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Capítulo 5

Maju

Alguns dias depois

Há dias não saio de casa. Vejo a Gabi e o Fabinho todos os dias pois eles veem aqui. Mas fora eles, não vejo ninguém de fora desde o baile em que acabei levando uma surra do Playboy.
Estou recuperando muito bem. Minha mãe faz questão de me obrigar a tomar a medicação todos os dias. Quando ela está no hospital, a tarefa fica por conta da Gabi ou do Fabinho. O fato é que nunca fico sem cumprir com a medicação.

O Playboy não veio me ver ou mandou mensagem para saber como estou nem sequer uma vez. E não sei nem como explicar como isso me magoa. Sei que ele deve estar com a Suelen ou com qualquer outra menina enquanto eu estou aqui, sem poder sair porque ele me deixou desfigurada e porque ele ameaçou fazer pior se me visse na rua.

É domingo. Minha mãe está no culto. Estou terminando de preparar o almoço, Gabi e Fabinho vão almoçar com a gente.
Ouço a porta sendo aberta e devem ser eles.

— E aí? — é o Fabinho.

— Oi Fabinho, e a sua irmã? - pergunto vendo que ele está sozinho. Gabi mandou mensagem dizendo que estava vindo com o Fabinho.

— Ela teve que comprar algumas coisas, não entendi direito. Vim na frente porque estou faminto — diz se aproximando — E eu adoro a sua comida — sorrio envergonhada, olhando para o lado para que ele não veja meu rosto que ainda não está completamente sarado.

— Minha mãe também ainda está no culto.

— Então estamos sozinhos — ele diz, mas não de uma forma maliciosa. O Fabinho é um fofo. Sei que ele gosta de mim, mas acima de tudo ele me respeita e nunca faz comentários inapropriados. Com certeza se eu me apaixonasse por ele, seria a mulher mais amada e respeitada do mundo. Mas infelizmente, as coisas não funcionam desse jeito. O coração não obedece regras, pelo contrário, ele prega partidas.

— Sim. Estamos.

— O que acha de sair um pouco? Aí pra calçada. Podemos apenas conversar, ou fazer algum jogo. Você não sai de casa a muitos dias.

— Mas você disse que está com fome. Não precisamos esperar por elas, nós podemos almoçar. — não verdade eu tenho medo de desobedecer o Playboy.

— Eu aguento — diz sorrindo — Vem, você precisa respirar um ar mais puro.

Sorrio vencida e sigo ele para fora da casa. Ficamos encostados no murro, falando das coisas mais aleatórias possíveis.

— Sabe Maju, eu não entendo como uma garota tão linda como você permite passa tanta merda nas mãos de alguém como o Playboy — pronto, estava bom demais para ser verdade. Ele também vai ficar falando do que eu devo ou não fazer.

— Fabinho, vocês nunca vão entender, mas eu gosto mesmo dele. Eu amo o Playboy.

— Mas tu merece coisa melhor porra. Não alguém que bate em você ao ponto de te deixar como tu estava nos últimos dias — diz e ficamos em silêncio por um tempo — Alguns fariam de tudo para te dar o mundo. Você não devia se contentar com tão pouco.

— O que tu tá fazendo com esse cara? — engulo em seco ao ouvir a voz do Playboy. Merda. Eu sabia que não seria uma boa ideia sair de casa.

— A gente está esperando minha mãe voltar do culto. O Fabinho é irmão da Gabi, minha amiga — tento explicar para o homem na minha frente que já me olha furioso. Eu não me perdoaria se ele fizesse algo com o Fabinho.

— Tu — diz se referindo ao Fabinho — Cai fora.

Fabinho olha para mim como se pretendesse fazer algo. Eu o imploro com o olhar para que ele obedeça e vá.
O Fabinho ou qualquer outra pessoa enfrentar o Playboy não me ajudaria em nada, pelo contrário, ele com certeza acharia que estou dormindo com o Fabinho e acabava com nós dois sem remorso.
Fabinho é um dos poucos homens do morro que não é envolvido com o tráfico, talvez ele não tenha a real noção do que o Playboy é capaz. Nem ele e nem ninguém dentro desse morro pode pará-lo.

Mesmo com seu olhar revelando que sua intenção é outra, Fabinho se vira e sai andando.

— Agora, a senhora, está achando o quê? Acha que pode ficar por aí com qualquer cara feito uma vadia? — ele diz se aproximando. A cada passo que ele dá eu dou dois para trás com medo. Não quero que ele bata em mim de novo.

— Não me machuca de novo por favor — peço com voz de choro.

Ele para e respira fundo. Me olha por alguns segundos sem dizer nada.

— Vamos para a minha casa.

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