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CAPÍTULO 6

A ira já havia tomado conta de Daniel, e seu controle emocional se encontrava no zero. Não era difícil o irracional tomar conta da situação. 

Foi então que tomado pela raiva, Daniel invadiu a casa de Luiz, batendo a porta com tamanha força que a qualquer um assustaria. Com passos rápidos e nervosos, entrou na sala, onde encontrou Luiz, deitado no sofá. 

Este levou um grande susto, mas não teve tempo o suficiente para se defender, e foi logo atacado de surpresa por Daniel, que o agarrou pelo pescoço, e com muito ódio falou: 

-Canalha! Por dinheiro você pensa que pode tudo? Como pode acusar um homem inocente de assassinato? 

-Por algumas verdinhas a mais, você faria o mesmo. -disse Luiz com tamanho cinismo que logo levou um tapa, mas em seguida Daniel soltou seu pescoço. 

-Como pode alguém ser tão cruel ao ponto de só pensar em sí próprio e não lembrar que enquanto enriquece, outro apodrece na cadeia por um crime que não cometeu? 

-Não tenho tanta certeza assim se você é inocente. Como eu não conhecia os falecidos, depois que descobri que havia herdado uma fortuna, andei investigando a respeito de sua morte, e descobri que você sabia muito bem que seu pai só dirigia correndo. Sabendo disso, não seria muito difícil concluir que você sabotou o motor do carro, para que este pifasse justamente quando seus pais estivessem atravessando a serra. 

Daniel estava vermelho de tanto ódio, quando pegou um facão que se encontrava ali perto, disposto a fincá-lo no peito de Luiz. Liberando toda a sua fúria, ergueu o facão ao ar, e eis que quando ia atingi-lo, uma voz apavorada gritou:

-Não! 

Assustado, Daniel baixou o facão e se virou. Viu Edson, que então muito apavorado com o que presenciava falou: 

-O que você pensa que esta fazendo, Daniel? Você iria matar este homem! 

-Antes matá-lo do que vê-lo me deixar morrendo na cadeia. 

-Vívian havia me dito que você andou vasculhando meus arquivos a procura do endereço de Luiz, e me pediu para segui-lo. Graças a Deus dei ouvidos a ela, e consegui chegar a tempo. Você só iria piorar a situação. 

-Está vendo? Um homem que tem a frieza de invadir a casa de um estranho para assassiná-lo é capaz de outras loucuras maiores! Como matar os pais por exemplo. -falou Luiz, aliviado por ter escapado da morte. 

-Cínico. Está se esquecendo que você também tem motivos suficientes para ter matado meus pais? Para começar, eles nunca assinariam um testamento para alguém que nem conheciam, e que você mesmo afirmou nunca ter ouvido falar em seus nomes. 

-Tolo. Você acha que se eu tivesse realmente cometido este crime, negaria para alguém que eu os conhecia? Seria o mesmo que assinar uma confissão. 

-Você apenas me confunde, mas não me engana. Imagino que de alguma forma os chantageou, obrigando-os a assinar este maldito testamento. Você deveria conhecê-los sim, ou caso contrário, não saberia que meu pai costumava dirigir em alta velocidade por qualquer estrada que fosse. Agora nega que o conhecia, apenas para que ninguém suspeite que você sabia muito bem uma forma de matá-los. Além disso, não seria muita coincidência você aparecer no mesmo cartório onde se encontrava o testamento, sem saber de nada? 

-Sua teoria é bonitinha, porém cheia de furos. A minha é melhor e não deixa espaço para nenhum senão. Vamos a um tribunal e vejamos quem se sai melhor. 

-Assim seja. 

E assim foi feito. O dia da primeira sessão chegou muito rápido, sem ter dado tempo para uma boa preparação. Antes de entrarem no tribunal, Vívian teve uma conversa em particular com seu cliente. Ela disse: 

-Você sabe que eu não confio totalmente em você? 

-Sei, você tem medo de mim. Acha que, se eu realmente for um assassino, e você fizer algo errado, posso perder o controle e lhe fazer perder a vida. 

-Exatamente. 

-Você é até franca demais com quem teme. 

-Sou franca com qualquer um que me pague. Preciso saber a verdade, você armou uma armadilha para seus pais ou não? 

-Claro que não. Não sou o monstro que você imagina. 

-Meu marido talvez tenha razão. Ele diz que um de vocês dois armou aquela armadilha, só não se sabe qual. 

-Não existe mais a possibilidade de ter sido um acidente? 

-Não. Onde há dinheiro, há ganancia, há interesse, há um crime. 

-Toda regra tem uma exceção. Seu marido é rico e nem por isso é rodeado de golpes. 

-Meu marido não é a exceção correta. Nosso casamento é um golpe, ou você acha que eu gosto tanto dele quanto do seu dinheiro? 

-Você não acha que está sendo muito sincera com um cliente? 

-Não. Bandidos se entendem com bandidos. 

-Nesta história toda, talvez eu seja o mocinho. 

-Para mim você não é. Para a surpresa de Vívian, Daniel com um simples movimento, entregou-se a Vívian, e com seus lábios juntos ao dela, deu lhe um grande beijo. Ela então perguntou?

-O que você fez? 

-Dei-lhe um beijo. 

-Absurdo. Como beija uma mulher casada? 

-Porque era tudo que esta mulher casada queria. Mulheres reprimidas no casamento estão sempre à procura de uma aventura que as faça sair da rotina. Mocinhos não fazem seu tipo, só os vilões. Estou certo? 

-Absolutamente. 

Falando isto, beijaram-se novamente. Daniel então sussurrou em seu ouvido: 

-Não se decepcione depois que perceber que eu realmente sou o mocinho. Só então saíram da sala onde se encontravam sozinhos para se juntar aos outros no tribunal. Logo no início da sessão Vívian alertou: 

-Meritíssimo, este não será um julgamento comum. Meu cliente está sendo acusado de ter bolado uma armadilha que causaria a morte de seus pais. Por outro lado, é bom lembrar que quem o acusa também é um grande suspeito. A verdade é que um dos dois é o verdadeiro assassino. Acredito que quem está na posição de réu é a pessoa errada. Tenho certeza que se for provado que meu cliente é inocente, ninguém hesitará em por o acusador na cadeia. 

-Protesto meritíssimo, a advogada de defesa quer exercer o cargo de promotora, - retrucou o promotor. 

-Protesto concedido. Senhora Vívian, detenha-se a sua defesa. 

-Sem problemas meritíssimo. Não duvido que se eu conseguir provar a inocência de meu cliente e paralelamente a culpa do Senhor Luiz, a justiça será feita. 

-O que é isto? A justiça agora se tornou um objeto de vingança? –perguntou o promotor, ainda muito agitado. 

-Não, colega da promotoria, a justiça continua sendo o que sempre foi, um jogo. 

-Senhora Vívian, se durante todo o julgamento, você repetir os mesmos erros que hoje cometeu, enfrentando o sistema, serei obrigado a caçar seu direito de advogar. - falou o juiz, já muito furioso. 

-Nada disso será necessário meritíssimo. Por hoje, tenho dito tudo. Ao final da primeira sessão, o desafio já estava armado. Vívian então perguntou para Daniel: 

-Percebi que enquanto eu falava, você jogava beijos para mim. Nunca mais faça isto. 

-Tudo bem. 

-Você já parou para pensar o que teria acontecido se alguém tivesse percebido? 

-Já, por isso mesmo o fiz. Nosso caso é uma aventura, e em toda grande aventura, há riscos para serem corridos. 

-Você é louco, E estou começando a achar que amo a sua loucura! 

Não havia ninguém por perto. Nada os impedia de se beijarem novamente. 

Naquele dia, dava-se início a duas arriscadas situações na vida de ambos, o amor e o julgamento. Nenhuma mais perigosa que a outra.

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