega! Silena me falou que você talvez passasse por aqui, não nos vemos desde o Torneio.
Eu queria que tivesse continuado assim.
— O que você...?
Bill levantou dos sofá, endireitando sua postura, havia uma expressão estranha em seu rosto.
— Fleur não conseguiu ir para casa no Natal, então Silena e eu a convidamos para passar aqui — ele explicou, calmamente — Dumbledore também a convidou para fazer parte da Ordem, então fazia sentido.
Meu olhar vagou entre Bill e Silena, a última tinha uma expressão culpada no rosto, se encolhendo no sofá.
— Entendi.
Silena correu na minha direção, agarrando meu braço.
— Vamos subir, temos muita conversa para colocar em dia — ela disse, com falsa animação — Adrian e Edward já foram deitar, mas duvido que já tenham dormido e...
— Não.
O sorriso dela murchou.
Eu pensei em como tinha evitado contar para ela sobre o gato da sua família sendo, na verdade, um maldito Comensal foragido, na esperança de a proteger... Mas Silena não tinha pensado duas vezes antes de trazer Fleur.
— Vega...
— Eu acho que não deveria ter vindo — murmurei, me afastando dela e ignorando o presente caído no chão — Vou voltar para a minha família.
A expressão de Molly se tornou sombria.
— Ainda não entendo porque Sirius e Remus saíram com Harry ao invés de passarem o Natal aqui com a gente.
Normalmente eu teria mordido minha língua para não responder Molly, mas naquele momento eu estava tão furiosa e indignada com a presença de Fleur, com todos ali a abraçando como se ela fosse da família...
— Deve ser porque Sirius só queria uma noite sem você o criticando e falando sobre como ele é um péssimo padrinho?
Molly fez uma careta.
— Bom, eu não estou mentindo quando faço críticas ao comportamento dele, eu só quero o melhor para Harry.
Isso era ridículo.
— Não vou perder meu tempo discutindo em um assunto que você se recusa a ver que está errada — murmurei, me virando — Bom Natal para vocês.
Entrei no corredor e comecei a caminhar em direção a porta, maldita francesa que estava se jogando para cima do meu namorado...
— Vega? Vega!
Parei no corredor ao ouvir a voz de Bill, eu respirei fundo e me virei, ele estava apenas a alguns passos de mim, uma expressão ansiosa em seu rosto.
— Sabe, eu tinha vindo aqui para fazer as pazes, queria superar a discussão que tivemos, mas... Eu chego aqui e encontro Fleur. Há algumas semanas fui no Gringotes te visitar e vi ela lá, se jogando descaradamente para cima de você, ao invés de a afastar, você simplesmente a convidou para o Natal?
Bill congelou, os olhos arregalados.
— Você foi no Gringotes?
Uma risada irônica escapou dos meus lábios.
— Uau, isso na sua voz é medo?
Ele se recuperou rapidamente, então suspirou.
— Vega, Fleur não está dando em cima de mim ou algo do tipo, ela é nova aqui e não tem nenhum amigo além de Silena, estou tentando ser legal — Bill explicou, se aproximando de mim e colocando as mãos no meu rosto — Você não confia em mim?
O encarei incrédula, sem conseguir acreditar no que estava escutando.
— Há menos de uma semana você estava me acusando de ter machucado o seu pai, mesmo sabendo que eu nunca faria algo assim. Agora você está trazendo aquela francesa que está claramente apaixonada por você aqui para dentro, um local que, caso tenha esquecido, é a minha casa — retruquei, sentindo meus olhos lacrimejarem — Se você percebeu que namorar uma espiã, alguém que tem a marca negra no braço é demais, apenas diga logo ao invés de ficar quebrando a porra do meu coração.
Bill ficou me encarando, surpreso.
— Eu não estou tentando quebrar o seu coração... Olha, sei que errei quando te acusei quando meu pai se machucou, eu estava cansado e com muita coisa na cabeça. Sei que isso não é desculpa e que minhas palavras te machucaram, mas eu sinto muito, de verdade.
Senti uma lágrima escorrer silenciosamente pelo meu rosto. Bill limpou minha bochecha com cuidado.
— Você sente muito?
Ele suspirou, parecendo desesperado.
— Eu te amo com todo o meu coração, eu morro de medo toda a vez que te vejo saindo por essa porta para ir em uma missão, tenho medo de você se machucar ou descobrirem que você faz parte da Ordem, tenho medo de ser a última vez que te vejo — Bill declarou, olhando nos meus olhos — Vamos... É Natal. Vamos para casa, apenas eu e você, vamos esquecer todas essas merdas por uma noite.
Considerei a proposta de Bill. Eu não queria que aquela discussão terminasse ali, mas ao mesmo tempo, eu me sentia tão exausta...
— Uma noite — sussurrei, séria — Amanhã vamos continuar essa conversa.
Bill encostou as nossas testas.
— É uma promessa.
Ele me beijou delicadamente, quando nos separamos, Bill me puxou para um abraço apertado, que eu me permiti fechar os olhos e aproveitar.
Depois de alguns momentos, nós dois saímos da casa e aparatamos para a casa onde Bill estava morando. Quando chegamos, acendemos as luzes e fomos para o quarto, tirei minha capa e me aproximei do ruivo, o beijando com desespero e saudades, ele retribuiu na mesma intensidade, me empurrando até a cama.
Apenas uma noite vamos deixar os problemas para fora do quarto.
— Eu te amo — sussurrei entre os beijos, enquanto tirava seu casaco — Muito.
Os olhos de Bill brilharam.
— Eu te amo.
Nossos lábios se encontraram novamente.
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